Buscar

Processos inflamatórios e a sua influência na reprodução bovina

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Autora: Rosana Pereira 
 
Processos inflamatórios e a sua influência na reprodução 
bovina 
Contaminação uterina durante o parto 
• A vaca é sempre contaminada durante o parto devido à dilatação do canal vaginal 
• O animal passa pelo puerpério tranquilamente se tiver boas condições imunológicas 
• Se a vaca não tiver boas condições de saúde, a qualidade do colostro cai (menos IgC), P4 
gestacional reduz a resposta imune, cortisol (hormônio do estresse) reduz a ação dos 
anticorpos, citocinas, migração de neutrófilos 
• Período de serviço: período em que ela é exposta a um macho até emprenhar 
• Consequências de uma infecção instalada 
o Dependem da gravidade, tipo, capacidade de resposta da vaca e sucesso de tratamento 
o Aumento no período de serviço (atraso na involução uterina): demora mais a emprenhar 
e o produtor perde lucro 
o Queda na produção de leite: o leite é descartado pois está contaminado com antibióticos 
o Outros: pode levar a outras patologias (laminite, transtornos puerperais), gastos com 
medicamentos, descarte involuntário de animais 
• Fatores predisponentes: 
o Sanidade do rebanho: sol, água, sombra, alimentação 
o Patógenos presentes no rebanho (contaminação por ordenha, ambiente sujo etc.) 
o Imunidade 
o Pré-parto: vacas super alimentadas, obesas, nutrição (ingestão de Ca, P, Se, Vitamina E 
inadequada), altas concentrações de ácidos graxos não esterificados na alimentação 
o Manejo do parto (paciência, higiene, lubrificantes) inadequado 
o Retenção de placenta 
o Parto gemelar, excesso de peso ao parto, natimortos, distocia, atonia uterina, alta 
produção de leite, indução do parto 
• Microbiota do útero pós-parto: contaminação por várias bactérias 
 
Infecções uterinas em vacas 
• Secreção no estro: translúcida, clara de ovo 
Autora: Rosana Pereira 
 
 
 
• Vacas com metrite têm menor produção de leite e menor taxa de prenhez 
• Piometra 
o Aumento anormal de volume uterino 
o Acúmulo de secreção purulenta 
o Cérvix fechada 
o Corpo lúteo funcional 
• Cervicite 
o Consequência das outras doenças 
o Fazer vaginoscopia 
o Infamação da cérvix 
• Diagnóstico: ultrassonografia, palpação, anamnese intervalo pós-parto, idade, raça e nutrição 
• Exames complementares 
o Exame da mão enluvada: palpação vaginal em que há a retirada da secreção 
o Lavagem uterina: ter o cuidado de tirar todo o conteúdo 
Autora: Rosana Pereira 
 
Infecção uterina e fertilidade 
• Dificuldade de emprenhar novamente 
• Efeitos a nível de ovário, hipotálamo e hipófise 
 
Tratamento 
• Antibioticoterapia: direto no útero (pipeta de IA) ou via sistêmica (deixa resíduos no leite e na 
carne) 
• Lavagem uterina: remoção física de microrganismos, cuidado na manipulação, associação com 
PGF2alfa, não deixa resíduos na carne ou no leite, mais usada em vacas repetidoras de cio 
• Infusão intra-uterina de antissépticos: irrita o útero 
• Sistêmio: infecções mais extensas ou crônicas, antibióticos 
• Estrógeno: contraindicado em casos de metrite puerperal agua, menores taxas de concepção, 
intervalos mais longos de concepção (inibição do FSH)

Outros materiais