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Proteínas Estrutura básica de todos os aminoácidos Cadeia lateral distinta Não há local para armazenamento de AA no organismo Carboidratos Conhecidos como açúcar Absorvidos na forma de monômeros Aplicação clínica: intolerância a lactose Glicose é armazenada nos músculos e no fígado na forma de glicogênio, servindo como reserva Ingeridos na alimentação ou sintetizados no próprio organismo a partir de outros precursores Hiperglicemia (DM) Apresentação clínica: os 3 polis (poliúria, polidipsia e polifagia). Riscos: doença vascular, lesão renal, acidose metabólica Lipídeos Moléculas apolares (longa cadeia de hidrocarboneto) Sendo assim, só conseguem ser transportados no organismo associados a uma proteína (albumina, lipoproteínas – LDL, HDL, VLDL) Usados para armazenamento de energia, isolamento térmico, composição de membranas celulares, isolamento elétrico, síntese de hormônios esteroides. Armazenados no organismo no tecido adiposo, na forma de ácidos graxos. 3 AG se unem a um glicerol e formam a triglicerídeo. Aplicação clínica: esteatose hepática Vitaminas Hidrossolúveis: complexo B, C Lipossolúveis: A, D, E, K Importantes em processos de síntese de macromolécula, servem como coenzimas e auxiliam metabolismo de alguns sais minerais no organismo Principais manifestações de hipovitaminoses o A: cegueira noturna -Aplicação Clínica: Roacutan + gravidez o Complexo B: insônia, fadiga, anemia, confusão mental... o C: escorbuto, deficiência de cicatrização, baixa imunidade o D: osteoporose, raquitismo o E: problemas neuromusculares, doenças cardiovasculares o K: deficiência na coagulação Água e Solubilidade Polaridade Não há carga real na molécula Se dá por diferença de eletronegatividade Ionização Há carga real, por ganho ou perda de elétron Ocorre quando a molécula, que não possuía carga, passa a apresentar após entrar em contato com meio aquoso Polaridade Dipolos elétricos na molécula pela diferença de eletronegatividade entre oxigênio e hidrogênio. Essa característica permite que a água seja um ótimo solvente, porém não universal, já que não interage com moléculas apolares COESÃO Devido a ligações de hidrogênio, consideradas relativamente fracas, a água consegue assumir diferentes conformações com a variação de temperatura ENTALPIA X ENTROPIA Na termodinâmica, a entalpia é a quantidade de energia na forma de calor e a entropia se refere ao grau de desordem Se até o universo tende a desordem, não vai ser o universitário que vai ficar bem PH e Solução Tampão PH Potencial hidrogeniônico, indica a quantidade de H+ no meio Como é determinado por log, quanto menor o pH, mais H+ há no meio, tornando-o mais ácido Essencial ser mantido em sua faixa ideal em cada um dos compartimentos do organismo para garantir sua função adequada Solução Tampão Solução que mantém o pH estável em determinada faixa, independente da adição de ácidos ou bases no meio A molécula contida no tampão é capaz de doar ou captar H+ para estabilizar o pH A faixa de tamponamento é de 1 ponto para mais e 1 ponto para menos de pH em relação ao pKa Tampões Biológicos BICARBONATO Principal tampão do nosso organismo, responsável pela manutenção do pH sanguíneo PROTEÍNAS Grupo carboxila pode doar um próton enquanto grupo amino pode captar um próton HEMOGLOBINA Capta prótons ao transportar o CO2 no sangue (efeito Bohr), sendo importante o tamponamento a fim de não alterar o pH plasmático FOSFATO Importante tampão sobretudo no meio intracelular H2O + CO2 H+ + HCO3- Anidrase Carbonica Distúrbios Ácidos – base ACIDOSE METABÓLICA Redução de pH por aumento de produção de ácidos no metabolismo Ex: cetoacidose diabética ALCALOSE METABÓLICA Aumento do pH por ganho de bases ou perda de ácidos no metabolismo Ex: vômitos intensos ACIDOSE RESPIRATÓRIA Redução do pH por aumento da retenção de CO2 no pulmão, geralmente com HIPOventilação Ex: dano no SNC ALCALOSE RESPIRATÓRIA Aumento do pH por redução da pCO2, que está sendo expirado em excesso devido a HIPERventilação Ex: crise de ansiedade Diagnóstico do distúrbio ácido base 1. Analisar o PH Levando em consideração a faixa normal, o pH no caso se encontra aumentado (alcalose) ou diminuído (acidose) 2. Analisar o PCO2 Levando em consideração a pCO2, ela pode justificar o distúrbio ácido-base? Deve estar aumentada na acidose e diminuída na alcalose para parar ser a causa do distúrbio, caso contrário é a compensação 3. Analisar o PCO3 O HCO3- está alterado? Ele é compatível com a causa do distúrbio ou com uma compensação? IMPORTANTE O bicarbonato na compensação é observado em casos crônicos, uma vez que a causa aguda pode ter tempo insuficiente para refletir em alteração plasmática do bicarbonato Absorção dos Fármacos Solubilidade x Absorção HA A- + H+ fármaco Ácido BH+ B + H+ fármaco básico SEMPRE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO O PKA EM RELAÇÃO AO PH Transporte de O2 Proteínas transportadoras de o2 1. Hemoglobina Alosteria: com a ligação de uma molécula de O2, a hemoglobina altera sua conformação para facilitar a ligação de mais O2 Efeito Bohr: o pH altera a afinidade da hemoglobina pelo O2, aumentando em pH básico e reduzindo em pH ácido 2,3 BPG: estabiliza a hemoglobina na forma de menor afinidade ao O2, facilitando a oxigenação dos tecidos em ambientes com menor oferta de O2 (grandes altitudes) 2. Mioglobina 3. Neuroglobina 4. Citoglobina Oximetria Utiliza infravermelho para identificar a diferença de coloração entre a hemoglobina ligada ao O2 (mais vermelha, sangue arterial) e ao CO2 (mais roxa, sangue venoso) Valor de referência é de 95-100% COVID-19: possui mecanismo de gerar dispneia “ silenciosa ”, apenas em saturações muito baixas, quando o quadro geralmente é mais grave. O acompanhamento da saturação é essencial nessa doença 1. Paciente MVS, 65 anos, masculino, obeso, diabético. Chega na emergência relatando náusea, vômitos e fadiga, além de desconforto respiratório. Ao checar a frequência respiratória do paciente, percebe que ela está aumentada. O filho do paciente, que o acompanha na emergência, relata que o pai parou de tomar as medicações para controle da glicemia durante a pandemia, por um suposto quadro de depressão. Ao solicitar a gasometria arterial, pode-se observar: pH = 7,20 (normal 7,35 - 7,45) pCO2 = 28 (35 - 45) HCO3- = 29 (normal 22 - 26) 2. Paciente HTR, 28 anos, masculino, chegou ao PS de ambulância após trauma severo em acidente de carro. O paramédico relata traumatismo craniano identificado no local. Há rebaixamento do nível de consciência, paciente não está responsivo. A frequência respiratória está consideravelmente reduzida. Ao solicitar a gasometria arterial, pode-se observar: pH = 7,25 (normal 7,35 - 7,45) pCO2 = 49 (35 - 45) HCO3- = 24 (normal 22 - 26) 3. Paciente JGS, feminino, estava no mesmo carro do acidente do caso anterior. Chegou consciente ao pronto socorro, porém com taquicardia e hipoventilando. A radiologia constata extensa hemorragia interna na região abdominal, e o quadro parece se tratar de um choque hipovolêmico. Ao solicitar a gasometria arterial, pode-se observar: pH = 7,54 (normal 7,35 - 7,45) pCO2 = 50 (35 - 45) HCO3- = 30 (normal 22 - 26)
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