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DECRETO-LEI Nº 2 84840 - CÓDIGO PENAL04

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MUDE SUA VIDA! 
1 
 
SUMÁRIO 
DECRETO-LEI Nº 2.848/40 - CÓDIGO PENAL ..................................................................................................... 3 
TÍTULO V – DAS PENAS ...................................................................................................................................... 3 
CAPÍTULO II – DA COMINAÇÃO DAS PENAS ...................................................................................................... 3 
ART. 55 – DA DURAÇÃO DA PENA RESTRITIVA DE DIREITOS ..................................................................... 3 
ART. 56 – DAS PENAS DE INTERDIÇÃO ...................................................................................................... 3 
ART. 57 – DA APLICAÇÃO DA PENA DE INTERDIÇÃO AOS CRIMES CULPOSOS DE TRÂNSITO ................... 3 
PENA DE MULTA ............................................................................................................................................ 4 
ART. 58 – DA FIXAÇÃO DOS LIMITES DA MULTA ....................................................................................... 4 
CAPÍTULO III – DA APLICAÇÃO DA PENA ........................................................................................................... 4 
CONCEITO ...................................................................................................................................................... 4 
FIXAÇÃO DA PENA ......................................................................................................................................... 5 
ART. 59 – FIXAÇÃO ..................................................................................................................................... 5 
FIXAÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE ............................................................................................... 5 
CRITÉRIOS ESPECIAIS DA PENA DE MULTA .................................................................................................... 6 
ART. 60 – DA SITUAÇÃO ECONÔMICA DO RÉU ......................................................................................... 6 
DO AUMENTO DO VALOR DA MULTA ....................................................................................................... 7 
MULTA SUBSTITUTIVA ................................................................................................................................... 7 
DA HIPÓTESE DE SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA PELA MULTA ........................................................ 7 
CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES ................................................................................................................... 7 
ART. 61 – DAS CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES ........................................................................................ 8 
AGRAVANTES NO CASO DE CONCURSO DE PESSOAS ................................................................................... 8 
ART. 62 – DAS AGRAVANTES ..................................................................................................................... 8 
REINCIDÊNCIA ................................................................................................................................................ 9 
ART. 63 – DO CONCEITO DE REINCIDÊNCIA .............................................................................................. 9 
ART. 64 – DOS EFEITOS DE REINCIDÊNCIA................................................................................................. 9 
CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES .................................................................................................................. 10 
ART. 65 – DAS CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES ...................................................................................... 10 
ART. 66 – DA ATENUAÇÃO QUANDO DA CIRCUSNTÂNCIA RELEVANTE, ANTERIOR OU POSTERIOR AO 
CRIME, EMBORA NÃO PREVISTA EXPRESSAMENTE EM LEI .................................................................... 10 
CONCURSO DE CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES E ATENUANTES ............................................................... 10 
ART. 67 – DO CONCURSO DE AGRAVANTES E ATENUANTES .................................................................. 10 
CÁLCULO DA PENA ...................................................................................................................................... 10 
ART. 68 – DA FIXAÇÃO DA PENA BASE .................................................................................................... 10 
DO CONCURSO DAS CAUSAS DE AUMENTO OU DIMINUIÇÃO CONTIDAS NA PARTE ESPECIAL ............. 11 
CONCURSO MATERIAL ................................................................................................................................. 11 
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MUDE SUA VIDA! 
2 
 
SISTEMAS DO CONCURSO MATERIAL DE CRIMES ................................................................................... 11 
ART. 69 – DO CONCURSO MATERIAL DO CRIME ..................................................................................... 12 
DA IMPOSSIBILIDADE DE SUBSTITUIÇÃO DE PENA ................................................................................. 12 
DO CUMPRIMENTO DAS PENAS RESTRITITVAS DE DIREITOS .................................................................. 12 
EXERCÍCIOS ...................................................................................................................................................... 12 
GABARITO .................................................................................................................................................... 18 
 
 
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MUDE SUA VIDA! 
3 
 
DECRETO-LEI Nº 2.848/40 - CÓDIGO PENAL 
 
TÍTULO V – DAS PENAS 
 
CAPÍTULO II – DA COMINAÇÃO DAS PENAS 
ART. 55 – DA DURAÇÃO DA PENA RESTRITIVA DE DIREITOS 
As penas restritivas de direitos referidas nos incisos III, IV, V e VI do art. 43 terão a mesma 
duração da pena privativa de liberdade substituída, ressalvado o disposto no § 4º do art. 46. 
Art. 43. As penas restritivas de direitos são: 
 
III - limitação de fim de semana; 
 
IV - prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas; 
 
V - interdição temporária de direitos; 
 
VI - limitação de fim de semana. 
 
Art. 46. A prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas 
é aplicável às condenações superiores a seis meses de privação da 
liberdade. 
 
§ 4º Se a pena substituída for superior a um ano, é facultado ao 
condenado cumprir a pena substitutiva em menor tempo (art. 55), 
nunca inferior à metade da pena privativa de liberdade fixada. 
ART. 56 – DAS PENAS DE INTERDIÇÃO 
As penas de interdição, previstas nos incisos I e II do art. 47 deste Código, aplicam-se para 
todo o crime cometido no exercício de profissão, atividade, ofício, cargo ou função, sempre que 
houver violação dos deveres que lhes são inerentes. 
Art. 47 - As penas de interdição temporária de direitos são: 
 
I - proibição do exercício de cargo, função ou atividade pública, bem 
como de mandato eletivo; 
 
II - proibição do exercício de profissão, atividade ou ofício que 
dependam de habilitação especial, de licença ou autorização do 
poder público; 
ART. 57 – DA APLICAÇÃO DA PENA DE INTERDIÇÃO AOS CRIMES 
CULPOSOS DE TRÂNSITO 
A pena de interdição, prevista no inciso III do art. 47 deste Código, aplica-se aos crimes 
culposos de trânsito. 
Art. 47 - As penas de interdição temporária de direitos são: 
 
III - suspensão de autorização ou de habilitação para dirigir veículo. 
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MUDE SUA VIDA! 
4 
 
PENA DE MULTA 
A pena de multa é classificada pela doutrina como sendo uma pena de natureza 
patrimonial, justamente pelo motivo que o infrator é condenado a realizar o pagamento do 
valor em dinheiro fixadopara o fundo penitenciário determinado. 
 
Rogério Sanches é preciso sobre a aplicação da pena de multa. 
 
“O Código Penal adota o sistema de dias-multa, baseado tanto nas 
circunstâncias do crime quanto na capacidade econômica do 
sentenciado. Esse sistema é vantajoso porque considera a culpabilidade, 
os antecedentes, a conduta social, a personalidade do agente, os motivos, 
as circunstâncias, as consequências do crime e o comportamento da 
vítima, além de outras circunstâncias que agravem, atenuem, aumentem 
ou diminuam a pena, em conjunto com a fortuna do condenado.”. 
CUNHA, Rogério Sanches. Manual de direito penal: parte geral (arts. 1º ao 120). 8. ed. rev. ampl. e atual. Salvador: JusPODIVM, 2020. 
ART. 58 – DA FIXAÇÃO DOS LIMITES DA MULTA 
A multa, prevista em cada tipo legal de crime, tem os limites fixados no art. 49 e seus 
parágrafos deste Código. 
 
Ademais, a multa prevista no parágrafo único do art. 44 e no § 2º do art. 60 deste Código 
aplica-se independentemente de cominação na parte especial. 
Art. 60 - Na fixação da pena de multa o juiz deve atender, 
principalmente, à situação econômica do réu. 
 
§ 2º - A pena privativa de liberdade aplicada, não superior a 6 (seis) 
meses, pode ser substituída pela de multa, observados os critérios dos 
incisos II e III do art. 44 deste Código. 
CAPÍTULO III – DA APLICAÇÃO DA PENA 
CONCEITO 
Rogério Sanches faz uma brilhante conceituação sobre a aplicação das penas, informando 
o autor. 
“Como garantia do cidadão, não há pena sem prévia cominação legal, 
devendo o legislador, na sua criação, observar a proporcionalidade da 
resposta estatal em relação ao bem jurídico tutelado. Praticada a infração 
penal, nasce para o Estado o direito de aplicar a sanção abstratamente 
cominada, forma de retribuir o mal causado e meio (supostamente 
eficaz) de inibir a reincidência. Para tanto, exige-se o devido processo 
legal, que se encerra com a sentença, ato judicial que impõe a pena 
individualizada de acordo com a gravidade do crime e as condiçôes 
pessoais do condenado. No Brasil, em regra, as penas abstratamente 
previstas na lei penal são privativas de liberdade e/ou multa, não 
havendo cominação de penas restritivas de direitos, quase sempre 
substitutivas da reclusão, detenção ou prisão simples.”. 
CUNHA, Rogério Sanches. Manual de direito penal: parte geral (arts. 1º ao 120). 8. ed. rev. ampl. e atual. Salvador: JusPODIVM, 2020. 
 
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MUDE SUA VIDA! 
5 
 
FIXAÇÃO DA PENA 
ART. 59 – FIXAÇÃO 
O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do 
agente, aos motivos, às circunstâncias e consequências do crime, bem como ao comportamento 
da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do 
crime: 
 as penas aplicáveis dentre as cominadas; 
 
 a quantidade de pena aplicável, dentro dos limites previstos; 
 
 o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade; 
 
 a substituição da pena privativa da liberdade aplicada, por outra espécie de pena, se 
cabível. 
 
 
 
FIXAÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE 
O sistema trifásico – art. 68 do CP – é o utilizado pelo ordenamento jurídico brasileiro para 
fixar a pena privativa de liberdade. As fases do sistema trifásico são: 
Art. 68 - A pena-base será fixada atendendo-se ao critério do art. 59 
deste Código; em seguida serão consideradas as circunstâncias 
atenuantes e agravantes; por último, as causas de diminuição e de 
aumento. 
 
 primeira fase: 
 art. 59 do CP – já com previsão da pena prevista pelo CP será estabelecido à pena 
base com observância às circunstâncias elencadas no comando; 
Art. 59 - O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à 
conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às 
circunstâncias e conseqüências do crime, bem como ao 
comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e 
suficiente para reprovação e prevenção do crime: 
 
Fixação
As penas aplicáveis dentre as cominadas
A quantidade de pena aplicável, dentro dos limites previstos
O regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade
A substituição da pena privativa da liberdade aplicada, por outra espécie de pena, se cabível
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MUDE SUA VIDA! 
6 
 
I - as penas aplicáveis dentre as cominadas; 
II - a quantidade de pena aplicável, dentro dos limites previstos; 
III - o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade; 
IV - a substituição da pena privativa da liberdade aplicada, por outra 
espécie de pena, se cabível. 
 
 segunda fase: 
 estabelecimento das circunstâncias agravantes (art. 61 e 62 do CP) ou atenuantes 
(art. 65 e 66 do CP); 
 
 terceira fase: 
 estabelecimento das causas de aumento ou diminuição da pena. 
 
 
 
CRITÉRIOS ESPECIAIS DA PENA DE MULTA 
ART. 60 – DA SITUAÇÃO ECONÔMICA DO RÉU 
Na fixação da pena de multa o juiz deve atender, principalmente, à situação econômica do 
réu. 
 
Sanches alude que. 
 
“Num primeiro momento o magistrado deve fixar a quantidade de dias-
multa, variando de no mínimo 10 a no máximo 360 (art. 49, CP). Nesta 
etapa, trabalha-se com o critério trifásico descrito no artigo 68 do Código 
Penal, aquilatando as circunstâncias judiciais (art. 59 do CP), seguidas 
das agravantes e atenuantes, encerrando com as causas de aumento e 
diminuição de pena. Depois de calculada a quantidade de dias-multa, o 
magistrado decide o valor de cada dia-multa, não podendo ser inferior a 
um trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, 
nem superiora 5 (cinco) vezes esse salário. Nesse momento, observa-se, 
principalmente, a situação econômica do sentenciado (art. 60, CP). Se, em 
virtude da situação econômica do réu, o juiz verificar que, embora 
Sistema trifásico
1ª fase
estabelecimento pena-base 
segundo as circunstâncias do 
art. 59 do CP
2ª fase
estabelecimento das 
agravantes e atenuantes 
3ª fase
estabelecimento da causas de 
aumento ou diminuição da 
pena
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MUDE SUA VIDA! 
7 
 
aplicada no máximo, essa pena é ineficaz, poderá elevá-la até o triplo (art. 
60, §1º, do CP), podendo chegar 5.400 salários mínimos.”. 
CUNHA, Rogério Sanches. Manual de direito penal: parte geral (arts. 1º ao 120). 8. ed. rev. ampl. e atual. Salvador: JusPODIVM, 2020. 
 
De mais a mais é necessário saber como se faz o reconhecimento da situação econômica 
do condenado. É realizado da seguinte maneira: o cálculo do dia-multa será auferido em 
consonância com a realidade econômica do sentenciado, sendo necessário que o mesmo possa 
realizar o pagamento da sanção e possa, também, se manter e manter sua família. 
DO AUMENTO DO VALOR DA MULTA 
A multa pode ser aumentada até o triplo, se o juiz considerar que, em virtude da situação 
econômica do réu, é ineficaz, embora aplicada no máximo. 
 
MULTA SUBSTITUTIVA 
DA HIPÓTESE DE SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA PELA MULTA 
A pena privativa de liberdade aplicada, não superior a 6 (seis) meses, pode ser substituída 
pela de multa, observados os critérios dos incisos II e III do art. 44 deste Código. 
Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem 
as privativas de liberdade, quando: 
 
II – o réu não for reincidente em crime doloso; 
 
III – a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a 
personalidade do condenado, bem como os motivos e as 
circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente. 
CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES 
As circunstâncias agravantes são aplicadas durante a segunda fase do sistema trifásico da 
aplicação da pena e vem dispostos entre o art. 61 e 62 do CP e é necessário saber que o rol das 
agravantes é considerado taxativo. 
 
De outro giro, as agravantes não irão agravar a pena toda vez, pois existem algumas 
situações em que isso não ocorre: 
C
ál
cu
lo
 m
u
lt
a
1º momento Fixa o quantitativode dias-multa
2º momento Calcula o valor do dia-multa
3º momento Multiplica a quantidade de dia-multa pelo valor final
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MUDE SUA VIDA! 
8 
 
 
 Bis in idem – o ordenamento jurídico veda justamente a aplicação da agravante 
diante de circunstância que seja elementar do crime ou qualificadora do mesmo; 
 
 Quando a pena-base for estabelecida, pelo juiz, no máximo que o tipo penal permite; 
 
 Diante do concurso entre agravantes ou atenuantes, não será aplicado a agravante 
quando as atenuantes forem preponderantes em conformidade com o teor do art. 
67 do CP. 
 
Art. 67 - No concurso de agravantes e atenuantes, a pena deve 
aproximar-se do limite indicado pelas circunstâncias 
preponderantes, entendendo-se como tais as que resultam dos 
motivos determinantes do crime, da personalidade do agente e da 
reincidência. 
 
ART. 61 – DAS CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES 
São circunstâncias que sempre agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o 
crime: 
 
 a reincidência; 
 
 ter o agente cometido o crime; 
 por motivo fútil ou torpe; 
 para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de 
outro crime; 
 à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação, ou outro recurso que 
dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido; 
 com emprego de veneno, fogo, explosivo, tortura ou outro meio insidioso ou 
cruel, ou de que podia resultar perigo comum; 
 contra ascendente, descendente, irmão ou cônjuge; 
 com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relações domésticas, de 
coabitação ou de hospitalidade, ou com violência contra a mulher na forma da lei 
específica; 
 com abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo, ofício, ministério ou 
profissão; 
 contra criança, maior de 60 (sessenta) anos, enfermo ou mulher grávida; 
 quando o ofendido estava sob a imediata proteção da autoridade; 
 em ocasião de incêndio, naufrágio, inundação ou qualquer calamidade pública, ou 
de desgraça particular do ofendido; 
 em estado de embriaguez preordenada. 
AGRAVANTES NO CASO DE CONCURSO DE PESSOAS 
ART. 62 – DAS AGRAVANTES 
A pena será ainda agravada em relação ao agente que: 
 
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MUDE SUA VIDA! 
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 promove, ou organiza a cooperação no crime ou dirige a atividade dos demais 
agentes; 
 
 coage ou induz outrem à execução material do crime; 
 
 instiga ou determina a cometer o crime alguém sujeito à sua autoridade ou não-
punível em virtude de condição ou qualidade pessoal; 
 
 executa o crime, ou nele participa, mediante paga ou promessa de recompensa. 
REINCIDÊNCIA 
ART. 63 – DO CONCEITO DE REINCIDÊNCIA 
Verifica-se a reincidência quando o agente comete novo crime, depois de transitar em 
julgado a sentença que, no País ou no estrangeiro, o tenha condenado por crime anterior. 
 
Rogério Sanches sintetiza as possibilidades de reincidência da seguinte maneira: 
 
1º Momento 2º Momento Consequência 
Condenação penal definitiva 
por crime no Brasil ou no 
estrangeiro 
Cometimento de novo 
CRIME 
Reincidência (art. 63 do CP) 
Condenação penal definitiva 
por crime no Brasil ou no 
estrangeiro 
Cometimento de 
CONTRAVENÇÃO penal 
Reincidência (art. 7º da LCP 
– Lei Contravenções Penais) 
Condenação penal definitiva 
por contravenção penal 
praticada no Brasil 
Cometimento de nova 
CONTRAVENÇÃO 
Reincidência (art. 7º da LCP) 
Condenação penal definitiva 
por contravenção praticada 
no Brasil 
Cometimento de CRIME 
Não gera reincidência, por 
ausência de previsão. 
Contudo, gera maus 
antecedentes 
Condenação penal definitiva 
por contravenção penal 
praticada no estrangeiro.* 
Cometimento de CRIME ou 
CONTRAVENÇÃO 
Não gera reincidência (art. 
7º da LCP) 
*. Deve ficar claro que a contravenção cometida no estrangeiro nunca gera reincidência. Isso 
porque não existe extraterritorialidade da lei penal brasileira quando se trata da 
contravenção penal. 
CUNHA, Rogério Sanches. Manual de direito penal: parte geral (arts. 1º ao 120). 8. ed. rev. ampl. e atual. Salvador: JusPODIVM, 2020. 
ART. 64 – DOS EFEITOS DE REINCIDÊNCIA 
Para efeito de reincidência: 
 não prevalece a condenação anterior, se entre a data do cumprimento ou extinção 
da pena e a infração posterior tiver decorrido período de tempo superior a 5 (cinco) 
anos, computado o período de prova da suspensão ou do livramento condicional, se 
não ocorrer revogação; 
 
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10 
 
 não se consideram os crimes militares próprios e políticos. 
CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES 
As atenuantes possuem previsão legal no art. 65 e 66 do CP e é importante saber que nem 
sempre elas serão aplicadas, a citar: 
 Atenuante já é considerada uma atenuante ou privilégio do crime; 
 
 A pena for fixada, pelo juiz, no mínimo que a lei prevê; 
 
 No concurso de entre agravante e atenuante quando justamente a agravante é 
preponderante. 
ART. 65 – DAS CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES 
São circunstâncias que sempre atenuam a pena: 
 ser o agente menor de 21 (vinte e um), na data do fato, ou maior de 70 (setenta) 
anos, na data da sentença; 
 
 o desconhecimento da lei; 
 
 ter o agente: 
 cometido o crime por motivo de relevante valor social ou moral; 
 procurado, por sua espontânea vontade e com eficiência, logo após o crime, 
evitar-lhe ou minorar-lhe as consequências, ou ter, antes do julgamento, 
reparado o dano; 
 cometido o crime sob coação a que podia resistir, ou em cumprimento de ordem 
de autoridade superior, ou sob a influência de violenta emoção, provocada por 
ato injusto da vítima; 
 confessado espontaneamente, perante a autoridade, a autoria do crime; 
 cometido o crime sob a influência de multidão em tumulto, se não o provocou. 
ART. 66 – DA ATENUAÇÃO QUANDO DA CIRCUSNTÂNCIA RELEVANTE, 
ANTERIOR OU POSTERIOR AO CRIME, EMBORA NÃO PREVISTA 
EXPRESSAMENTE EM LEI 
A pena poderá ser ainda atenuada em razão de circunstância relevante, anterior ou 
posterior ao crime, embora não prevista expressamente em lei. 
CONCURSO DE CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES E ATENUANTES 
ART. 67 – DO CONCURSO DE AGRAVANTES E ATENUANTES 
No concurso de agravantes e atenuantes, a pena deve aproximar-se do limite indicado 
pelas circunstâncias preponderantes, entendendo-se como tais as que resultam dos motivos 
determinantes do crime, da personalidade do agente e da reincidência. 
CÁLCULO DA PENA 
ART. 68 – DA FIXAÇÃO DA PENA BASE 
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11 
 
A pena-base será fixada atendendo-se ao critério do art. 59 deste Código; em seguida 
serão consideradas as circunstâncias atenuantes e agravantes; por último, as causas de 
diminuição e de aumento. 
Art. 59 - O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à 
conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às 
circunstâncias e conseqüências do crime, bem como ao 
comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e 
suficiente para reprovação e prevenção do crime: 
 
I - as penas aplicáveis dentre as cominadas; 
 
II - a quantidade de pena aplicável, dentro dos limites previstos; 
 
III - o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade; 
IV - a substituição da pena privativa da liberdade aplicada, por outra 
espécie de pena, se cabível. 
DO CONCURSO DAS CAUSAS DE AUMENTO OU DIMINUIÇÃO 
CONTIDAS NA PARTE ESPECIAL 
No concurso de causas de aumento ou de diminuição previstas na parte especial, pode o 
juiz limitar-se a um só aumento ou a uma só diminuição, prevalecendo, todavia, a causa que 
mais aumente ou diminua. 
CONCURSO MATERIAL 
Concurso material de crime é quando o agente infrator ou um grupo de agentes infratores 
realizam várias infrações tipificadas penalmente e diante da situação será analisado qual será 
a pena imposta. Nucci conceitua o concurso material como sendo: 
 
“O concurso de crimes significa a prática de váriasinfrações penais por 
um só agente ou por um grupo de autores atuando em conjunto. 
Diversamente do concurso de pessoas, onde um único delito é cometido, 
embora por vários agentes, no caso do concurso de crimes busca-se 
estudar qual a pena justa para quem comete mais de um delito. Há dois 
critérios para empreender essa análise: a) naturalístico: o número de 
resultados típicos concretizados redundará no número de crimes 
cometidos, devendo o agente cumprir todas as penas; b) normativo: o 
número de resultados típicos materializados não é determinante para 
sabermos qual o número de infrações penais existentes e qual o 
montante da pena a ser aplicada, devendo haver consulta ao texto legal. 
Esse é o critério utilizado pela legislação brasileira, conforme os sistemas 
que verificaremos a seguir.”. 
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de direito penal. 16. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2020. 
 
SISTEMAS DO CONCURSO MATERIAL DE CRIMES 
 Sistema do cúmulo material: 
 Todos os crimes cometidos pelo infrator serão individualizados com a pena 
correspondente e o juiz somará todas as penas ao final; 
 
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MUDE SUA VIDA! 
12 
 
 O referido sistema será aplicado nos casos de (a) concurso formal impróprio (art. 
70, parte final do CP) e (b) no concurso da pena de multa (art. 72 do CP); 
 
 Sistema de exasperação: 
 Será aplicado diante do agente infrator que comete mais de uma infração penal e 
será fixado a pena mais grave entre todas as penas impostas ao infrator, contuso, 
será acrescido cota-parte correspondente a punição das demais infrações; 
 
 O referido sistema será aplicado nos casos de (a) concurso formal (art. 71 do CP) 
e (b) crime continuado (art. 71 do CP); 
 
 Sistema da absorção: 
 É fixado a pena mais grave entre os crimes praticados diante do concurso de 
crimes e as demais serão absorvidas; 
ART. 69 – DO CONCURSO MATERIAL DO CRIME 
Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, 
idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja 
incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se 
primeiro aquela. 
DA IMPOSSIBILIDADE DE SUBSTITUIÇÃO DE PENA 
Na hipótese deste artigo, quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de liberdade, 
não suspensa, por um dos crimes, para os demais será incabível a substituição de que trata o 
art. 44 deste Código. 
Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem 
as privativas de liberdade, quando: 
 
I – aplicada pena privativa de liberdade não superior a quatro anos 
e o crime não for cometido com violência ou grave ameaça à pessoa 
ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for culposo; 
 
II – o réu não for reincidente em crime doloso; 
 
III – a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a 
personalidade do condenado, bem como os motivos e as 
circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente. 
DO CUMPRIMENTO DAS PENAS RESTRITITVAS DE DIREITOS 
Quando forem aplicadas penas restritivas de direitos, o condenado cumprirá 
simultaneamente as que forem compatíveis entre si e sucessivamente as demais. 
EXERCÍCIOS 
1. CESPE – 2013 – TJ/DFT – Analista judiciário – área judiciária 
 
Em 15/10/2005, nas dependências do banco Y, Carlos, com o objetivo de prejudicar 
direitos da instituição financeira, preencheu e assinou declaração falsa na qual se 
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autodenominava Maurício. No mesmo dia, foi até outra agência do mesmo banco e, agindo da 
mesma forma, declarou falsamente chamar-se Alexandre. Em 1/5/2010, Carlos foi denunciado, 
tendo a denúncia sido recebida em 24/5/2010. Após o devido processo legal, em sentença 
proferida em 23/8/2012, o acusado foi condenado a um ano e dois meses de reclusão, em 
regime inicialmente aberto, e ao pagamento de doze dias-multa, no valor unitário mínimo legal. 
A pena privativa de liberdade foi substituída por uma pena restritiva de direitos e multa. O MP 
não apelou da sentença condenatória. 
 
Com relação à situação hipotética acima, julgue os itens seguintes. 
 
O pagamento da pena de multa deverá ser revertido à instituição financeira lesada pelo 
delito. 
 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
 
Gabarito: ERRADO 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
Em 15/10/2005, nas dependências do banco Y, Carlos, com o objetivo 
de prejudicar direitos da instituição financeira, preencheu e assinou 
declaração falsa na qual se autodenominava Maurício. No mesmo dia, foi até 
outra agência do mesmo banco e, agindo da mesma forma, declarou 
falsamente chamar-se Alexandre. Em 1/5/2010, Carlos foi denunciado, 
tendo a denúncia sido recebida em 24/5/2010. Após o devido processo 
legal, em sentença proferida em 23/8/2012, o acusado foi condenado a um 
ano e dois meses de reclusão, em regime inicialmente aberto, e ao 
pagamento de doze dias-multa, no valor unitário mínimo legal. A pena 
privativa de liberdade foi substituída por uma pena restritiva de direitos e 
multa. O MP não apelou da sentença condenatória. 
 
Com relação à situação hipotética acima, julgue os itens seguintes. 
 
O pagamento da pena de multa deverá ser revertido à instituição 
financeira lesada pelo delito. (ERRADO) 
“revertido à instituição financeira lesada pelo delito” 
Questão incorreta, não segue o que determina o comando do art. 49 do CP. 
 
 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
Em 15/10/2005, nas dependências do banco Y, Carlos, com o objetivo 
de prejudicar direitos da instituição financeira, preencheu e assinou 
declaração falsa na qual se autodenominava Maurício. No mesmo dia, foi até 
outra agência do mesmo banco e, agindo da mesma forma, declarou 
falsamente chamar-se Alexandre. Em 1/5/2010, Carlos foi denunciado, 
tendo a denúncia sido recebida em 24/5/2010. Após o devido processo 
legal, em sentença proferida em 23/8/2012, o acusado foi condenado a um 
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ano e dois meses de reclusão, em regime inicialmente aberto, e ao 
pagamento de doze dias-multa, no valor unitário mínimo legal. A pena 
privativa de liberdade foi substituída por uma pena restritiva de direitos e 
multa. O MP não apelou da sentença condenatória. 
 
Com relação à situação hipotética acima, julgue os itens seguintes. 
 
O pagamento da pena de multa deverá ser revertido à instituição 
financeira lesada pelo delito. (ERRADO) 
Questão incorreta, não segue o que determina o comando do art. 49 do CP. 
 
O erro da questão está no fato de informar que o pagamento da pena de multa 
deverá ser revertido à instituição financeira lesada pelo delito, contudo o 
correto seria, em consonância com o que determina o Código Penal, que a pena de 
multa consiste no pagamento ao fundo penitenciário da quantia fixada na 
sentença e calculada em dias-multa. Será, no mínimo, de 10 (dez) e, no máximo, de 
360 (trezentos e sessenta) dias-multa. 
 
Para melhor compreensão da questão, segue literalidade do texto art. 49 do 
CP. 
 
Art. 49 - A pena de multa consiste no pagamento ao fundo penitenciário da quantia fixada na 
sentença e calculada em dias-multa. Será, no mínimo, de 10 (dez) e, no máximo, de 360 (trezentos e 
sessenta) dias-multa. 
 
2. CESPE – 2013 – TJ/DFT – Analista judiciário – área judiciária 
 
Em 15/10/2005, nas dependências do banco Y, Carlos, com o objetivo de prejudicar 
direitos da instituição financeira, preencheu e assinou declaração falsa na qual se 
autodenominava Maurício. No mesmo dia, foi até outra agência do mesmo banco e, agindo da 
mesma forma, declarou falsamente chamar-se Alexandre. Em 1/5/2010, Carlos foi denunciado, 
tendo a denúncia sido recebida em 24/5/2010. Após o devido processo legal, em sentença 
proferida em 23/8/2012, o acusado foi condenado a um ano e dois meses de reclusão, em 
regime inicialmente aberto, e ao pagamento de doze dias-multa,no valor unitário mínimo legal. 
A pena privativa de liberdade foi substituída por uma pena restritiva de direitos e multa. O MP 
não apelou da sentença condenatória. 
 
Com relação à situação hipotética acima, julgue os itens seguintes. 
 
O juiz deveria ter substituído a pena privativa de liberdade por duas penas restritivas, de 
direitos e multa, e não por apenas uma, já que Carlos foi condenado a pena superior a um ano. 
 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
 
Gabarito: ERRADO 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
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Em 15/10/2005, nas dependências do banco Y, Carlos, com o objetivo 
de prejudicar direitos da instituição financeira, preencheu e assinou 
declaração falsa na qual se autodenominava Maurício. No mesmo dia, foi até 
outra agência do mesmo banco e, agindo da mesma forma, declarou 
falsamente chamar-se Alexandre. Em 1/5/2010, Carlos foi denunciado, 
tendo a denúncia sido recebida em 24/5/2010. Após o devido processo 
legal, em sentença proferida em 23/8/2012, o acusado foi condenado a um 
ano e dois meses de reclusão, em regime inicialmente aberto, e ao 
pagamento de doze dias-multa, no valor unitário mínimo legal. A pena 
privativa de liberdade foi substituída por uma pena restritiva de direitos e 
multa. O MP não apelou da sentença condenatória. 
 
Com relação à situação hipotética acima, julgue os itens seguintes. 
 
O juiz deveria ter substituído a pena privativa de liberdade por duas 
penas restritivas, de direitos e multa, e não por apenas uma, já que Carlos 
foi condenado a pena superior a um ano. (ERRADO) 
“deveria ter substituído” 
Questão incorreta, não segue o que determina o comando do art. 44, §2º do 
CP. 
 
 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
Em 15/10/2005, nas dependências do banco Y, Carlos, com o objetivo 
de prejudicar direitos da instituição financeira, preencheu e assinou 
declaração falsa na qual se autodenominava Maurício. No mesmo dia, foi até 
outra agência do mesmo banco e, agindo da mesma forma, declarou 
falsamente chamar-se Alexandre. Em 1/5/2010, Carlos foi denunciado, 
tendo a denúncia sido recebida em 24/5/2010. Após o devido processo 
legal, em sentença proferida em 23/8/2012, o acusado foi condenado a um 
ano e dois meses de reclusão, em regime inicialmente aberto, e ao 
pagamento de doze dias-multa, no valor unitário mínimo legal. A pena 
privativa de liberdade foi substituída por uma pena restritiva de direitos e 
multa. O MP não apelou da sentença condenatória. 
 
Com relação à situação hipotética acima, julgue os itens seguintes. 
 
O juiz deveria ter substituído a pena privativa de liberdade por duas 
penas restritivas, de direitos e multa, e não por apenas uma, já que Carlos 
foi condenado a pena superior a um ano. (ERRADO) 
Questão incorreta, não segue o que determina o comando do art. 44, §2º do 
CP. 
 
O erro da questão está no fato de informar que o juiz deveria ter substituído 
a pena privativa de liberdade por duas penas restritivas, de direitos e multa, e não 
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por apenas uma, já que Carlos foi condenado a pena superior a um ano, contudo o 
correto seria, em consonância com o que determina o Código Penal, que na 
condenação igual ou inferior a um ano, a substituição pode ser feita por multa 
ou por uma pena restritiva de direitos; se superior a um ano, a pena privativa 
de liberdade pode ser substituída por uma pena restritiva de direitos e multa 
ou por duas restritivas de direitos. 
 
Para melhor compreensão da questão, segue literalidade do texto art. 44, §2º 
do CP. 
 
Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, 
quando: 
 
§ 2º Na condenação igual ou inferior a um ano, a substituição pode ser feita por multa ou por uma 
pena restritiva de direitos; se superior a um ano, a pena privativa de liberdade pode ser substituída por 
uma pena restritiva de direitos e multa ou por duas restritivas de direitos. 
 
3. CESPE – 2014 – TJ/SE – Técnico judiciário – área judiciária 
 
No que se refere a concurso de pessoas, aplicação da pena, medidas de segurança e ação 
penal, julgue os itens a seguir. 
 
As circunstâncias agravantes e atenuantes são examinadas na segunda fase de dosimetria 
da pena. 
 
Certo ( ) Errado ( ) 
 
 
Gabarito: CERTO 
 
SOLUÇÃO RÁPIDA 
 
No que se refere a concurso de pessoas, aplicação da pena, medidas de 
segurança e ação penal, julgue os itens a seguir. 
 
As circunstâncias agravantes e atenuantes são examinadas na segunda 
fase de dosimetria da pena. (CERTO) 
Questão correta, segue o que determina o comando do art. 68 do CP. 
 
 
SOLUÇÃO COMPLETA 
 
No que se refere a concurso de pessoas, aplicação da pena, medidas de 
segurança e ação penal, julgue os itens a seguir. 
 
As circunstâncias agravantes e atenuantes são examinadas na segunda 
fase de dosimetria da pena. (CERTO) 
Questão correta, segue o que determina o comando do art. 68 do CP. 
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Para melhor compreensão da questão, segue literalidade do texto art. 68 do 
CP. 
 
Art. 68 - A pena-base será fixada atendendo-se ao critério do art. 59 deste Código; em seguida 
serão consideradas as circunstâncias atenuantes e agravantes; por último, as causas de diminuição e de 
aumento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO 
1. Errado 
2. Errado 
3. Certo 
 
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