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Antígenos, epítopos, haptenos e adjuvantes

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Samara Pires- MED25
Imunologi�
Antígenos e adjuvantes
1. Antígenos
● Células complexas capazes de serem reconhecidas pelos linfócitos T e B (isto
é, células imunocompetentes capazes de reconhecer e de destruir antígenos).
● Tipos de antígenos:
- Proteínas: sua imunogenicidade é proporcionada pela complexidade
estrutural (estruturas primária, secundária, terciária e quaternária) e pelo
elevado peso molecular. Por isso, as proteínas são ótimas opções para vacina
ou para antígenos de diagnóstico, por exemplo;
- Epítopos ou determinantes antigênicos: são pequenos grupamentos químicos
na estrutura dos antígenos reconhecidos pelos linfócitos T e B através dos
receptores TCR e BCR, respectivamente.
2. Haptenos
● São substâncias de baixo peso molecular incapazes de, sozinhas, induzirem
uma resposta imunológica (não são dotadas de imunogenicidade, mas sim
somente de antigenicidade). Ex.: dinitrofenil.
Samara Pires- MED25
● Conjunto epítopo + molécula carreadora: vários epítopos serão capazes de
ativar linfócitos T e B e induzir resposta imune.
3. Bases químicas da imunogenicidade
● Imunogenicidade: indução da resposta imune;
● Distância filogenética: quanto mais distante na escala filogenética em relação
ao hospedeiro, mais imunogênico é o antígeno. Ex.: proteínas de
vírus/bactérias/protozoários são muito mais imunogênicos aos seres
humanos do que proteínas de mamíferos, por exemplo;
● Acessibilidade: os epítopos da superfície externa do antígeno serão mais
acessíveis aos anticorpos ou aos linfócitos T e B;
● Via e dose do antígeno: dependendo da forma como o antígeno entra no
organismo, ele pode ser totalmente degradado, impedindo a resposta
imunológica. Doses abaixo da recomendada para gerar uma resposta não
vão gerar a produção de células efetoras e de células de memória, assim
como doses muito altas provocam a saturação da ativação dos linfócitos,
podendo ser até deletério;
● Epítopos de reação cruzada: anticorpos produzidos para determinado
epítopo podem reagir com epítopos semelhantes em outras regiões,
produzindo reações imunes inflamatórias. Ex.: febre reumática
pós-estreptocócica;
● Antígeno T dependente: precisa ser reconhecido pelo linfócito T para induzir
uma resposta imune vigorosa. para tanto, é necessário que ele tenha uma
diversidade de epítopos, a fim de que vários clones de linfócitos sejam
produzidos para um mesmo antígeno (resposta policlonal);
● Antígeno T independente: ativa diretamente linfócitos B sem necessitar de
linfócitos T, então os epítopos se repetem em sua estrutura.
Samara Pires- MED25
4. Adjuvantes
● Retêm os antígenos, facilitando o reconhecimento pelos linfócitos T e B;
● Facilitam a captação por macrófagos: aumenta a ação imunogênica das
células apresentadoras de antígenos;
● Se o antígeno for administrado na forma de precipitado (insolúvel), ele será
degradado mais dificilmente.
Obs.: os antígenos ligam-se aos receptores por ligação não covalente (ex.: forças de
van der Waals).

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