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Constipação intestinal, prebióticos, probióticos e diarreia

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Constipação intestinal, prebióticos, probióticos e diarreia
Free Infographic Maker (https://venngage.com/) (https://venngage.com/)
Probiótico: microrganismo viável (resistente  à acidez gástrica)
presente no alimento, que tem efeito benéfico para a saúde do
hospedeiro
Prebiótico: ingrediente
não digerível dos
alimentos que estimula
seletivamente o
crescimento ou a
atividade de uma ou um
pequeno número de
bactérias nos cólons, com
ação benéfica para o
hospedeiro
Constipação intestinal é uma alteração do trânsito intestinal
(intestino grosso), caracterizada por diminuição do número de
evacuações, fezes endurecidas e esforço para defecar
Causas: hábitos deficientes
de eliminação de fezes,
como não respeitar os sinais
fisiológicos; falta de
horários regulares para as
refeições, baixa ingestão de
líquidos e fibras. Causas
secundárias: medicamentos;
neuropatias, sedentarismo;
doenças do intestino grosso;
hemorroidas; neoplasias
intestinais, etc.
O teor de fibras da
dieta deve ser levado
em consideração pelo
nutricionista, sob o
risco de prejudicar a
absorção de outros
nutrientes
A ingestão
hídrica
adequada (água,
sucos) é
importante para
que as fibras
ajam alterando
o peso e a
maciez das fezes
Fibra insolúvel: não
hidrossolúvel, é deixada
intacta quando o alimento
se move no trato
gastrointestinal.
Pectina (maçã, casca de frutas cítricas, morango);
gomas (aveia, leguminosas secas); algumas
hemiceluloses (psylium)
Retardam o esvaziamento gástrico e diminuem a taxa
de absorção dos carboidratos; ligam-se aos ácidos
biliares, retardando ou reduzindo a absorção de
lipídios; aumentando volume e a maciez das fezes
FOS (alho, cebola, banana, tomate, alcachofra,
alimentos produzidos a partir da inulina)
Aumentam o
volume e a
maciez das
fezes
Não são preferencialmente
fermentados
Celulose (farinha de trigo integral, feijões,
ervilha, maçã, farelo, repolho, raízes
vegetais); hemiceluloses tipo B (farelo,
cereais, soja, grãos integrais); lignina
(vegetais maduros, trigo)
Prebióticos e 
probióticos
Constipação 
intestinal 
Fibras 
insolúveis
Fibras 
solúveis
Fibras 
alimentares
Definição e 
origem
Fibra solúvel: 
hidrossolúvel, é dividida
em uma substância
semelhante a um gel no
cólon intestinal.
Aceleram o trânsito
intestinal e podem
reduzir a constipação
intestinal
Uso preferencial em
vez de remédios
laxantes, que causam
efeitos colaterais
São fermentados no cólon e produzem ácidos
graxos de cadeia curta (acético, propiônico e
butírico); possuem efeito prebiótico
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https://venngage.com/
https://venngage.com/
smp
Máquina de escrever
Autora: Suellen Marques Pereira Instagram: @nutri.suellenmarques Fonte: CUPPARI, L. Nutrição clínica do adulto. 4ª ed. Barueri-SP: Manole, 2018.
Constipação intestinal, prebióticos, probióticos e diarreia
Free Infographic Maker (https://venngage.com/) (https://venngage.com/)
Habitam no trato intestinal bactérias benéficas e patogênicas
ao ser humano. O equilíbrio se dá quando as bactérias
benéficas competem por nutrientes com as patogênicas,
produzem antimicrobianos e ativam as respostas imunes e
inflamatórias
Bactérias patogênicas em
maior número do que as
benéficas causam desequilíbrio
intestinal, como diarreias
São fonte de
energia para os
colonócitos,
sendo
importantes
para a
manutenção da
integridade da
barreira mucosa
Reduzem o pH intestinal,
diminuindo o a solubilidade e a
reabsorção passiva dos ácidos
biliares, afetando a atividade
de enzimas microbianas
produtoras de carcinógenos,
reduzindo o risco de câncer de
cólon 
São carboidratos que interferem
na microbiota intestinal, levando
ao crescimento seletivo das
bactérias benéficas
Estão associados a efeitos sistêmicos: ácido
acético com a redução de ácidos graxos livres
do soro; ácido propiônico com a diminuição do
colesterol no sangue
Fruto-oligossacarídeos (FOS),
galacto-oligossacarídeos (GOS),
oligossacarídeos da soja
Características: a linhagem deve pertencer a microbiota do hospedeiro; a
ingestão deve ser segura para o ser humano; deve ser estável ao ácido
gástricos e à bile; deve apresentar boa durabilidade durante o
armazenamento; deve ter boa capacidade de aderência na mucosa
intestinal e de produzir efeitos benéficos
Exemplos: Lactobacillus casei,
Bifidobcterium bifidum
Prebióticos e 
probióticos
Para serem considerados
probióticos, os microrganismos
devem chegar viáveis ao intestino
com, no mínimo, 1.000.000 UFC;
Probióticos
Prebióticos
Ácidos graxos 
de cadeia curta
(AGCC)
Microbiota 
intestinal
Transferem água para o
lúmen intestinal,
facilitando a solubilidade
e a absorção de minerais,
especialmente do cálcio
 
A ingestão de
bactérias lácticas
está associada a
diminuição da
incidência, duração
e gravidade de
doenças gástricas e
intestinais 
Funções: síntese de vitaminas (K, B12), de ácidos
graxos de cadeia curta (acético, butírico e
propiônico), a partir da fermentação de resíduos
alimentares (10-60g/dia)
Características: não são hidrolisados
nem absorvidos no trato
gastrointestinal; servem de
substrato seletivo para um ou
limitado número de bactérias
benéficas nos cólons, alterando a
microbiota de forma saudável; 
induzem efeitos luminais ou
sistêmicos benéficos para o
hospedeiro
Fatores que interferem na
composição da microbiota
intestinal: ambiente, genética,
alimentação, medicamentos,
aleitamento materno, tipo de
parto
Outras aplicações de probióticos: preservação da
integridade intestinal e atenuação de outras
doenças intestinais, diarreias infantis por
rotavírus, diarreias por uso de antibióticos,
doenças inflamatórias, colite, intolerância à
lactose
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Autora: Suellen Marques Pereira Instagram: @nutri.suellenmarques Fonte: CUPPARI, L. Nutrição clínica do adulto. 4ª ed. Barueri-SP: Manole, 2018.
Constipação intestinal, prebióticos, probióticos e diarreia
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É o aumento da frequência (>3x/dia) de eliminação de fezes
semipastosas ou líquidas
Diarreia osmótica: presença de
solutos osmoticamente ativos
no intestino, inadequadamente
absorvidos
É importante investigar a sua
causa, para receitar a terapia
nutricional mais adequada
No período de remissão, probióticos
podem ser usados para recuperar a
microbiota intestinal
Evitar leite e
derivados, porque o
nível de lactase nos
enterócitos se
encontra diminuído
e pode ocorrer
intolerância
Diarreia
Evitar alimentos fermentativos, como ovos fritos e cozidos; bebidas
gasosas; excesso de açúcar, doces concentrados (goiabada, cocada);
sementes oleaginosas (nozes, castanhas, amendoim, etc); frutos do
mar; leguminosas (feijão, grão-de-bico, lentilha, ervilha); hortaliças
formadoras de gases (brócolis, couve-flor, couve, repolho, nabo, cebola
crua, pimentão verde, rabanete, pepino, batata doce); algumas frutas,
como melão, abacate e melancia
Restrições 
nutricionais
Recomendações 
nutricionais
Tipos e 
etiologia
Definição
Evitar alimentos
fontes de fibras
insolúveis, pois elas
aceleram o trânsito
intestinal
Diarreia exsudativa: associada a
lesões de mucosa, que levam à
eliminação de muco, sangue e
proteínas plasmáticas
A oferta de líquidos
e eletrólitos deve
ser suficiente para
repor as perdas
(ex.: água, água de
coco, bebidas
isotônicas)
Diarreia
secretória: ocorre
a secreção ativa
de eletrólitos e
água pelo epitélio
intestinal Diarreia contato mucosolimitado: ocorre em
condições em que há
exposição inadequada do
quimo no epitélio
intestinal
Ocorrem perdas excessivas de
líquidos e eletrólitos,
principalmente Na e K
A oferta de fontes de fibras solúveis é
importante para auxiliar no controle do
trânsito intestinal pela viscosidade que
proporciona, bem como pela
possibilidade de produção de AGCC,
importantes para a integridade e a
recuperação da mucosa intestinal
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Autora: Suellen Marques Pereira Instagram: @nutri.suellenmarques Fonte: CUPPARI, L. Nutrição clínicado adulto. 4ª ed. Barueri-SP: Manole, 2018.

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