Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Priscila Hipólito | TUT 19 Histologia 12 FUNÇÕES: Produzir gametas femininos Manter o ovócito fertilizado durante seu desenvolvimento até o nascimento Produção de hormônios sexuais Obs: A produção de gametas e a de hormônios esteroides constituem as duas principais funções do ovário. ESTRUTURA GERAL: MEDULA: Porção central do ovário Formada por tecido conjuntivo frouxo CÓRTEX: Porção periférica do ovário Contém folículos ovarianos entremeado por tecido conjuntivo. DESENVOLVIMENTO DOS FOLÍCULOS A partir do folículo primordial até o folículo de Graaf ocorre uma evolução. FOLÍCULO PRIMORDIAL Menor de todos Tem o ovócito em seu centro rodeado por uma camada única células foliculares pavimentosas. Núcleo excêntrico do oócito. FOLÍCULO UNILAMINAR As células da camada granulosa têm aspecto mais cubico. Possui apenas uma camada de células Sistema reprodutor feminino Ovário Os estrogênios promovem o crescimento e a maturação dos órgãos sexuais internos e externos e são responsáveis pelas características sexuais femininas que se desenvolvem na puberdade. Os estrogênios também atuam sobre as glândulas mamárias para promover o desenvolvimento das mamas por meio do estímulo do crescimento dos ductos e do estroma e do acúmulo de tecido adiposo. Os progestógenos preparam os órgãos sexuais internos, principalmente o útero, para a gravidez, promovendo alterações secretoras no endométrio (discutidas na seção sobre alterações cíclicas no endométrio). Os progestógenos também preparam as adaptações das glândulas mamárias por meio da promoção da proliferação lobular. TA=Túnica albugínea e Epitélio Germinativo Folículo primordial Folículo primário (unilaminar) Folículo primário (multilaminar) Folículo secundário (folículo antral) Folículo de graaf (folículo maduro) 2 Priscila Hipólito | TUT 19 Histologia 12 Inicia-se o desenvolvimento da zona pelúcida FOLÍCULO PRIMÁRIO MULTILAMINAR Mais de uma camada na camada granulosa (epitélio estratificado, formado pela proliferação das células foliculares) Desenvolvimento das TECAS (interna e externa). FOLÍCULO SECUNDÁRIO As TECAS já estão mais de- senvolvidas. Presença de lí- quido folicular. Presença de cú-mulo oóforo e coroa radiada FOLÍCULO DE GRAAF Mais de 10 mm. Coroa radi- ata e ca- mada gra- nulosa. Diminuição gradativa da ativida- de mitótica das células granulosas. Teca proe- minente. Qual a diferença entre folículo e ovoocito? O folículo contém o ovócito e outras estruturas como zona pelúcida, camada grânulos e teca; enquanto que o ovócito é uma célula com núcleo e citoplasma. O folículo acaba crescendo muito durante o desenvolvimento, de 30 micrometros ele chega a medir entre 10 mm e 2.5 cm quando se torna folículo de Graaf. O ovócito não cresce tanto. Atenção: A fisio- logia e a his- tologia explicam o mesmo processo, entretanto o que é o folículo secun- dário histológica- mente é o folículo antral terciário fisiologicamente. Histologia Folículo Primordial folículo primario unilaminar Folículo primario multilaminar Folículo secundário Folículo de Graaf Fisiologia Folículo primordial em repouco Folículo pré antral (primário) em crescimento Folículo pré antral (secundário) em crescimento.quan do forma as tecas. folículo pré antral maduro Folículo antral (terciário) em crescimento folículo dominante (pré ovulatório, graafiniano) folículo dominante no período pré ovulatório Folículo Primário maduro Folículo primário imaturo Folículo primordial 3 Priscila Hipólito | TUT 19 Histologia 12 SEGMENTOS MACROSCÓPICOS INFUNDÍBULO Adjacente ao ovário Presença de fímbrias AMPOLA Segmento mais longo Local onde normalmente ocorre a fecundação ISTMO Segmento estreito adjacente ao útero INTRAMURAL Mede cerca de 1cm de comprimento se situa na parede uterina e abre no útero A teca interna é bem vascularizada e vai produzir hormônios enquanto a teca externa tem capacidade de se contrair, importante para apertar o folículo e liberar do ovócito. CAMADAS DA TUBA UTERINA: SEROSA: Camada mais externa Composta de mesotélio e tecido conjuntivo MUSCULAR: Camada circular interna e longitudinal externa MUCOSA (REVESTIMENTO DE CAVIDADE UMIDA): Revestimento interno da tuba uterina. Presença de pregas, células ciliadas e não ciliadas. A mucosa faz pregas para a parte interna do órgão. A região com mais prega é na ampola (onde ocorre a fecundação). As pregas são formadas por tecido epitelial por fora e tecido conjuntivo por dentro. A parte em branco é por onde o espermatozoide passa. CÉLULAS DA TUBA UTERINA As células da tuba uterina estão presentes nas pregas que adentram a cavidade da tuba. CILIADAS São mais numerosas no infundíbulo e na ampola. Onda de cílios direcionada para o útero NÃO CILIADAS Secretoras de material para o oócito Obs: o ovulo completa a primeira meiose antes da ovulação e completa a segunda meiose quando acontece a fecundação. DIVISÕES ANATÔMICAS: CORPO: porção superior dilatada COLO: porção inferior Tuba uterina Epitélio de superfície Lâmina própria Mucosa Útero 4 Priscila Hipólito | TUT 19 Histologia 12 CAMADAS: ENDOMÉTRIO: mucosa do útero MIOMÉTRIO: camada muscular PERIMÉTRIO: camada serosa externa MIOMÉTRIO A nomenclatura da região é de acordo com a maior quantidade de células nela presente. Ou seja, na camada longitudinal há mas células com padrão longitudinal, e assim por diante. ENDOMÉTRIO Epitélio + Tecido conjuntivo Lâmina própria com glândulas tubulares simples CAMADA FUNCIONAL: Formada por tecido conjuntivo de lâmina própria, porção final desembocadura das glândulas e epitélio superficial. CAMADA BASAL: Mais profunda, adjacente ao miométrio e pela porção inicial das glândulas uterinas. O estrato funcional é liberado durante a menstruação. Durante a menstruação o estrato basal sempre permanece. FASE PROLIFERATIVA A fase proliferativa do ciclo menstrual (reconstituição do epitélio) é controlada por estróge-nos. As células epiteliais na porção basal migram para recobrir a superfície endometrial desnudada. As células estromais proliferam e segregam colágeno e substância fundamental Artérias espiraladas aumentam o comprimento. Fase importante para intensa mitose para reconstituição de glândulas (com aspecto tubular), tecidos e vasos. FASE SECRETORA A fase secretora do ciclo menstrual é regulada pro progestógenos Glândulas aumentam de tamanho e assumem aspecto serrilhado O epitélio glandular produz líquido rico em nutrientes, sobretudo glicogênio. Mitoses são raras. A ESPESSURA DO ENDOMETRIO NÃO AUMENTA PELA PROLIFERAÇÃO DE CÉLULAS, MAS POR EDEMA/ACUMULO DE LIQUIDO/ACUMULO DE NITROGÊNIO (SUBSTÂNCIAS NUTRITIVAS). FASE MENSTRUAL A fase menstrual resulta de um declínio na secreção ovariana de progestógenos e estrógenos. Inicia-se com contrações periódicas das artérias. Ruptura do epitélio Hemorragia. Endométrio Camada muscular Fase mentrual Fase proliferativa Fase secretora 5 Priscila Hipólito | TUT 19 Histologia 12 A superfície apical do endométrio foca rasgado/ destruído. Na menstruação o estrato basal permanece integro. No estrato basal a nutrição vem das artériasretas bem ramificadas. No estrato funcional a nutrição ocorre por vasos diferentes. Quando a artéria reta contrai o sangue não passa para as artérias de cima, causando necrose isquêmica na parte apical. O endométrio do colo do útero é diferente do restante do útero Grande glandular e ramificada Desprovida de artérias espiraladas A mucosa sofre pouca alteração durante o ciclo menstrual. A zona de transformação é o local de transmissão entre o epitélio estratificado pavimentoso da vagina e o epitélio simples colunar do colo. Não faz fase proliferativa, secretora e não descama durante o ciclo menstrual. O que muda é o tipo de secreção que é produzida. As glândulas cerv- icais passam a produzir um conteú- do mais fluido/visco- so perto da ovu- lação, que é res- ponsável por facilitar a entrada do esper- matozoide e criar um tampão impedindo a entrada de micror- ganismos da vagina ao útero. Zona de transformação do colo do útero do epitélio estratificado pavimentoso para o epitélio simples colunar A vagina é um tubo fibromuscu- lar que liga os órgãos reprodu- tores internos ao ambiente externo. Tem epitélio estra- tificado sem que- ratina em sua su- perfície. Embora seja úmi- da o seu liquido dentro advem das glândulas secretadas pelo útero ou da região do vestíbulo (região mais externa da vagina) A vagina não possui glândulas. PAREDE DA VAGINA: CAMADA MUCOSA: Epitélio estratificado pavimentoso. Acumulo de grande quantidade de glicogênio. Lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo muito rico em fibras elásticas CAMADA MUSCULAR: Conjunto longitudinal de músculos lisos CAMADA ADVENTÍCIA (MAIS EXTERNA): Tecido conjuntivo denso Quando o órgão é revestido por uma camada serosa que dizer que existe um epitélio por fora; por isso que essa camada mais externa não pode ser serosa, porque sendo adventícia ela é revestida apenas por tecido conjuntivo. MONTE DO PÚBIS: Proeminência arredondada sobre a sínfise púbica LÁBIOS MAIORES (EXTERNOS): Fina camada de músculos liso, grande quantidade de tecido adiposo subcutâneo Possuem pelo Colo do útero Vagina Genitália externa 6 Priscila Hipólito | TUT 19 Histologia 12 LÁBIOS MENORES (INTERNOS): Composta de tecido conjuntivo sem tecido adiposo. Grandes células sebá- ceas e fibras elásticas finas. Perto das glândulas sebáceas há ductos que liberam o sebo na superfície Não possuem pelo CLÍTORIS: Comporta de tecido erétil. Tem espaços vascula-res, espaços repletos de sangue que pode estar com mais ou menos sangue. ESTRUTURA GERAL: Glândulas tubuloalveolares apócrinas Cada glândula termina em um ducto lactífero que se abre no orifício contraído do mamilo As células contraem o alvéolo para ejeção do leite. Quanto mais alvéolo/exuberante estiver a mama mais ela está produzindo leite. ESTRUTURAS DA MAMA: PARÊNQUIMA: Parte funcional do órgão. Com a mama ativa aparece em maior quantidade. Enquanto que, com a mama inativa aparece em menor quantidade. ESTROMA: Parte de sustentação do órgão. Com a mama ativa parece em menor quantidade. Enquanto que, na mama inativa, aparece em maior quantidade. Na mama inativa há mais tecido conjuntivo do que glandular, enquanto que na mama ativa há mais tecido glandular do que conjuntivo. As estruturas que ficam no ovário é o corpo lúteo O ovócito fica na região da ampola esperando a fecundação Glândulas sebáceas Glândulas mamárias Alveolo Secreção Meio do alveolo Ductos pequenos Ductos maiores Sair no mamilo mama inativa mama ativa Ovulação 7 Priscila Hipólito | TUT 19 Histologia 12 A FECUNDAÇÃO Ocorre na ampola da tuba uterina Espermatozoides são guiados por quimiotaxia O espermatozoide, por quimiotaxia (atração por determinada química), encaminha-se até o ovócito Quando o primeiro espermatozoide ultrapassa a zona pelúcida acontece a reação zonal (reação da zona pelúcida para impedir a entrada de mais de um espermatozoide-polispermia) O zigoto evolui por divisões mi- tótica suces- sivas (clivagem) BLASTOCISTO Blastocele formada por fluido na cavidade uterina TROFOBLASTO: parte embrionária da placenta. EMBRIOBLASTO: formará o futuro embrião. O Trofoblasto forma a placenta. O Embrioblasto forma o embrião IMPLANTAÇÃO O blastocisto perde a zona pelúcida A implantação no endométrio uterino ocorre pelo polo embrionário CIRCUNDAÇÃO UTEROPLACENTÁRIA PRIMITIVA(+/-12 DIAS) Formação das lacunas Preenchimento destas por sangue materno Quando o sangue materno flui para as lacunas, o oxigenio e as substancias nnutrituvas tornam-se disponíveis para o embrião. Dentro do utero o blastocisto é nutrido pela secreção liberada pela glândula uterina. A nutrição do embrião se da por difusão dos nutrientes das glândulas uterinas. 2 SEMANAS DE GESTAÇÃO TROFOBLASTO SINCIOTROFOBLASTO: Massa de células sem limite citoplasmático preciso Produz hCG. Age como uma raiz Capacidade de erodir o endométrio materno para consegui implantar CITOTROFOBLASTO: Capacidade mitótica. Ocorre a nidação quando todo o blastocisto esta implantado no utero. Nesse momento o embrião ovulação ovocito na tuba uterina fecundação morula, blastula implantação no blastocisto maduto Blastocisto entra no endometrio Trofoblasto se divide Sinsiotrofoblasto e citotrofoblasto 8 Priscila Hipólito | TUT 19 Histologia 12 deixa de se chamar blastocisto para ser embrião bilaminar (duas lâminas). O disco embrionário origina os tecidos e órgãos do embrião. Estruturas como: saco vitelíneo, âmnion, cavida- de aminiótica são formadas na segunda semana. Células do tecido conjuntico sofrem reação tecidual O cincicio trofoblasto continua crescendo invadindo os vasos sanguineos da mãe, tornando a nutrição do feto provenitente da passagem de nutrientes da circulação materna. GASTRUAÇÃO (3 SEMANAS) É o processo formativo pelo qual as três camadas germinativas que são precursoras de todos os tecidos embrionários e a orientação axial são estabelecidos. A cavidade em azul é a cavidade amniótica e em amarelo o saco vitelínico primitivo. Gera o embrião de três camadas: Ectoderma (azul), mesoderma (vermelho) e endoderma (amarelo). O cordão umbilical tem duas artérias e uma veia Os vasos sanguíneos se ramificam para cima e para baixo Da origem a pequenas vilosidades chamas vilosidades coriônicas (formado por sangue fetal). Entre as vilosidades é repleto de sangue materno. O sangue materno não se mistura ao fetal por uma barreira. Como as substancias do sangue da mãe se misturam ao fetal nessa estrutura é importante que a mão não faça a ingestão de substancias nocivas ao organismo. Geleia de wharton: Tecido com muita matriz extracelular com célula tronco (circulado de rosa). Composto de duas artérias (vermelho) e uma veia (azul). Placenta Cordão umbilical
Compartilhar