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Sofistas: Filósofos da Retórica

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Os sofistas correspondem aos filósofos que pertenceram à “Escola Sofística” 
(IV e V a.C). 
 
Composta por um grupo de sábios e eruditos itinerantes, eles dominavam 
técnicas de retórica e discurso, e estavam interessados em divulgar seus 
conhecimentos em troca do pagamento de taxa pelos estudantes ou 
aprendizes. 
Os sofistas rompem com a tradição pré-socrática, ao criticar os costumes e 
tradições da sociedade ateniense da época. 
Note que a palavra “sofista”, de origem grega, “sophistes”, corresponde a um 
termo derivado de “sophia”, ou seja, sabedoria. 
Dessa maneira, os jovens bem-nascidos, buscavam os sofistas interessados 
em adquirir conhecimentos e especialmente o “aretê”, conceito grego que 
denota nobreza, excelência e virtude e, no caso dos sofistas a união dos 
conhecimentos gerais indispensáveis (mais precisamente nas áreas da 
oratória, retórica, ciência, música e filosofia), uma vez que na Grécia Antiga, a 
função política, muito destacada, dependia do bom uso da palavra. 
Sofistas e Sócrates 
Em contraposição ao conceito de “Dialética” e da “Maiêutica” determinado 
pelo filósofo grego Sócrates (470 a.C-399 a.C), os sofistas negam a existência 
da verdade, de modo que ela surge por meio do consenso entre os homens. 
Assim, para Sócrates, a “Maiêtica” que significa literalmente a “dar à luz”, é um 
método de argumentação, indicado para desvendar o conhecimento humano, 
como se ele estivesse latente. 
Dessa forma, o filósofo se opôs a “Escola Sofística” e, sobretudo, aos mestres 
da oratória, uma vez que cobravam preços muito altos para disseminação do 
conhecimento. 
Em outras palavras, se o sofista acredita nas coisas de forma particular, de 
modo que cada indivíduo tem sua visão, eles refutam, para ganhar o debate 
verbal, enquanto Sócrates, que parte do pressuposto da existência do conceito 
absoluto de cada coisa, refuta, para assim, purificar a alma de sua ignorância. 
A despeito de terem sido combatidos por Sócrates, os sofistas foram criticados 
também pelos filósofos gregos: Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.) e Platão (428 
a.C.-347 a.C.). De acordo com Platão, os sofistas não eram considerados 
filósofos e sim mercenários. 
 
Principais Sofistas Gregos 
Os principais mestres da oratória da Grécia Antiga foram: 
 
Protágoras 
Um dos maiores representantes do sofismo, Protágoras, nasceu em Abdera, 
região da Trácia, por volta de 481 a.C. 
Foi um importante filósofo, acusado de ateísmo e por isso, teve de fugir para a 
Sicília, donde morreu por volta dos 70 anos de idade, cerca de 420 a.C. 
Ficou conhecido pela célebre frase, que de certa maneira, aponta para o 
relativismo da filosofia “O homem é a medida de todas as coisas, das coisas 
que são, enquanto são, das coisas que não são, enquanto não são.” 
 
 
 
https://www.todamateria.com.br/protagoras/
Górgias 
Górgias, nasceu em Leontinos, na Sicília, por volta de 483 a.C. e morreu em 
Lárissa, cerca de 380 a.C. 
Foi um filósofo grego que junto à Protágoras, formou a primeira geração de 
sofistas. Destacou-se como orador e retórico, de modo que confiava na 
objetividade da elocução; segundo ele: “A persuasão aliada as palavras modela 
a mente dos homens como quiser”. 
Durante sua vida, esteve muito interessado em divulgar seu conhecimento, o 
que o levou a discursar em várias cidades e, sobretudo, nos grandes centros 
pan-helênicos como Olímpia e Delfos. 
Teve uma vida longa (cerca de 100 anos), sendo nomeado Embaixador de 
Atenas, com aproximadamente 60 anos. 
 
Hipías 
Hípias de Elis (por volta de 430 a.C.- 343 a.C.), nasceu em Elis, cidade na 
costa mediterrânica. Um dos mais famosos mestres sofistas, foi uma figura 
multifacetada, sendo um hábil orador grego, além de se destacar nas áreas do 
artesanato, astronomia, matemática e história. 
Com seu trabalho, conseguiu obter muitos lucros, tornando-se um homem rico 
e respeitado. Criador do método da "Mnemotécnica" (arte da memória), foi 
nomeado Embaixador de sua cidade natal. 
 
No período socrático, os primeiros filósofos a surgir foram os sofistas. 
Portadores de uma nova forma de compartilhar seu conhecimento, eles 
discordavam da filosofia aplicada pelos pré-socráticos, alegando que os 
ensinamentos desses eram coisas sem fundamento, repleta de falha e que 
nenhuma contribuição dava para a sociedade. 
Os pré-socráticos tinham uma vida de estudos baseada nas forças da 
natureza, nos deuses, em como isso influenciava se ia chover, fazer sol, se as 
árvores dariam bons frutos, sobre os monstros marinhos, e por ai 
sucessivamente. Esses assuntos eram para os sofistas coisas tolas, que na 
verdade não teria influencia direta na hora de ajudar um cidadão grego a se 
livrar de algum problema pessoal, por exemplo. 
 
Com esta mudança, o objeto de estudo passou de ser a natureza para a arte 
da persuasão, que iria ter muito mais importância para a cidade a partir de 
então. 
As técnicas sofistas 
A partir deste momento os sofistas começavam a ensinar aos cidadãos 
técnicas que os ajudariam a defender seus próprios pensamentos, a ter 
argumentos para fazer com que suas opiniões pudessem ser aceitas e 
entendidas, e acima de tudo conseguir ocupar seu espaço, mostrando que 
tinham o poder de ser mais do que pessoas sem voz, que apenas baixavam a 
cabeça sem nenhum poder de persuasão. Muitos desses filósofos eram 
https://www.todamateria.com.br/gorgias/
chamados de céticos, pois desprezavam certas discussões. O 
próprio Sócrates chegou a se revoltar alegando que eles não respeitavam a 
verdade e o amor pela sabedoria. 
Homens que possuíam um grande poder de persuasão, eles ficavam 
disponíveis para ensinar a qualquer cidadão que desejasse aprender, seja para 
se candidatar a algum cargo público disponível na cidade ou para se defender 
de algum processo litigioso. Suas técnicas eram baseadas no poder do uso das 
palavras, na forma como debater, seja usando emoção ou a passividade. Eles 
mostravam como pegar um argumento fraco e transformá-lo em questão de 
segundos em algo incontestável, da mesma forma que se podia pegar um 
argumento forte e tirar toda a sua força, mostrando que ele não tem poder 
nenhum, e não se trata de uma boa desculpa. 
Para se manter esses filósofos ensinavam mediante pagamento de quem 
pudesse pagar, alegando que eles eram portadores de uma sabedoria 
universal, capazes de ensinar argumentos irrefutáveis, porém, na verdade, 
esses não tinham muita preocupação com a utilização que empregavam em 
suas explicações, o único objetivo era ensinar como derrubar um oponente em 
um debate, através da articulação e do uso das palavras certas nos momentos 
certos. 
Dentre os muitos sofistas que viveram e atuaram na Grécia antiga, 
principalmente em Atenas, podemos citar como exemplos: Híppias, Pródico, 
Antístenes e Trasímaco, eles criaram um certo modo de sobreviver em uma 
política onde se pressupunha a isonomia, ou seja, todos os cidadãos eram 
iguais perante a lei. 
Além disso, não podemos deixar de citar dois dos maiores sofistas de todos os 
tempos: Górgias e Protágoras. 
Górgias é conhecido por descartar noções de moral ou virtude, coube a ele 
determinar a persuasão como algo que fosse primordial para a vida do homem. 
Ele afirmou que o homem que domina essa técnica consegue conhecer todas 
as coisas, e com isso, ser feliz. 
Conhecido como o primeiro Sofista, Protágoras teve sua fama dissipada por 
todas colônias e era conhecido por ser um homem bem sucedido e muito 
culto. Se existia algo que os Sofistas admiravam muito era o reconhecimento 
da população, segundo eles, o que importava era o momento, pois depois que 
morria o individuo não tinha mais nada. 
 
Os sofistas se compunham de grupos de pensadores na Grécia Antiga que 
viajavam de cidade em cidade realizando discursos públicos para atrair 
estudantes, de quem cobravam taxas para oferecer-lhes educação. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Intelectual
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A9cia_Antiga
https://pt.wikipedia.org/wiki/Discurso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3oA Escola Sofística e seu pensamento surgiram em um momento de transição 
na forma de interpretar e pensar da sociedade grega antiga, quando 
o mito deixava de ser a explicação e justificativa fundamental para cada 
fenômeno e ação, configurando a humanidade e o logos – aqui tratado como 
razão – como destaque e fundamentação do discurso. Autores modernos, 
colocam, como característica mais marcante do movimento sofista, a 
racionalidade como pressuposto de compreensão de processos tanto racionais 
quanto irracionais. 
Porém, cabe ressaltar, que, apesar da ampla gama de objetos de estudos e 
discussão dos sofistas, ainda assim, tais figuras, geralmente, não são e nem 
foram admitidas como filósofas, caso se considere a definição de filosofia 
pelo platonismo. Para Platão, os sofistas rejeitavam a verdade e relativizavam 
a realidade resumindo o universo a partir, somente, de seus aspectos 
fenomenais. 
Naqueles novos tempos em que toda a sociedade e sua visão de mundo era 
reestruturada por novas realidades sociais e econômicas a exigir formulações e 
reformulações novas, os limites da Paideia se ampliavam. Com os sofistas, 
surgiu a Paideia do homem adulto, a qual determinava o processo de educação 
como um processo de formação que englobava uma instrução formal, 
priorizando o estudo da gramática, da retórica, da dialética e a transmissão do 
conhecimento enciclopédico. A educação sofística buscava preparar seus 
alunos para uma vida prática/política. Sua narrativa se construía pela boa 
argumentação, levando a sofística a ser reinterpretada como retórica. 
Protágoras 
Protágoras (em grego antigo: Πρωταγόρας; Abdera, c. 490 a.C. —
 Sicília, c. 415 a.C.) foi um sofista da Grécia Antiga, célebre por cunhar a frase: 
O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são, enquanto são, 
das coisas que não são, enquanto não são. 
Tendo, como base para isso, o pensamento de Heráclito. Tal frase expressa 
bem o relativismo tanto dos Sofistas em geral quanto o relativismo do próprio 
Protágoras. Se o homemé a medida de todas as coisas, então coisa alguma 
pode ser medida para os homens, ou seja, as leis, as regras, a cultura, tudo 
deve ser definido pelo conjunto de pessoas, e aquilo que vale em determinado 
lugar não deve valer, necessariamente, em outro. Esta máxima (ou axioma) 
também significa que as coisas são conhecidas de uma forma particular e 
muito pessoal por cada indivíduo, o que vai contra, por exemplo, ao projeto 
de Sócrates de chegar ao conceito absoluto de cada coisa. 
Assim como Sócrates, Protágoras foi acusado de ateísmo (tendo inclusive 
livros seus queimados em uma praça pública), motivo pelo qual fugiu 
de Atenas, estabelecendo-se na Sicília, onde morreu aos sessenta e cinco 
anos. 
Um dos diálogos platônicos cujo título é Protágoras, expõe o diálogo de 
Sócrates com o sofista. 
Górgias 
Górgias (c. 485-380 a. C) nasceu em Leontinos, na região da Sicília, na Itália, e 
morreu em Lárissa, na região de Tessália, na Grécia. Suas principais obras 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Logos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Platonismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Plat%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paideia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gram%C3%A1tica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ret%C3%B3rica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dial%C3%A9tica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Enciclop%C3%A9dia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Prot%C3%A1goras
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_grega_antiga
https://pt.wikipedia.org/wiki/Abdera_(Tr%C3%A1cia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/490_a.C.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sic%C3%ADlia
https://pt.wikipedia.org/wiki/415_a.C.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A9cia_Antiga
https://pt.wikipedia.org/wiki/Frase
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pensamento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Her%C3%A1clito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Relativismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Homem
https://pt.wikipedia.org/wiki/Medida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura
https://pt.wikipedia.org/wiki/Axioma
https://pt.wikipedia.org/wiki/Indiv%C3%ADduo
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%B3crates
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conceito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ate%C3%ADsmo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pra%C3%A7a
https://pt.wikipedia.org/wiki/Atenas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sic%C3%ADlia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Di%C3%A1logos_plat%C3%B4nicos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Prot%C3%A1goras_(di%C3%A1logo)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Di%C3%A1logo
https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%B3rgias
https://pt.wikipedia.org/wiki/C.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Leontinos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sic%C3%ADlia
https://pt.wikipedia.org/wiki/It%C3%A1lia
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A1rissa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tess%C3%A1lia
foram o Tratado sobre o não ser ou sobre a natureza, que é um fundamento de 
nada é, que tem mais dois termos de ente e não-ente o qual mostra a tal 
importância que Górgias queria mostrar que nada existe, que não há nada 
absoluto,[1] e Elogio a Helena. 
Pródico[ 
Pródico (c. 465 -395 a. C) nasceu nas Cíclades, na ilha de Quios, e morreu em 
sua cidade de natal. Seus principais interesses eram em ética, gramática e em 
retórica. Foi professor e a sua obra principal foi O tratado da natureza e da 
natureza do homem.[2] 
Hípias[ 
Hípias nasceu em Élida na Grécia no ano de 399 a. C e morreu por volta do 
século IV. Era um mestre 
da astronomia, geometria, filosofia, matemática, história e ciências. 
Desenvolveu a curva chamada de quadratriz que era um estudo sobre ângulo e 
quadratura do círculo. 
 
Filosofia Enem: O séc. V a.C é também conhecido como o século de Péricles. 
Foi o auge da democracia ateniense (democracia direta, diferente da nossa 
que é representativa) e da participação política de seus cidadãos. Na filosofia 
o destaque foi o pensamento ‘Sofista’. Veja qui. 
Os cidadãos daquela época (lembrando que somente os homens livres eram 
considerados cidadãos, mulheres e escravos não poderiam participar das 
decisões políticas) reuniam-se na Ágora ( praça pública de Atenas) para 
deliberarem sobre os assuntos referentes à vida pública da comunidade. A 
figura acima retrata as atividades que aconteciam dentro da Ágora. O 
destaque para marcar bem este período foi o processo deliberativo, que 
acontecia através de argumentos. Quem oferecia os melhores argumentos 
tinha suas ideias aceitas, o que favoreceu o aparecimento dos Sofistas. 
Para começar é bom lembrar que os primeiros filósofos – Os Filósofos da 
Natureza – tinham como objeto de estudo descobrir a substância básica 
responsável por tudo que existe. Até aí tá tranquilo (tá favorável). 
 Dica 1: Se você quiser fazer uma parada para entender o pensamento dos 
filósofos da natureza, veja neste post um resumo 
gratuito: https://blogdoenem.com.br/filosofos-da-natureza-filosofia-enem/ O 
principal objetivo desses primeiros filósofos era encontrar o elemento, a 
substância básica, aquela que fosse responsável por tudo que existe, em grego 
a arché. Esses filósofos ficaram conhecidos por Filósofos da Natureza, 
justamente por a terem como seu objeto de estudo. Veja agora os Sofistas: 
O foco de estudo dos Sofistas (do grego sophós – sábio) era o homem e suas 
relações (individuais e sociais). Surgia então o período antropológico. Por 
definição, Antropologia é a ciência que se dedica ao estudo da espécie humana 
(Homo sapiens sapiens), desde a origem e até os dias de hoje. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_sof%C3%ADstica#cite_note-1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%B3dico
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%ADclades
https://pt.wikipedia.org/wiki/Quios
https://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_sof%C3%ADstica#cite_note-2
https://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%ADpias
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89lida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Astronomia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Geometria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Matem%C3%A1tica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3riahttps://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Quadratriz&action=edit&redlink=1
https://blogdoenem.com.br/filosofos-da-natureza-filosofia-enem/ 
Os Sofistas: 
Entre os sofistas mais conhecidos estão Górgias de Leôncio(483-376 
a.C), Protágoras de Abdera ( 485-410 a.C) e Hípias de Élis( Séc. V a.C). O 
que sabemos sobre os Sofistas e suas atividades é decorrente de fragmentos 
de suas obras, e na maioria das vezes, referências feitas por outros filósofos 
sobre esses e suas práticas. 
Os sofistas de um modo geral foram considerados os primeiros professores. 
Eram itinerantes, cobravam por seus ensinamentos que consistiam na arte da 
retórica e da oratória. Seus principais clientes eram os filhos de políticos e 
comerciantes. 
Górgias (483-376 a.C) – “Um bom orador, é capaz de convencer qualquer 
um sobre qualquer coisa”. 
Górgias sabia que não bastava apenas dizer o que se pensava ser verdadeiro 
e bom, era preciso, mais do que nunca, convencer o ouvinte com a 
demonstração de argumentos coerentes (não exatamente verdadeiros). 
Protágoras ( 485-410 a.C) – “O homem é a medida de todas as coisas”. 
Com essa afirmação, Protágoras exalta a capacidade humana de criar seus 
valores, suas regras, suas verdades acordo com suas vivências e 
necessidades, abandonando de vez toda e qualquer influência divina.

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