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VACINAS - IMUNOLOGIA


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IMUNOLOGIA MÉDICA 
VACINAS 
Tipos de imunização :
1- Passiva : fornece pro individuo substância que tenha algum componente pronto do sistema imunológico 
 L natural ( transferência de anticorpo EX : placenta colostro ) – Mae passa pela placenta anticorpos para o filho
 L artificial ( soroterapia ) – injeta soro com anticorpos 
2- Ativa : toda vez que queremos estimular o sistema imunológico do individuo 
 L natural ( infecção )
 L artificial ( vacinação )
VACINA : PREPARAÇÃO ANTIGÊNICA UTILIZADA NA ESTIMULAÇÃO DA IMUNIDADE
OMS ( 2 maiores contribuições na saúde pública ) :
L saneamento básico
L vacinação 
O QUE UMA VACINA PRECISA PARA SER EFETIVA ? 
Ativar o sistema imunológico ( inato e adaptativo )
Célula APS ( dendrítica é ativada ) – ativa linfócito t ( cd4 ou cd8) 
Que induza anticorpos = moléculas solúveis ( rapidamente encontrar um microrganismo na corrente sanguínea ) 
Boa resposta de anticorpo = interação entre linfócito T e linfócito B 
Linfócito TCD4 ( temos um tcd4 especial chamado linf tcd4 folicular )
Reação de centro germinativo = fundamental para que aconteça processos na ativação do anticorpo ( maturação de afinidade desse anticorpo, indução de memória do anticorpo ) Linfócito TCD4 folicular participa dessa reação 
Linfócito TCD4 ativa linfócito B ( por meio da ligação de CD40-L E CD40) 
 L A célula T FH ( folicular ) produz algumas citocinas importantes para ativação do linf B ( IL-21) 
Assim, com a ativação do linfócito B, ocorre a ativação da reação de centro germinativo, gerar células de memória, maturar afinidade de seus anticorpos 
 
Linfócito B é ativado, entra na reação de centro germinativo, e sai ou como célula B de memória ou plasmócito ( célula produtora de anticorpo ) 
IgG : anticorpo mais abundante. encontrado em fluidos corporais e protege contra infecções bacterianas e virais
IgA : encontrada em membranas mucosas , principalmente as que revestem as vias respiratórias e o trato gastrointestinal, bem como saliva e nas lagrimas
IgM : encontrada no sangue e fluidos linfáticos. É o primeiro anticorpo a ser produzido pelo organismo no combate a uma nova infecção 
IgE : associada a reações alérgicas. Encontrado em pulmões, pele e membranas mucosas 
Mais importante : IgM e IgG 
GERAÇÕES DE VACINAS : 
Dividias em gerações de acordo com a composição das vacinas 
1 geração : microrganismos inteiros 
2 geração : estrutura ou moléculas isoladas ( retira do microrganismo uma molécula ) 
3 geração : ácido nucleicos ( DNA ou RNA ), vetores virais ( utiliza o vírus para que ele entregue a uma determinada célula um gene ou antígeno, para que aquela célula produza -vacina de oxford ) 
1- PRIMEIRA GERAÇÃO 
Vacinas inativadas ou atenuadas 
L Inativadas : por aquecimento ou química ( substância parecida com formol ( formaldeído ). INFLUENZA e SALK ( para poliomielite, injetado ) .N capaz de infectar 
L Atenuada : ( não tem capacidade de gerar a doença ) : por meio de cultura ( períodos prolongados ), cultivo celular heterólogo e formas com baixa virulência. 
MMR ( tríplice viral), BCG, FEBRE AMARELA E SABIN ( para poliomielite, oral ´´ zé gotinha ´´) 
 Em laboratório é feita culturas desse vírus em células que não são humanas ( normalmente de primatas ) 
Os vírus sofrem mutações onde há inibição da virulência, assim isolamos e utilizamos como vacina. Esse vírus é capaz de se replicar, mas não de gerar doença
- PRÓS E CONTRAS DE CADA UMA :
ATENUADA : pode gerar efeitos adversos ( efeitos da doença brandas devido à baixa virulência) porém é a que tem mais eficácia, pois há a replicação do vírus ( fonte constante de antígeno ).
Porem há problemas com pessoas imunodeficientes : mulheres gravidas, idosos, hiv positivos = o sistema imunológico faz uma menor pressão desse microrganismos, assim podendo sofrer novas mutações e se torne de novo um vírus virulento 
Vacina primeira geração são ricas em PAMPS sendo mais eficaz de ativar nossa imunidade inata do que a segunda geração. Por isso a segunda geração possui varias aplicações ( adjuvantes ) 
2- SEGUNDA GERAÇÃO 
Hepatite B, toxoides ( tetânico, diftérico ) 
Hepatite B ( possui várias proteínas ) : Quando individuo se contamina por hepatite B, vão gerar anticorpos para proteina HBcAg ( relacionado ao capsídeo do vírus ), essa respostas natural não é protetora. O que precisamos é uma resposta a ptns que estão na superfície ( assim podendo neutralizar rapidamente esse vírus ), pra isso é necessário anticorpos pro HBsAg. O corpo só produz anticorpo para essa ptn no final da fase aguda. 
Na vacina, isolamos a proteína HBsAg
Capsulas bacteriana ( polissacarídeos, que são fracos indutores de resposta ). Pois vai ativar o linfócito B independente do linfócito T, o que é uma resposta fraca ( so produz anticorpo de curta duração, não há geração de memória, nem maturação de afinidade, só produz IgM ) 
 L força interação com linfócito t quando conjugo esse polissacarídeo com uma proteína = linfócito B endocita o complexo ( polissacarídeo + proteína ), a proteína processa e apresenta para o linfócito TCD4 via MHC classe 2, assim forçando interação do linf B com linf T ( VACINAS CONJUGADAS ) 
PRÓS E CONTRAS VACINAS DA SEGUNDA GERAÇÃO :
Não são tão eficazes na ativação da imunidade inata ( necessita de adjuvantes) 
São mais caras, porém são mais seguras ( porque não terá manifestação da doença ) e necessitam de adjuvante 
Adjuvantes : substâncias adicionadas a vacina pra potenciar sua ação 
O QUE UMA MOLÉCULA DEVE CONTER PARA SER CONSIDERADA UM BOM ADJUVANTE ? 
· Que seja uma ativadora APCs (células apresentadoras de antígenos ) : para apresentar pro linf B 
Ativa célula APC : aumenta fagocitose e apresentação de antígeno, aumenta expressão de B7 ( molécula coestimulatórias ) e aumentando citocinas 
· Efeito Deposito : o adjuvante tem que ser capaz de transformar esse antígeno em pedaços, pois eles vão levar muito tempo para serem degradados ou transformar esse antígeno em uma pasta ( o pedação e a pasta vão ser muito difíceis de ser degradados)
Adjuvante mais usado em vacina = hidróxido de alumínio ( ele transfora o antígeno em pedaços ) 
3- TERCEIRA GERAÇÃO 
Ácidos nucleicos ( DNA ou RNA) ex : vacina pfizer (rna )- produz a ptn spike 
CASO CLÍNICO : VACINAS 
Criança, 3 anos 
Letárgica, rebaixamento do nível de consciência
Febre 40 c. Vasodilatação periférica,
rash petequial ( lesões na pele) de início há 12h
Lesões purpurinas ( mais roxas, normalmente ligadas a hemorragias ) , frequência cardíaca de 160bpm
Epistaxe, pressão arterial inaudível
Anúrica ( não fazia xixi) , mãe nega patologias prévias, vacina em dia
Vasodilatação periférica, pressão cai, edemas = INFLAMAÇÃO 
Pressão baixa - > fluidos não estão chegando aos rins -> criança anúrica 
DIAGNÓSTICO : 
Resposta inflamatória sistémica
Hemograma : leucocitose
Hemocultura : bactéria neisseria meningitidis 
Diagnósitico : MENINGOCOCCEMIA ( não necessariamente começou com meningite, pode já ter começado com meningococcemia ) 
1) QUAIS OS FATORES DE VIRULENCIA DESSA INFECÇÃO ? 
Bactéria possui uma protease que degrada IgA , permitindo a invasão por vias mucosas 
Possui capsula que protege da fagocitose ,
 toxina LPS ( pois é uma gram-negativa) 
LPS : endotoxina ( produzida pela bactéria ), potente indutor de inflamação ( induz febre, vasodilatação, migração de leucócitos) 
2) JUSTIFIQUE OS SINTOMAS APRESENTADOS 
Processo inflamatório pode dividir em 3 momentos : 
1-inflamação local : aumento da permeabilidade local, produção de citocinas inflamatórias ( TNF, IL-1 E IL-6) no local. Induzindo aumento de células de adesão ( para que células das células do vaso sanguíneo cheguem no local ) 
Quando inflamação continua passamos pro segundo momento 
2-Efeitos protetores sistêmicos 
Quando há essas citocinas na corrente sanguínea 
Alguns órgãos são muito sensíveis a essas toxinas inflamatórias : 
Cérebro -> essas citocinas podem afetar o hipotálamo, que é o centro regulador da temperatura, que mantem entre (36,5C e 37C ) por isso que ficamos febril, astoxinas aumentam a temperatura.
Fígado -> na presença de citocinas inflamatórias, o fígado produz proteínas ( ptn de fase aguda, podemos dosar e saber se o paciente tem inflamação ) PCR ( proteína c reativa) 
3-Efeitos patológicos sistêmicos 
Medula óssea muito sensível a essas citocinas, possui uma reação de alarme - > quando está na presença de toxinas inflamatórias ela joga várias células para periferia ( mesmo que não tenha terminado sua maturação ) 
Por isso que em infeções bacterianas, encontramos muitos progenitores imaturos na corrente sanguínea ( quadro de LEUCOCITOSE – aumento de leucócito total na corrente ) 
O problema é quando afeta órgão vitais (sepse grave ) 
Ex : TNF agindo no coração diminuindo o déficit cardíaco, Aumento da formação de trombos que diminui o fluxo sanguíneo Vasodilatação sistêmica , perdendo muito fluido para tecidos, não tem sangue voltando adequadamente pro coração e obstrução dos vasos = CHOQUE ( pode ter diferentes origens ) 
Choque séptico = induzido por bactéria, presença de LPS na corrente sanguínea
Durante esse quadro, os tecidos tornam resistentes a insulina ( capta glicose para o tecido ), desde o momento que esses tecidos não respondem a insulina e não captam a glicose -> tem uma perda funcional de vários órgãos -> FALENCIA MULTIPLA DE ORGÃOS. 
3-COMO SE DEU A ATIVAÇÃO DO SISTEMA IMUNE DESSA CRIANÇA ? 
LPS ( é um PAMP, que é um forte indutor da imunidade inata ) : ativação de macrofagos e neutrófilos do sistema complemento : INFLAMAÇÃO 
E ativação da imunidade adaptativa : ativação de linfócitos T e B com produção de anticorpos específicos 
4-A MÃE QUESTIONOU O DIAGNÓSTICO, VISTO QUE O FILHO TINHA RECEBIDO 3 DOSES DE VACINA MENINGOCÓCCICA CONJUGADA, CONFORME PRECONIZADO PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE. COMO VOCÊ PODE EXPLICAR ESSE FATO ?
Provável que tenha sido por outra sepa. 
O sistema publico só oferece vacina pra meningite do tipo C. porém existe as sepas A, B, C, Y e W-135
Podemos encontrar essas vacinas no particular 
 
O QUE SIGNIFICA VACINA CONJUGADA ? 
É uma vacina que possui uma proteína da bactéria junto ao polissacarídeo (para que force a interação entre linfócito T e B)