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COMUNICAÇÃO-NO-AMBIENTE-EMPRESARIAL

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1 
 
 
COMUNICAÇÃO NO AMBIENTE EMPRESARIAL 
1 
 
 
Sumário 
 
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................. 2 
Comunicação no Ambiente Empresarial .................................................. 3 
Breve histórico da comunicação empresarial ....................................... 4 
Surgimento da Comunicação Empresarial no Brasil ......................... 5 
Elementos da comunicação no âmbito empresarial ............................. 6 
Ruídos na comunicação ................................................................... 9 
Comunicação Interna ...................................................................... 11 
Comunicação Externa .................................................................... 13 
Desafios da Comunicação Empresarial ............................................. 14 
Barreiras Semânticas ..................................................................... 15 
Barreiras Psicológicas e Pessoais .................................................. 15 
Barreiras Físicas e Geográficas ...................................................... 16 
Fluxos da Comunicação Empresarial ................................................. 17 
A importância da Comunicação Empresarial...................................... 19 
Falta de comunicação entre líderes e funcionários ............................ 22 
O papel da Psicologia Organizacional ................................................ 24 
REFERÊNCIAS ..................................................................................... 27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de 
empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de 
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como 
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a 
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua 
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, 
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o 
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
Comunicação no Ambiente Empresarial 
 
A comunicação, segundo Melo (2005), é o processo de troca de 
informações entre duas ou mais pessoas. Desde os tempos mais remotos, 
a necessidade de comunicar do homem é uma questão de sobrevivência. 
No sistema organizacional também é assim. Boa parte das empresas 
necessita de funcionários influentes, integrados e informados do que 
acontece dentro e fora delas, fazendo-os sentir parte da corporação. O 
processo de comunicação utilizada de forma inadequada pode oferecer 
para os ambientes corporativos prejuízos significativos. 
De acordo com Matos (2009) a comunicação empresarial é a 
relação da empresa com seu público interno e externo, ela envolve um 
conjunto de procedimento e técnicas destinados ao processo de 
comunicação e de transmissão de informações sobre os seus 
desempenhos, resultados, missão, objetivos, metas, projetos, processos, 
normas, procedimentos, instruções de serviços etc. É uma solução 
estratégica de gestão, que, se for bem aproveitada, pode garantir um 
funcionamento com integração, coesão e produtividade na empresa. 
 
Percebe-se como é relevante a comunicação no sistema organizacional, 
haja vista que a sua boa utilização possa trazer uma maior eficácia, caso 
contrário, o mau uso dela pode ocasionar alguns transtornos para a corporação. 
4 
 
 
Mesmo com uma equipe de trabalho qualificada, as empresas precisam utilizar 
bem os fluxos e seus canais comunicações como também suas tecnologias. 
 
Breve histórico da comunicação empresarial 
 
A Comunicação Empresarial surgiu nos Estados Unidos, no início 
do século. Mais precisamente em 1906. Naquele ano, em Nova Iorque, Ivy 
Lee decidiu deixar o jornalismo de lado para montar o primeiro escritório 
de Relações Públicas do mundo. Lee mudou de atividade com o objetivo 
de recuperar a credibilidade perdida pelo poderoso empresário John D. 
Rockfeller. Rockfeller era, na época, o mais odiado de todos os 
empresários dos Estados Unidos. Motivo: assim como os mais destacados 
donos de empresas daquele país, ele vinha sendo acusado de combater 
impiedosamente as pequenas e médias organizações. Até então a opinião 
pública não tinha a menor importância para eles. O escritório criado por 
Lee passou a fornecer à imprensa "notícias empresariais para serem 
divulgadas jornalisticamente e não como anúncios ou como matéria paga". 
Na opinião de Wey, "eram informações corretas, de interesse e de 
importância para o público". 
O primeiro encarregado de Relações Públicas do mundo conseguiu 
sucesso imediato e prolongado, ganhou dinheiro e fez escola, porque, 
segundo Hebe Wey, escreveu e adotou uma carta de princípios que até 
hoje representa "uma excelente orientação para os especialistas 
modernos". 
O trabalho de Ivy Lee para seu cliente fez tanto sucesso junto à 
imprensa e à opinião pública, que Rockfeller passou de "patrão 
sanguinário" a "benfeitor da humanidade". 
Lee morreu "por volta de 1935, quando dirigia o Departamento de 
Relações Públicas da Chrysler". E deve ter morrido feliz, porque a 
atividade que ele inventara havia sido adotada em inúmeras empresas e 
5 
 
 
órgãos públicos. Passara a ser estudada, inclusive, em universidades do 
porte e do prestígio de Yale, Harvard e 
Colúmbia, que criaram cadeiras específicas e começaram a formar especialistas 
em Relações Públicas. Dos Estados Unidos, as Relações Públicas foram 
sucessivamente para o Canadá (1940), França (1946), Holanda, Inglaterra, 
Noruega, Itália, Bélgica, Suécia e Finlândia (1950) e Alemanha (1958). 
 
 
Surgimento da Comunicação Empresarial no Brasil 
 
As Relações Públicas e, por consequência, as atividades de 
Comunicação Empresarial, vieram para o Brasil nos anos 50, com as 
indústrias e as agências de propaganda dos Estados Unidos. Chegaram 
atraídas pelas vantagens oferecidas pelo governo do presidente Juscelino 
Kubitschek de Oliveira. 
JK havia assumido a Presidência da República em meados dos 
anos 50 com a disposição de fazer "50 anos em 5". Consequentemente, 
ele criou condições para que viessem para o Brasil as primeiras 
montadoras de veículos automotores. Fábricas de produtos de higiene, 
também. Como a Colgate Palmolive, onde se iniciaram na Comunicação 
Empresarial profissionais como Vera Gian grande e Antônio De Salvo. 
Segundo De Salvo, o primeiro RP do Brasil foi Rolim Valença, que em 
1960 começou a aprender a profissão na J. W. Thompson. Três anos depois ele 
6 
 
 
criou a primeira agência de Relações Públicas do país, a AAB. "As Relações 
Públicas tiveram no Brasil um vertiginoso desenvolvimento a partir de 1964", 
"Com elas, generalizou-se também, na iniciativa privada e no serviço público, a 
prática de Assessoria de Imprensa. E, tal como aconteceu nos Estados Unidos, 
as duas atividades atraíram muitos jornalistas." A 
Regulamentação da profissão de Relações Públicas foi decretada em 
1968. 
Foi tão ampla que acabou gerando conflito com a de jornalista, assinada em 
1969. 
 
Elementos da comunicação no âmbito empresarial 
 
 
Para que a comunicação ocorra, é necessário queos seis elementos da 
comunicação estejam presentes: emissor, receptor, mensagem, código, 
canal e contexto (referente). Cada um deles exerce um papel essencial no 
processo de comunicação, e qualquer falha em um desses elementos 
pode prejudicar ou invalidar a percepção ideal da mensagem. No ambiente 
da escrita empresarial, alguns cuidados devem ser tomados com a 
comunicação a fim de minimizar erros e prejuízos. Veremos, a seguir, as 
peculiaridades relacionadas aos elementos da comunicação na esfera da 
empresa. 
7 
 
 
 
O emissor 
 
É o remetente da mensagem. Pode ser um funcionário ou gestor, 
por exemplo. É quem elabora a ideia e a transforma em código para ser 
enviada ao receptor. O processo de codificação da mensagem exige que 
o emissor conheça o código (linguagem) utilizado por quem vai receber a 
mensagem. Numa empresa, por exemplo, podem ocorrer prejuízos em 
razão da incompreensão de uma palavra da mensagem. 
Dica: certifique-se de que seu vocabulário é apropriado a quem deve 
receber a mensagem. Peça para o ouvinte recapitular o que você disse 
para ver se realmente entendeu. 
O receptor 
 
É o destinatário da mensagem, aquele que, ao recebê-la, realiza o 
processo de decodificação. É necessário que o receptor esteja atento, 
conheça o código e suas peculiaridades e questione se não compreender 
alguma palavra da mensagem, tenha o canal aberto para receber a 
mensagem (por exemplo: esteja ouvindo bem, tenha como abrir ou ver a 
mensagem enviada), esteja “por dentro” do assunto, ou seja, compartilhe 
do mesmo referencial em que se baseia a mensagem do emissor. 
8 
 
 
A mensagem 
 
É o conteúdo e o objetivo da comunicação. Como centro do processo de 
comunicação, só se concretiza de forma plena com a presença articulada de 
todos os outros elementos. A mensagem deve ser simples, clara, ordenada, 
didática, objetiva e deixar evidente o que deve ser feito. Já vimos bastante sobre 
esse item em aulas anteriores. 
O canal 
 
É o meio que possibilita o contato entre o emissor e o receptor, ou 
que leva a mensagem até este. É necessário que o canal esteja livre de 
ruídos que possam atrapalhar ou impedir a chegada da mensagem ao 
receptor. 
A internet, por exemplo, é o canal de mensagens enviadas por e-
mail. Se houver queda, a mensagem não será recebida, por exemplo. Uma 
videoconferência também não será vista se houver problemas com a 
antena. Uma palestra não terá os efeitos desejados se o microfone estiver 
falhando. Mensagens urgentes não podem ser enviadas por internet, pois 
a conexão pode falhar. 
O código 
 
É a língua, o sistema de signos da mensagem construída. Para uma 
comunicação plena, é essencial que emissor e receptor possuam amplo 
domínio do código (compartilhem o mesmo código) sob pena de haver 
divergência entre a mensagem pretendida e a efetivamente entendida. 
Não basta falar a mesma língua (língua portuguesa), mas é preciso 
observar os dialetos regionais e o uso de termos técnicos. Um cozinheiro 
e um advogado terão dificuldades de se entender, se empregarem termos 
técnicos de suas profissões na conversa. 
O referente 
 
9 
 
 
É o ambiente em que se dá a comunicação. Na comunicação eficaz, 
emissor e receptor participam do mesmo referencial (contexto). Se, em 
relação à mensagem, emissor e receptor partem de referenciais diferentes, 
a ideia original não será bem decodificada e compreendida. 
Na prática, certifique-se de que o receptor conhece os detalhes do 
problema, entende todas as circunstâncias que envolvem a questão de que você 
está falando. Muitas vezes, vários funcionários escutam uma orientação (ou uma 
bronca) sem compreenderem os motivos ou a dimensão exata do problema. A 
informação deve circular de modo homogêneo e contínuo para que todos os 
colaboradores estejam sempre “por dentro” do que ocorre, não apenas em seu 
setor, mas na empresa e no mercado. 
 
Ruídos na comunicação 
 
 
 
Quando algum dos elementos não está completamente integrado 
ao processo da comunicação ou ocorre algum tipo de interferência, 
aparecem os ruídos na comunicação. Podem ser fatores externos à 
comunicação, físicos ou não, que impeçam que a ideia original codificada 
chegue de forma satisfatória ao receptor. 
10 
 
 
Um exemplo clássico de ruído na comunicação é a chamada “linha 
cruzada” ao telefone. É quando o processo de transmissão da mensagem 
recebe a interferência de outro processo, indesejado e descontextualizado. 
Nesse caso, houve interferência no canal da comunicação, 
entretanto, há diversas situações, envolvendo outros elementos da 
comunicação, em que pode ocorrer ruído. 
 
 
Ruídos com relação ao emissor 
 
O emissor não organiza suas ideias de forma clara, levando ao não 
entendimento da mensagem por parte do receptor. Nesta situação, a fala do 
emissor sofre interferência de pensamentos inconclusos, vagos e indefinidos, ou 
não se estrutura segundo as regras convencionadas para a língua. 
 
Ruídos com relação ao receptor 
 
O receptor não está suficientemente atento e concentrado para 
receber a mensagem, gerando mal entendido. Normalmente, neste caso, 
a comunicação sofre interferência de fatores subjetivos, como, por 
exemplo, um pensamento que o receptor esteja elaborando e que desvie 
sua atenção da mensagem do emissor. 
 
 
Ruídos com relação ao código 
 
O emissor ou o receptor não têm domínio completo do código 
utilizado. Esta situação ocorre quando o emissor faz uso de um 
vocabulário inadequado, supondo lhe um sentido que não corresponde ao 
usual, convencionado, nem constitui caso de linguagem figurada. 
11 
 
 
 
Ruídos com relação ao referente 
 
O emissor e o receptor têm percepções diferentes do contexto da 
comunicação, ou o receptor o desconhece; Nesse caso, alguém “pega o 
bonde andando”. O conhecimento do contexto é crucial. Se o receptor 
entende parte da mensagem de maneira descontextualizada do processo 
inteiro, a comunicação está ameaçada. 
Também ocorre quando o emissor elabora uma mensagem com 
base em um referencial (situação problema, circunstância) que o receptor 
não conhece ou, pela inconsistência do contexto, atribui à mensagem um 
referencial equivocado. 
 
Ruídos com relação ao canal 
 
O canal (meio físico de propagação da mensagem) sofre 
interferências, impossibilitando a perfeita transmissão da mensagem; É o 
caso de um microfone com defeito, de barulho concorrente no ambiente 
de uma palestra, ou quando, por exemplo, alguém se levanta e se coloca 
entre o espectador e a tela, obstruindo a visão das legendas. Quedas na 
internet são um exemplo bem claro e comum desse problema. 
 
 
 
Comunicação Interna 
 
São comunicações voltadas “para dentro” da empresa. Essas 
atividades visam conscientizar funcionários e prestadores de serviço sobre 
a identidade organizacional buscando coerência e eficácia nos processos. 
Fidelizar funcionários e fazer deles aliados é importante porque eles 
veiculam a imagem da empresa. Além disso, hoje em dia, existe uma 
disputa por profissionais qualificados. Caso esses sejam maltratados, 
podem ir parar no concorrente. 
12 
 
 
A comunicação interna é a ferramenta que vai permitir que a 
administração torne comuns as mensagens destinadas a motivar, 
estimular, considerar, diferenciar, promover, premiar e agrupar os 
integrantes de uma organização. A gestão e seu conjunto de valores, 
missão e visão de futuro proporcionam as condições para que a 
comunicação empresarial atue com eficácia (NASSAR, 2006) 
 
Para que a Comunicação Interna tenha resultados a empresa deve 
criar um canal para ouvir sugestões e reclamações dos funcionários e 
analisar essas informações para melhorar o ambiente de trabalho. Existem 
muitos veículos de comunicação interna como jornal, rádio, tv, e intranet 
que auxiliam as empresas a dialogar com seus funcionários. Essesinstrumentos devem estar alinhados com a política da empresa. 
 
Principais objetivos da comunicação interna 
 
• Difundir dentro da empresa os conhecimentos adquiridos 
pelos empregados, diretores e proprietários; 
• Divulgar as ações da empresa de forma direta e 
transparente; 
13 
 
 
• Envolver a equipe de trabalho da empresa nas metas da 
organização. 
 
Pontos que devem ser reforçados na comunicação interna 
 
• Sintonizar as informações com os objetivos da empresa; 
• Abrir informações essenciais para todos; 
• Considerar as diferenças individuais para estabelecer 
comunicação e assegurar um relacionamento adequado do empregado 
com a empresa; 
• Preocupar-se em desenvolver competências básicas em 
comunicação para propiciar uma comunicação rápida e eficaz; 
• Adequar os meios de divulgação às necessidades dos 
empregados. 
 
Comunicação Externa 
 
Dirige-se à opinião pública, consumidores, órgãos públicos e 
fornecedores. Todos os que se relacionam com a empresa devem receber 
atenção de acordo com suas necessidades. Muitas empresas cometem o erro 
de se comunicar com o público externo apenas nos momentos de crise, o correto 
é criar um laço de confiança para amenizar os impactos nos momentos de 
turbulência. 
14 
 
 
 
 A comunicação externa de uma empresa inclui os atuais e 
potenciais investidores, clientes e instituições. Os instrumentos mais 
utilizados pela comunicação externa são: propaganda, marketing e 
relações públicas. Ela é responsável pela imagem da empresa e vai muito 
além da assessoria de imprensa ou de campanhas publicitárias. Engloba 
a supervisão da assessoria de imprensa, o planejamento, implementação 
e condução das ações de relacionamento com o público externo, no âmbito 
corporativo. As atividades de Comunicação Empresarial cuidam da 
identidade, da marca como valor essencial e, por isso, são estratégicas. 
Hoje em dia, além de manter um site institucional atualizado, 
monitorar as mídias sociais é crucial. Campanhas de publicidade e eventos 
promocionais também são ferramentas utilizadas pela comunicação 
externa. Anúncios, jingles em rádios, eventos promocionais fazem parte do 
rol de mídias da comunicação externa de uma empresa. 
 
Desafios da Comunicação Empresarial 
 
Estabelecer uma boa comunicação empresarial nem sempre é uma tarefa 
fácil. Existem uma série de barreiras, de ordem física e pessoal, que podem 
acabar prejudicando o bom funcionamento desse processo e dificultar o 
andamento de outros. Portanto, é importante conhecer os principais desafios que 
a comunicação empresarial pode enfrentar e estar preparado para lidar com eles. 
15 
 
 
 
Barreiras Semânticas 
 
As barreiras semânticas ocorrem quando alguém tenta transmitir 
uma mensagem a outra pessoa ou grupo em uma linguagem que não é 
comumente utilizada por eles. 
Em termos práticos, imagine, por exemplo, se colocássemos um 
advogado formado para conversar com um estudante de ensino médio e, 
durante a conversa, o profissional usasse termos extremamente formais, 
complicados ou jargões da profissão. Provavelmente existiria aí uma 
barreira semântica, uma vez que o estudante dificilmente entenderia o 
significado daquilo que está sendo dito, mesmo que no fundo fosse algo 
realmente simples. 
Portanto, para evitar esse tipo de barreira na comunicação 
empresarial, é importante que o receptor tenha sempre claro em sua mente 
o tipo de público com o qual ele está lidando, e adapte a mensagem para 
que ela seja compreendida de forma fácil e eficaz. 
 
 
Barreiras Psicológicas e Pessoais 
 
Esse tipo de barreira na comunicação empresarial ocorre por fatores 
intrínsecos às pessoas e aos seus sentimentos, preconceitos e personalidade. 
Nós temos uma barreira pessoal quando, por exemplo a pessoa vai 
trabalhar estando de mau humor e então não consegue aceitar bem as 
opiniões alheias, ordens ou chegar a um acordo com seus colegas. 
16 
 
 
As barreiras pessoais são as mais difíceis de se eliminar, uma vez que 
dependem apenas da própria pessoa para existir ou não. Porém, com conversas 
e os incentivos certos, você pode ajudar seus colaboradores a lidar melhor com 
problemas pessoais, com seus defeitos, e a manter um bom clima na empresa 
como um todo. 
Já as barreiras psicológicas na comunicação empresarial estão mais 
relacionadas com os preconceitos e os sentimentos de uma pessoa em relação 
a outra ou a um grupo. 
Por exemplo, imagine que o setor de tecnologia de uma empresa não 
compreende o papel das pessoas do marketing e acha seu trabalho irrelevante 
e desnecessário para a corporação como um todo, e que essas pessoas do 
marketing acham o setor de tecnologia chato, complicado e distante. Se em 
alguma ocasião você precisar colocar os dois times para trabalharem juntos, de 
forma direta, vai ter problemas na certa, gerados por essas barreiras psicológicas 
e pelo preconceito de cada pessoa em relação a outra área. 
 
Portanto, para evitar esse tipo de barreira e dificuldade na comunicação 
empresarial e entre os times, é necessário que cada área tenha pelo menos um 
conhecimento superficial sobre o trabalho do outro e que todos tenham acesso 
aos resultados de cada setor, para que vejam que todos são importantes de 
alguma forma e trazem coisas boas para a empresa. 
 
Barreiras Físicas e Geográficas 
 
Por fim, a comunicação empresarial também sofre com fatores físicos e 
geográficos como distância, interrupções, ruídos e dificuldade de deslocamento. 
Principalmente no caso de empresas com atividade em mais de uma 
cidade ou país, ou em que os funcionários precisam viajar constantemente, pode 
https://sambatech.com/blog/insights/the-working-dead-livre-sua-empresa-do-apocalipse-motivando-os-colaboradores/
17 
 
 
ficar bem difícil estabelecer uma comunicação eficaz se ela for feita apenas de 
forma presencial ou por e-mails e mensagens de texto. 
Portanto, é importante que sua empresa tire o máximo proveito de todas 
as ferramentas tecnológicas disponíveis hoje, como os vídeos online e as 
videoconferências, para tornar a comunicação empresarial mais próxima, 
completa e eficiente e não ter prejuízos em nenhum nível operacional. 
 
Fluxos da Comunicação Empresarial 
 
A comunicação e a troca de informações que ocorre internamente, entre 
os próprios colaboradores da empresa, segue alguns fluxos que podem definir 
seu tom, linguagem, e abordagem. 
18 
 
 
 
 
 
 
Fluxo descendente 
 
Em uma empresa com forte hierarquia, é quando a comunicação ocorre das 
posições mais altas, dos cargos mais importantes, às mais baixas. 
Nesse tipo de comunicação empresarial, o emissor deve tomar cuidado para 
não soar autoritário, ou agir de uma forma que possa desgastar sua relação com o 
receptor. 
Fluxo ascendente 
 
É exatamente o contrário do descendente. Nele, a comunicação empresarial 
ocorre das posições mais baixas às mais altas. 
Aqui também é importante tomar cuidado com a abordagem usada na 
comunicação, já que nesse caso o emissor está se dirigindo a alguém, teoricamente, 
com mais poderes do que ele. 
Fluxo horizontal 
 
Este, como o nome já diz, é o fluxo que ocorre em um mesmo nível dentro da 
empresa, ou seja, entre colaboradores na mesma posição ou com a mesma 
importância. 
19 
 
 
Este tipo de comunicação empresarial tende a ser mais leve e dinâmica, mas 
ainda assim, é importante levar em conta fatores como o assunto e a realidade da sua 
empresa na hora de se comunicar. 
Fluxo transversal 
 
O fluxo transversal se dá em todas as direções e permite que pessoas de todos 
os níveis participem da comunicação empresarial e possam intervir em outros níveis 
ou áreas. 
Este tipo de comunicação facilita a interação e aproxima pessoas de diferentes 
setores, porém deve ocorrer de forma minimamente organizada, para que não haja 
conflitos entre pessoascom especialidades diferentes. 
Fluxo circular 
 
Este tipo de comunicação é mais comum em empresas informais, uma vez que 
abarca todos os níveis e não segue as direções tradicionais. 
No fluxo circular, a comunicação empresarial é mais dinâmica, o que pode 
favorecer a eficiência no ambiente de trabalho. 
 
A importância da Comunicação Empresarial 
 
A comunicação empresarial, mais do que apenas desenvolver o lado humano 
da empresa, faz com que ela ganhe benefícios em diversos níveis. Confira: 
 
Uma boa comunicação empresarial evita rumores e fofocas 
 
Quando se tem as informações da empresa presas nos setores mais altos e 
não informa seus funcionários do que realmente está acontecendo, de forma 
transparente, acaba abrindo espaço para que se criem especulações, teorias, fofocas 
e rumores dentro da organização. 
20 
 
 
Com uma boa comunicação empresarial é possível ter uma interação efetiva 
com seus funcionários e os mantêm informados sobre a realidade da situação da 
empresa, evitando essas especulações e fazendo com que eles estejam mais 
conectados à ela. 
Aumenta o sentimento de pertencimento do funcionário 
 
Um funcionário que não tem identificação nenhuma com o local que trabalha, 
ou que não possui orgulho de fazer parte da realidade da empresa, dificilmente dará 
o seu melhor em qualquer tarefa, buscará melhorias ou defenderá a empresa em um 
momento de crise. 
Por isso, manter uma comunicação empresarial constante e verdadeira com 
seus funcionários, é essencial para evitar esse tipo de coisa e fazer com que eles se 
sintam mais importantes e reconhecidos como peças chave dentro da organização. 
Com a abordagem e os incentivos certos, logo eles perceberão que são fundamentais 
para a empresa e estarão mais dispostos a dar o seu melhor por ela. 
Abre espaço para dúvidas e sugestões 
 
Com uma boa comunicação empresarial, os colaboradores irão se sentir mais 
valorizados e importantes dentro da organização e, consequentemente, irão ter mais 
liberdade para tirar suas dúvidas e propor melhorias na empresa como um todo. 
Isso é extremamente importante, uma vez que pode ajudar a empresa a se 
desenvolver e ter inovação de forma constante. 
 
Melhora a imagem da sua empresa 
 
Se você se comunica de forma eficaz tanto com o público interno, quanto com 
o externo, com certeza também sai ganhando em quesitos como credibilidade e 
autoridade. 
21 
 
 
Uma empresa que aparece, se posiciona, é aberta e transparente quanto a 
suas políticas e atividades, ganha mais respeito e destaque frente aos colaboradores 
e também aos clientes e à comunidade. 
Por isso é sempre importante ouvir as pessoas, de qualquer setor, área ou 
comunidade e usar a comunicação empresarial para dar respostas mais humanas e 
satisfatórias a elas. 
Aumenta o alinhamento e a produtividade 
 
Em uma empresa na qual os colaboradores conversam, entendem as 
atividades uns dos outros e trabalham em conjunto para garantir o crescimento e a 
sustentabilidade da empresa, com certeza a produtividade será muito maior e, realizar 
tarefas e processos cotidianos, será muito mais fácil e seguro. 
Portanto, investir em uma boa comunicação empresarial internamente é uma 
ótima forma de manter sua equipe alinhada, motivada e muito mais produtiva. 
Melhora o clima organizacional 
 
Funcionários que se entendem, entendem a realidade da empresa, confiam 
nela e em suas atividades, se sentirão muito mais motivados para realizar suas tarefas 
e terão muito mais disposição para ajudar colegas e trabalhar em equipe. 
Portanto, a comunicação empresarial faz com que o clima organizacional fique 
muito melhor, mais leve, e que as pessoas se sintam mais à vontade com seu trabalho 
e mais felizes com a empresa. 
22 
 
 
 
Falta de comunicação entre líderes e funcionários 
 
Um dos principais obstáculos que as organizações precisam driblar são as 
falhas no processo de comunicação entre gestores e subordinados. Ainda que seja 
esperado de um líder o domínio das competências necessárias para negociar, gerir e 
orientar uma equipe, a capacidade de escutar com empatia ainda parece ser algo raro 
no mundo corporativo. 
Não existem regras de quem deve tomar partido para um diálogo mais livre a 
fim de criar um canal mais aberto. Dividir sucessos diários e dificuldades podem ajudar 
a melhorar o desempenho, e permite que o superior tenha mais liberdade de dar 
feedbacks, por exemplo. “O papel do líder é estimular seu funcionário e desenvolvê-
lo. Para isso deve conhecê-lo, saber seus objetivos, sonhos e fatores de motivação. 
Para que isto ocorra, é imprescindível que o líder se comunique com seus liderados”, 
afirma Luciano Amato, Diretor Executivo da Training People, empresa especializada 
em treinamentos e palestras gerenciais, comportamentais, de segurança do trabalho 
e diagnóstico da área de atendimento ao cliente (CATHO, 2012). 
23 
 
 
Para Chiavenato (2010) há dois modos distintos para os administradores 
melhorarem a comunicação com os funcionários. Em primeiro lugar, devem melhorar 
suas mensagens – a informação que desejam transmitir. Em segundo, devem 
procurar compreender o que as outras pessoas estão tentando lhes comunicar. Em 
suma: devem tornar-se melhores codificadores e decodificadores. Precisam esforçar-
se não somente para serem compreendidos, mas também para compreender os 
outros. 
Ele ainda aponta algumas técnicas para melhorar a eficácia desses dois 
aspectos (CHIAVENATO, 2010): 
 Acompanhamento: investigar se o significado da mensagem transmitida foi 
realmente captado pelo destinatário; 
 Retroação: é um importante elemento para a boa comunicação de mão 
dupla. Envolve a abertura de um canal para a resposta do destinatário que permite 
ao emissor determinar se a mensagem foi recebida e se produziu a resposta 
desejada. No caso da comunicação face a face é possível a retroação direta. Mas, na 
comunicação de cima para baixo sempre ocorre inexatidões devido à ausência de 
oportunidade para retroação suficiente; 
 Empatia: exige que os comunicadores se coloquem figurativamente no 
lugar dos destinatários para perceberem como a mensagem será provavelmente 
decodificada. Muitas das barreiras à comunicação podem ser reduzidas pela empatia. 
Para tanto, é necessário compreender o processo de decodificação; 
 Repetição: também conhecida como redundância na comunicação, 
assegura que se uma mensagem não for compreendida, haverá outras partes que 
transmitirão a mesma mensagem; 
 Simplificação da linguagem: a comunicação eficaz exige a transmissão 
de entendimento e de informação. Se o destinatário não compreende, não há 
comunicação. Por isso, é importante que os administradores codifiquem as 
mensagens em palavras, apelos e símbolos que tenham significados para os 
funcionários; 
24 
 
 
 Escutar bem: o líder deve procurar ser bem entendido e também 
entender bem. Uma das maneiras para encorajar as pessoas a manifestar seus 
sentimentos, desejos e emoções é ouvir. Mas, apenas ouvir não é suficiente. É 
preciso que se ouça compreendendo; 
 Encorajar a confiança mútua: a comunicação funciona com mais eficácia 
quando é baseada na confiança mútua entre administradores e subordinados. Um 
ambiente amigável e um clima de confiança permite melhor acompanhamento e mais 
compreensão entre os funcionários; 
 Criar oportunidades: como as pessoas são bombardeadas 
intensivamente por milhares de mensagens a cada dia, muitas delas são sequer 
decodificadas ou recebidas, devido à impossibilidade de serem levadas em conta. 
Enquanto os administradores estão tentando comunicar-se com seus receptores, 
outras mensagens estão chegando simultaneamente a eles. Quando ocorrem 
importantes mudanças, muitas empresas organizam retiros que funcionam como uma 
oportunidade para trocar ideias a respeito. 
Sem ouvir os empregados, sem comprometê-los comos objetivos das 
organizações, sem estimulá-los a tornarem-se efetivamente “sócios” do negócio, as 
empresas deste milênio não terão chance alguma. Os empregados precisam ser 
definitivamente contemplados como parceiros, e não como despesas. As empresas 
não podem mais considerá-los apenas mão de obra. Na sociedade multimídia, do 
conhecimento, a força dos empregados não está mais em seus braços, mas em suas 
mentes (Bueno, 2014). 
 
 
O papel da Psicologia Organizacional 
 
O foco de interesse em compreender e lidar com as questões que relacionam 
o comportamento humano e o trabalho (emprego e/ou tarefas) constitui o campo 
denominado Psicologia do Trabalho, que, entre vários outros objetivos de 
investigação e de intervenção, estuda a natureza dos processos de organização do 
25 
 
 
trabalho e seus impactos psicossociais, especialmente sobre a qualidade de vida e a 
saúde do trabalhador, tanto individual, quanto coletivamente (ZANELLI; ANDRADE; 
BASTOS, 2014). O estudo do comportamento organizacional é realizado por 
psicólogos, que analisam ações e atitudes das pessoas. Eles são essenciais nas 
empresas, já que a organização é uma unidade social. 
Segundo Robbins (2009), quando os administradores são questionados sobre 
seus problemas mais frequentes ou complexos, geralmente as respostas apontam 
para um tema comum. Quase sempre trata-se da questão do trato com as pessoas. 
A falta de habilidade de comunicação dos chefes, a pouca motivação dos 
empregados, os conflitos entre os membros das equipes e a resistência dos 
funcionários à reorganização da empresa são alguns dos assuntos lembrados. E, por 
mais surpreendente que pareça, só recentemente as habilidades no “trato com 
pessoas” passaram a ter destaque no currículo das escolas de administração. 
A comunicação age no controle do comportamento das pessoas de diversas 
maneiras. Ela tem quatro funções básicas dentro de um grupo ou de uma 
organização: controle, motivação, expressão emocional e informação. Com uma 
comunicação deficiente, aparecem os conflitos interpessoais no trabalho. É neste 
momento que surge o psicólogo para solucionar ou amenizar os problemas, já que se 
dedica ao estudo e a tentativa de compreensão do comportamento individual. 
Robbins (2009) ainda diz que, a princípio, os psicólogos organizacionais e 
industriais estudavam os problemas de fadiga, falta de entusiasmo e outros fatores 
relevantes para as condições de trabalho que podem impedir o desempenho eficiente. 
Mais recentemente, sua contribuição se expandiu para incluir o estudo de 
aprendizagem, percepção, personalidade, diversidade da força de trabalho, emoções, 
treinamento, eficácia de liderança, necessidades e forças motivacionais, satisfação 
com o trabalho, processos de tomada de decisões, avaliação de desempenho, 
mensuração de atitudes, técnicas de seleção de pessoal, planejamento do trabalho e 
estresse profissional. 
O psicólogo organizacional tem um papel que vai além de recrutar, realizar 
treinamentos ou avaliar o desempenho de um funcionário. Ele atua também como um 
administrador, que tem como objetivo, solucionar conflitos para tornar o ambiente de 
26 
 
 
trabalho saudável. Para isso, utiliza-se de técnicas como: observação, análise 
funcional e aplicação de questionários. 
A organização atual precisa de um psicólogo que assuma responsabilidades e 
seja competente ao fazer a “leitura” da realidade organizacional, da multideterminação 
dos comportamentos dos funcionários, dos fatores que mais estão afetando a 
motivação dos mesmos, dos conflitos, da competição pelo poder, das relações 
interpessoais, das relações trabalhistas, do comprometimento das pessoas e de seu 
grau de resistência às mudanças; e que esteja, além disso, sempre atento às 
perspectivas teóricas que embasam sua prática, consciente do seu papel político 
dentro da empresa, numa constante reavaliação da sua atuação. 
(GAGNO; VENTURI, 1997). 
Portanto, o psicólogo tem o papel de facilitador de mudanças das culturas 
organizacionais. Ele é o profissional que pode ser como uma ponte na comunicação 
entre líderes e funcionários, proporcionando a prática dos fluxos ascendente e 
descendente, além de contribuir para o crescimento da produtividade, já que um 
funcionário motivado trabalha feliz e rende muito mais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
 
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CATHO. A nova relação entre líder e subordinado. 2012. Disponível em: < 
https://www.catho.com.br/carreira-sucesso/carreira/lideranca/a-nova-relacao-
entrelider-e-subordinado/ >. 
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Sucesso das Organizações. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 
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28 
 
 
8.ed. São Paulo: Pearson, 2009. 
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direito: como elaborar textos jurídicos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. 
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