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Resumo feito por Evelyn Lopes CASTRO, Flávia Lages. Roma e o Direito Romano. In_____________ História do Direito Geral e Brasil. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2011. A cultura romana influenciou diversos setores da sociedade ocidental, como a língua, literatura, política e o direito. Este último inspirou a construção do direito brasileiro, especialmente o código civil. Para entender essa influência, é preciso conhecer a história da civilização romana, a qual foi dividida em Período Arcaico, Clássico e Pós- Clássico. O primeiro é caracterizado pela centralização da família e a característica formal da construção da sociedade. No período clássico houve a centralização do poder para o estado, além de ter sido a época em que o direito romano foi ampliado. Porém, o foco do capítulo é o Período Pós-Clássico, em que os romanos viram a necessidade de criar a codificação por meio da elaboração Corpus Iuris Civilis, que reuniu o Codex, as Intitutas, o Digesto e as Novelas. Para a elaboração das regras e do Corpus Iuris Civilis eles se inspiraram nos costumes, leis, plebiscitos, edito dos magistrados, jurisconsultos, senatus consultos e constituições imperiais, determinados como fontes do direito romano. Cabe destacar que este direito era dividido para públicos diferentes, um, era voltado para os cidadãos romanos e outro para os homens livres e estrangeiros. Além da divisão, os requisitos para que o indivíduo fosse capaz de gozar da sua capacidade jurídica estava sob a condição de ser uma pessoa livre, cidadão romano e autossuficiente do pátrio poder. Como abordado, a família era objeto de direitos na sociedade romana devido a sua centralização do poder durante o período arcaico, este poder ficava ligado a figura do Pater Familias que era representado somente por homens. Como a sociedade romana era essencialmente patriarcal, o poder do pater familias compreendia os seus filhos (adotivos ou biológicos), escravos, esposa e indivíduos livres que passaram a ter um pater familia. Envolvendo também o direito da família, os romanos conceberam regras para o casamento, que poderia acontecer com estrangeiros sob a devida autorização e entre os cidadãos romanos. Para se casar, a mulher noiva deveria conceder ao marido os bens para prover o seu sustento. Caso, um ou ambos quisessem o divórcio, este poderia ser realizado seguindo o consenso ou vontade unilateral e era admissível que a esposa, agora divorciada, recebesse o seu dote de volta. Sob a perspectiva dos filhos frutos do casamento, estes poderiam ser os sucessores assim como os adotados. Para além da família, o direito romano também constituiu regras que abordavam o crime e assuntos relacionados. A punição para o crime somente seria voltada para quem cometeu, quem foi atingido por ele poderia escolher qualquer forma de vingança. Em relação à punição, o ato praticado pelo criminoso poderia receber sanção posterior à criação de uma nova lei. Para o indivíduo ter liberdade esta poderia ser obtida depois cumprir a pena completa. Para além disso, também havia a possibilidade de a pena ser extinta por meio do perdão, prescrição ou pela extinção temporária.
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