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Material Banco do Brasil – Atualidades do mercado financeiro Criptomoedas: Genericamente, uma criptomoeda é um tipo de dinheiro – como outras moedas com as quais convivemos cotidianamente – com a diferença de ser totalmente digital. Além disso, ela não é emitida por nenhum governo (como é o caso do real do dólar, por exemplo). Além disso, não são tangíveis- se trata apenas de moeda virtual! Não há uma cédula. Para que servem as criptomoedas? – elas podem ser utilizadas com a mesma finalidade do dinheiro físico em si. As 3 principais funções são: 1. Servir como meio de troca, facilitando as transações comerciais; 2. Reserva de valor, para a preservação do poder de compra no futuro; 3. Unidade de conta, quando os produtos são precificados e o cálculo é realizado em função dela. Mineração: para entender o que é mineração, é preciso saber que as moedas digitais – como o bitcoin, representam um código complexo que não pode ser alterado. As transações realizadas com elas são protegidas por criptografia. Como não há uma autoridade central que acompanhe essas transações, elas precisam ser registradas e validadas uma por uma por um grupo de pessoa, que usam seus computadores para gravá-los no chamado blockchain. Como funciona a variação de preço? – Basicamente, o preço das moedas digitais varia segundo a lei da oferta e demanda. Nas épocas em que as criptomoedas ganham mais atenção, é normal que elas sejam mais procuradas pelos investidores, o que amplia o volume de compras e consequentemente, os preços também tendem a subir. Principais criptomoedas • Bitcoin: (BTC) é a mais conhecida das moedas digitais. Trata-se do primeiro sistema de pagamento global totalmente descentralizado. Foi desenhado em 2008, em meio à crise financeira global iniciado do mercado americano de hipotecas, com o objetivo de substituir o dinheiro de papel, além de eliminar a necessidade da presença de bancos para intermediar operações financeiras. • Bitcoin Cash: (BCH) é uma nova versão do bitcoin original, criada mais recentemente, em agosto de 2017. Ela foi desenvolvida numa tentativa de aperfeiçoar a primeira moeda, que conta com taxas consideradas elevadas a demanda em tempo grande de processamento de casa operação. • Ethereum: Existem algumas diferenças e semelhanças, entre o Bitcoin e o Ethereum (ETH). A moeda digital, original, na verdade, se chamava Ether. Em 2016, no entanto, um hacker encontrou uma falha no sistema e, a partir dela, conseguiu roubar o equivalente a US$ 50 milhões em Ether. Diante de dúvidas sobre o que seria da futura da moeda, a comunidade que mantinha optou por criar uma nova rede. • Tether: Ao contrário do bitcoin e outra moedas digitais, o theter (USDT), lançado em 2014 por uma empresa de mesmo nome, é uma stablecoin, por que tem lastro em moeda física. A proposta dessa criptomoeda é de manter uma paridade com o dólar americano. Ou seja, para cada theter emitido é preciso haver um dólar equivalente. Mobile Bank – Banco móvel são ferramentas que disponibilizam alguns serviços tipicamente bancários através de dispositivos móveis, como um celular. “Mobile banking” refere-se a disposição e vantagem dos serviços da operação bancária e financeiros com a ajuda dos dispositivos móveis da telecomunicação. Open Banking- Banco aberto, ou sistema bancário aberto ou partilhamento de dados bancários pessoais, é um termo da área de serviços financeiros, que é a parte da tecnologia financeira, relativo a um conjunto de regras sobre uso e compartilhamento de dados e informações financeiras entre instituições, que consiste em: • Uso de IPAS abertas que permitem a outros desenvolvedores (empresa, etc). A criação de implicações e serviços à volta de uma instituição financeiras; • Mais opções de transparência financeiras para os correntistas, de dados abertos a dados privativos (por exemplo, os correntistas poderão aprovar que as instituições financeiras tenham acesso aos seus dados bancários e, com isso, poder-se-á concentrar toda a gestão das finanças num só aplicativo, site ou plataforma); • Uso da técnica de código aberto para alcançar os objetivos supracitados. O banco aberto, como um conceito, poderia ser considerado uma subespécie do conceito de inovação aberta, um termo provido por Henrico Chesbrough. Ele está ligado a mudanças nas atitudes em relação a questão da propriedade de dados, tratada por regulamentos, como o RGPD e conceitos como movimento dados abertos. “O Banco Central deu início a processo de implementação do Open Banking com objetivo de aumentar a eficiência e a competição no Sistema Financeiro Nacional e abrir espaço para a atuação de novas empresas do setor. Publicado nesta quarta-feira (24/04/2019), o Comunicado 33.455 estabelece as principais diretrizes que irão orientar a proposta de regulamentação do modelo a ser adotado no Brasil. Com o Open Banking, o Banco Central busca aumentar a eficiência no Sistema Financeiro Nacional, mediante a promoção de ambiente de negócio mais inclusivo e competitivo, preservando sua segurança e a proteção dos consumidores. Em linha com a recém aprovada Lei de Proteção de Dados Pessoais, o Open Banking parte do princípio de que os dados bancários pertencem aos clientes e não às instituições financeiras. Dessa forma, desde que autorizadas pelo correntista, as instituições financeiras compartilharão dados, produtos e serviços com outras instituições, por meio de abertura e integração de plataformas e infraestruturas de tecnologia, de forma segura, ágil e conveniente. Os requisitos estabelecidos pelo Banco Central indicam que deverão ser compartilhadas, inicialmente, as seguintes informações e serviços: https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/exibenormativo?tipo=Comunicado&numero=33455 I - produtos e serviços oferecidos pelas instituições participantes (localização de pontos de atendimento, características de produtos, termos e condições contratuais e custos financeiros, entre outros); II - dados cadastrais dos clientes (nome, número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF, filiação, endereço, entre outros); III - dados transacionais dos clientes (dados relativos a contas de depósito, a operações de crédito, a demais produtos e serviços contratados pelos clientes, entre outros); e IV - serviços de pagamento (inicialização de pagamento, transferências de fundos, pagamentos de produtos e serviços, entre outros). No segundo semestre, deverão ser submetidas à consulta pública minutas de atos normativos sobre o tema e seu cronograma de implementação. Como funciona: Por meio do Open Banking, clientes bancários poderiam, por exemplo, visualizar em um único aplicativo o extrato consolidado de todas as suas contas bancárias e investimentos. Também será possível, por este mesmo aplicativo, realizar uma transferência de recursos ou realizar um pagamento, sem a necessidade de acessar diretamente o site ou aplicativo do banco. “ – Fonte : Banco Central Cartões de Debito: Os cartões magnéticos são utilizados para saques, depósitos e pagamentos de contas nos caixas eletrônicos de atendimento 24 horas, podendo também serem chamados de cartão de débito. Dessa forma, são uma forma de pagamento eletrônico que permite a dedução do valor de uma compra diretamente na conta corrente ou poupança do possuidor de cartão. O Uso dos cartões de débito apresenta as seguintes vantagens: • Não necessita análise de crédito • Não existem encargos • Permitem operações online • Maior controle de gastos • Não são objeto de furto direto (isso mudou após a criação do pagamento por aproximação) Cartões de Crédito (dinheiro de plástico): criado para estimular a aquisição de bens e serviços é amplamente utilizado por estabelecimentos comerciais que devem ser filiados a bandeirado cartão. Para o comerciante o cartão de crédito garante o recebimentoda venda efetuada. Há cartões para a pessoa física e para pessoa jurídica. Tarifas que podem ser cobradas pelos cartões de crédito: • Anuidade • Emissão de segunda via do cartão • Pelo seu uso no saque em espécie • Pelo seu uso para o pagamento de contas • Pedido de avaliação emergencial do regime de crédito Tipos de cartões de crédito: • Cartão de afinidade: é um cartão de crédito em que grupos, associações ou empresas exibem a sua marca ou logotipo; • Cartão co-branded são cartões ligados a empresas de renome na rede varejista, companhias aéreas, entre outros oferecem bônus, descontos ou milhas na utilização desses cartões; • Cartões private-label – cartões de loja: são só aceitos nos estabelecimentos da rede varejista comissionaria do cartão; • Smart Cards: ou cartões inteligentes, são dotados de chip, são praticamente isentos de falsificação e possuem uma ampla armazenagem de informações. Possuem agenda eletrônica, ficha médica, carteira de documentos, entre outros. Computação cognitiva no setor bancário: a computação cognitiva (CC) é a utilização da inteligência computacional (IC) para auxiliar na tomada de decisão humana, caracterizada por capacidades não-supervisionadas de aprendizado e interação em tempo real. Calcada na IA e no processamento de sinais, o sistema de CC abrangem aprendizado de máquina, interferência automatizada, processamento de linguagem natural, reconhecimento de fala, visão computacional (e.g. reconhecimento de objetos). Características do CCs: • Adaptação: aprendizado online de dados (e.g de sensores) e modelos (objetivo, requisitos), potencialmente em tempo real; • Interatividade: conforto e facilidade para o usuário. Pode interagir com sensores e outros dispositivos (IOT), serviços de nuvem e outras pessoas; • Interatividade e persistência: podem interativamente realizar buscar perante interação com usuário ou outro sistema; • Considera o contexto: potencialmente identificam e extraem elementos contextuais tais como significado, sintaxe, tempo, localização, etc,. Potencialmente via dados ligados na web semântica. Bancos Digitais: O processo de digitalização dos serviços bancários surgiu da necessidade de desburocratização dos processos dos grandes bancos, o que resultou no aprimoramento da experiência do cliente, que teve acesso a mais segurança, transparência e agilidade em suas operações. Para lidar com esse movimento de digitalização bancária, os bancos têm buscado o desenvolvimento de capacidade organizacionais internas ou parcerias com empresas de tecnologia. O fenômeno da digitalização bancária engloba, em menor ou maior grau, todas as instituições financeiras, incluindo os maiores conglomerados bancários, que já estão em processo de migração integral para o ambiente digital e têm estimulado a migração dos clientes para esse canal de atendimento. Não existe, atualmente, regime de autorização e funcionamento específico para bancos digitais, que devem se enquadrar às normas aplicáveis aos demais bancos para fins de autorização. No entanto, algumas instituições financeiras vêm adotando modelos de negócio exclusivamente digitais, optando pela não abertura de agências ou postos de atendimento físicos. Usualmente, esses bancos oferecem abertura de conta simplificada, dispensa ou valor mais baixo de tarifas, maior transparência, melhor experiência do cliente e integração com outros serviços financeiros de natureza complementar ou até serviços não financeiros. Essa estratégia tem sido adotada tanto por grupos empresariais novos, adquirindo uma instituição financeira já autorizada ou entrando com o processo de autorização de uma nova instituição financeira, quanto por conglomerados financeiros já consolidados, que visam a uma maior inserção nesse nicho de mercado de negócio digital.
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