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Histologia do músculo esquelético

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1 Marcela Oliveira – Medicina 2021 
Histologia do músculo esquelético 
 
 
TECIDO MUSCULAR ESQUELÉTICO 
O musculo esquelético é composto de milhares de células denominadas de fibras musculares. 
Além disso, ele contém tecido conjuntivo que circunda as fibras musculares. 
Camadas de tecido conjuntivo: 
 Epimísio: é a camada externa que envolve todo o musculo. Tec. Conjuntivo denso não 
modelado. 
 Perimísio: é o tecido conjuntivo que envolve os fascículos. Tec. Conjuntivo frouxo. 
 Endomísio: são fibras reticulares que penetra no interior de cada fascículo separando as 
fibras musculares individualmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 Marcela Oliveira – Medicina 2021 
MICROSCOPIA DO TECIDO MUSCULAR 
ESQUELÉTICO 
Os componentes mais importantes de um 
músculo esquelético são as próprias fibras 
musculares. 
Uma vez que cada fibra muscular 
esquelética se origina durante o 
desenvolvimento embrionário a partir da 
fusão de uma centena ou mais de 
pequenas células mesodérmicas 
chamadas mioblastos, cada fibra muscular 
esquelética madura apresenta uma 
centena ou mais de núcleos. 
Ao ocorrer a fusão, a fibra muscular perde 
sua capacidade de sofrer divisão celular. 
Assim, a quantidade de fibras musculares 
esqueléticas é determinada antes do nascimento e a maioria dessas células dura a vida toda. 
Os múltiplos núcleos de uma fibra muscular esquelética estão localizados logo abaixo do 
sarcolema, a membrana plasmática da célula muscular. 
Milhares de minúsculas invaginações do sarcolema, chamadas túbulos 
transversos (T), formam um 
túnel da superfície para o 
centro de cada fibra 
muscular. Uma vez que se 
abrem para o exterior da 
fibra, os túbulos T são 
cheios de líquido 
intersticial. 
Dentro do sarcolema se 
encontra o sarcoplasma, 
que consiste no citoplasma 
da fibra muscular. 
O sarcoplasma apresenta 
uma quantidade 
substancial de glicogênio. 
Além disso, o sarcoplasma 
contém uma proteína de 
cor vermelha chamada 
mioglobina. Essa proteína, 
encontrada apenas no 
músculo, liga moléculas de 
oxigênio que se difundem 
nas fibras musculares a 
partir do líquido intersticial. 
 
3 Marcela Oliveira – Medicina 2021 
A mioglobina libera oxigênio necessitado pela 
mitocôndria para a 
produção de ATP. 
O sarcoplasma possui vários filamentos, que são as 
miofibrilas (organelas responsáveis pela contração do 
musculo esquelético). 
Cada miofibrila é envolvida pelo reticulo 
sarcoplasmático, que é um saco contendo íons 
cálcio. A liberação desses ions Ca++ nas cisternas 
terminais do reticulo sarcoplasmático desencadeia a 
contração muscular. 
ESTRIAÇÕES TRANSVERSAIS 
A fibra muscular é preenchida com subunidades 
estruturais dispostas longitudinalmente, denominadas 
miofibrilas, que se estendem por todo o comprimento 
da célula muscular. São bem visíveis em cortes transversais, onde conferem à fibra um aspecto 
pontilhado. 
As faixas escuras são conhecidas como bandas A e as faixas claras são conhecidas como 
bandas I. O centro da banda A é ocupado por uma área pálida, a banda H, a qual é dividida 
por uma delgada linha M. 
Cada banda I é dividida em uma delgada linha escura, o disco Z (ou linha Z). A região das 
miofibrilas entre dois discos Z sucessivos corresponde a um sarcômero, unidade contrátil das 
fibras 
musculares 
esqueléticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 Marcela Oliveira – Medicina 2021 
 
 
PROTEINAS MUSCULARES 
As miofibrilas são construídas a partir de 3 tipos de proteínas: 
 Proteínas contrateis: que geram força durante a contração (actina e miosina). 
 Proteínas reguladoras: que ajudam a ativar e desativar o processo de contração. 
 Proteínas estruturais: que mantem os filamentos grossos e finos no alinhamento adequado. 
 
1. PROTEÍNAS CONTRÁTEIS 
A miosina é o principal componente dos filamentos grossos e atua como proteína motora, 
empurrando estruturas celulares para conseguir o movimento, convertendo energia química na 
forma de ATP em energia mecânica. 
O filamento grosso é composto por uma molécula grande de miosina com um par grande de 
cadeias pesadas que possui a configuração de hélice com uma porção N-terminal de cada 
cadeia pesada formando uma grande cabeça globular e dois pares de cadeias leves. 
Além disso, as cabeças globulares contem as cadeias leves que são importantes para a função 
de ATPase da miosina. Os filamentos de 
miosina se formam pela associação 
cauda a cauda de moléculas de 
miosina resultando numa disposição 
bipolar do filamento grosso. 
 
 
5 Marcela Oliveira – Medicina 2021 
A actina é o principal componente do filamento fino. Nesse filamento, moléculas individuais de 
actina se unem para formar o filamento de actina que se enrosca como uma hélice. Em cada 
molécula de actina há um local de ligação com a miosina, onde a cabeça de miosina pode se 
prender. 
 
2. PROTEINAS REGULADORAS 
Vamos ter duas proteínas reguladoras no filamento fino: a tropomiosina e a troponina. 
No musculo relaxado, a ligação da miosina com a actina é bloqueada porque os filamentos de 
tropomiosina cobres os locais de ligação com a miosina na actina. 
Os filamentos de tropomiosina são mantidos em seu lugar por moléculas de troponina. Logo 
quando os íons cálcio se ligam a troponina, ela sofre uma mudança de forma que promove a 
movimentação da tropomiosina para longe dos locais de ligação, ocorrendo a contração 
muscular à medida que a miosina vai se ligando a actina. 
3. PROTEINAS ESTRUTURAIS 
Essas proteínas contribuem para o alinhamento, estabilidade, elasticidade e a extensibilidade 
das miofibrilas. 
A titina é a terceira proteína mais abundante no musculo esquelético. E ela conecta uma linha Z 
à linha M do sarcômero, ajudando, dessa maneira, a estabilizar a posição do filamento grosso. 
Ou seja, a titina é a grande responsável pela elasticidade e extensibilidade das miofibrilas. 
A nebulina é uma proteína longa e não elástica que acompanha cada filamento fino. Essa 
proteína ajuda a ancorar os filamentos finos as linhas Z e regula a extensão dos filamentos finos 
durante o desenvolvimento. 
A distrorfina liga os filamentos finos do sarcomero às proteínas integrais da membrana do 
sarcolema, que por sua vez, estão presas as proteínas na matriz extracelulas do tecido conjuntivo 
que circunda as fibras musculares. Acredita-se que ela ajuda a reforçar o sarcolema e a 
transmitir a tensão gerada pelos sarcomeros aos tendões. 
INERVAÇÃO MOTORA 
As fibras musculares esqueléticas são inervadas por neurônios motores que se originam na 
medula ou no tronco encefálico. 
Os axônios dos neurônios se ramificam quando estão próximos ao musculo, no tecido conjuntivo 
do perimísio, dando origem a ramos terminais que perdem suas bainhas de mielina e se destinam 
as fibras musculares individuais. 
 
6 Marcela Oliveira – Medicina 2021 
O terminal de cada ramificação se torna dilatado e se transforma numa placa motora (ou 
junção neuromuscular), onde o nervo entra em contato com a fibra muscular por meio de uma 
sinapse. 
O terminal axonico apresenta numerosas mitocôndrias e vesículas sinápticas com o 
neurotransmissor acetilcolina. Na junção, o sarcolema forma dobras juncionais e abaixo delas, 
encontram-se os núcleos da fibra muscular. 
Mediante um impulso nervoso, as vesículas sinápticas libera acetilcolina na fenda, em seguida, 
liga-se aos receptores nicotínicos no sarcolema do musculo estriado. A ligação desses 
neurotransmissores abre os canais de sódio, causando um influxo de íons, resultando na 
despolarização da membrana, que por sua vez, leva aos eventos descritos para a contração 
muscular. 
A enzima acetilcolinesterase degrada rapidamente a acetilcolina, a fim de impedir a 
estimulação continuada. 
 
 
Fibras intrafusais: são músculos inergados por neurônios gama que estão dentro de uma capsula. 
Elas são responsáveis pela percepção da contração (percebero musculo contraído, relaxado). 
Fibras extrafusais: são fibras que estão fora de uma capsula e são os músculos da contração da 
actina e miosina.

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