Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
*Faz parte do sangramento uterino anormal e do ovário micropolicístico FATORES PROTETORES • Multiparidade • Uso de ACO ( - 50% risco de uso > 1ano) • Tabagismo (efeito antiestrogênico) • Uso de DIU de Progesterona • TRH combinada • Perda de peso *Mulher acima de 3 filhos: pois a partir do momento que ela engravida o endométrio não prolifera todo mês, sem estímulo estrogênico, diminui o fator de risco, aumentando o fator protetor (tempo de gravidez e amamentação) *Estímulo necessário para cada fase do ciclo, sem picos irregulares; problemas do fluxo: irregularidade, feedback inapropriado *Caso diferente da mulher que não menstrua patologicamente: aumenta fator protetor *Mais que 5 cigarros por mês: deixa muco hostil, deixando o endométrio com pouco estímulo, fazendo com que o tabaco se torne um fator anti-estrogênico *Mirena: endométrio atrófico, sem estímulo *TRH: Se for combinada (estrogênio e progesterona) é protetor, se for só de estrogênio é de risco *Perda de peso: Aumento de peso → aumento carboidrato → aumento do fator de conversão periférica→ usa-se outra via para conversão. Estímulo do endométrio passa de E2 (mais cíclico) para E3. Se diminuir resistência insulínica periférica melhora esse fator. HIPERPLASIA ENDOMETRIAL • Lesão precursora • Alterações morfológicas e biológicas das glândulas • Variação do estado fisiológico exagerado ao carcinoma in situ • Estimulação estrogênica prolongada • Sangramento uterino anormal *Hiperplasias quando não tratada, chega uma hora que organismo produz células atípicas complexas que evoluem para adenocarcinoma *Manter o ciclo cíclico diminui o fator de risco *Sangramento uterino anormal, precisa-se achar a causa CLASSIFICAÇÃO 1. Simples 2. Complexa 3. Atípica TRATAMENTO • Follow up com Biópsias • Progestágenos • Histerectomia *TRATAMENTO DEPENDE DA CLASSIFICAÇÃO 1- Simples: Progestágenos (como está tendo um estímulo estrogênico corrige com progesterona) → pedir outro USG após 60 dias→ Se persistir hiperplásico ele não é simples 2- Complexa: Biópsia (padrão ouro: histeroscopia); se não Biópsia dirigida, Curetagem (só consegue coletar 50% do conteúdo, além de não saber o que está sendo coletado) *Muitos locais não há histeroscopia 3-Atipías: Fazer biópsia, confirmada a atípica → complexa ou cística: → se for cística há maior risco para CA de endométrio *Paciente com prole constituída, com hiperplasia endometrial cística ou complexa → histerectomia RASTREIO DO CA DE ENDOMÉTRIO • Não é preconizado • Pacientes sem risco – Não é recomendado • Investigar quando: alto risco (Síndrome de Lynch II, sangramento uterino anormal) PÓS –MENOPAUSA: • Metrorragia e Corrimento Vaginal •Hematométrio ou Piométrio •Pressão ou desconforto pélvico PRÉ –MENOPAUSA • Sangramento uterino anormal *Sd. De Lynch II Sangramento anormal sem causa aparente → fato de risco maior para CA de endométrio *Demais: paciente que sempre conviveu com ovário micropolicístico, com ciclos anovulatórios, oligo... (fazer USG anualmente) 90% - SANGRAMENTO VAGINAL *Maioria dos corrimentos sem odor → pólipos *Hematométrio→ sangue na cavidade do endométrio *Piométrio→ pus no endométrio *Endometrite: Muito comum hoje, devido a relações desprotegidas e múltiplos parceiros *Palm coein: sangramento uterino anormal SINAIS Exame físico raramente alterado Obesidade e HAS *Verificar se há doenças metabólicas, comorbidades, patologias de base → CA de endométrio nunca vem sozinho ATENÇÃO PARA AS METÁSTASES: 1. Ascite, fígado, omento 2. Linfonodos 3. Mamas, vulva, colo METÁSTASES: *Podem se localizadas ou à distância *Endométrio, mamas e ovários andam sempre juntos *Colo do útero→ metastásico pela proximidade *CA Colo: 99,9 % HPV DIAGNÓSTICO • Citologia: céls endometriais no cérvice • US transvaginal: Endométrio espessado (> 5mm), coleções, hiperecogenicidade • Dopplerfluxometria: Índices pulsáteis < 1,5 • Histerossonografia • Histeroscopia: + eficaz para investigação Anatomopatológico: confirmação • CA 125: pode ser falso + *Raro, mas com 6mm já pode ser CA *Quando pedir USG: Saber qual fase a paciente está *Se quero fazer para procurar algo patológico: pedir assim que acabar menstruação *Se quero ver proliferação do endométrio: 12, a 14. dia *Endométrio maior que 8 cm há algo de errado *Mulheres na menopausa maior que 5mm há algo de errado (pois não menstrua mais) → pode ser uma hiperplasia simples, ou algo mais grave, precisa investigar) *Doppler: ao jogar o doppler não pode ter vascularização centrar, significa neovascularização, ou seja, tumoração. Se for periférica, lesão benigna. *Histerossonografia: injeta soro para melhorar visualização da cavidade *Anatomopatológico: fecha o diagnóstico (os demais é só visão sugestiva) *Marcadores → CA 125 (associa peritonite, endometriose, etc → muitos falsos positivos) DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • Estrogênios exógenos • Endometrite atrófica • Pólipos endometriais ou cervicais • Hiperplasia endometrial • Câncer de colo • Sarcoma uterino • Traumas *Estrógenos: pacientes que tomam sem indicação médica, e sangram e não sabem o porquê *Atrofia: outro extremo (endométrio sangra ou por espessar muito ou por estar atrófico; logo se mulher está com atrofia por uso de anticoncepcional -escape- para de tomar 3 dias e voltar; se sangramento for por hipertrofia → progesterona) *Raro: CA de corpo uterino *Traumas: abdominais, ou na relação TIPOS HISTOLÓGICOS • Adenocarcinoma clássico (endometrióide) • Adenocarcinoma com diferenciação escamosa • Adenocarcinoma mucinoso • Adenocarcinoma Seroso • Adenocarcinoma de células claras • Carcinoma epidermóide • Carcinomas Indiferenciados • Carcinomas mistos *Clássico: mais comum *Quanto mais desce → mais grave, mais chance de metástase a distância ADENOCARCINOMA CLÁSSICO • É o mais comum • 65% das neoplasias malignas do endométrio Acinares, papilares ou mistos • Em 1/3 dos casos se associa à Hiperplasia endometrial • Bem diferenciado • Graus I, II e III • Quanto maior o grau, mais indiferenciado *1 a cada 3 hiperplasias → CA (importância de avaliar!) HISTÓRIA NATURAL 1. Camada glandular 2. Estende-se até segmento inferior à Colo 3. Pode invadir Miométrio 4. Gânglios linfáticos 5. Bexiga, Cólon, Anexos 6. Pode atingir até a cavidade abdominal 7. Metástases: pulmão, fígado, ossos e cérebro ESTADIAMENTO • É cirúrgico e se baseia na invasão tumoral • RM – Invasão da parede uterina • TC – se suspeita de metástases • Estadiamento cirúrgico já é terapêutico Histerectomia total abdominal com salpingooforectomia bilateral (PAN-HISTERECTOMIA) *RM: vê distância do endométrio para o miométrio *TC: Para ver neovascularização (com contraste) *Logo, se quero ver tecido RM é melhor, se quero ver neovascularização TC com contraste é melhor. *Diagnóstico precoce: estadiamento cirúrgico já é terapêutico *IA: ainda no endométrio, há mais chance de cura *A partir do IB já saiu da cavidade, já está mais distante PROGNÓSTICO • Tipo histológico • Grau de Diferenciação • Estadiamento • Grau de invasão miometrial • Citologia peritoneal • Metástases • Aumento da expressão do gene p53 *Problema p53: se paciente está herdando esse gene neoplásico a gravidade é maior (Se surgiu sem ser herdado é menos grave) TRATAMENTO Histerectomia total abdominal + salpingooforectomia bilateral • Não é necessário remover a cúpula vaginal • Sempre avaliar linfonodos *Retirar uma porção da cúpula (2 a 3 cm), para reduzir chance de recidiva TRATAMENTO PÓS OPERATÓRIO • Baseado nos fatores prognósticos • Classifica-se as pacientes em baixo risco, intermediário ou Alto Risco ESTADIO IVB Doença incurável.São controversos os tratamentos do câncer avançado do colo uterino, sendo a quimioterapia, radioterapia e cirurgia consideradas paliativas e indicadas de acordo com cada caso. Deve- se avaliar a necessidade da radioterapia anti- hemorrágica. Como tratamento, a quimioterapia e radioterapia devem ser consideradas somente quando incluídas em protocolo.
Compartilhar