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Luana Soares Lúci Módulo I – P5 Luana Soares Lúci Módulo I – P5 Vias do Sistema Nervoso • Simpático o Noradrenalina: NE • Parassimpático: o Acetilcolina: Ach Luana Soares Lúci Módulo I – P5 Farmacologia Colinérgica NEURÔNIO COLINÉRGICO • A fibra pré-ganglionar que termina na suprarrenal, o gânglio autônomo (tanto parassimpático como simpático) e as fibras pós-ganglionares da divisão parassimpática usam ACh como neurotransmissor. • A divisão pós-ganglionar simpática das glândulas sudoríparas também usa ACh. • Os neurônios colinérgicos inervam os músculos do sistema somático e também desempenham função importante no sistema nervoso central (SNC). JUNÇÃO COLINÉRGICA • Transporte da colina o Hemicolínicos • Transporte da acetilcolina o Vesamicol • Liberação da acetilcolina o Toxina butolínica • Degradação da acetilcolina (acetilcolinesterase) o Colinesterásicos RECEPTORES Reptores Muscarínicos • Os receptores muscarínicos pertencem à classe dos receptores acoplados à proteína G (receptores metabotrópicos), esses além de se ligarem à ACh, reconhecem a muscarina, no entanto, os receptores muscarínicos apresentam baixa afinidade pela nicotina. • Há cinco subclasses de receptores muscarínicos Luana Soares Lúci Módulo I – P5 Receptores Nicotínicos • Os receptores nicotínicos, além de ligarem a ACh, reconhecem a nicotina, mas têm baixa afinidade pela muscarina • O receptor nicotínico é composto de cinco subunidades e funciona como um canal iônico disparado pelo ligante • A nicotina em concentração baixa estimula o receptor; em concentração alta, o bloqueia. • Os receptores nicotínicos estão localizados no SNC, na suprarrenal, nos gânglios autônomos e na junção neuromuscular (JNM) nos músculos esqueléticos. FÁRMACOS DE AÇÃO DIRETA ACETILCOLINA BETANECOL CARBACOL (CARBAMILCOLINA) CEVIMELINA NICOTINA PILOCARPINA FÁRMACOS DE AÇÃO INDIRETA – REVERSÍVEIS AMBENÔNIO DONEPEZILA EDROFÔNIO FISOSTIGMINA GALANTAMINA NEOSTIGMINA “PROSTIGMINE” PIRIDOSTIGMINA TACRINA RIVASTIGMINA FÁRMACOS DE AÇÃO INDIRETA – IRREVERSÍVEIS ECOTIOFATO Luana Soares Lúci Módulo I – P5 MEDICAÇÃO USO TERAPÊUTICO ACETILCOLINA • É usada para produzir miose em cirurgias oftálmicas BETANECOL • Usado no tratamento da retenção de urina • Liga-se preferencialmente aos receptores muscarínicos FISOSTIGMINA • Aumenta a motilidade intestinal e da bexiga • Reverter os efeitos dos antidepressivos tricíclicos no coração e no SNC • Reverter os efeitos da atropina no SNC • É uma amina terciaria não ionizada que pode entrar no SNC CARBACOL • Produz miose durante a cirurgia ocular • Pé usado topicamente para diminuir a pressão intraocular de ângulo amplo ou estreito, particularmente em pacientes que se tornaram tolerantes à pilocarpina NEOSTIGMINA • Previne a distensão abdominal pós-cirúrgica e a retenção urinaria • É usada no tratamento da miastenia grave • É usada como antagonista dos bloqueadores neuromusculares competitivos • Tem duração de ação intermediaria ECOTIOFATO • É usado no tratamento do glaucoma de ângulo amplo • Tem longa duração de ação (100h) EDROFÔNIO • É usado para o diagnóstico de miastenia greve • É usado como antagonista dos bloqueadores neuromusculares competitivos • Tem ação curta de duração (10-20min) PILOCARPINA • Diminui a pressão intraocular no glaucoma de ângulo amplo ou estreito • Liga-se preferencialmente nos receptores muscarínicos • É uma anima terciaria não ionizada que pode entrar no SNC RIVASTIGMINA, GALANTAMINA, DONEPEZILA • É usada como tratamento de primeira escolha contra o Alzheimer • Pode ser usado com memantina (antagonista N-metl-D- aspartato) em doença moderada a grave BLOQUEADORES MUSCARÍNICOS • Os fármacos antimuscarínicos (p. ex., atropina e escopolamina) bloqueiam os receptores muscarínicos, causando inibição das funções muscarínicas. Luana Soares Lúci Módulo I – P5 • Bloqueiam os poucos neurônios simpáticos excepcionais que são colinérgicos, como os que inervam as glândulas salivares e sudoríparas. • Como não bloqueiam os receptores nicotínicos, os fármacos antimuscarínicos têm pouca ou nenhuma ação nas junções neuromusculares (JNMs) ou nos gânglios autônomos. ATROPINA – altamente seletiva para receptores muscarínicos, tendo boa absorção intestinal e nas membranas conjuntivas. BENZOTROPINA CICLOPENTOLATO CLORETO DE TRÓSPIO DARIFENACINA ESCOPOLAMINA FESOTERODINA IPRATRÓPIO “Atrovent” TIOTRÓPIO OXIBUTININA SOLIFENACINA TOLTERODINA TROPICAMIDA E TRIEXIFENIDILA DARIFENACINA MEDICAÇÃO USO TERAPÊUTICO TRIEXIFENIDILA BENZTROPINA • Tratamento de Parkinson DARIFENACINA FESOTERODINA OXIBUTININA SOLIFENACINA TOLTERODINA TRÓSPIO • Tratamento da bexiga urinária hiperativa CICLOPENTOLATO TROPICAMIDA ATROPINA* • Em oftalmologia, para produzir midríase e cicloplegia antes da refração ATROPINA* • No tratamento de distúrbios espasmódicos dos tratos GI • No tratamento da intoxicação com organofosforados • Para suprimir as secreções respiratórias antes de cirurgias • Para tratar bradicardia ESCOPOLAMINA • Na prevenção da cinetose IPRATRÓPIO “Atrovent” TIOTRÓPIO • Tratamento da DPOC Luana Soares Lúci Módulo I – P5 Farmacologia Adrenérgica • Os fármacos adrenérgicos atuam em receptores que são estimulados pela norepinefrina (noradrenalina) ou pela epinefrina (adrenalina). • Os fármacos adrenérgicos que ativam os receptores adrenérgicos são denominados simpaticomiméticos, e os que bloqueiam a ativação dos receptores adrenérgicos são os simpaticolíticos. JUNÇÃO NORADRENÉRGICA • Enzima tirosina hidroxilase o Metirosina • Transportador de monoaminas vesicular o Reserpina • Liberação da norepinefrina o Guanetidina, bretílio • Transportador de norepinefrina o Cocaína, antidepressivos tricíclicos RECEPTORES ADRENÉRGICOS • Receptores α1: Estes receptores estão presentes na membrana pós-sináptica dos órgãos efetores e intermedeiam vários dos efeitos clássicos, originalmente designados como α- adrenérgicos, envolvendo contração de músculo liso • Receptores α2: Estes receptores estão localizados primariamente nas terminações de nervos simpáticos pré-sinápticos e controlam a liberação de norepinefrina. Luana Soares Lúci Módulo I – P5 • Adrenoceptores β: As respostas dos receptores β diferem dos receptores α e são caracterizadas por uma intensa resposta ao isoproterenol, com poucasensibilidade para epinefrina e norepinefrina AFINIDADE RELATIVA POR RECEPTOR α- Agonitas Fenilefrina, Metoxamina α1 > α2 >>>>> β Clonidina, Metilnorepinefrina Α2 > α1 >>>>> β Agonistas mistos α e β Norepinefrina α1 = α2 ; β1 >> β2 Epinefrina α1 = α2 ; β1 = β2 β – Agonistas Dobutamina β1 > β2 >>>> α Isoproterenol β1 = β2 >>>> α Salbutamol, Tertubalina Metaproterenol, Ritodrina Β2 >> β1 >>>> α Luana Soares Lúci Módulo I – P5 AGONISTAS ADRENÉRGICOS CATECOLAMINAS - Aminas simpaticomiméticas que contêm o grupo 3,4-di-hidroxibenzeno (como epinefrina, norepinefrina, isoproterenol e dopamina) • Alta potência: mostram a maior potência na ativação direta dos receptores α e β. • Inativação rápida: são metabolizadas pela COMT pós-sinapticamente e pela MAO intraneuronalmente, bem como pela COMT e pela MAO na parede intestinal e pela MAO no fígado. Assim, as catecolaminas têm um curto período de ação quando administradas parenteralmente e são inativadas (ineficazes) quando administradas por via oral NÃO CATECÓLICAS - não têm os grupos hidroxicatecólicos • Tem meias vidas mais longas, pois não são inativados pela COMT. • Incluem-se fenilefrina, efedrina e anfetamina • Esses fármacos são maus substratos para a MAO (importante via metabólica) e, assim, têm duração de ação prolongada. Luana Soares Lúci Módulo I – P5 AGONISTAS DE AÇÃO DIRETA • Estes fármacos atuam diretamente nos receptores α ou β, produzindo efeitos similares aos resultantes da estimulação dos nervos simpáticos ou da liberação de epinefrina da medula suprarrenal. • Os agonistas de ação direta se ligam aos receptores nos órgãos efetores sem interagir com o neurônio pré- sináptico EPINEFRINA NOREPINEFRINA ISOPROTERENOL DOPAMINA FENOLDOPAM DOBUTAMINA OXIMETAZOLINA FENILEFRINA CLONIDINA SALBUTAMOL E TERBUTALINA SALMETEROL E FORMOTEROL MIRABEGRON AGONISTAS DE AÇÃO INDIRETA • Estes fármacos podem bloquear a captação de norepinefrina ou promover sua liberação das reservas citoplasmáticas ou das vesículas dos neurônios adrenérgicos. • A norepinefrina, então, atravessa a sinapse e se liga aos receptores α ou β. COCAÍNA ANFETAMINAS AGONISTAS DE AÇÃO MISTA EFEDRINA PSEUDOEFEDRINA Luana Soares Lúci Módulo I – P5 ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS • Os antagonistas adrenérgicos (também denominados bloqueadores adrenérgicos ou simpaticolíticos) ligam- se aos adrenoceptores, mas não iniciam os usuais efeitos intracelulares mediados pelos receptores. • Atuam ligando-se reversível ou irreversivelmente aos adrenoceptores, evitando, assim, sua ativação pelas catecolaminas endógenas α-BLOQUEADORES • Fármacos que bloqueiam os receptores α, afetando profundamente a pressão arterial. • Como o controle simpático normal dos vasos ocorre em grande parte por ações agonistas nos receptores α-adrenérgicos, o bloqueio desses receptores reduz o tônus simpático dos vasos sanguíneos, resultando em menor resistência vascular periférica. Isso induz a taquicardia reflexa resultante da redução da pressão arterial. Luana Soares Lúci Módulo I – P5 ALFUZOSINA DOXAZOSINA FENOXIBENZAMINA FENTOLAMINA IOIMBINA PRAZOSINA TANSULOSINA TERAZOSINA β -BLOQUEADORES • Os β-bloqueadores não seletivos atuam em receptores β1 e β2, ao passo que os β-antagonistas cardiosseletivos bloqueiam principalmente receptores β1. • Embora todos os β-bloqueadores reduzam a pressão arterial, eles não causam hipotensão postural, pois os adrenoceptores α permanecem funcionais, por isso, o controle simpático normal dos vasos é mantido. • Os β-bloqueadores são eficazes no tratamento de hipertensão, angina, arritmias cardíacas, infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, hipertiroidismo e glaucoma, também são usados na profilaxia das enxaquecas. • Efeitos indesejados o Bradicardia o Sedação leve o Depressão o Piora da asma ACEBUTOLOL ATENOLOL BETAXOLOL BISOPROLOL CARTEOLOL CARVEDILOL ESMOLOL LABETALOL METOPROLOL NADOLOL NEBIVOLOL PENBUTOLOL PINDOLOL PROPRANOLOL TIMOLOL Luana Soares Lúci Módulo I – P5
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