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MARIA EDUARDA SAMPAIO – TURMA 99 1 AULA 3 – FARMACOLOGIA 2 MONOBACTÂMICOS Aztreonam Isolado de Chromobacterium violaceum por Skyes e cols. Em 1981 É monocíclico, ou seja, o anel betalactâmico não está ligado a outro grupamento cíclico. 1. Mecanismo de Ação Interage com as PBPs/PLPs Tem muita afinidade pelas PBPs de gram – e poucas pelas de gram + São bactericidas, causam lise da parede celular Mecanismo similar aos outros betalactamicos 2. Resistência Não é ativo contra gram + Não tem atividade indutora da produção de betalactamases pelas bactérias gram-negativas. Resistente a maioria das betalactamases, mas não resiste às KPC 3. Farmacocinética Não é absorvido por via oral. Administrado por vias IM e IV (preferencial) Difunde-se pelo espaço extracelular, atingindo concentração terapêutica nos pulmões, rins, fígado, próstata, ovário, útero, ossos, coração, intestino, pele, bile, saliva, humor aquoso, líquidos peritoneal, pericárdico, pleural e sinovial. É pequena a concentração na secreção brônquica, mas em geral é suficiente para agir contra os patógenos sensíveis. Atravessa a barreira placentária, atingindo concentração terapêutica no feto e no líquido amniótico. Aparece no leite materno em pequena quantidade (1% da concentração sérica). Sua ligação às proteínas séricas é de 56%. Atravessa a barreira hematoencefálica tanto em pacientes com meninges sãs como naqueles com meninges inflamadas, atingindo concentrações inibitórias para a maioria dos bacilos gram negativos, podendo inclusive atingir a Pseudomonas aeruginosa. A meia-vida sanguínea do aztreonam é e 1,7 a 2 horas, o que permite sua administração em intervalos de 8 horas. 4. Indicações Infecções causadas por bacilos gram-negativos, especialmente as determinadas por germes comunitários. Infecções urinárias, pulmonares e ginecológicas, em sepses e em infecções osteoarticulares causadas por patógenos sensíveis. É particularmente indicado nas infecções intra-abdominais cirúrgicas, incluindo peritonites, abscessos hepático, subfrênico, intra-abdominais de parede, em pelviperitonites e apendicites. Nessa circunstância, deve ser associado a antimicrobianos ativos contra Bacteroides fragilis e outros anaeróbios (clindamicina, metronidazol, cloranfenicol). Alternativa para o tratamento de meningoencefalites por microrganismos gram negativos, incluindo o meningococo, hemófilo e enterobactérias. Já foi utilizado com bons resultados em alguns casos de meningite por Pseudomonas aeruginosa. O aztreonam pode ser eficaz em infecções causadas a bactérias gram negativas hospitalares, na dependência da sensibilidade do agente 5. Reações adversas Em geral é bem tolerado Flebite em cerca de 2% dos pacientes, geralmente após uma semana de uso. Dor e edema podem ocorrer no local da injeção IM. Erupção maculopapular tem sido observada em 1% dos enfermos tratados; outras manifestações de hipersensibilidade, como febre, prurido, eosinofilia e púrpura, são raras. Não apresenta “hipersensibilidade cruzada” a outros betalactâmicos (exceto ceftazidima – cefalosporina 3ª geração). Dessa maneira, a droga pode ser utilizada, com os devidos cuidados, em pacientes alérgicos a penicilinas e cefalosporinas.
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