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Teorias Existenciais e Humanistas

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1. A busca de sentido para Frankl significa
I. Desenvolver valores e ações a partir dos dons e potencialidades próprias.
II. Desenvolver a singularidade e a capacidade de se comunicar e se relacionar.
III. Fazer escolhas coerentes com um modo próprio de ser.
Estão corretas
a) Apenas a I
b) Apenas a II
c) Apenas a III
d) Todas as opções
e) Nenhuma opção
2. Por psicologia humanista, segundo o professor Luiz Veríssimo, devemos entender:
a) uma psicologia que coloque o homem acima de tudo, inclusive, acima da natureza e de Deus.
b) uma psicologia que coloque o homem acima da natureza, mas, não de Deus
c) uma psicologia que negue Deus para que o homem possa ser livre.
d) uma psicologia que considere a pessoa como valor maior, na medida em que ela é concebida como abertura a um só tempo a si mesmo e ao mundo
e) uma psicologia que identifica o homem como produto de instintos naturais
3. Por desenvolvimento humano devemos entender
I. O desenvolvimento individual exclusivamente
II. O desenvolvimento da pessoa como um processo de atualização das potencialidades
III. O desenvolvimento da pessoa em sua singularidade e capacidade de empatia e de se relacionar
Estão corretas
a) Apenas a I
b) Apenas a II
c) Apenas a III
d) Todas as opções
e) a II e a III.
4. São sinônimos para a noção de pessoa
a) Individualismo, egocentrismo
b) Individuação e relação
c) Individualismo e narcisismo
d) Individuação e alienação social
e) objetividade e massificação
5. São autores humanistas clássicos
a) Maslow, Sartre, Heidegger
b) Maslow, Heidegger, Husserl
c) Maslow, Fromm e Rogers
d) Sartre, Heidegger e Kierkegaard
6. A psicologia humanista clássica como um todo também foi chamada de
a) Terceira força
b) Existencialismo
c) Fenomenologia
d) Gestalt- Terapia
7. Uma potencialidade humana valorizada por todos os autores humanistas é:
a) A angústia
b) O desespero
c) O amor
d) O desejo
8. QUESTÃO DISSERTATIVA (até 3,0 pontos).
Leia o texto a seguir, e responda a questão dissertativa na página 5.
Naquele dia 8 de junho de 1972, nós estávamos escondidos no templo. O Vietnã estava em guerra, mas minha mãe imaginou que num lugar sagrado e assistidos por soldados estaríamos seguros. Eu tinha 9 anos e não conseguia pensar em nada. Estava muito assustada. Eu me lembro de ver o avião se aproximando de nós. Depois, paralisada de medo, vi as bombas caírem e ouvi o estrondo. Vi o fogo a meu redor. Eu nunca tinha ouvido falar em napalm antes. Ele tem uma consistência pegajosa que adere à pele humana e a transforma em cinzas — queima a 1.200 graus célsius. Eu saí apavorada pela estrada, correndo o mais rápido que podia. O fogo destruiu as roupas típicas que eu usava: uma blusa larga, parecida com uma túnica, e calças folgadas de algodão. Eu não imaginava que estava sendo fotografada. Mas Nick Ut (fotógrafo da Associated Press) me fotografou. A foto que ele tirou ali foi o começo de uma longa jornada para mim. Tirar fotos era seu trabalho, mas ele fez mais do que isso. Largou a câmera e me levou para o hospital mais próximo. Sou muito grata a ele, a quem chamo de Tio Ut. Ele se tornou parte de minha família, e nós temos uma relação maravilhosa até hoje. Conversamos sempre. Tio Ut me ama como se eu fosse sua filha. Ele tirou uma bela foto, não é?
Só vi esse registro muito tempo depois. Passei 14 meses no hospital, tratando as queimaduras. Quando voltei para casa, meu pai me mostrou a foto, recortada de um jornal vietnamita: “Aqui está sua foto, Kim”. Olhei a foto e, meu Deus, como fiquei envergonhada! Como eu estava feia! E pelada! Todos estavam vestidos, e eu, uma menina, estava sem roupa. Vi a agonia e dor em meu rosto. Fiquei com raiva. Por que ele tirou aquela foto de mim? Era melhor não ter tirado nenhuma! Eu era só uma criança, mas tinha de lidar com muita dor. Quanto mais famosa a imagem ficava, mais eu precisava encarar minha tragédia.
A foto voltou a me atormentar em 1981, quando eu tinha 19 anos. A guerra já havia acabado. Eu estava terminando a escola e tinha um novo sonho: ser médica. Jornalistas estrangeiros começaram a vir ao Vietnã atrás de mim. Queriam me entrevistar e me mostravam a foto e vídeos em que eu aparecia correndo na estrada depois da explosão da bomba de napalm. Percebi que minha foto era muito famosa. Quando eu era criança, tinha vergonha de minhas cicatrizes, mas aprendi a aceitá-las. Eu só queria seguir em frente e realizar meu sonho de ser médica, mas o governo vietnamita me descobriu e não me deixou mais em paz. Foi um período terrível em minha vida. [...] 
Quanto mais famosa ficava a foto, mais alto era o custo para minha vida privada. Queria ser livre [...] Hoje sou embaixadora da Boa Vontade da Unesco e trabalho em minha fundação, a Kim Foundation International. Temos vários parceiros ao redor do mundo e queremos ajudar crianças vitimadas pelas guerras. Construímos hospitais, abrigos, orfanatos e escolas. Trabalhamos pela cultura da paz. Quero difundir a paz, a alegria e o perdão, que são armas muito mais poderosas do que as bombas. [...] 
Por causa das queimaduras de napalm, passei por 17 cirurgias. Há alguns anos, fiz um tratamento a laser muito doloroso, mas que me ajudou muito. Sinto menos dor e meus movimentos melhoraram. As cicatrizes estão mais suaves. Há em meu livro uma foto em que seguro meu filho Thomas nos braços, quando ele ainda era um bebê. Dá para ver minha pele coberta de cicatrizes e a pele perfeita dele. Estou sorrindo na foto e meus lábios estão bem perto da orelhinha de Thomas. Ele não olha para mim, mas para a frente. Gosto de pensar que sussurro em seu ouvido que devemos ser gratos pela paz. E que ele olha para o futuro. Quero mostrar as duas fotos ao mundo: minha foto aos 9 anos correndo do napalm e minha foto com Thomas. Quero que elas transmitam paz e alegria e ensinem que perdoar é possível. A menina da foto conseguiu perdoar. Quero que essas duas fotos nos lembrem de que não podemos mudar o passado, mas, com amor, podemos curar o futuro.
Referência 
QUARENTA e seis anos depois, a vietnamita que comoveu o mundo quer que sua foto contribua para a paz. Revista Época. 19/09/2018. Disponível em https://epoca.globo.com/quarenta-seis-anos-depois-vietnamita-que-comoveu-mundo-quer-que-sua-foto-contribua-para-paz-23082469 . Acesso em 12 de novembro de 2020 (Kim Phuc Phan Thi, em depoimento a Ruan de Sousa Gabriel).

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