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Princípios Fundamentais do Processo Civil

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Modelo Constitucional do Processo 
É a partir do modelo constitucional de processo, observando-se as normas 
fundamentais processuais (arts. 1º ao 12, do CPC), que o Judiciário recebe sua legitimidade 
democrática. Isto é, enquanto os Poderes Legislativo e Executivo obtêm legitimidade 
democrática com o voto popular - antes do exercício das funções -, o Poder Judiciário terá sua 
legitimidade democrática conferida a posteriori - a partir da observância do devido processo 
legal. 
O devido processo legal (art. 5º, LIV, da CF) é chamado de “norma-mãe" ou 
princípio “guarda-chuva”, pois seria a partir deste princípio síntese que decorreriam todos os 
demais princípios. No aspecto formal, é o direito de processar e ser processado de acordo com 
as normas pré-estabelecidas. No aspecto substancial, revela-se como a proporcionalidade e 
razoabilidade das decisões judiciais, ou seja, o direito à uma decisão justa.
Outro princípio fundamental é a isonomia (art. 5º, caput, da CF). O artigo 7º do 
CPC assegura às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades 
processuais - “paridade de armas". A isonomia material ou substancial, por sua vez, oferece um 
tratamento diferenciado aos diferentes na medida de sua diferença, ou seja, busca reduzir as 
disparidades reais (sociais, econômicas, físicas) entre as partes. Exemplos: prazo em dobro para 
a Defensoria Pública (art. 186) e para a Fazenda Pública (art. 183); prioridade de tramitação de 
processo em que figure como parte pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos ou 
portadora de doença grave e os regulados pelo ECA (art. 1.048, I e II).
Art. 1.048. Terão prioridade de tramitação, em qualquer juízo ou 
tribunal, os procedimentos judiciais:
I - em que figure como parte ou interessado pessoa com idade igual 
ou superior a 60 (sessenta) anos ou portadora de doença grave, 
assim compreendida qualquer das enumeradas no art. 6º, inciso XIV, 
da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988;
II - regulados pela Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da 
Criança e do Adolescente).
III - em que figure como parte a vítima de violência doméstica e 
familiar, nos termos da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei 
Maria da Penha).           
§ 1º A pessoa interessada na obtenção do benefício, juntando prova 
de sua condição, deverá requerê-lo à autoridade judiciária 
competente para decidir o feito, que determinará ao cartório do juízo 
as providências a serem cumpridas.
§ 2º Deferida a prioridade, os autos receberão identificação própria 
que evidencie o regime de tramitação prioritária.
§ 3º Concedida a prioridade, essa não cessará com a morte do 
beneficiado, estendendo-se em favor do cônjuge supérstite ou do 
companheiro em união estável.
§ 4º A tramitação prioritária independe de deferimento pelo órgão 
jurisdicional e deverá ser imediatamente concedida diante da prova 
da condição de beneficiário.
FPPC107. O juiz pode, de ofício, dilatar o prazo para a parte se 
manifestar sobre a prova documental produzida.
O princípio do juiz natural (art. 5º, XXXVII e LIII, da CF) garante que ninguém será 
processado nem sentenciado senão pela autoridade competente e proíbe os tribunais de 
exceção - juízo constituído após a ocorrência dos fatos para julgá-los (tribunal ad hoc). (Exemplo 
de tribunal de exceção: Tribunal de Nuremberg). Esse princípio também garante que o julgador 
seja determinado e investido em jurisdição. Desse princípio decorre a necessidade de 
imparcialidade do jogador. Exemplo: impedimento e suspeição (arts. 144 e 145). Há hipóteses em 
que é permitida a relativização princípio do juiz natural, como por exemplo, competência relativa 
permite o foro de eleição (art. 63); as exceções a perpetuatio jurisdicionis. A competência é 
determinada no momento da distribuição da petição inicial, se mantendo ainda que ocorra 
mudanças do estado de fato ou de direito posteriormente. Essa é a regra da perpetuatio 
jurisdicionis (art. 43). Entretanto, essa regra prevê exceções, como no caso de supressão de 
órgão judiciário ou alteração de competência absoluta (Exemplo: criação de vara de família, os 
processos que estão na vara cível serão deslocados para essa nova vara quando versarem sobre 
essa matéria). Outra exceção é o incidente de deslocamento de competência, previsto no artigo 
109, V-A c/c §5º, da CF. 
A doutrina afirma que o princípio do juiz natural é tridimensional, na 
medida em que deve ser observado em três dimensões: i) sob a de 
que  a causa deve ser julgada por um juiz previamente constituído, 
sendo vedados os tribunais de  exceção; ii)  sob a de que este  juiz 
deve ser  competente, exercendo a sua jurisdição nos limites 
estabelecidos pela lei; e iii) sob a de que ele deve ser imparcial, que 
não apresentando interesse no resultado do processo. A primeira e a 
segunda dimensão podem ser consideradas em conjunto, haja vista 
que o princípio do juiz natural, embora não esteja previsto 
expressamente no texto constitucional como  uma garantia 
fundamental, "resulta da conjugação de dois dispositivos 
constitucionais: o que proíbe o juízo ou tribunal de exceção e o que 
determina que ninguém será processado senão pela autoridade 
competente (incisos XXXVII e LIII do art. 5º da CF/88)". 
O princípio do acesso à justiça ou inafastabilidade da jurisdição (art. 5º, XXXV, 
da CF) garante a apreciação jurisdicional de qualquer ameaça ou lesão a direito. Importante 
destacar que acesso a justiça não se confunde com acesso à jurisdição. Enquanto este se 
resume ao espectro do Poder Judiciário, aquele - mais amplo - abrange métodos alternativos de 
solução de conflitos, como a mediação, a conciliação e a arbitragem. O livro “acesso à justiça” 
de Mauro Cappelleti aborda as ondas renovatórias do acesso à justiça: 1ª onda) o custo do 
processo apresenta-se como primeiro obstáculo ao acesso à justiça. A necessidade de pagar as 
custas processuais, honorários advocatícios e o risco de sucumbência impedia que as pessoas 
mais necessitadas recorressem ao judiciário. Assim, apresentou-se como solução a gratuidade 
de justiça (art. 98 e ss.) e a defesa técnica da Defensoria Pública (art. 185 e ss.); 2ª onda) a tutela 
individual não se mostrava eficiente para resolver os conflitos de massa. A implantação da tutela 
coletiva (ex: ação civil pública) buscou superar esse entrave, na medida em que apresentou 
ferramentas para a proteção dos direitos difusos (ex: meio ambiente saudável) e coletivos; 3ª 
onda) a ineficiência do judiciário, revestida, principalmente, na demora na solução dos litígios. A 
desjudicialização, fomento à resolução extrajudicial e criação de procedimentos especiais, têm 
por fim amenizar esse problema. Assim, permite-se usucapião e inventário extrajudiciais, 
promove-se a conciliação e mediação e criam-se juizados especiais como mecanismos de 
combate à demora jurisdicional. Outro aspecto desse princípio se revela na desnecessidade de 
se esgotar as instâncias administrativas para ingressar no judiciário. Exceções à essa regra são a 
justiça desportiva (art. 217,§1º, da CF), a ação de habeas data (art. 8º, I, da Lei 9.507/97) e 
necessidade de pedir administrativamente a aposentadoria para se ingressar com ação 
previdenciária (RE 631.240).
1
O que se entende por Justiça Multiportas? Costumam-se chamar 
de ‘meios alternativos de resolução de conflitos’ a mediação, a 
conciliação e a arbitragem (Alternative Dispute Resolution - ADR). 
Estudos mais recentes demonstram que tais meios não seriam 
‘alternativos’: mas sim integrados, formando um modelo de sistema 
de justiça multiportas. A ideia geral da Justiça Multiportas é a de que 
a atividade jurisdicional estatal não é a única nem a principal opção 
das partes para colocarem fim ao litígio, existindo outras 
possibilidades de pacificação social. Assim, para cada tipo de litígio 
existe uma forma mais adequada de solução. A jurisdição estatal é 
apenas mais uma dessas opções. 
Os quatro subprincípios do acesso à justiçaapresentados por 
Paulo Cezar Pinheiro Carneiro são: 
I) acessibilidade, que significa a existência de sujeitos de direito, 
capazes de estar em juízo, sem obstáculos de qualquer natureza, 
utilizando adequadamente o instrumental jurídico, e possibilitando a 
efetivação de direitos individuais e coletivos; 
II) operosidade, que significa que todos os envolvidos na atividade 
jurisdicional devem atuar de forma a obter o máximo de sua 
produção, para que se atinja o efetivo acesso à justiça; 
III) utilidade, entendendo-se que o processo deve assegurar ao 
vencedor tudo aquilo que ele tem direito a receber, da forma mais 
rápida e proveitosa, garantindo-se, contudo, o menor sacrifício para 
o vencido; e 
IV) proporcionalidade, que se traduz pela escolha a ser feita pelo 
julgador quando existem dois interesses em conflito, devendo-se 
privilegiar aquele mais valioso, ou seja, o que satisfaz um maior 
número de pessoas 
FPPC371. Os métodos de solução consensual de conflitos devem 
ser estimulados também nas instâncias recursais.
FPPC485. É cabível conciliação ou mediação no processo de 
execução, no cumprimento de sentença e na liquidação de 
Os Tribunais entendem que não haveria interesse de agir nesses casos, o que levaria a extinção 1
do processo sem resolução do mérito por falta de condição da ação. Todavia, há que se ressaltar 
que em duas hipóteses admite-se a propositura da demanda antes da resposta administrativa: i) 
no caso de demora excessiva do INSS em responder ao requerimento; e ii) quando houver 
entendimento consolidado no âmbito administrativo inadmitindo o requerimento na hipótese. 
sentença, em que será admissível a apresentação de plano de 
cumprimento da prestação.
FPPC573. As Fazendas Públicas devem dar publicidade às 
hipóteses em que seus órgãos de Advocacia Pública estão 
autorizados a aceitar autocomposição.
FPPC618. A conciliação e a mediação são compatíveis com o 
processo de recuperação judicial.
Súmula 485-STJ: A Lei de Arbitragem aplica-se aos contratos que 
contenham cláusula arbitral, ainda que celebrados antes da sua 
edição.
O princípio da razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, da CF) garante a 
solução integral do mérito em prazo razoável. Está atrelado ao princípio da eficiência (art. 37, 
caput, CF) que busca produzir o máximo de resultado com o mínimo de gastos. A duração 
razoável do processo inclui a atividade satisfativa, isto é, o processo sincrético (conhecimento + 
executivo) deve ser resolvido em tempo hábil, sem dilações indevidas. 
O princípio do contraditório (art. 5º, LV, da CF) é uma garantia constitucional de 
diálogo e participação. Tradicionalmente, era consagrado no binômio informação-reação, isto é, 
deveria haver informação necessária sobre os atos processuais e a possibilidade de reagir. 
Atualmente, a doutrina inclui o poder de influência como elemento do contraditório. 
Excepcionalmente, admite-se a postergação da oitiva da parte ex adversa - contraditório diferido 
-, como na tutela provisória de urgência (art. 9º, parágrafo único, I), tutela de evidência do artigo 
311, incisos II e III e penhora online, por exemplo. 
O princípio da motivação ou fundamentação das decisões judiciais (art. 93, IX, 
da CF) apresenta-se no novo Código de Processo Civil como "direito fundamental a uma decisão 
fundamentada”, ou seja, as decisões judiciais devem ser adequadamente fundamentadas. Trata-
se do ônus da fundamentação específica. O artigo 11 do CPC estabelece que "Todos os 
julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, 
sob pena de nulidade”. Analisando esse dispositivo, o prof. Alexandre Flexa afirma que não se 
trata de um princípio, mas sim de uma regra, pois a regra diz exatamente a hipótese de 
incidência, o momento da sua aplicação e a penalidade para o seu descumprimento. O artigo 
489, §1º elenca as hipóteses em que esse princípio estará violado. 
Art. 489 § 1º Não se considera fundamentada qualquer decisão 
judicial, seja ela interlocutória, sentença ou acórdão, que:
I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato 
normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a questão 
decidida;
II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o 
motivo concreto de sua incidência no caso;
III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra 
decisão;
IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo 
capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador;
V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem 
identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o 
caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos;
VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou 
precedente invocado pela parte, sem demonstrar a existência de 
distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento.
Outro princípio extraído do Código de Processo Civil é o princípio da demanda 
(obs: vale o mesmo comentário quando da análise do princípio da fundamentação - trata-se, em 
verdade, de regra da demanda). Segundo o artigo 2º do Código, "O processo começa por 
iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.” 
O princípio da boa-fé, previsto no artigo 5º do CPC, dispõe que “Aquele que de 
qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé.” Nota-se que 
o princípio se dirige a todos os participantes do processo (e não só às partes): juiz, perito, 
advogado, testemunha etc. Dispositivo prevê a regra da boa-fé objetiva, isto é, não basta a 
intenção, mas deve-se agir com boa-fé (“de boas intenções, o inferno está cheio”). Portanto, a 
boa-fé processual é o dever de agir eticamente no processo, é um dever anexo ao processo. 
Corolário desse princípio é a vedação do comportamento contraditório (venire contra factum 
proprium). 
FPPC6. (arts. 5º, 6º e 190) O negócio jurídico processual não 
pode afastar os deveres inerentes à boa-fé e à cooperação.
FPPC375. (art. 5º) O órgão jurisdicional também deve comportar-se 
de acordo com a boa-fé objetiva.
FPPC377. (art. 5º) A boa-fé objetiva impede que o julgador profira, 
sem motivar a alteração, decisões diferentes sobre uma mesma 
questão de direito aplicável às situações de fato análogas, ainda que 
em processos distintos.
O princípio da vedação às decisões surpresas está previsto no artigo 10 do 
CPC, segundo o qual "o juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em 
fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda 
que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício". Esse princípio é aplicável em grau 
recursal (art. 933). Segundo o artigo 9º, "não se proferirá decisão contra uma das partes sem que 
ela seja previamente ouvida". Ao seu turno, o parágrafo único do artigo 9º prevê exceções: I - à 
Regra Exceção
Inércia ( ou demanda) Iniciativa da parte
Há processos que podem ser 
iniciados de ofício, como a 
alienação judicial de bens (art. 
730) e a restauração dos autos 
(art. 712)
Impulso oficial Demais atos do processo são movidos por atos do juiz
Há fases que exigem a 
provocação da parte, como a 
fase de cumprimento de 
sentença (art. 523)
tutela provisória de urgência; II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos 
II (as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese 
firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante) e III (pedido reipersecutório 
fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a 
ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa); e III - à decisão prevista no 
art. 701 (sendo evidente o direito do autor, o juiz deferirá a expedição de mandado de 
pagamento, de entrega de coisa ou para execução de obrigação de fazer ou de não fazer, 
concedendo ao réu prazo de 15 dias para o cumprimento e o pagamento de honorários 
advocatícios decinco por cento do valor atribuído à causa).
O princípio da cooperação (artigo 6º, do CPC) determina que todos aqueles que 
participarem do processo devem co-operar para uma solução justa. Um exemplo desse princípio 
encontra-se no artigo 357, §3º, do CPC, que prevê a possibilidade de saneamento 
compartilhado: se a causa apresentar complexidade em matéria de fato ou de direito, deverá o 
juiz designar audiência para que o saneamento seja feito em cooperação com as partes. 
DEVERES DE 
COOPERAÇÃO DO 
JUIZ (PECA)
PREVENÇÃO: O juiz deve advertir as partes sobre os riscos e deficiências das 
manifestações e estratégias por elas adotadas, conclamando-as a corrigir os 
defeitos sempre que possível.
ESCLARECIMENTO: Cumpre ao juiz esclarecer-se quanto às manifestações 
das partes: questioná-las quanto a obscuridades em suas petições; pedir que 
esclareçam ou especifiquem requerimentos feitos em termos mais genéricos e 
assim por diante.
CONSULTA (DIÁLOGO): Impõe-se reconhecer o contraditório não apenas 
como garantia de embate entre as partes, mas também como dever de debate 
do juiz com as partes
ADEQUAÇÃO (AUXÍLIO): o juiz deve ajudar as partes, eliminando obstáculos 
que lhes dificultem ou impeçam o exercício das faculdades processuais.

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