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Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e Sequências (Infinitas) Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e Sequências monótonas sequência crescente: a1 < a2 < a3 < .. . sequência decrescente: a1 > a2 > a3 > .. . sequência não decrescente: a1 ≤ a2 ≤ a3 ≤ . . . sequência não crescente: a1 ≥ a2 ≥ a3 ≥ . . . Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e Proposição 1 Toda sequência convergente é limitada. OBS: A recíproca é falsa: existem sequência limitadas que não são convergentes. Por exemplo (1,−1, 1,−1, 1,−1, . . .) Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e Teorema 2 Toda sequência monótona limitada é convergente. Demonstração: Vamos demonstrar o caso em que (an) é não decrescente: a1 ≤ a2 ≤ a3 ≤ . . . Os outros casos são análogos e ficam como exercício. Seja S o supremo do conjunto X = {a1,a2,a3, . . .} dos termos da sequência. (O supremo existe pois, por hipótese, esse conjunto é limitado.) Vamos mostrar que liman = S . Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e Teorema 2 Toda sequência monótona limitada é convergente. Demonstração: Vamos demonstrar o caso em que (an) é não decrescente: a1 ≤ a2 ≤ a3 ≤ . . . Os outros casos são análogos e ficam como exercício. Seja S o supremo do conjunto X = {a1,a2,a3, . . .} dos termos da sequência. (O supremo existe pois, por hipótese, esse conjunto é limitado.) Vamos mostrar que liman = S . Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e Teorema 2 Toda sequência monótona limitada é convergente. Demonstração: Vamos demonstrar o caso em que (an) é não decrescente: a1 ≤ a2 ≤ a3 ≤ . . . Os outros casos são análogos e ficam como exercício. Seja S o supremo do conjunto X = {a1,a2,a3, . . .} dos termos da sequência. (O supremo existe pois, por hipótese, esse conjunto é limitado.) Vamos mostrar que liman = S . Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e Teorema 2 Toda sequência monótona limitada é convergente. Demonstração: Vamos demonstrar o caso em que (an) é não decrescente: a1 ≤ a2 ≤ a3 ≤ . . . Os outros casos são análogos e ficam como exercício. Seja S o supremo do conjunto X = {a1,a2,a3, . . .} dos termos da sequência. (O supremo existe pois, por hipótese, esse conjunto é limitado.) Vamos mostrar que liman = S . Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e Teorema 2 De fato, dado ε > 0, existe um elemento aN do conjunto X tal que S− ε < aN ≤ S (já que S é supremo de X ). Como a sequência é não decrescente, aN ≤ an sempre n> N e sendo S o supremo de X , an ≤ S para todo n. Ou seja, n > N =⇒ S− ε < aN ≤ an ≤ S < S+ ε =⇒ |an−S |< ε Isso mostra que liman = S . Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e Teorema 2 De fato, dado ε > 0, existe um elemento aN do conjunto X tal que S− ε < aN ≤ S (já que S é supremo de X ). Como a sequência é não decrescente, aN ≤ an sempre n> N e sendo S o supremo de X , an ≤ S para todo n. Ou seja, n > N =⇒ S− ε < aN ≤ an ≤ S < S+ ε =⇒ |an−S |< ε Isso mostra que liman = S . Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e Teorema 2 De fato, dado ε > 0, existe um elemento aN do conjunto X tal que S− ε < aN ≤ S (já que S é supremo de X ). Como a sequência é não decrescente, aN ≤ an sempre n> N e sendo S o supremo de X , an ≤ S para todo n. Ou seja, n > N =⇒ S− ε < aN ≤ an ≤ S < S+ ε =⇒ |an−S |< ε Isso mostra que liman = S . Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e Teorema 2 De fato, dado ε > 0, existe um elemento aN do conjunto X tal que S− ε < aN ≤ S (já que S é supremo de X ). Como a sequência é não decrescente, aN ≤ an sempre n> N e sendo S o supremo de X , an ≤ S para todo n. Ou seja, n > N =⇒ S− ε < aN ≤ an ≤ S < S+ ε =⇒ |an−S |< ε Isso mostra que liman = S . Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e Teorema 2 De fato, dado ε > 0, existe um elemento aN do conjunto X tal que S− ε < aN ≤ S (já que S é supremo de X ). Como a sequência é não decrescente, aN ≤ an sempre n> N e sendo S o supremo de X , an ≤ S para todo n. Ou seja, n > N =⇒ S− ε < aN ≤ an ≤ S < S+ ε =⇒ |an−S |< ε Isso mostra que liman = S . Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e Teorema 2 De fato, dado ε > 0, existe um elemento aN do conjunto X tal que S− ε < aN ≤ S (já que S é supremo de X ). Como a sequência é não decrescente, aN ≤ an sempre n> N e sendo S o supremo de X , an ≤ S para todo n. Ou seja, n > N =⇒ S− ε < aN ≤ an ≤ S < S+ ε =⇒ |an−S |< ε Isso mostra que liman = S . Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e Teorema 2 Toda sequência monótona limitada é convergente. OBS: Conforme visto na demonstração o limite de uma sequência não decrescente (em particular, sequência crescente) e limitada a1 ≤ a2 ≤ a3 ≤ . . . ≤ an ≤ . . . ≤ S é o supremo do conjunto dos elementos dessa sequência. Analogamente, o limite de uma sequência não crescente (em particular, sequência decrescente) e limitada a1 ≥ a2 ≥ a3 ≥ . . . ≥ an ≥ . . . ≥ s é o ínfimo do conjunto dos elementos dessa sequência. Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e Teorema 2 Toda sequência monótona limitada é convergente. OBS: Conforme visto na demonstração o limite de uma sequência não decrescente (em particular, sequência crescente) e limitada a1 ≤ a2 ≤ a3 ≤ . . . ≤ an ≤ . . . ≤ S é o supremo do conjunto dos elementos dessa sequência. Analogamente, o limite de uma sequência não crescente (em particular, sequência decrescente) e limitada a1 ≥ a2 ≥ a3 ≥ . . . ≥ an ≥ . . . ≥ s é o ínfimo do conjunto dos elementos dessa sequência. Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e Exemplo 1 lim ( 1 n ) = 0 Demonstração: De fato, a sequência 1 > 1 2 > 1 3 > .. . > 1 n > .. . > 0 é decrescente e limitada, cujo ínfimo é 0. Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e Exemplo 1 lim ( 1 n ) = 0 Demonstração: De fato, a sequência 1 > 1 2 > 1 3 > .. . > 1 n > .. . > 0 é decrescente e limitada, cujo ínfimo é 0. Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e Exemplo 2 Seja c uma constante qualquer e seja k um inteiro positivo. Então lim ( c nk ) = 0 Demonstração: lim ( c nk ) = (limc) ( lim 1 n ) · · · ( lim 1 n ) = c ·0 · . . . ·0 = 0 Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e Exemplo 2 Seja c uma constante qualquer e seja k um inteiro positivo. Então lim ( c nk ) = 0 Demonstração: lim ( c nk ) = (limc) ( lim 1 n ) · · · ( lim 1 n ) = c ·0 · . . . ·0 = 0 Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e e = lim n→+∞ ( 1+ 1 n )n Demonstração: Primeiramente mostremos que a sequencia an = ( 1+ 1 n )n é crescente. Para isto, note que an = ( 1+ 1 n )n = 1+n 1 n + n(n−1) 2 ( 1 n )2 + . . .+ ( 1 n )n = n ∑ r=0 ( n r ) 1 nr = 1+ n ∑ r=1 [ n(n−1)(n−2) . . .(n− r +1) r ! 1 nr ] Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e e = lim n→+∞ ( 1+ 1 n )n Demonstração: Primeiramente mostremos que a sequencia an = ( 1+ 1 n )n é crescente. Para isto, note que an = ( 1+ 1 n )n = 1+n 1 n + n(n−1) 2 ( 1 n )2 + . . .+ ( 1 n )n = n ∑ r=0 ( n r ) 1 nr = 1+ n ∑ r=1 [ n(n−1)(n−2) . . .(n− r +1) r ! 1 nr ] Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e e = lim n→+∞ ( 1+ 1 n )n Demonstração: Primeiramente mostremos que a sequencia an = ( 1+ 1 n )n é crescente. Para isto, note que an = ( 1+ 1 n )n = 1+n 1 n + n(n−1) 2 ( 1 n )2 + . . .+ ( 1 n )n = n ∑ r=0 ( n r ) 1 nr = 1+ n ∑ r=1 [ n(n−1)(n−2) . . .(n− r +1) r ! 1 nr ] Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e e = lim n→+∞ ( 1+ 1 n )n Demonstração: Primeiramente mostremos que a sequencia an = ( 1+ 1 n )n é crescente. Para isto, note que an = ( 1+ 1 n )n = 1+n 1 n + n(n−1) 2 ( 1 n )2 + . . .+ ( 1 n )n = n ∑ r=0 ( n r ) 1 nr = 1+ n ∑ r=1 [ n(n−1)(n−2) . . .(n− r +1) r ! 1 nr ] Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O númeroe an = 1+ n ∑ r=1 [ n(n−1)(n−2) . . .(n− r +1) r ! 1 nr ] = 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! n n n−1 n n−2 n . . . n− r +1 n ] = 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− 1 n )( 1− 2 n ) . . . ( 1− r −1 n )] an+1 = 1+ n+1 ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− 1 n+1 )( 1− 2 n+1 ) . . . ( 1− r −1 n+1 )] Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e an = 1+ n ∑ r=1 [ n(n−1)(n−2) . . .(n− r +1) r ! 1 nr ] = 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! n n n−1 n n−2 n . . . n− r +1 n ] = 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− 1 n )( 1− 2 n ) . . . ( 1− r −1 n )] an+1 = 1+ n+1 ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− 1 n+1 )( 1− 2 n+1 ) . . . ( 1− r −1 n+1 )] Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e an = 1+ n ∑ r=1 [ n(n−1)(n−2) . . .(n− r +1) r ! 1 nr ] = 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! n n n−1 n n−2 n . . . n− r +1 n ] = 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− 1 n )( 1− 2 n ) . . . ( 1− r −1 n )] an+1 = 1+ n+1 ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− 1 n+1 )( 1− 2 n+1 ) . . . ( 1− r −1 n+1 )] Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e an = 1+ n ∑ r=1 [ n(n−1)(n−2) . . .(n− r +1) r ! 1 nr ] = 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! n n n−1 n n−2 n . . . n− r +1 n ] = 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− 1 n )( 1− 2 n ) . . . ( 1− r −1 n )] an+1 = 1+ n+1 ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− 1 n+1 )( 1− 2 n+1 ) . . . ( 1− r −1 n+1 )] Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e an = 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− 1 n )( 1− 2 n ) . . . ( 1− r −1 n )] an+1 = 1+ n+1 ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− 1 n+1 )( 1− 2 n+1 ) . . . ( 1− r −1 n+1 )] = 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− 1 n+1 )( 1− 2 n+1 ) . . . ( 1− r −1 n+1 )] + 1 (n+1)! ( 1− 1 n+1 )( 1− 2 n+1 ) . . . ( 1− n n+1 ) Disso segue que an < an+1 para todo n, ou seja, a sequência (an) é crescente. Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e an = 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− 1 n )( 1− 2 n ) . . . ( 1− r −1 n )] an+1 = 1+ n+1 ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− 1 n+1 )( 1− 2 n+1 ) . . . ( 1− r −1 n+1 )] = 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− 1 n+1 )( 1− 2 n+1 ) . . . ( 1− r −1 n+1 )] + 1 (n+1)! ( 1− 1 n+1 )( 1− 2 n+1 ) . . . ( 1− n n+1 ) Disso segue que an < an+1 para todo n, ou seja, a sequência (an) é crescente. Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e an = 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− 1 n )( 1− 2 n ) . . . ( 1− r −1 n )] an+1 = 1+ n+1 ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− 1 n+1 )( 1− 2 n+1 ) . . . ( 1− r −1 n+1 )] = 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− 1 n+1 )( 1− 2 n+1 ) . . . ( 1− r −1 n+1 )] + 1 (n+1)! ( 1− 1 n+1 )( 1− 2 n+1 ) . . . ( 1− n n+1 ) Disso segue que an < an+1 para todo n, ou seja, a sequência (an) é crescente. Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e Agora vamos mostrar que (an) também é limitada. De fato, qualquer que seja n ≥ 2 an = 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− 1 n )( 1− 2 n ) . . . ( 1− r −1 n )] < 1+ n ∑ r=1 1 r ! = 1+1+ 1 2! + 1 3! + . . .+ 1 n! < 1+1+ 1 2 + 1 22 + . . .+ 1 2n−1 < 3 Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e Agora vamos mostrar que (an) também é limitada. De fato, qualquer que seja n ≥ 2 an = 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− 1 n )( 1− 2 n ) . . . ( 1− r −1 n )] < 1+ n ∑ r=1 1 r ! = 1+1+ 1 2! + 1 3! + . . .+ 1 n! < 1+1+ 1 2 + 1 22 + . . .+ 1 2n−1 < 3 Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e Agora vamos mostrar que (an) também é limitada. De fato, qualquer que seja n ≥ 2 an = 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− 1 n )( 1− 2 n ) . . . ( 1− r −1 n )] < 1+ n ∑ r=1 1 r ! = 1+1+ 1 2! + 1 3! + . . .+ 1 n! < 1+1+ 1 2 + 1 22 + . . .+ 1 2n−1 < 3 Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e Agora vamos mostrar que (an) também é limitada. De fato, qualquer que seja n ≥ 2 an = 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− 1 n )( 1− 2 n ) . . . ( 1− r −1 n )] < 1+ n ∑ r=1 1 r ! = 1+1+ 1 2! + 1 3! + . . .+ 1 n! < 1+1+ 1 2 + 1 22 + . . .+ 1 2n−1 < 3 Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e Agora vamos mostrar que (an) também é limitada. De fato, qualquer que seja n ≥ 2 an = 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− 1 n )( 1− 2 n ) . . . ( 1− r −1 n )] < 1+ n ∑ r=1 1 r ! = 1+1+ 1 2! + 1 3! + . . .+ 1 n! < 1+1+ 1 2 + 1 22 + . . .+ 1 2n−1 < 3 Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e Agora vamos mostrar que (an) também é limitada. De fato, qualquer que seja n ≥ 2 an = 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− 1 n )( 1− 2 n ) . . . ( 1− r −1 n )] < 1+ n ∑ r=1 1 r ! = 1+1+ 1 2! + 1 3! + . . .+ 1 n! < 1+1+ 1 2 + 1 22 + . . .+ 1 2n−1 < 3 Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e Em resumo a1 < a2 < a3 < .. . < an < .. . < 3 e portanto seu limite e = lim n→+∞ ( 1+ 1 n )n ≤ 3. Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e Em resumo a1 < a2 < a3 < .. . < an < .. . < 3 e portanto seu limite e = lim n→+∞ ( 1+ 1 n )n ≤ 3. Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e Outra maneira de escrever o número e: e = +∞ ∑ n=0 1 n! = 1+1+ 1 2! + 1 3! + . . .+ 1 n! + . . . ou seja e = lim n→+∞ ( 2+ 1 2! + 1 3! + . . .+ 1 n! ) Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e Outra maneira de escrever o número e: e = +∞ ∑ n=0 1 n! = 1+1+ 1 2! + 1 3! + . . .+ 1 n! + . . . ou seja e = lim n→+∞ ( 2+ 1 2! + 1 3! + . . .+ 1 n! ) Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e an = ( 1+ 1 n )n , bn = ( 1+1+ 1 2! + 1 3! + . . .+ 1 n! ) = n ∑ k=0 1 k! O que queremos provar é que limbn = liman = e. Em geral temos o seguinte a1 < a2 < a3 < .. . < an < .. . b0 < b1 < b2 < b3 < .. . < bn < .. . Sendo an < bn para todo n ≤ 2, o que implica e = liman ≤ limbn. Assim, falta verificar que também limbn ≤ liman = e. Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e an = ( 1+ 1 n )n , bn = ( 1+1+ 1 2! + 1 3! + . . .+ 1 n! ) = n ∑ k=0 1 k! O que queremos provar é que limbn = liman = e. Em geral temos o seguinte a1 < a2 < a3 < .. . < an < .. . b0 < b1 < b2 < b3 < .. . < bn < .. . Sendo an < bn para todo n ≤ 2, o que implica e = liman ≤ limbn. Assim, falta verificar que também limbn ≤ liman = e. Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e an = ( 1+ 1 n )n , bn = ( 1+1+ 1 2! + 1 3! + . . .+ 1 n! ) = n ∑ k=0 1 k! O que queremos provar é que limbn = liman = e. Em geral temos o seguinte a1 < a2 < a3 < .. . < an < .. . b0 < b1 < b2 < b3 < .. . < bn < .. . Sendo an < bn para todo n ≤ 2, o que implica e = liman ≤ limbn. Assim, falta verificar que também limbn ≤ liman = e. Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e an = ( 1+ 1 n )n , bn = ( 1+1+ 1 2! + 1 3! + . . .+ 1 n! ) = n ∑ k=0 1 k! O que queremos provar é que limbn = liman = e. Em geral temos o seguinte a1 < a2 < a3 < .. . < an < .. . b0 < b1 < b2 < b3 < .. . < bn < .. . Sendo an < bn para todo n ≤ 2 , o que implica e = liman ≤ limbn. Assim, falta verificar que também limbn ≤ liman = e. Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e an = ( 1+ 1 n )n , bn = ( 1+1+ 1 2! + 1 3! + . . .+ 1 n! ) = n ∑ k=0 1 k! O que queremos provar é que limbn = liman = e. Em geral temos o seguinte a1 < a2 < a3 < .. . < an < .. . b0 < b1 < b2 < b3 < .. . < bn < .. . Sendo an < bn para todo n ≤ 2, o que implica e = liman ≤ limbn. Assim, falta verificar que também limbn ≤ liman = e. Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e an = ( 1+ 1 n )n , bn = ( 1+1+ 1 2! + 1 3! + . . .+ 1 n! ) = n ∑ k=0 1 k! O que queremos provar é que limbn = liman = e. Em geral temos o seguinte a1 < a2 < a3 < .. . < an < .. . b0 < b1 < b2 < b3 < .. . < bn < .. . Sendo an < bn para todo n ≤ 2, o que implica e = liman ≤ limbn. Assim, falta verificar que também limbn ≤ liman = e. Sequências monótonas Exemplo1 Exemplo 2 O número e O número e Assim, falta verificar que também limbn ≤ liman = e. Para isso, mostraremos que, qualquer que seja n, bn ≤ e. De fato, fixado arbitrariamente n, note que para todo m > n temos am = 1+ m ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− 1 m )( 1− 2 m ) . . . ( 1− r −1 m )] > 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− 1 m )( 1− 2 m ) . . . ( 1− r −1 m )] > 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− n m )( 1− n m ) . . . ( 1− n m )] = 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− n m )r−1] Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e Assim, falta verificar que também limbn ≤ liman = e. Para isso, mostraremos que, qualquer que seja n, bn ≤ e. De fato, fixado arbitrariamente n, note que para todo m > n temos am = 1+ m ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− 1 m )( 1− 2 m ) . . . ( 1− r −1 m )] > 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− 1 m )( 1− 2 m ) . . . ( 1− r −1 m )] > 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− n m )( 1− n m ) . . . ( 1− n m )] = 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− n m )r−1] Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e Assim, falta verificar que também limbn ≤ liman = e. Para isso, mostraremos que, qualquer que seja n, bn ≤ e. De fato, fixado arbitrariamente n, note que para todo m > n temos am = 1+ m ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− 1 m )( 1− 2 m ) . . . ( 1− r −1 m )] > 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− 1 m )( 1− 2 m ) . . . ( 1− r −1 m )] > 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− n m )( 1− n m ) . . . ( 1− n m )] = 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− n m )r−1] Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e Assim, falta verificar que também limbn ≤ liman = e. Para isso, mostraremos que, qualquer que seja n, bn ≤ e. De fato, fixado arbitrariamente n, note que para todo m > n temos am = 1+ m ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− 1 m )( 1− 2 m ) . . . ( 1− r −1 m )] > 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− 1 m )( 1− 2 m ) . . . ( 1− r −1 m )] > 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− n m )( 1− n m ) . . . ( 1− n m )] = 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− n m )r−1] Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e Assim, falta verificar que também limbn ≤ liman = e. Para isso, mostraremos que, qualquer que seja n, bn ≤ e. De fato, fixado arbitrariamente n, note que para todo m > n temos am = 1+ m ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− 1 m )( 1− 2 m ) . . . ( 1− r −1 m )] > 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− 1 m )( 1− 2 m ) . . . ( 1− r −1 m )] > 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− n m )( 1− n m ) . . . ( 1− n m )] = 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− n m )r−1] Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e Assim, falta verificar que também limbn ≤ liman = e. Para isso, mostraremos que, qualquer que seja n, bn ≤ e. De fato, fixado arbitrariamente n, note que para todo m > n temos am > 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− n m )r−1] > ( 1− n m )n + n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− n m )n] = ( 1− n m )n( 1+ n ∑ r=1 1 r ! ) = bn ( 1− n m )n Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e Assim, falta verificar que também limbn ≤ liman = e. Para isso, mostraremos que, qualquer que seja n, bn ≤ e. De fato, fixado arbitrariamente n, note que para todo m > n temos am > 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− n m )r−1] > ( 1− n m )n + n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− n m )n] = ( 1− n m )n( 1+ n ∑ r=1 1 r ! ) = bn ( 1− n m )n Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e Assim, falta verificar que também limbn ≤ liman = e. Para isso, mostraremos que, qualquer que seja n, bn ≤ e. De fato, fixado arbitrariamente n, note que para todo m > n temos am > 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− n m )r−1] > ( 1− n m )n + n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− n m )n] = ( 1− n m )n( 1+ n ∑ r=1 1 r ! ) = bn ( 1− n m )n Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e Assim, falta verificar que também limbn ≤ liman = e. Para isso, mostraremos que, qualquer que seja n, bn ≤ e. De fato, fixado arbitrariamente n, note que para todo m > n temos am > 1+ n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− n m )r−1] > ( 1− n m )n + n ∑ r=1 [ 1 r ! ( 1− n m )n] = ( 1− n m )n( 1+ n ∑ r=1 1 r ! ) = bn ( 1− n m )n Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e Assim, falta verificar que também limbn ≤ liman = e. Para isso, mostraremos que, qualquer que seja n, bn ≤ e. De fato, fixado arbitrariamente n, note que para todo m > n temos bn ( 1− n m )n < am . Dado 0< ε < 1, seja m suficientemente grande de forma que 0 < 1− ( 1− n m )n < ε 3 . Exercício: Mostrar que para m > n 1− n √ 1− ε3 tem-se 0 < 1− ( 1− n m )n < ε 3 . Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e Assim, falta verificar que também limbn ≤ liman = e. Para isso, mostraremos que, qualquer que seja n, bn ≤ e. De fato, fixado arbitrariamente n, note que para todo m > n temos bn ( 1− n m )n < am . Dado 0< ε < 1, seja m suficientemente grande de forma que 0 < 1− ( 1− n m )n < ε 3 . Exercício: Mostrar que para m > n 1− n √ 1− ε3 tem-se 0 < 1− ( 1− n m )n < ε 3 . Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e Assim, falta verificar que também limbn ≤ liman = e. Para isso, mostraremos que, qualquer que seja n, bn ≤ e. De fato, fixado arbitrariamente n, note que para todo m > n temos bn ( 1− n m )n < am . Dado 0< ε < 1, seja m suficientemente grande de forma que 0 < 1− ( 1− n m )n < ε 3 . Exercício: Mostrar que para m > n 1− n √ 1− ε3 tem-se 0 < 1− ( 1− n m )n < ε 3 . Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e Assim, falta verificar que também limbn ≤ liman = e. Para isso, mostraremos que, qualquer que seja n, bn ≤ e. De fato, fixado arbitrariamente n, note que para todo m > n temos bn ( 1− n m )n < am . Dado 0< ε < 1, seja m suficientemente grande de forma que 0 < 1− ( 1− n m )n < ε 3 . Isso implica bn−bn ( 1− n m )n = bn [ 1− ( 1− n m )n] < bn ε 3 < 3 ε 3 < ε. Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e Isso implica bn−bn ( 1− n m )n = bn [ 1− ( 1− n m )n] < bn ε 3 < 3 ε 3 < ε. portanto, para m suficientemente grande, bn− ε < bn ( 1− n m )n < am ≤ e ou seja, bn < e+ ε . Como isso acontece para todo ε > 0, temos bn ≤ e . Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e Isso implica bn−bn ( 1− n m )n = bn [ 1− ( 1− n m )n] < bn ε 3 < 3 ε 3 < ε. portanto, para m suficientemente grande, bn− ε < bn ( 1− n m )n < am ≤ e ou seja, bn < e+ ε . Como isso acontece para todo ε > 0, temos bn ≤ e . Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e Isso implica bn−bn ( 1− n m )n = bn [ 1− ( 1− n m )n] < bn ε 3 < 3 ε 3 < ε. portanto, para m suficientemente grande, bn− ε < bn ( 1− n m )n < am ≤ e ou seja, bn < e+ ε . Como isso acontece para todo ε > 0, temos bn ≤ e . Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e Isso implica bn−bn ( 1− n m )n = bn [ 1− ( 1− n m )n] < bn ε 3 < 3 ε 3 < ε. portanto, para m suficientemente grande, bn− ε < bn ( 1− n m )n < am ≤ e ou seja, bn < e+ ε . Como isso acontece para todo ε > 0, temos bn ≤ e . Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e Isso implica bn−bn ( 1− n m )n = bn [ 1− ( 1− n m )n] < bn ε 3 < 3 ε 3 < ε. portanto, para m suficientemente grande, bn− ε < bn ( 1− n m )n < am ≤ e ou seja, bn < e+ ε . Como isso acontece para todo ε > 0, temos bn ≤ e . Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e O número e Resumindo: Mostramos que, qualquer que seja n, bn ≤ e, portanto limbn ≤ e = liman. Lembrando que também tínhamos a desigualdade liman ≤ limbn, concluímos que limbn = liman = e. Sequências monótonas Exemplo 1 Exemplo 2 O número e
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