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CONTROLADORIA E FINANÇAS CORPORATIVAS – GERAÇÃO DE VALOR E AVALIAÇÃO DE EMPRESAS Professor: MSc Uniran Lemos da Cruz APRESENTAÇÃO Uniran Lemos da Cruz Graduado em Ciências Contábeis pela Faculdade Mackenzie Rio; Pós Graduado em Controladoria e Finanças pela Universidade Cândido Mendes; Pós Graduado em Finanças e Gestão Empresarial pela Universidade Cândido Mendes; Mestre em Ciências Contábeis pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Controladoria A área de controladoria surge da necessidade de otimizar os resultados das decisões que são tomadas com referencia à empresa. É uma área sintetizadora do conhecimento, que o usa para gerar valor à entidade. Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Controladoria Segundo (Mosimann, p.85): “... A controladoria consiste em um corpo de doutrinas e conhecimentos relativos à gestão econômica. Pode ser visualizada sob dois enfoques: a) Como um órgão administrativo com uma missão, funções e princípios norteadores definidos no modelo de gestão e sistema empresa e, b) Como uma área do conhecimento humano com fundamentos, conceitos, princípios e métodos oriundos de outras ciências.” Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Controladoria Para esses autores, a Controladoria é uma ciência autônoma e não se confunde com a Contabilidade, apesar de utilizar pesadamente o instrumento contábil. À Controladoria pode ser definida, então, como a unidade administrativa responsável pela utilização de todo o conjunto da Ciência Contábil dentro da empresa. À Controladoria cabe a responsabilidade de implantar, desenvolver, aplicar e coordenar todo o ferramental da Ciência Contábil dentro da empresa, nas suas mais diversas necessidades. Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Controladoria Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Área de Controladoria Conselho de ADM Acionistas Diretoria Organização Demais Stakeholders Informação Decisão Missão da Controladoria Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz A missão da controladoria é otimizar os resultados econômicos da empresa visando garantir sua continuidade, por meio da integração dos esforços das diversas áreas. Entende-se que a controladoria procura maximizar o resultado individual de cada área por meio da análise comparativa entre elas. Objetivo da Controladoria Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz A controladoria deve informar, influenciar e organizar a fim de instruir a administração na consecução de seus objetivos. De acordo com Catelli (2003), os objetivos da controladoria, visando à missão estabelecida, são: a) promover a eficácia organizacional; b) viabilizar a gestão econômica; c) promover integração das áreas de responsabilidade. Dessa forma, a controladoria passa a contribuir como área de responsabilidade, ao lado das demais áreas que compõem a empresa para cumprir os objetivos definidos e manter a continuidade da organização. Controller Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Controller é o gestor responsável pelo departamento de Controladoria. Seu papel básico é zelar pelo processo, controle e sistema de informações gerenciais, econômicas e financeiras da organização, visando às sinergias entre áreas e à agregação de valor. Controller Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Sua função principal na organização é manter o executivo principal da companhia e os demais usuários informados sobre os rumos que ela (empresa ou área) está tomando e sobre quais os pontos que, porventura, podem estar ou ficarão enfraquecidos, caso não sejam realizadas ações imediatas. Principais responsabilidades do Controller Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Organizar adequados sistemas de informações gerenciais que permitam à administração conhecer os fatos ocorridos e os resultados obtidos com as atividades; Comparar, permanentemente, o desempenho esperado com o real; Classificar as variações de desempenho e de estimativa; Identificar as causas e os responsáveis pelas variações; Apresentar recomendações para a adoção de medidas corretivas; Orientar e fornecer informações confiáveis para os gestores. Controladoria x Empresa Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Controladoria x Empresa Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz PRESIDENTE ADMINISTRATIVO FINANCEIRO COMERCIAL CONTROLADORIA A Empresa como sistema aberto Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz A Empresa como sistema aberto Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Uma empresa é considerada um sistema aberto em razão de sua interação com a sociedade. Essa interação provoca influência nas pessoas, aumento nos padrões de vida e o desenvolvimento da sociedade. Essa visão da empresa como um sistema aberto, ressalta as diversificadas e enormes pressões a que o ambiente submete a empresa. Macroambiente Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Macroambiente consiste em forças sociais maiores que afetam todo o microambiente. A empresa e todos os outros atores operam em um macroambiente maior de forças, que oferecem oportunidades e ameaças para a empresa. As principais forças do macroambiente de uma empresa são: Macroambiente Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Ambiente Tecnológico: É talvez a força mais significativa que atualmente molda nosso destino. A pesquisa e o desenvolvimento são super necessários em uma empresa. Ambiente Político/Legal: As decisões de estratégia são seriamente afetadas pelo desenvolvimento do ambiente político. Este ambiente é constituído de leis, agências governamentais e grupos de pressão que influenciam e limitam várias organizações e indivíduos em uma dada sociedade. Macroambiente Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Ambiente Demográfico: É o estudo da população humana em termos de tamanho, localização, densidade, idade, sexo, raça, ocupação e outros dados estatísticos. Este ambiente é de grande interesse para os profissionais estratégicos porque envolve pessoas, e são as pessoas que constituem os mercados. Ambiente Econômico: Os mercados dependem tanto do poder de compra como dos consumidores. Este ambiente consiste em fatores que afetam o poder de compra e os hábitos de gasto do consumidor Macroambiente Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Ambiente Natural: Inclui os recursos naturais que os profissionais da estratégia usam como subsídios ou que são afetados pelas atividades de marketing. Ambiente Cultural: É constituído de instituições e outras forças que afetam os valores básicos, as percepções, as preferências e os comportamentos da sociedade. Microambiente Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Microambiente: A tarefa de admistração estratégica é atrair clientes e relacionar-se com eles, oferecendo-lhes valor e satisfação. No entanto, essa tarefa não pode ser realizada apenas pelos gerentes de marketing. O sucesso deles depende de outros atores do microambiente da empresa, que são eles: Microambiente Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz A Empresa: Ao fazer seus planos de estratégia, a gerência de estratégica leva em consideração outros grupos da empresa, tais como a administração de topo, os departamentos de finanças, pesquisa e desenvolvimento, compras, produção e contabilidade. Todos estes grupos formam o ambiente interno e, em conjunto, têm um impacto sobre os planos e as ações da estratégia. Exs.: Cortes de preço, batalhas publicitárias, introdução de novos produtos ou reformulação dos já existentes, melhoria no atendimento aos clientes. Microambiente Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Os Fornecedores: Os fornecedores são um elo importante no sistema geral de entrega de valor da empresa ao consumidor. Eles proveem os recursos necessáriospara a empresa produzir seus bens e serviços, e podem afetar seriamente a estratégia. Exs.: Não existem produtos substitutos, deixando os compradores “fracos” em relação aos fornecedores; Os produtos do fornecedor são diferenciados. Microambiente Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Os compradores: Os compradores de um setor podem diminuir a lucratividade daquele setor negociando uma qualidade mais alta ou mais serviços e colocando uma empresa contra a outra. Exs.: Compram grandes quantidades em relação ao total de vendas do setor; Os produtos adquiridos pelos compradores são padronizados e sem diferenciação. Nesses casos, os compradores tendem a colocar um vendedor contra o outro. Microambiente Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Os Concorrentes: Os profissionais estratégicos não devem apenas visar às necessidades dos consumidores-alvo; devem também alcançar vantagens estratégicas, posicionando suas ofertas contra as de seus concorrentes na cabeça dos consumidores. Microambiente Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Input ou Entrada: O sistema capta os recursos do ambiente externo, no qual se relaciona, através de relações de interdependência. Os insumos recebidos vão fazer com que a organização entre em atividade e esse fluxo constante é capaz de proporcionar energia, matéria ou informação. Transformação: Etapa em que os insumos recolhidos do ambiente externo são processados e tornam-se produtos ou serviços do sistema. Cada tipo de entrada de recursos é encaminhado ao subsistema específico ou especializado em sua gestão. Output ou Saída: Após o processamento e transformação dos insumos, o resultado será encaminhado ao ambiente externo novamente. Consequência das operações realizadas por todos os subsistemas em conjunto. Microambiente Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz VISÃO, MISÃO E VALORES Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz AMBEV Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz VISÃO “CRIAR VÍNCULOS FORTES E DURADOUROS COM OS CONSUMIDORES E CLIENTES, FORNECENDO-LHES AS MELHORES MARCAS, PRODUTOS E SERVIÇOS.” MISSÃO “ SER A MELHOR EMPRESA DE BEBIDAS, UNINDO AS PESSOAS POR UM MUNDO MELHOR.” VALORES “ÉTICA, TRANSPARÊNCIA E COMPETÊNCIA.” FIAT Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz VISÃO “Estar entre os principais players do mercado e ser referência de excelência em produtos e serviços automobilísticos.” MISSÃO “Desenvolver, produzir e comercializar carros e serviços que as pessoas prefiram comprar e tenham orgulho de possuir, garantindo a criação de valor e a sustentabilidade do negócio.” VALORES “Satisfação do cliente, Valorização e respeito às pessoas...” HSBC Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz VISÃO “Ser o melhor grupo financeiro do Brasil em geração de valor para clientes, acionistas e colaboradores.” MISSÃO “Garantir a excelência na entrega de produtos e serviços financeiros, maximizando valor para clientes e acionistas.” VALORES “ Comunicação clara e precisa; gerenciamento em equipe, consistente e focado...” HSBC Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz VISÃO “Ser o melhor grupo financeiro do Brasil em geração de valor para clientes, acionistas e colaboradores.” MISSÃO “Garantir a excelência na entrega de produtos e serviços financeiros, maximizando valor para clientes e acionistas.” VALORES “ Comunicação clara e precisa; gerenciamento em equipe, consistente e focado...” ÍNDICES DE LIQUIDEZ Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Os índices de liquidez apontam a capacidade financeira da empresa para honrar seus compromissos com terceiros. Evidenciam quanto à empresa dispõe de bens e direitos em relação às obrigações assumidas no mesmo período. ÍNDICES DE LIQUIDEZ Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz ÍNDICES DE LIQUIDEZ Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz ÍNDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE Mostra o quanto a empresa possui de recursos de curto prazo (ativo circulante) para cada real de dívidas de curto prazo (passivo circulante). Portanto, se o índice de liquidez for maior que 1, significa que o capital circulante liquido (CCL) da empresa será positivo, portanto haverá compatibilidade entre os recursos que se espera receber no curto prazo e aqueles que se espera pagar no curto prazo. ÍNDICES DE LIQUIDEZ Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz ÍNDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE FÓRMULA: ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE ÍNDICES DE LIQUIDEZ Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz ÍNDICE DE LIQUIDEZ SECA O objetivo é identificar o grau de dependência do estoque para saldar as dívidas de curto prazo. Isto significa dizer que um indicador de liquidez corrente muito elevado pode estar comprometido por um alto grau de dependência de estoque, que, para se realizar, depende de mercado. ÍNDICES DE LIQUIDEZ Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz ÍNDICE DE LIQUIDEZ SECA FÓRMULA: ATIVO CIRCULANTE – ESTOQUE – DESPESAS ANTECIPADAS PASSIVO CIRCULANTE ÍNDICES DE LIQUIDEZ Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz ÍNDICE DE LIQUIDEZ IMEDIATA A liquidez imediata apresenta, quase sempre, um índice inferior à unidade, pois não é considerada normal a empresa manter um saldo de caixa ou bancos em nível elevado. ÍNDICES DE LIQUIDEZ Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz FÓRMULA: DISPONÍVEL PASSIVO CIRCULANTE ÍNDICES DE LIQUIDEZ Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz ÍNDICE DE LIQUIDEZ GERAL A liquidez geral, ou índice de solvência geral, é uma medida de capacidade da empresa em honrar todas as suas obrigações a curto e longo prazo, contando, para isso, com seus recursos realizáveis a curto e longo prazo. ÍNDICES DE LIQUIDEZ Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz ÍNDICE DE LIQUIDEZ GERAL FÓRMULA: ATIVO CIRCULANTE + REALIZÁVEL A LONGO PRAZO PASSIVO CIRCULANTE + PASSIVO NÃO CIRCULANTE ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Os Índices de Endividamento estabelecem relações entre as fontes de financiamento próprio e de terceiros. Eles mostram a proporção existente entre os Capitais Próprios e os Capitais de Terceiros, sendo calculados com base em valores extraídos do Balanço Patrimonial. ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz ÍNDICE DE ENDIVIDAMENTO GERAL O Índice de Endividamento Geral, ou apenas EG, é utilizado como um indicador financeiro na análise do endividamento da empresa. De maneira geral, ele mede a proporção do endividamento da companhia em relação ao total do seu ativo, ou, em outras palavras, o quanto dos ativos da empresa estão financiados por terceiros. https://www.suno.com.br/artigos/indicadores-financeiros/ https://www.suno.com.br/artigos/indicadores-financeiros/ https://www.suno.com.br/artigos/indicadores-financeiros/ ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz ÍNDICE DE ENDIVIDAMENTO GERAL O Índice de Endividamento Geral (EG) é a representaçãoda proporção do ativo total que está comprometida para custear o endividamento da empresa com terceiros (passivos exigíveis). Por isso, ele é usado como um indicador para a análise da saúde financeira de uma companhia. EG = (Capital de terceiros / Ativos totais) x 100 ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz ENDIVIDAMENTO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO Índica a dependência que a entidade apresenta com relação a terceiros e, nesse sentido, o risco a que está sujeita. EPL = (Capital de terceiros / Patrimônio Líquido) x 100 Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz COMPOSIÇÃO DO ENDIVIDAMENTO O índice de composição do endividamento revela quanto da divida total (passivo circulante + passivo não circulante) com terceiros é exigível no curto prazo (passivo circulante). Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz ANÁLISE DE RENTABILIDADE Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Os Indicadores de rentabilidade são índices utilizados na análise fundamentalista e bastante utilizados pelos investidores ao avaliar empresas de um mesmo setor. Entender o que são Indicadores de Rentabilidade é essencial para os investidores que desejam encontrar ótimas empresas com alta geração de lucro. Isso porque os Indicadores de Rentabilidade permitem comparar companhias para descobrir quais apresentam maior capacidade de gerar retorno através do capital investido. ANÁLISE DE RENTABILIDADE Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Por quê calculá-los? Deixar de acompanhar a taxa de rentabilidade é um dos maiores erros financeiros cometidos por gestores de agências. Afinal, ela indica qual é a eficiência da empresa, como tem sido o seu controle de custos e como as oportunidades de negócio estão sendo aproveitadas. Ou seja, dá um panorama seguro dos rumos que o empreendimento está tomando, se está em um cenário positivo ou negativo. Um negócio que tem dificuldades para arcar com os seus custos de funcionamento e não tem lucros terá complicações para enfrentar a concorrência e resistir no mercado. Levando isso em consideração, é imprescindível utilizar as ferramentas de controle disponíveis, como o índice de rentabilidade, que: ANÁLISE DE RENTABILIDADE Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Por quê calculá-los? *Traz uma visão ampla e detalhada do desempenho financeiro de todos os departamentos; *Facilita o processo de tomada de decisões; *Direciona o comportamento dos investidores; *Mostra se as práticas adotadas realmente são eficazes para o seu tipo de negócio; *Evidencia a margem de lucro da empresa. ANÁLISE DE RENTABILIDADE Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz PARA QUE SERVEM OS INDICADORES DE RENTABILIDADE As indicadores de rentabilidade tem como objetivo demonstrar qual foi a rentabilidade do montante investido em determinada empresa. Através da análise das demonstrações financeiras é possível identificar a taxa de retorno sobre os investimentos, retorno sobre as vendas e também o retorno sobre o capital próprio. Ao realizar algum tipo de investimento em uma empresa, o objetivo é que o capital seja remunerado da melhor maneira, assim como também os financiadores de capital esperam ter certeza que o investimento seja capaz de gerar lucro suficiente para honrar os financiamentos. Desta forma, os Indicadores de Rentabilidade demonstram a rentabilidade que os capitais investidos na empresa atingiram, além de revelar qual a capacidade da companhia em gerar recursos. ANÁLISE DE RENTABILIDADE Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz GIRO DO ATIVO O Giro do Ativo indica o número de vezes que o Ativo da empresa girou e transformou-se em dinheiro em determinado período em relação às vendas realizadas. Ele pode ser considerado como um indicador de eficiência que mede como uma determinada empresa utiliza seus ativos, quando mais for gerador de vendas, mais eficiente os ativos da empresa serão utilizados. O Giro do Ativo pode ser encontrado através da relação entre as vendas líquidas de um determinado período sobre o ativo total. ANÁLISE DE RENTABILIDADE Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz GIRO DO ATIVO ANÁLISE DE RENTABILIDADE Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz MARGEM LÍQUIDA OU OPERACIONAL A Margem Líquida tem como função comparar o lucro líquido de uma determinada empresa, em relação às vendas líquidas de um determinado período, gerando o percentual de lucro que a organização obteve em relação ao seu faturamento. A Margem Líquida pode ser encontrada através da relação entre o lucro líquido do período sobre as vendas líquidas. ANÁLISE DE RENTABILIDADE Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz MARGEM LÍQUIDA ANÁLISE DE RENTABILIDADE Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz ROE – RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO O Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) demonstra a rentabilidade dos recursos próprios, aplicado na empresa, este é um dos indicadores mais procurados pelos investidores, pois reflete o rendimento do capital aplicado na empresa. O percentual de Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido pode ser encontrado através da relação entre o lucro líquido do período sobre o Patrimônio Líquido total ANÁLISE DE RENTABILIDADE Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz ANÁLISE DE RENTABILIDADE Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz ROE – RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO LUCRO LÍQUIDO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 83.265 = $1,43 (Poder de ganho dos sócios) 58.000 ANÁLISE DE RENTABILIDADE Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz O Lucro Líquido apurado no exercício representa 143% do Patrimônio Líquido, ou seja: para cada $1,00 investido pelos proprietários há um ganho de $1,43 centavos. Isto significa que haverá, em média, uma demora de 0.7 ano (100% / 143% = 0,7) para que os sócios recuperem seus investimentos na empresa. Isto é: o pay back (tempo de retorno) é de 0,7 ano em média. ANÁLISE DE RENTABILIDADE Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz ROA – RETORNO SOBRE O ATIVO O Indicador Retorno sobre o Ativo (ROA) mede o retorno gerado pelos ativos da empresa, demonstrando qual foi o retorno do lucro líquido em relação ao ativo da empresa. O percentual de Rentabilidade sobre o Ativo Total pode ser encontrado através da relação entre o lucro líquido do período sobre o ativo total. ANÁLISE DE RENTABILIDADE Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz ANÁLISE DE RENTABILIDADE Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz ROA – RETORNO SOBRE O ATIVO LUCRO LÍQUIDO ATIVO 83.265 = $0,21 Poder de ganho da empresa 391.000 ANÁLISE DE RENTABILIDADE Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz O Lucro Líquido representa 21,30% do Ativo total da empresa, ou seja: para cada $1,00 aplicado no Ativo, há um ganho de $0,21 centavos. Isto é: o pay back da empresa é de 4,7 anos em média (100%/21% = 4,7). Isto significa que haverá, em média, uma demora de 4,7 anos para que a empresaobtenha de volta seu investimento. ANÁLISE HORIZONTAL Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Seu objetivo é analisar se os valores das Demonstrações Financeiras cresceram ou diminuíram em comparação com as informações de períodos anteriores. Ou seja, a Análise Horizontal permite verificar tanto a situação patrimonial da empresa (analisada pelo Balanço) quanto seu desempenho (analisado pelo DRE ou DFC). Sendo assim, a AH, ao apresentar a evolução de cada conta das demonstrações financeiras, permite que seja realizada uma comparação para tirar conclusões sobre a evolução da empresa. ANÁLISE HORIZONTAL Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Seu objetivo é analisar se os valores das Demonstrações Financeiras cresceram ou diminuíram em comparação com as informações de períodos anteriores. Ou seja, a Análise Horizontal permite verificar tanto a situação patrimonial da empresa (analisada pelo Balanço) quanto seu desempenho (analisado pelo DRE ou DFC). Sendo assim, a AH, ao apresentar a evolução de cada conta das demonstrações financeiras, permite que seja realizada uma comparação para tirar conclusões sobre a evolução da empresa. ANÁLISE HORIZONTAL Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Ou seja, avalia o aumento ou a diminuição dos valores que expressam os elementos patrimoniais ou do resultado, numa determinada série histórica de exercícios. Para se calcular a análise horizontal é preciso identificar a diferença de valores da mesma conta em períodos diferentes e dividi-la pela conta anterior, ou a conta base da análise. ANÁLISE HORIZONTAL Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Graças à Análise Horizontal, investidores e analistas conseguem avaliar e determinar como a empresa cresceu. A AH também é utilizada quando se faz necessário comparar as taxas de crescimento de uma empresa em relação aos seus concorrentes. ANÁLISE HORIZONTAL Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Número índice = Valor da conta (Ano 2 ) x 100 Valor da Conta inicial (Ano 1) ANÁLISE HORIZONTAL Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz ITENS ANO 1 AH ANO 2 AH RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 30.000,00 100 60.000,00 200,00 (-) CUSTO DAS MERC. VENDIDAS 12.000,00 100 26.000,00 216,67 (=) RESULTADO BRUTO 18.000,00 100 34.000,00 188,89 (-) DESPESAS OPERACIONAIS 14.000,00 100 27.000,00 192,86 Administrativas 5.000,00 100 8.000,00 160,00 Comerciais 1.000,00 100 3.000,00 300,00 Financeiras 8.000,00 100 16.000,00 200,00 (=)RESULTADO OPERACIONAL 4.000,00 100 7.000,00 175,00 (+/-) RESULADO FINANCEIRO 4.000,00 100 3.000,00 75,00 RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS 8.000,00 100 10.000,00 125,00 (-) Provisão para o IR e CSLL 2.800,00 100 3.500,00 125,00 (=) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 5.200,00 100 6.500,00 125,00 ANO BASE ANÁLISE VERTICAL Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Os índices de análise vertical são calculados de forma semelhante aos índices da análise horizontal. A diferença é que na análise horizontal o foco é a variação temporal ocorrida em uma mesma conta. Já na análise vertical analisa-se a variação de uma conta em relação a outra conta (base) do mesmo período. O objetivo é dar uma ideia da representatividade de cada item ou subgrupo de uma demonstração financeira relativamente a um determinado total ou subtotal tomado como base. ANÁLISE VERTICAL Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz A análise vertical detalha a participação de cada item do balanço patrimonial sobre os ativos ou passivos totais. Por exemplo, qual é o percentual dos ativos circulantes (recursos disponíveis no curto prazo) em relação ao total dos ativos. Se uma empresa tem R$ 500 mil em ativos e, destes, R$ 250 mil são ativos circulantes, esse indicador será de 50%. ANÁLISE VERTICAL Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz A análise vertical detalha a participação de cada item do balanço patrimonial sobre os ativos ou passivos totais. Por exemplo, qual é o percentual dos ativos circulantes (recursos disponíveis no curto prazo) em relação ao total dos ativos. Se uma empresa tem R$ 500 mil em ativos e, destes, R$ 250 mil são ativos circulantes, esse indicador será de 50%. ANÁLISE VERTICAL Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz O cálculo da análise vertical é importante para identificar uma série de questões fundamentais a gestão financeira da empresa, tais como: percentual de receitas a receber no curto e no longo prazo; peso das despesas sobre o patrimônio da empresa; representatividade do estoque sobre o ativo; montante percentual de dívidas e obrigações de curto e longo prazo; impacto dos investimentos sobre o patrimônio. ANÁLISE VERTICAL Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Número índice = Conta desejada x 100 Conta base ANÁLISE VERTICAL Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz ANÁLISE VERTICAL Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Como aplicar essas análises no dia a dia da organização? As análises vertical e horizontal do balanço patrimonial depende de uma rotina de controle permanente. Use softwares de gestão financeira Automatizar os registros e cálculos dos itens é fundamental para fazer análises precisas. O uso de softwares facilita todos os processos, assegurando que não haverá perda de informações ou erros nos cálculos (que são feitos pelos programas de forma automatizada). Além disso, os sistemas de gestão financeira permitem acompanhar a evolução dos indicadores a qualquer momento e em tempo real, gerando relatórios que facilitam a tomada de decisões. ANÁLISE VERTICAL Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Faça análises periódicas Fazer as análises periodicamente é uma forma de verificar se o desempenho da empresa está melhorando ou não. Esse também é um mecanismo importante para implementar melhorias contínuas. Por exemplo, se a empresa iniciou um processo de corte de despesas, consegue verificar indicadores relacionadas a essa área, de fato, regrediram. Aplique as análises vertical e horizontal a outros relatórios As análises vertical e horizontal também podem ser utilizadas em outros relatórios gerenciais, como a Demonstração de Resultados do Exercício (DRE) e o fluxo de caixa. Dessa forma, é possível fazer o cruzamento de informações para ter uma visão mais abrangente sobre os resultados empresariais. ANÁLISE SWOT Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz A Matriz SWOT é uma ferramenta relativamente simples, ideal para começar o Planejamento Estratégico em sua empresa e que visa posicionar ou verificar o posicionamento da companhia em seu ramo de atuação. Devido sua simplicidade e abrangência metodológica pode ser utilizada para fazer qualquer tipo de análise de cenário ou ambiente, desde a criação de uma pequena empresa à gestão de uma multinacional. ANÁLISE SWOT Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Os 4 quadrantes da Matriz SWOT S (strengths ou forças) Como o próprio nome diz, neste quadrante devemos elencar todas as forças, as vantagens internas da empresa em relação a seus concorrentes. Algumas perguntas que podem ajudar aqui são: Quais nossas melhores atividades e processos? Quais nossos melhores produtos? Quais nossos melhoresrecursos? Qual nossa maior vantagem competitiva? ANÁLISE SWOT Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz W (weaknesses ou fraquezas) Aqui temos o oposto. Neste quadrante precisamos levantar quais as principais desvantagens internas da empresa em relação às empresas concorrentes. De forma bem sincera e honesta, é preciso saber quais são as fraquezas da organização de prejudicam de alguma forma o negócio, fazendo perguntas como: Nosso pessoal está devidamente capacitado? Nossas matérias-primas são de qualidade? Nossos processos são confiáveis? Conhecemos nossa concorrência? ANÁLISE SWOT Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz O (opportunities ou oportunidades) São as forças externas que influenciam positivamente o negócio, os aspectos com potencial de fazer crescer a vantagem competitiva da empresa. Por serem fatores externos, não temos como influenciar estes aspectos, porém é extremamente importante conhecer cada um deles para que sua empresa possa se preparar para aproveitar estas oportunidades. Algumas perguntas que podem ajudar a conhecer estes fatores são: Alguma política pública de ampliação de crédito que possa alavancar as vendas? Alguma redução temporária de impostos que possa nos beneficiar? Algum evento esportivo ou cultural na região que possamos aproveitar? ANÁLISE SWOT Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz T (threats ou ameaças) Por fim temos os aspectos negativos e com potencial de comprometer a vantagem competitiva da empresa, ou seja, o oposto das oportunidades. As ameaças devem ser tratadas com bastante cautela, pois podem prejudicar não apenas o planejamento estratégico da empresa, mas também os resultados. Aqui, as perguntas sobre o cenário econômico continuam valendo, mas olhando pela ótica negativa, como: Alguma nova política de tributação pode afetar nossa Margem de Contribuição? A variação cambial pode tornar inviável a importação de matérias-primas? Algum grande concorrente entrando em nosso mercado? ANÁLISE SWOT Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz ANÁLISE SWOT Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Ao utilizar a Matriz SWOT, temos as análises divididas em duas grandes óticas: Análise do ambiente interno: quando fazemos a análise das Forças e Fraquezas, estamos falando aqui de fatores internos e gerenciáveis. Ou seja, uma vez que sua empresa conheça quais são suas forças, ela pode trabalhar para manter e tornar estes pontos mais fortes e cada dia. E conhecendo as fraquezas, pode tomar as ações necessárias para corrigi-las ou evita-las. Análise do ambiente externo: já as Oportunidades e Ameaças são fatores externos a organização e não temos como manipulá-los diretamente. Mas nem por isto sua empresa deve deixar de monitorar as oportunidades e ameaças. Uma vez que sua empresa conhece quais são as oportunidades do ambiente em que está inserida, pode atuar pró-ativamente para aproveitar estas oportunidades. E conhecendo as principais ameaças do cenário em que se encontra, é possível atual para minimizar os riscos e impedir que estas ameaças afetem os resultados da companhia. INDICADORES DE DESEMPENHO Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz INDICADORES DE DESEMPENHO Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Podemos definir indicadores de desempenho como um conjunto de medidas financeiras e não financeiras, preestabelecidas pela administração, que servirão como metas a serem alcançadas ou superadas, para controle do desempenho da empresa e dos gestores divisionais. (PADOVEZE 2013) INDICADORES DE DESEMPENHO Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Os indicadores de desempenho fornecem medidas quantitativas e qualitativas relacionadas a um dos aspectos de desempenho da empresa. Essas medidas são obtidas através de comparações com metas pré- estabelecidas em qualquer área da organização. Podem ser utilizados para medir os resultados durante a realização ou ao término de um processo. INDICADORES DE DESEMPENHO Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Existem diversos tipos de KPIs (Key Performance Indicators )que fornecem uma série de informações que podem estar encaixadas em categorias. Dentre alguns deles, podemos citar: Os indicadores de produtividade: que podem estar relacionados à produtividade hora/colaborador, hora/máquina. Ou seja, estão ligados ao uso dos recursos da empresa com relação às entregas. INDICADORES DE DESEMPENHO Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Os indicadores de qualidade: eles andam juntos com os indicadores de produtividade, pois ajudam a entender qualquer desvio ou não conformidade que ocorreu durante o processo produtivo. Um exemplo de indicador de qualidade pode ser considerado o nível de avarias, onde a quantidade de avarias ocorridas durante um período é comparado com o nível de aceitação estabelecido. INDICADORES DE DESEMPENHO Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Os indicadores de capacidade: eles medem a capacidade de resposta de um processo. Podemos citar como indicadores de capacidade a quantidade de produtos que uma máquina consegue embalar durante um determinado período de tempo. INDICADORES DE DESEMPENHO Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Indicadores estratégicos: eles auxiliam na orientação de como a empresa se encontra com relação aos objetivos que foram estabelecidos anteriormente. Eles indicam e fornecem um comparativo de como está o cenário atual da empresa com relação ao que deveria ser. INDICADORES DE DESEMPENHO Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Independentemente de em qual categoria os indicadores se encontram, eles são igualmente importantes, pois são eles quem fornecem a visão que a empresa necessita para enxergar seus processos e conseguir uma base sólida para alinhá-los aos objetivos traçados. INDICADORES DE DESEMPENHO Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz O QUE MEDIR? É importante definir o que pode ser medido na empresa, e principalmente, se vale a pena medir. De nada vale ter uma série de indicadores que não trazem impacto algum para o resultado do negócio. Mas o que pode ser medido em uma empresa? INDICADORES DE DESEMPENHO Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Eficácia (qualidade): características técnicas que o produto ou serviço devem apresentar. Custo: conjunto de valores atribuídos pela sociedade, que possui um determinado valor agregado para esta mesma sociedade. Atendimento: garantia de entrega dos produtos e serviços, levando-se em conta o prazo, local e quantidade. Segurança: segurança física das pessoas e usuários em relação aos produtos e serviços. INDICADORES DE DESEMPENHO Prof.: MSc Uniran Lemos da Cruz Desempenho: fazer a coisa certa, do jeito certo. Eficiência: produtividade. Efetividade: impacto. Ética: cumprimento às normas, regulamento, leis e códigos de conduta. Por exemplo, com relação ao item de atendimento, se for contratado com o cliente um prazo de entrega, o mesmo tem que ser cumprido rigorosamente, pois caso contrário, a medida de desempenho relacionada ao atendimento será afetada. Obrigado!
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