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Exantema da infância Exantema + Febre Sarampo Paramixovírus – contágio aerossol PRODRÔMICO: febre, tosse (última a desaparecer), coriza, conjuntivite com fotofobia e manchas de koplik. EXANTEMÁTICA: exantema mobiliforme, retroauricular, craniocaudal de progressão lenta com posterior descamação furfurácea. Inicio no pescoço, face e atrás da orelha. Depois irá progredir para linha mamilar, depois inguinal e extremidades. TRATAMENTO: sintomatológico e vitamina A (principalmente para desnutridos). Vacina tríplice viral até 3 dias após exposição = vacina de bloqueio. Ou imunoglobulina para imunodeprimidos até 6 dias. INVESTIGAÇÃO: Leucopenia, linfocitose (comum viral) e IgM 1 a 2 dias após erupções. Rubéola Rubivírus - contágio por gotículas PRODRÔMICO: linfadenopatia retroauricular, occipital e cervical e sinal de Forchheimer (não patognômico). Febre, coriza, conjuntivite sem fotofobia, enantema inespecífico. EXANTEMÁTICA: maculopapular, róseo, não se agrupa em placas (isoladas). Craniocaudal, tendo inicio na face e de rápida progressão. Descamação discreta ou ausente. Imunização: tríplice viral – pós-contato não funciona efetivamente = sem vacina de bloqueio. Gestante: imunoglobulina venosa – 16 s Tratamento: sintomático. Manchas de Koplik: Manchas branco azuladas, 1 mm, halo eritematoso na altura do pré-molar, podendo acometer conjuntiva e mucosa vaginal - patognômico Mobiliforme: mácula (alteração da cor da pele) e pápula (lesão elevada, sólida, menor que 1 cm) avermelhada com áreas de pele sã. Mais escura que a rubéola. Complicação bacteriana: otite média aguda e pneumonia. - Notificação imediata. Incubação: 8 – 12 dias Sinal de Forchheimer: máculas ou petéquias localizadas na transição entre o palato duro e palato mole. Complicação: artropatia em meninas, encefalite, SRC, trombocitopenia. Incubação: 14 a 21 dias Diagnóstico: IgM e IgG EXANTEMA PÓS-FEBRE: eritema infeccioso e súbito ERITEMA INFECCIOSO Parvovírus B19 – gotículas - APARECE O EXANTEMA, O PACIENTE NÃO TRANSMITE MAIS O VÍRUS. PRODRÔMICA: inespecífica – febre, coriza, cefaleia. EXANTEMÁTICA: 3 fases – não relacionada a viremia 1° fase: exantema malar bilateral = face esbofetada, palidez peribucal. 2° fase: disseminação para tronco e extremidades proximais, poupando a região palmoplantar. Lesão maculares eritematosa com clareamento central = rendilhado. Pode haver prurido. Desaparece sem descamação. 3° fase: exantema recidivante se exposição ao sol, stress ou exercício. Vasodilatação periférica. Complicações: artropatia em meninas, aplasia eritróide, infecção fetal. Incubação: 4 a 14 dias. ERITEMA SÚBITO Herpevírus 6 e 7 PRODRÔMICA: febre alta de 3 – 5 dias (convulsão febril) – febre desaparece em crise RUBÉOLA Não precisa isolar o eritema, precisa isolar a aplasia e. IgM RUBÉOLA EXANTEMÁTICA: maculopapular (2-3 mm) após desaparecimento da febre – lesão similar a rubeoliforme. Inicio mo tronco (centrífugo). Não descama. Não pruriginosa. Diagnóstico: cultura viral (padrão ouro) ou PCR. Incubação: 5 a 15 dias. Exantema com Vesícula: Lesão elevada contendo líquido seroso menor que 1 cm. Varicela Contato direto ou aerossol com secreções orofaríngeas ou fluidos da lesão – 2 dias antes do exantema até se tornar crosta. PRODRÔMICA: crianças menores são inespecíficas, quanto crianças maiores sentem mais febre (antes da erupção e 3-4 dias após o inicio do rash), mal estar, adinamia (fraqueza muscular) e dor abdominal. EXANTEMÁTICA: polimorfismo das lesões. Lesão inicial mácula eritematosa e pruriginosa, essa transforma-se em pápula, a qual evolui para vesícula (gota d’água em pétala de rosa) e depois pústula com umbilicação central e formação de crosta. Inicio: couro cabeludo, face e tronco. Progressão centrífuga (meio para periferia) e distribuição centrípeta (meio do corpo) Tratamento: sintomatológico e aciclovir (maiores de 12 anos) Profilaxia pós-contato: vacina de bloqueio até 5 dias após contato (preferencial 3 dias) a partir de 9 meses de idade. Ou imunoglobulina até 4° dia. Incubação: 10 a 21 dias. Doença mão-pé-boca Vírus coxsackie A16 – via oral-fecal e via respiratória Sem ou com febre baixa. Uso abusivo de ATB confundir com alergia. Farmacodermia: lesão em alvo, coceira, eosinofilia no HMG Lesão na cavidade oral, nas mãos, pés (região palmoplantar) e nádegas – vesículas na língua, mucosa, faringe posterior, gengiva e lábios com hiperemia ao redor. Maculopapulares, vesiculares e/ou pustulares. Incubação de 3 a 6 dias. Exantema com manifestações na cavidade oral: Escarlatina Transmissão por gotículas – estreptococo PRODRÔMICA: odinofagia e febre sem tosse, faringe hiperemiada, amígdalas aumentadas e com exsudato, petequeas no palato e adenomegalia cervical. Enantema: língua em framboesa. EXANTEMÁTICA: lesões papulares puntiformes eritematosas com clareamento à digitopressão – inicio no pescoço, tronco e extremidades, pele de ganso. Sinal de Pastia: patognomônico = intenso nas dobras e não desaparece com digitopressão Sinal de Filatov: hiperemia região malar com palidez peribucal. Região palmoplantar poupada Pele áspera com futura descamação fina. Língua com papilas hipertrofiadas recobertas por camada branco – morango branco e depois vermelho. Tratamento: Penicilina Mononucleose Contato com saliva – “doença do beijo” Mal-estar, fadiga, febre, cefaleia, adinofagia, náusea, dor abdominal e mialgia. Amígdalas hiperemiadas, com ou sem exsudato e petéqueas no palato. Linfonodomegalia generalizada. Pacientes que fazem uso de Ab (Amoxilina ou ampicilina) apresentar exantema = rash com amoxilina = vasculite imunomediada Exame laboratorial: leucocitose com linfócitos atípicos, trombocitopenia. Evitar AAS Incubação: 40 dias Kawasaki Síndrome linfomucocutânea ou poliarterite nodoso infeccioso. - menores de 5 anos - inflamação vascular, principalmente, coronarianas. Diagnóstico: 1. Febre > 5 dias de 38° a 40° - sintoma obrigatório; 2. Congestão ocular bilateral – olhos vermelhos, sem exsudato; 3. Língua framboesa – sem pus. Hiperemiados, lábios ressecados com fissuras e descamando; 4. Exantema polimorfo – atenção com vesículas ou bolhas; 5. Alteração nas extremidades (edema, eritema, descamação periungueal); 6. Linfoadenopatia cervical aguda não supurativa – 1,5 a 7 cm, dolorosa, não flutuante. Fazer ECO (aneurisma da coronária) e repetir após 4 a 8 semanas e angiografia. Laboratório: trombocitose > 1 milhão, leucocitose com desvio para esquerda (1-3 semanas). Tratamento: imunoglobulina até 10 dias de exposição – intravenosa; AAS ou salicilatos – dose antiinflamatória – 14 dias ou ate 3 dias após resolução da febre; manter AAS – antiagregante plaquetário. 5 dos 6 sintomas com febre obrigatória ou 4 sintomas + aneurisma coronário (AC) 3 sintomas + AC + atípica 3 fases: 1) Aguda: febril 1-2 semanas 2) Sub-descamação, trombocitose, aneurisma 3) Queda VHS IMUNODEPRIMIDOS – NÃO VACINAR = IMUNOGLOBULINA ESPECÍFICA. KAWASAKI: língua em framboesa sem pus na amígdala Apenas varicela tem prurido no exantema
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