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Distúrbio de crescimento

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DIURÉTICOS E BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIODISTÚRBIOS DO CRESCIMENTO
Liz Schettini
· Como o GnRH atua?
· Como avaliar a baixa estatura?
· O que perguntar no HMA?
· O que perguntar nos antecedentes?
· O que avaliar no exame físico?
· Que exames laboratoriais pedir?
· Que exames especializados podem ser feitos?
· Porque não se pede a dosagem de GH?
· O que é a idade óssea?
 O GnRH estimula a produção de GH na hipófise, que vai agir no fígado produzindo IGF1 que age na periferia, estimulando o crescimento. A somatostatina é o hormônio inibitório desse processo. Os distúrbios de crescimento são causados por uma lesão que leva ao comprometimento da produção de GH.
 A baixa estatura é avaliada por 3 parâmetros:
· Estatura abaixo do percentil 3 (não significa que há um problema, mas é necessário investigar)
· Redução da velocidade de crescimento
· Altura significativamente abaixo do potencial genético (feito pela altura do pai + altura da mãe -13/2 para meninas ou + 13/2 para meninos)
 OBS.: porque os meninos são mais altos? Porque eles têm mais tempo para crescer antes do estirão puberal (10 anos), que é mais tardio que o estirão das meninas (8 anos).
· Anamnese e Exame Físico
 Na HMA perguntar sobre a gravidez (tabagismo, etilismo e intercorrências), eventos perinatais, peso/comprimento ao nascer, sinais/história de doença crônica (síndrome nefrótica, anemia falciforme, hipotireoidismo congênito etc), história de crescimento da criança, histórico alimentar (amamentação, introdução da alimentação e padrão alimentar), status psicossocial, trauma ou infecção neurológica e, por fim, baixa estatura constitucional (criança que demora para entrar na puberdade/dar o estirão)
 Nos antecedentes familiares perguntar sobre a história do crescimento e puberdade dos pais, colher informações sobre a estatura dos pais (caso possível, medi-los na consulta)
 No exame é importante aferir a altura (<2 anos deitados e > de 2 anos na posição supina) e fazer um acompanhamento da altura do paciente onde o intervalo de aferições não deve ser inferior a 3 meses (o ideal é 6 meses – 1 ano). Avaliar as proporções corporais (envergadura, altura e segmento inferior e superior) e sinais clínicos de doenças crônicas ou síndromes genéticas.
· Exames
 Hemograma (anemia), VHS (doenças inflamatórias -> febre reumática), TSH/T4 livre, parasitológico de fezes, perfil bioquímico sérico (cálcio fosforo, fosfatase alcalina, sódio, potássio, ureia e creatinina -> doenças osteometabólicas e renais), transaminases, albumina (desnutrição).
 Alguns exames especializados também podem ser feitos, como o carótipo (para meninas com baixa estatura -> afastar síndrome de Turner), anticorpos antitrasnglutaminases e antiendomísio (em caso de suspeita de doença celíaca), IGF1 e IGFBP3 (suspeita de deficiência de GH), testes de estímulos para o GH, RNM cranioencefálica.
 OBS.: não se solicita GH porque ele é liberado de forma pulsátil e o sangue colhido poderia ser no dia de baixa GH e não do pico. Injetando insulina em um paciente normal, haverá hipoglicemia e liberação de hormônios hiperglicemiantes, como o GH.
 A idade óssea também pode ser feita. Comparando 2 crianças com a mesma idade cronológica, mas uma tem idade óssea de 8 e a outra de 12, sabemos que a com idade óssea = 8 será mais alta, porque vai passar mais tempo crescendo (até os 18 anos de idade óssea)· Quais as principais causas de baixa estatura?
· O que é a osteocondroplasia?
· Como se manifesta a deficiência de GH congênita?
· Causas de Baixa Estatura
· Doenças crônicas: desnutrição, doenças renais (proteinúria, acidose, raquitismo glicocorticoides), cardíacas (hipóxia, acidose e subnutrição), hematológicas (anemia falciforme e talassemia), gastrointestinais (doença celíaca e síndrome da má absorção intestinal), respiratórias (asma associada a desnutrição e estresse) ou distúrbios imunológicos
· Doenças congênitas: síndrome de Down e Turner, síndromes genéticas, displasias esqueléticas, retardo do crescimento intrauterino.
· Causas endócrinas: hipotireoidismo primário, síndrome de Cushing, deficiência congênita de GH, deficiência adquirida de GH, tumores hipotálamo-hipotalâmico.
· Histiocitose X
· Infecções do SNC
· Traumatismo craniano
 OBS.: osteocondroplasia -> doença autossômica, é uma displasia esquelética. Há uma redução da VC após 2 anos. Anomalias esqueléticas: (anões) macrocrania, ponte nasal baixa, lordose lombar, mãos curtas, rizomelia (extremidades curtas)
OBS.: deficiência de GH congênita -> peso e altura normais ao nascimento, porém com uma redução de VC nos primeiros anos de vida, baixa estatura proporcional, retardo da idade óssea, aumento de peso. Casos mais graves -> fáscia de boneca (fronte proeminente, base nasal achatada e mandíbula pequena

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