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LUIS EDSON FACHIN 
Trabalho de Psicologia Jurídica 
Biografia 
Nome Completo: Luiz Edson Fachin.
Data de Nascimento: 8/2/1958, Rondinha/RS.
Idade: 61 anos.
Seus Pais: Otília Cerbarro Fachin (professora) e Dionísio Fachin (pequeno agricultor).
Luiz Edson Fachin é casado, há trinta e oito anos, com Rosana Amara Girardi Fachin, desembargadora do Tribunal de Justiça do Paraná. Eles têm duas filhas e dois netos. 
 É bacharel e um dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal.
Biografia
 Aos dois anos de idade mudou-se com a família para a cidade de Toledo, no Paraná. 
Aos 17, passou a viver em Curitiba, capital do estado, onde estudou, tornou-se advogado e constituiu família. 
Graduado em direito, pela UFPR em 1980.
 Apresenta títulos de mestre e doutor pela PUC-SP. 
 Realizou pós-doutorado no Canadá e foi professor visitante do King´s College no Reino Unido e pesquisador convidado do Instituto Max Planck que fica na Alemanha. 
Em 1991, ingressou como docente na UFPR. 
Em 1999, se tornou professor titular de direito civil e permaneceu no cargo até ser empossado ministro do STF em 2015, quando pediu exoneração. 
 É membro do Instituto dos Advogados Brasileiros, da Academia Brasileira de Direito Constitucional e da Academia Brasileira de Direito Civil. 
Biografia 
Edson Fachin começou a atuar como advogado em 1980 e seguiu até o dia em que foi nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal.
 Entre os anos de 82 e 87 foi procurador jurídico do Instituto de Terras, Cartografia e Florestas do Estado do Paraná. Nesse tempo, também foi procurador geral do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, o INCRA, em 1985.
 O ministro Luiz Edson Fachin recebeu diversas homenagens e condecorações. Conheça algumas delas destacadas no site oficial do Supremo Tribunal Federal:
– Cidadão honorário de Curitiba, concedida pela Câmara Municipal, 1999; Homenagem pelos 25 anos de serviços educativos prestados a Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR, concedida pela universidade – 2007; Medalha Comemorativa Comenda de Mérito “Des. Alceste Ribas de Macedo”, concedida pela Associação dos Magistrados do Paraná – AMAPAR – 2010; Homenagem aos Ex-Diretores do Setor de Ciências Jurídicas no ano do centenário da Universidade Federal do Paraná – UFPR, concedida pela universidade – 2012.
Além da experiência acadêmica e da advocacia atuante, Luiz Fachin se destaca como membro-árbitro de diversas Câmaras Arbitrais, no Brasil e no exterior.
Obras: 
Supremo Tribunal Federal (STF)
 Indicação para o STF: 14/04/2015
  A Presidenta da República Dilma Rousseff encaminha ao Senado Federal, para apreciação, o nome do Senhor Luz Edson Fachin para exercer o cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal na vaga decorrente da aposentadoria do Ministro Joaquim Benedito Barbosa Gomes. 
Nomeação para o STF: 22/05/2015
Posse no STF: 16/06/2015 
          
Decisões judiciais: 
Habeas Corpus do ex- presidente Lula => voto: não
Porte de drogas para uso próprio => voto: sim 
Homofobia => voto: sim 
Candidatura do Lula => voto: sim
Homofobia 
Defendeu a criminalização da homofobia, Fachin votou pela interpretação conforme a Constituição até a produção de legislação do Congresso Nacional que estenda a tipificação prevista nos crimes de racismo à discriminação para a prática de homofobia ou transfobia. 
“A omissão da lei em tipificar a discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero “ofende um sentido mínimo de justiça ao sinalizar que o sofrimento e a violência dirigida a pessoa gay, lésbica, bissexual, transgênero ou intersex é tolerada, como se uma pessoa não fosse digna de viver em igualdade. A Constituição não autoriza tolerar o sofrimento que a discriminação impõe”
Habeas Corpus do ex Presidente Lula
HC 152752
Fachin foi o relator
Votou não 
A defesa de Lula quer que seja reconhecida a suspeição de Moro para julgar processos contra o ex-presidente e que sejam considerados nulos todos os atos processuais que resultaram na condenação deste no caso do triplex do Guarujá (SP). 
No habeas corpus, Os advogados de Lula argumentam que a indicação do juiz federal Sergio Moro para o governo do presidente eleito Jair Bolsonaro demonstra parcialidade do magistrado e também que ele agiu “politicamente”. 
O ministro Edson Fachin, argumenta que no sentido da ausência de ilegalidade, abusividade ou teratologia (anormalidade) na decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que aplicou ao caso a atual jurisprudência do STF, que permite o início do cumprimento a pena após confirmação da condenação em segunda instância.
Ao votar pelo indeferimento do HC, o ministro Edson Fachin ressaltou que deve haver estabilidade e respeito ao entendimento dos tribunais e que, no caso da execução provisória da pena, não houve até o momento revisão da jurisprudência em sede de controle concentrado. Para Fachin, eventual alteração do entendimento sobre a matéria só pode ocorrer no julgamento de mérito das Ações Declaratórias de Constitucionalidade (ADCs) 43 e 44. Até lá, não se pode se dizer que há ilegalidade na decisão do STJ que negou HC preventivo do ex-presidente.
O ministro ainda rebateu argumento trazido pela defesa do ex-presidente no sentido de que as decisões recentes do STF que tratam da possibilidade de execução provisória da pena não teriam força vinculante. De acordo com Fachin, tal argumento não se aplica ao caso, uma vez que a decisão do TRF-4 sobre esse aspecto não se baseou em decisão do STF, mas em súmula da própria corte federal.
Porte de Drogas 
O pedido: é para que o STF declare inconstitucional o artigo 28 da Lei de Drogas, que trata como crime o porte de drogas para uso pessoal. 
Votou pela descriminalização do porte apenas de maconha para consumo próprio. 
 Se baseou em grande parte no respeito à “liberdade e autonomia privada” e nos limites que devem existir na “interferência estatal sobre o indivíduo". De acordo com a Defensoria, o artigo também contradiz o princípio da lesividade, segundo o qual só pode ser considerado crime o que interfere na esfera jurídica de terceiro. 
Criminalizar o porte de drogas para uso pessoal devido a argumentos morais é medida “paternalista” do Estado e que a escolha de não utilizar deve ser “produto da escolha de cada indivíduo”. O ministro disse que “um ponto nodal” é entender que o dependente é vítima e não criminoso.
Candidatura do ex presidente Lula
Votou sim 
“Entendo que o candidato requerente está inelegível por Força da Lei da Ficha Limpa, contudo, diante do Comitê, obtém o direito de paralisar a eficácia da decisão que nega o registro de candidatura”, disse o ministro. Para ele, a manifestação do comitê da ONU “impõe em caráter provisório reconhecer o direito do petista se candidatar às eleições”. 
Para Fachin, negar a liminar concedida pelo comitê é impedir que a deliberação tenha força prática, o que não estaria de acordo com o tratado do qual o Brasil faz parte, segundo o ministro. De acordo com Fachin, se o tribunal negar a Lula o direito de concorrer, o Brasil estará descumprindo uma “regra vigente no direito internacional” e desrespeitando “uma norma válida e eficaz no direito interno”.
“O cumprimento [da decisão] está relacionado com dever de boa-fé. Descumpri-la pode violar o dever de boa-fé, uma vez que, na prática, o que estamos a fazer é esvaziar a competência do comitê prevista em regras do qual o Brasil é parte”, disse o ministro.
Perfil 
De acordo com a Teoria do Jusnaturalismo, o direito é algo natural e anterior ao ser humano, devendo seguir sempre aquilo que condiz aos valores da humanidade (direito à vida, à liberdade, à dignidade, etc) e ao ideial de justiça.
Desta forma, as leis que compõem o jusnaturalismo são tidas como imutáveis, universais, atemporais e invioláveis, pois estão presentes na natureza do ser humano. Em suma, o Direito Natural está baseado no bom senso, sendo este pautado nos princípios da moral, ética, equidade entre todos os indivíduos e liberdade.
Caracteriza-seo jusnaturalismo pela defesa conjunta de duas teses: uma de filosofia ética, que afirma a existência da justiça e de princípios morais universalmente válidos e acessíveis à razão humana; e uma relativa à definição do conceito de Direito, segundo a qual uma norma em desacordo com esta ética não pode ser classificada como “jurídica”. No entanto, ocorre divergência doutrinária quanto à fundamentação destes princípios e até mesmo sobre quais seriam eles, como indica a evolução do jusnaturalismo transcendental ao transcendente, que veremos a seguir.

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