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Lei Brasileira de Inclusão | Decreto 5626 | Inclusão | Linguagem | Resenha

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Vinícius Bolzan Elias
Dissertação sobre o Decreto Nº 5.626 e Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência
@bolzan.studies
Nilópolis
2017
INTRODUÇÃO
Em pleno século XXI os preconceitos contra deficientes auditivos, visuais, mentais entre outros, só vem aumentando. A discriminação ocorre em diversos locais do cotidiano do deficiente. Nos parques, praças, meios de transportes e outros espaços públicos e privados da cidade, o preconceito contra os deficientes auditivos costuma ocorrer de forma velada, através de olhares, risos e comentários depreciativos. Que por muita das vezes as pessoas podem achar que a pessoa que está sofrendo a “rejeição” não está reparando, porém constantemente está sim, e esse bullying pode causar vários problemas psicológicos à pessoa que está sofrendo.
Outro preconceito bem agravante para os deficientes é o preconceito dentro do próprio núcleo familiar é o que mais pesa emocionalmente para quem possui algum tipo de deficiência, pois a família é o local de socialização do indivíduo, e é através dela que ele alcançará um olhar de si mesmo e de seu valor diante da sociedade. Portanto, esse é o tipo de discriminação que deve ser eliminado acima de tudo, porque irá interferir de maneira mais intensa na autoestima da pessoa com surdez.
Portanto, devido à presença de diversos preconceitos contra surdos e deficientes se faz necessário à implantação de decretos e leis para que seus plenos direitos sejam assegurados, garantindo assim, uma convivência mais harmônica entre todos os indivíduos.
A propaganda publicitária abaixo da Associação de Deficientes Auditivos, Pais, Amigos e Usuários de Implante Coclear (ADAP), exprime com bastante clareza o que os deficientes enfrentam em seu dia a dia apenas por possuírem algo de “diferente” dos demais indivíduos da sociedade.
DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005.
Capítulo escolhido: CAPÍTULO VI - DA GARANTIA DO DIREITO À EDUCAÇÃO DAS PESSOAS SURDAS OU COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA.
A garantia de um ensino público com qualidade para as pessoas em geral é algo de extrema dificuldade nos dias atuais, porém para os deficientes auditivos esse problema se torna algo ainda maior. As instituições públicas devem fazer um programa de melhoria na acessibilidade para que haja a maior inserção de alunos deficientes auditivos no ensino básico brasileiro. As escolas podem aumentar a criação de classes bilíngues, para que assim ocorra uma maior comunicação entre alunos ouvintes e os alunos surdos, fazendo assim com que ocorra uma maior cooperação entre ambos e com isso diminua o preconceito que poderia acontecer, por parte de alguns, no futuro. 
O aumento das escolas bilíngues ou escolas comuns da rede regular de ensino, abertas a alunos surdos e ouvintes garantiriam ensino de qualidade para os alunos surdos desde os anos iniciais do ensino fundamental até o fim do ensino médio ou profissional, como melhor o aluno achar, para que assim a sua inserção no mercado de trabalho possua a mesma “qualidade” de um aluno ouvinte. E as escolas bilíngues contariam com docentes das diversas áreas do conhecimento, que cientes de alunos surdos dariam uma aula mais diversificada, porém sem desprezar a presença dos mesmos e menospreza-los por sua deficiência.
As escolas ou salas de aula bilíngues possuem também com a presença de tradutores e intérpretes de Libras – Língua Portuguesa, e um dos diferenciais deste tipo de escola é que ocorre a integração entre a modalidade escrita e libras durante todo o ensino aprendizagem da pessoa, para que ocorra o desenvolvimento de ambos os aspectos. Os alunos deficientes também apresentam a possibilidade de ensino em horário especializado, como em horários diferentes do que ocorra sua aula, para que assim possa ocorrer a fixação do conteúdo ensinado em sala de aula de forma igualitária. E que a utilização de equipamentos e tecnologia da informação possa ajudar na aprendizagem. Os pais dos alunos ouvintes poderão optar também para que seus filhos tenham ou não aula em salas que o professor integre a língua usual com Libras.
As instituições de ensino em geral devem proporcionar aos alunos surdos os serviços de tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa em sala de aula e em outros espaços educacionais, porém esse serviço deve ocorrer sem que haja a cobrança de “taxas extras” para estes estudantes, pois o ensino deve ser transmitido para todos igualmente independentemente da deficiência de um ou outro.
E a formação de docente voltado para o mínimo de Libras é essencialmente para que os alunos que possuem deficientes auditivos sintam-se integrados em sala de aula e consiga assim um ensino mais dinâmico e qualificado.
LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA (ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA).
Capítulo escolhido: CAPÍTULO II – DA IGUALDADE E NÃO DISCRIMINAÇÃO.
As pessoas com deficiências sofrem preconceitos em diversos momentos das suas vidas. Porém a lei garante que todos têm direito à igualdade de oportunidades (seja ela de emprego ou estudo) sem que haja nenhuma espécie de discriminação como distinção, restrição ou exclusão de algo. A pessoa com deficiência também não é obrigada a utilizar ações afirmativas sejam elas para acesso a universidades ou concursos públicos, porém optando pela mesma seu direito de usufrui-la será garantido.
A pessoa com deficiência é protegida em lei de qualquer tipo de discriminação, violência entre outros que violem os seus direitos. A deficiência não afeta a capacidade civil da pessoa, podendo ela realizar qualquer atividade comum para as demais pessoas como casar-se, exercer seus direito sexuais e reprodutivos, exercer o direito de constituir uma família e possuir todas as garantia com acesso à segurança, lazer, escolas dentre outras atividades.
O estado deve garantir como prioridade as deficientes o acesso à saúde, aos direitos de preservação, a acessibilidade e transporte de qualidade, pois em muitas vezes os deficientes são ignoradas em pontos de ônibus, devido as dificuldades que muitos apresentam para ingressar nos mesmos, e muitas das vezes também devido a falta de pessoas especializadas que entendam a língua brasileira de sinais para informa-los.
E os deficientes possuem também o direito de possuir acesso prioritário a diversos serviços como a proteção e socorro à vida, locais de atendimento ao público como bancos, casas lotéricas e lojas em geral. A garantia de acessibilidade em paradas, estações e terminais que sejam acessíveis.
Com a mudança do pensamento de superioridade e começar a agir de forma consciente fará com que a semelhança de diversos aspectos, desde acessibilidade até uma conversa, se torne comum/rotineira entre deficientes e não deficientes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20042006/2005/decreto/d5626.htm> acesso dia 05 de fevereiro de 2017 às 11h05min.
Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm> acesso dia 05 de fevereiro de 2017 às 11h57min.

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