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Composição do sangue e hemostasia

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Sanndy Emannuelly – 3º Período 
1 
Tutorial 5 
OBJETIVO 1: DESCREVER A COMPOSIÇÃO DO SANGUE. 
 COMPOSIÇÃO DO SANGUE 
- O sangue periférico é constituído por três diferentes 
linhagens celulares: glóbulos vermelhos, eritrócitos ou 
hemácias; glóbulos brancos ou leucócitos; e plaquetas ou 
trombócitos. 
- Em circulação, apenas os leucócitos são células completas 
(com citoplasma e núcleo), pois as plaquetas são fragmentos 
citoplasmáticos de células da medula óssea 
(megacariócitos), e os eritrócitos perdem o núcleo antes de 
entrar em circulação. 
 Glóbulos vermelhos 
- Embora as hemácias sejam células anucleadas, 
constituídas apenas por membrana plasmática e citoplasma, 
elas são bastante complexas. Originam-se na medula óssea 
pela proliferação e maturação dos eritroblastos, fenômeno 
chamado eritropoese. 
- A eritropoese leva à produção de hemácias de modo a 
manter constante a massa eritrocitária do organismo, 
indicando que o processo é finamente regulado, sendo a 
eritropoetina o principal e mais bem conhecido fator de 
crescimento envolvido. 
- As hemácias presentes no sangue periférico tomam a sua 
forma final anucleada após o eritroblasto na medula óssea 
sofrer o fenômeno de enucleação. A hemácia originada 
deste fenômeno ainda contém grande quantidade de RNA 
em seu citoplasma, preservando a capacidade de síntese 
proteica e é chamada de reticulócito, que sai da medula 
óssea e é liberado para a corrente sanguínea. 
-Uma vez que o reticulócito amadurece completamente e 
perde o seu conteúdo de RNA, transforma-se em uma 
hemácia madura incapaz de sintetizar hemoglobina, cuja 
vida em circulação é de aproximadamente 120 dias. 
- As hemácias têm a forma homogênea circular, bicôncavas, 
de tamanho relativamente uniforme e constituem a maior 
população de células do sangue. 
- As funções primordiais dos glóbulos vermelhos são as de 
transportar oxigênio dos pulmões aos tecidos, mantendo a 
perfusão tissular adequada, e transportar CO, dos tecidos 
aos pulmões. A hemoglobina, que constitui 95% das 
proteínas das hemácias, é a responsável por essas funções. 
-No adulto, a hemoglobina encontrada nas hemácias é 
predominantemente a hemoglobina A (HbA), constituída de 
duas cadeias alfa e duas cadeias beta. 
 
 
 Glóbulos brancos 
- Os glóbulos brancos formam o grupo mais heterogêneo de 
células do sangue. Embora os leucócitos desempenhem 
papel de defesa do organismo, cada subtipo leucocitário 
detém funções bastante específicas e distintas entre si, que, 
em conjunto, estruturam o sistema imunológico. 
-Os leucócitos são agrupados em duas categorias diferentes: 
os leucócitos mononucleares e os polimorfonucleares. Os 
primeiros incluem os linfócitos, plasmócitos e os monócitos, 
cuja característica peculiar é a de possuir um núcleo único e 
uniforme. Os últimos, também chamados de granulócitos, 
pela presença de granulação citoplasmática, incluem os 
neutrófilos, eosinófilos e basófilos e possuem um núcleo 
multiforme e segmentado. 
- Apesar de todos os leucócitos se originarem de um 
precursor hematopoético comum na medula óssea, os 
precursores intermediários são distintos e são influenciados 
por diferentes fatores de crescimento. 
- Em recém-nascidos e crianças, existe entre os leucócitos 
um predomínio de células mononucleares, principalmente 
de linfócitos em relação aos granulócitos; com a idade essa 
relação se inverte, e em adultos existe predomínio de 
polimorfonucleares, principalmente de neutrófilos. 
 Linfócitos: são células de tamanho pequeno, regulares e 
arredondadas, relação nucleocitoplasmática elevada com o 
núcleo ocupando cerca de 90% da área da célula, citoplasma 
escasso e basófilo, núcleo regular e esférico. 
-A estimulação ou ativação dos linfócitos leva a alterações 
fisiológicas que culminam também por alterar a sua 
morfologia, assumindo uma forma mais imatura 
(linfoblasto). O citoplasma torna-se mais abundante e 
basófilo, e o núcleo passa a apresentar nucléolo mais 
evidente, com cromatina mais frouxa. 
- Do ponto de vista fisiológico, os linfócitos incluem pelo 
menos três diferentes subpopulações celulares: os linfócitos 
T, linfócitos B e linfócitos NK. 
 Os linfócitos T correspondem de 65 a 80% dos linfócitos 
circulantes e originam-se de um precursor na medula óssea 
que posteriormente migra para o timo (daí o T da 
nomenclatura), onde a maturação dessas células se 
completa, e são divididos em T8 (citotóxico) e T4 (auxiliar). 
Por outro lado, os linfócitos B correspondem a um valor 
entre 5 e 15% dos linfócitos circulantes e originam-se de um 
precursor na medula óssea onde, em mamíferos, se dá o 
processo de maturação. A sua característica fundamental é 
a de possuir moléculas de imunoglobulina inseridas na 
membrana plasmática que são produzidas endogenamente 
e funcionam como receptores para antígenos específicos. 
 Sanndy Emannuelly – 3º Período 
2 
Os linfócitos NK são a minoria de células linfoides em 
circulação e originam-se, como as demais, de um precursor 
linfoide na medula óssea. O seu processo de maturação 
ainda é pouco conhecido. 
 Plasmócitos: são originados dos linfócitos B maduros e 
normalmente circulam no sangue em pequenas quantidades 
(0 a 0,25%), sendo encontrados primordialmente na medula 
óssea, nos linfonodos e no baço, responsáveis pela síntese 
de imunoglobulinas. 
São células esféricas ou ovoides, com tamanho variado. O 
citoplasma é abundante, basófilo, normalmente azul-escuro, 
de caráter granular. A relação nucleocitoplasmática é baixa, 
o núcleo é redondo ou oval, de cromatina bastante densa. 
 Monócitos: Os monócitos, macrófagos e seus precursores 
originam-se na medula óssea. Após entrarem em circulação, 
os monócitos têm meia-vida curta de 8,4 horas, logo 
migrando para diferentes tecidos, onde recebem o nome de 
macrófagos de morfologia e fisiologia semelhantes às dos 
monócitos. 
 Nos diferentes tecidos, participam da fagocitose de células 
mortas, corpos estranhos, regulação da função de outras 
células, processamento e apresentação de antígenos, 
reações inflamatórias e destruição de micróbios e células 
tumorais. 
São células que variam bastante em forma, mas são 
distinguíveis dos outros leucócitos do sangue. O citoplasma 
é abundante, de coloração cinza ou azul-claro acinzentada, 
com fina granulação. O núcleo é grande, oval, posicionado 
no centro da célula e o nucléolo não é visível em colorações 
usuais. A cromatina é delicada, predominantemente frouxa. 
 Neutrófilos: são assim chamados pela sua tonalidade 
neutra nas colorações, enquanto que os eosinófilos possuem 
grande avidez pela eosina e os basófilos são facilmente 
identificados pelos grandes grânulos de cor escura no 
citoplasma. 
Os neutrófilos possuem quatro tipos diferentes de grânulos 
em seu citoplasma, originam-se na medula óssea, sendo o 
seu precursor mais imaturo vinculado à linhagem mieloide 
chamado de mieloblasto. 
Os neutrófilos bastonetes são encontrados em pequena 
quantidade no sangue periférico, em condições normais, e 
diferenciam-se das formas mais imaturas por maior 
condensação da cromatina e modificação da morfologia 
nuclear que assume a forma de uma salsicha ou de um 
bastão. 
O neutrófilo segmentado apresenta-se como uma célula de 
núcleo multilobulado (2 a 4 lóbulos) de cromatina purpúrea 
escura e densa, cujos lóbulos são interligados por um tênue 
filamento de cromatina. 
Têm papel crucial na defesa do organismo, fagocitando e 
digerindo micro-organismos. 
 Eosinófilos: originam-se na medula óssea e têm a 
característica peculiar de apresentar no citoplasma grânulos 
com alta afinidade pela eosina. Têm função importante na 
mediação de processos inflamatórios associados à alergia e 
à defesa contra parasitas.Possuem citoplasma abundante, rico em grânulos 
eosinofílicos (em torno de vinte por célula) e núcleo de 
cromatina densa bilobulado. 
 Basófilos: se originam e amadurecem na medula óssea e, 
após os últimos passos de diferenciação, são colocados na 
corrente sanguínea. São caracterizados pela presença de 
grânulos citoplasmáticos basófilos, célula relativamente 
grande, citoplasma abundante, róseo. O núcleo 
multilobulado apresenta cromatina densa. 
Produzem diversos mediadores inflamatórios, sendo um dos 
principais deles a histamina, além de possuírem receptores 
de IgE na membrana plasmática. 
 Plaquetas 
- Embora pequenas, as plaquetas são as células do sangue, 
responsáveis por elaborados processos envolvidos na 
hemostasia, trombose e coagulação do sangue. 
-São formadas na medula óssea a partir da fragmentação do 
citoplasma do megacariócito, uma célula gigante e 
multilobulada presente na medula. 
-As plaquetas são fragmentos citoplasmáticos anucleados de 
tamanho variado. É importante salientar que o tamanho das 
plaquetas varia de um indivíduo para outro. Apresenta-se 
como uma célula arredondada ou ovoide, citoplasma azul-
claro com grânulos vermelho homogeneamente 
distribuídos. 
-A membrana plasmática das plaquetas é rica em 
fosfolípides e glicoproteínas, sendo estas últimas tanto 
receptores para diversos fatores, como o de von Willebrand 
e o fibrinogênio, assim como responsáveis pelas funções de 
adesão, agregação e ativação plaquetárias. 
OBJETIVO 2: COMPREENDER A HEMOSTASIA E SUAS 
ETAPAS. 
  HEMOSTASIA 
-A hemostasia é o processo de manter o sangue dentro de 
um vaso sanguíneo danificado. (O oposto de hemostasia é 
hemorragia.) A hemostasia possui 4 passos principais: 1-
vasoconstrição, 2-bloqueio temporário por tampão 
plaquetário, 3-coagulação, a formação de um coágulo que 
sela o orifício até que o tecido seja reparado e 4-eventual 
crescimento de tecido fibroso no coagulo para fechamento 
permanente no orifício do vaso. 
-A tarefa do corpo é permitir o fluxo sanguíneo pelo vaso 
enquanto repara simultaneamente a parede danificada. Se o 
vaso fosse completamente bloqueado, as células irrigadas 
por esse vaso, situadas após o ponto do dano, morreriam por 
 Sanndy Emannuelly – 3º Período 
3 
falta de oxigênio e nutrientes. Esse desafio é complicado 
pelo fato de que o sangue no sistema está sob pressão. Se o 
“remendo” do reparo for muito fraco, ele é rompido pela 
pressão sanguínea. 
 Constrição vascular: 
-O primeiro passo na hemostasia é a constrição imediata dos 
vasos danificados, a fim de reduzir o fluxo sanguíneo e a 
pressão no vaso temporariamente. 
- Logo após corte ou ruptura do vaso sanguíneo o trauma da 
parede vascular faz com que a musculatura lisa da parede se 
contraia - esse mecanismo reduz de forma instantânea o 
fluxo de sg pelo vaso lesado. 
- A contração resulta de: 1- espasmo miogênico local; 2- 
fatores autacoides locais dos tecidos traumatizados e das 
plaquetas; e 3- reflexos nervosos (são desencadeados por 
impulsos nervosos dolorosos ou outros impulsos sensoriais, 
originados no vaso traumatizado ou nos tecidos vizinhos. 
- Grau maior de vasoconstrição resulta da contração 
miogênica local dos vasos sanguíneos, iniciada pela lesão 
direta da parede vascular. Além disso, para os vasos 
menores, as plaquetas são responsáveis por grande parte da 
vasoconstrição pela liberação da substancia vasoconstritora 
tromboxano A2. 
-Quanto maior for a gravidade do trauma do vaso, maior será 
o grau do espasmo vascular, que pode durar vários minutos 
ou horas, durante o qual ocorrem os processos de formação 
dos tampões plaquetários e de coagulação de sg. 
-A vasoconstrição é rapidamente seguida pelo segundo 
passo, o bloqueio mecânico do orifício por um tampão 
plaquetário solto. A formação do tampão inicia com a 
adesão plaquetária, quando as plaquetas aderem ou são 
expostas ao colágeno na área danificada. As plaquetas 
aderidas tornam-se ativas, liberando citocinas na área ao 
redor da lesão. Esses fatores plaquetários reforçam a 
vasoconstrição local e ativam mais plaquetas, que se 
agregam ou se ligam umas às outras para formar um tampão 
plaquetário solto. 
 Formação do tampão plaquetário: 
- Se o corte no vaso sg for muito pequeno, ele é com 
frequência selado pelo tampão plaquetário, em vez de por 
coágulo sg. 
 Plaquetas: Tem meia vida no sg de 8 a 12 dias, de modo q 
seus processos funcionais têm duração de várias semanas. 
-São retiradas da circulação princip por meio dos 
macrófagos. 
 -Na superfície da memb. Celular das plaquetas existe uma 
camada de glicoprot. q impede a aderência ao endotélio 
normal, enquanto favorece a aderência às áreas lesionadas 
da parede vascular especialmente às cél endoteliais e a qqr 
colágeno exposto na parede do vaso 
-A memb plaquetária contém grande qt de fosfolipídios q 
ativam múltiplos estágios do processo de coagulação do sg. 
 Mecanismo de tampão plaquetário: 
- O reparo das aberturas vasculares depende de várias 
funções importantes da própria plaqueta. Quando as 
plaquetas entram em contato com a superfície vascular 
lesada, princip com as fibras de colágeno da parede, alteram 
rapidamente suas caract de forma drástica. 
Começam a se dilatar, assumem formas irregulares com 
inúmeros pseudopodes q se projetam de suas superfícies, 
suas proteínas se contraem intensamente provocando a 
liberação de grânulos q contêm vários fatores ativos - esses 
fatores ficam pegajosos e aderem ao colágeno dos tecidos e 
à proteína Fator de Von Willebrand, q vaza do plasma p/ o 
tecido traumatizado e secreta grande qt de ADP e suas 
enzimas formam o tromboxano A2. 
- O ADP e o tromboxano por sua vez atuam nas plaquetas 
vizinhas ativando-as. A superfície grudenta destas plaquetas 
recém ativadas faz com q sejam aderidas às plaquetas 
originalmente ativadas. 
- No local de qr punção da parede de vaso sg, a parede 
vascular lesionada ativa número sucessivamente maior de 
plaquetas q atraem cada vez mais plaquetas, formando 
assim o tampão plaquetário. 
- Inicialmente o tampão fica solto, mas é geralmente bem-
sucedido ao bloquear a perda de sg se a abertura vascular 
for pequena. 
Durante o processo subsequente de coagulação do sg, são 
formados filamentos de fibrina, esses filamentos se 
prendem de forma mt firme às plaquetas, construindo 
tampão compacto. 
- Obs: o mecanismo de formação dos tampões é 
extremamente importante para o fechamento de rupturas 
diminutas nos vasos sg mt pequenos q ocorrem varias de 
centenas de vezes ao dia. A cada dia desenvolvem-se 
milhares de pequenas áreas hemorrágicas sob a pele e em 
tds os tecidos internos em pessoa com poucas plaquetas, 
mas n ocorre em pessoa com número de plaquetas normal. 
 Coagulação sg no vaso rompido: 
- O terceiro mecanismo p/ a hemostasia é a formação do 
coágulo sg q começa a se desenvolver entre 15 e 20 seg se o 
trauma à parede vascular for grave, e entre 1 a 2 min se o 
trauma for pequeno. 
- Susbt ativadoras produzidas por parede vascular 
traumatizada, plaquetas e prot sg q se aderem à parede 
vascular traumatizada iniciam o processo de coagulação. 
- Cerca de 3 a 6 min após a ruptura do vaso, toda a abertura 
do vaso é ocupada pelo coágulo se esta n for muito grande. 
Após período de 20 min a 1 hr o coágulo se retrai, o q fecha 
ainda mais o vaso. 
 Sanndy Emannuelly – 3º Período 
4 
- Assim q o coágulo se forma ele pode seguir um entre 2 
cursos: 1- pode ser invadido por fibroblastos, formando tec 
conj por todo coágulo; ou 2- pode se dissolver. 
- O curso usualp/ coágulo formado em pequeno orifício do 
vaso é a invasão por fibroblastos, começando algumas horas 
após a formação do coágulo (promovida pelo fator de 
crescimento liberado pelas plaquetas). Essa invasão 
continua até a completa organização do coagulo e tec 
fibroso, no período de aprox. 1 a 2 semanas. 
- De forma inversa, qnd qt excessiva de sg vazou p/ os tec e 
os coágulos teciduais ocorreram onde n eram necessários 
subst. especiais no interior do próprio coagulo são ativadas 
e atuam como enzimas p/ dissolução do coágulo. 
 
 
 Mecanismo de coagulação sanguínea 
- Mais de 50 substâncias q causam ou afetam a coagulação 
do sangue foram encontradas no sg e nos tecidos, algumas 
que promovem a coagulação – procoagulantes , e outras 
que inibem – anticoagulantes. A coagulação do sg depende 
do balanço entre esses 2 grupos de subst. 
- Na corrente sg predominam os anticoagulantes, por isso o 
sg n coagula qnd está circulando pelos vasos sg. Porém, qnd 
o vaso é rompido, procoagulantes da área da lesão são 
ativados e predominam sobre os anticoagulantes para 
desenvolver o coágulo. 
- A coagulação ocorre em 3 etapas essenciais: 
1. Em resposta a ruptura do vaso, ocorre no sg complexa 
cascata de reações químicas com participação de mais de 12 
fatores de coagulação sg. O resultado efetivo é a formação 
do complexo de subst. ativadas, chamado ativador da 
protrombina. 
2. O ativador da protrombina catalisa a conversão de 
protrombina em trombina. 
3. A trombina atua como enzima, convertendo o fibrinogênio 
em fibras de fibrina, formando emaranhado de plaquetas, 
cél sg e plasma p/ formar o coágulo. 
 Conversão de protrombina em trombina 
- Primeiro, o ativador da protrombina é formado como 
resultado da ruptura de vaso sg ou da liberação de subst. 
especiais no sg. Segundo, o ativador de protrombina em 
presença de qt suficiente de cálcio causa a conversão de 
protrombina em trombina. Terceiro, a trombina provoca a 
polimerização das moléc de fibrinogênio em fibras de fibrina 
em 10 a 15 seg. 
- O fator limitador da coagulação sg é usualmente a 
formação do ativador da protrombina e n as reações 
subsequentes além desse ponto, pois essas etapas 
normalmente ocorrem com mt rapidez p/ formar o coágulo. 
- As plaquetas têm papel mt importante na conversão de 
protrombina em trombina, pois grande parte da 
protrombina se fixa inicialmente nos receptores de 
protrombina nas plaquetas já ligadas ao tec lesado. 
 
- Protrombina e trombina: a protrombina é prot plasmática 
presente no plasma normal na concetração de 15 mg/dl, é 
instável e pode se dividir facilmente em compostos menores 
como a trombina, q possui quase a metade do seu peso. 
A protrombina é continuamente formada pelo fígado e 
utilizada tbm de forma contínua em td o corpo p/ coagulação 
sg. Se o fígado deixa de produzi-la dentro de 1 dia a 
concentração plasmática de protrombina cai a ponto de n 
ser suficiente p/ produzir a coagulação normal do sg. 
A vit K é requerida pelo fígado p/ a ativação normal da 
protrombina, bem como p/ formação de outros fatores de 
coagulação. Desse modo, a falta de vit K epresença de 
doença hepática q impeça formação normal de protrombina 
podem diminuir o nível de protrombina a valores tão baixos 
q provoque um aumento da tendência de sangramento. 
 Conversão de fibrinogênio em fibrina- formação do 
coágulo 
- O fibrinogênio é prot formada no fígado, de alto peso 
molecular q ocorre no plasma na concentração de 100 a 700 
 Sanndy Emannuelly – 3º Período 
5 
mg/dl. Devido sua grande dimensão, pouca qt de 
fibrinogênio sai dos vasos sg p/ os líquidos intersticiais e 
como é um fator essencial p/ a coagulação os liq intersticiais 
n coagulam. 
Obs: qnd a permeabilidade dos capilares está 
patologicamente elevada, o fibrinogênio vaza em qt 
suficiente p/ os líq teciduais permitindo a coagulação desses 
líq da mesma forma como o plasma e sg total podem 
coagular. 
- A trombina é enzima proteica com fracas capacidades 
proteolíticas, ela atua sobre o fibrinogênio, removendo 4 
peptídeos de baixo peso molecular de cada moléc de 
fibrinogênio, formando moléc de monômero de fibrina, com 
capacidade automática de se polimerizar com outros 
monômeros de fibrina p/ formar as fibras de fibrina. - 
portanto, mts moléc de monômero de fibras se polimerizam 
em questão de seg em longas fibras de fibrina q constituem 
o retículo do coágulo sg. 
- Nos estágios iniciais da polimerização, os monômeros são 
mantidos unidos por fraca ligação de hidrogênio n covalente, 
e as fibras recém-formadas n têm ligações cruzadas entre si, 
por isso o coágulo é fraco e pode se romper com facilidade. 
Entretanto, nos próximos seg, ocorre um processo q 
fortalece o retículo de fibrina, envolvendo uma subst. 
chamada fator estabilizador de fibrina, presente em peq qts 
nas globulinas normais do plasma, mas q tbm é liberada 
pelas plaquetas retidas no coágulo. 
- Antes de o fator ter efeito sobre as fibras ele precisa ser 
ativado, processo realizado pela trombina que antes havia 
formado a fibrina. Essa subst. ativada atua como enzima p/ 
criar ligações covalentes entre número crescente de 
monômeros de fibrina, bem como ligações cruzadas entre 
fibras de fibrina, aumentando mt a força tridimensional da 
malha de fibrina. 
- Coágulo sg: é composto por malha de fibras de fibrinas q 
cursam em tds as direções e q retêm cél sg, plaquetas e 
plasma. Além disso, estas fibras tbm aderem às superfícies 
lesadas dos vasos sg, desse modo o coágulo fica aderido a 
qqr abertura vascular, impedindo a continuação da perda de 
sg. 
- Alguns min após a formação do coágulo, ele começa a se 
contrair e expele grande parte do líq do coágulo em 20 a 60 
min. Este líq eliminado é chamado soro, pq td fibrinogênio e 
a maioria dos outros fatores de coagulação foi removida, 
dessa forma o soro difere do plasma pois n pode coagular 
por n conter esses fatores. 
- As plaquetas são necessárias p/ retração do coágulo, assim 
falha na retração indica q o número de plaquetas no sg está 
baixo. Elas contribuem diretamente p/ contração do coágulo 
pela ativação da tromboestenina da actina e da miosina 
plaquetárias, q são proteínas contráteis causadoras de forte 
contração das espículas plaquetárias presas à fibrina. Esse 
efeito tbm auxilia a compressão da malha de fibrina em 
volume menor. 
- A contração é ativada e acelerada por trombina e cálcio 
liberadas dos reservatórios nas mitocôndrias, RE e complexo 
de golgi das plaquetas. 
- Com a retração do coágulo, as bordas da abertura do vaso 
sg são tracionadas, contribuindo mais ainda para a 
hemostasia. 
 Feedback positivo de formação do coágulo 
- Assim q o coágulo começa a se formar, ele se estende em 
min para o sg ao seu redor, desencadeando o ciclo vicioso 
para promover mais coagulação (feedback positivo). Isso 
ocorre pq a ação proteolítica da trombina permite q ela atue 
sobre vários outros fatores de coagulação além do 
fibrinogênio. 
- A trombina tem efeito sobre a própria protrombina, 
tendendo a convertê-la em mais trombina, além de acelerar 
as ações dos fatores VIII, IX, X e XII e a agregação plaquetária. 
- Assim q qt crítica de trombina é formada, o feedback 
positivo se desenvolve, causando coagulação sg ainda maior 
e maior formação de trombina, consequentemente o 
coágulo sg continua a crescer até q o vazamento de sg seja 
interrompido. 
 Iniciação da coagulação 
- Mecanismos com plexos que iniciam a coagulação são 
desencadeados por: 1- trauma da parede vascular e tecidos 
adjacentes, 2- trauma ao sg ou 3- contato do sg com as cél 
endoteliais lesionadas ou com colágeno. Cada um desses 
casos leva à formação do ativador da protrombina em 
trombina e todas as etapassubsequentes. 
- O ativador da protrombina é formado por 2 vias q 
interagem constantemente entre si: 1- pela via extrínseca q 
começa com o trauma da parede e dos tecidos vizinhos e, 2- 
pela via intrínseca q começa no sg. Nas 2, prot plasmáticas 
chamadas fatores da coagulação sg tem papel primordial. - 
esses fatores são formas inativas de enzimas, q qnd 
convertidas em suas formas ativas causam as sucessivas 
reações da cascata de coagulação. 
- Grande parte dos fatores de coagulação são desiganados 
por algarismos romanos e para indicar a forma ativa do fator 
uma letra minúscula “ a “ é acrescentada ao algarismo 
romano, como fator VIIIa p/ indicar o estado ativo do fator 
VIII. 
 Via extrínseca 
- Esta via p/ o desencadeamento da formação do ativador da 
protrombina começa com o trauma da parede vascular ou 
dos tecidos extravasculares q entram em contato com o sg. 
Essa condição leva às seguintes etapas: 
 Sanndy Emannuelly – 3º Período 
6 
1- Liberação do fator tecidual: o tecido traumatizado libera 
este fator q é composto princip por fosfolipídios das memb 
dos tecidos e complexo lipoproteico que atua princip como 
enzima proteolítica. 
2- Ativação do fator X: o complexo lipoproteico do fator 
tecidual se combina com o fator VII da coagulação sg e me 
presença de cálcio atua enzimaticamente sobre o fator X 
para formar o fator X ativado. 
3- Efeito do fator X ativado: ele se combina imediatamente 
com os fosfolipídios teciduais q fazem parte dos fatores 
teciduais ou fosfolipídios adicionais liberados pelas 
plaquetas, além de com o fator V p/ formar o complexo 
ativador da protrombina. Em alguns seg, em presença de 
cálcio a protrombina divide-se p/ formar trombina e o 
processo de coagulação prossegue. De início, o fator V está 
inativo, mas assim q o processo de coagulação se inicia e a 
trombina começa a se formar, a ação proteolítica da 
trombina ativa o fator V. 
Essa ativação passa a ser potente acelerador adicional da 
ativação da protrombina. Consequentemente, no complexo 
ativador da protrombina final, o fator X ativado é a 
verdadeira protease causadora da clivagem da portrombina 
em trombina: o fator V acelera mt essa atividade, assim 
como os fosfolipídios das plaquetas. 
 
 Via intrínseca 
- Segundo mecanismo p/ desencadeamento da formação do 
ativador de portrombina, e p/ início da coagulação, começa 
com trauma ao próprio sg ou exposição do sg ao colágeno da 
parede vascular traumatizada. A seguir, o processo continua 
com uma série de reações: 
1- O trauma sg causa ativação do fator XII e liberação dos 
fosfolipídios das plaquetas: o trauma altera 2 importantes 
fatores da coagulação do g, o fator XII e as plaquetas. Qnd o 
fator XII é afetado, como ao entrar em contato com o 
colágeno ou superfície molhável, ele assume nova 
configuração molecular, q o converte em enzima chamada 
fator XII ativado. 
Simultaneamente, o trauma sg lesa as plaquetas, devido à 
sua aderência ao colágeno, acarretando a liberação de 
fosfolipídios plaquetários q contêm a lipoprot chamada fator 
plaquetário 3, q tbm tem participação nas reações de 
coagulação. 
2- Ativação do fator XI: o fator XII atua enzimaticamente sore 
o XI, ativando-o. Essa reação tbm necessita de cininogênio 
de alto peso molecular (APM) e é acelerada pela pré-
calicreína. 
3- Ativação do fator IX pelo fator XIa: o aftor XI ativado atua 
enzimaticamente sobre o IX p/ ativá-lo. 
4- Ativação do fator X (papel do fator VIII): o fator IX, atuando 
em conjunto com o VIII ativado e com fosfolipídios 
plaquetários e fator III das plaquetas traumatizadas, ativa 
fator X. Na falta de fator VIII ou das plaquetas essa etapa é 
deficiente. 
Fator VIII é ausente na pessoa com hemofilia clássica e 
plaquetas é fator ausente da coagulação na doença 
hemorrágica chamada trombocitopenia. 
5- Ação do fator Xa na formação do ativador de protrombina 
(papel do fator V): é a mesma etapa final da via extrínseca. 
O fator X ativado se combina com o fator V e com as 
plaquetas ou fosfolipídios teciduais p/ formar o complexo 
ativador da protrombina e o ativador da protrombina 
desencadeia em seg a clivagem da protrombina em 
trombina. 
 
 Sanndy Emannuelly – 3º Período 
7 
 
 
 Papel dos íons cálcio 
- Exceto pelas 2 primeiras etapas da via intrínseca, o cálcio é 
necessário p/ promoção ou aceleração de tdas as reações da 
coagulação sg. Na ausência deles, a coagulação n ocorre por 
qqr das vias. 
Obs: qnd o sg é removido da pessoa, pode-se evitar sua 
coagulação pela redução dos níveis de cálcio até valores 
abaixo do limiar p/ a coagulação por meio da desionização 
do cálcio, fazendo-o reagir com subst. como o íon citrato. 
 Interação entre as vias extrínseca e intrínseca 
- Após a ruptura do vaso, a coagulação ocorre de forma 
simultânea pelas 2 vias. O fator tecidual desencadeia a via 
extrínseca e o contato do fator XII e das plaquetas com o 
colágeno na parede desencadeia a intrínseca. 
- Diferença entre elas é que a extrínseca pode ser explosiva, 
uma vez iniciada sua velocidade até a formação do coágulo 
final, só é limitada pela qt de fator tecidual liberado por 
tecidos traumatizados e qts dos fatores X, VII e V no sg. Com 
trauma tecidual grave, a coagulação pode ocorrer em 15 seg, 
já a via intrínseca prossegue mt mais lentamente, 
necessitando de 1 a 6 min p/ causar coagulação. 
 Fatores da superfície endotelial 
- Os fatores mais importantes p/ prevenção da coagulação 
no sist. Vascular normal são: 1- a uniformidade da superfície 
das cél endoteliais, impedindo a ativação por contato do sist. 
Intrínseco, 2- a camada do glicocálice do endotélio, q repele 
os fatores da coagulação e as plaquetas, impedindo a 
ativação da coagulação, e 3- a prot ligada à memb endotelial, 
trombomodulina, q se liga à trombina, lentificando o 
processo de coagulação além de ativar a prot plasmática 
(prot C) q atua como anticoagulante ao inativar os fatores V 
e VII. 
- Quando a parede endotelial é lesada, sua uniformidade e 
camada glicocálice-trombomodulina são perdidas, ativando 
o fator XII e as plaquetas, iniciando assim a via intrínseca. 
 A plasmina provoca lise dos coágulos sanguíneos 
- As prot do plasma contém uma euglobulina, chamada 
plasminogênio, q qnd ativada se transforma em plasmina. A 
plasmina é enzima proteolítica e digere as fibras de fibrina e 
algumas outras prot coagulantes, como o fibrinogênio, o 
fator V, o fator VIII a protrombina e o fator XII. Assim, sempre 
q a plasmina é formada ela pode ocasionar a lise do coágulo 
pela destruição de mts fatores da coagulação. 
- Qnd o coágulo é formado, grande qt de plasminogênio fica 
retida no coágulo junto com outras prot do plasma. O 
plasminogênio n vai se transformar em plasmina ou causar 
lise do coáulo até q seja ativado. 
- Os tecidos lesados e o endotélio vascular liberam 
lentamente ativador potente chamado ativador de 
plasminogênio tecidual (AP-t), alguns dias depois q o 
coágulo interrompeu o sangramento, ele então converte o 
plasminogênio em plasmina q, então remove os restos 
inúteis do coágulo sg. 
- Mts pequenos vasos sg, nos quais o fluxo sg fica bloqueado 
por coágulos, são reabertos por esse mecanismo.

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