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A psicologia individual de Alfred Adler -O que ele vivenciou influenciou na teoria dele. -Ele teve a vida marcada pelo raquitismo, era muito fraco. -Quase morreu de pneumonia. -Ouviu o médico dizendo a seu pai que ele era um caso perdido. -Tinha ciúme do irmão mais velho (o nome dele era Zygmunt) -O fato dele se sentir inferior marcou Adler em outras áreas da vida dele. Era um aluno medíocre, não era bom na escola. -Ele não desistiu, estudou e se formou em medicina. Se especializou em psiquiatria. -Sempre querendo ser mais que o irmão, querendo sempre superar ele. -Pegava as dificuldades como uma mola propulsora para atingir o que queria. -Se interessou pela interpretação dos sonhos e entrou na sociedade de Freud, virando o presidente. -Propõe a compensação psíquica do estado de inferioridade dos órgãos. -Foi construindo suas próprias teorias. -Substitui pulsão agressiva por “vontade de poder”, rompendo com a sociedade pelas divergências com Freud. -Fundou a sociedade para a psicanalítica livre - sociedade de psicologia individual. -Cresceu nos Estados Unidos. · Principais pontos de discórdia entre Adler e Freud (Adler discordava sobre): -O inconsciente ser o centro da personalidade. -O papel dominante do sexual (a libido). -O papel do recalque no psiquismo. -Comportamento humano ser motivado por instintos inatos. -O prazer não era a principal meta de vida, para ele era a perfeição, superioridade. -Não acreditava no complexo de édipo, devido ao que viveu com a própria mãe dele. · Freud falou que Adler se apegava a um ponto de vista biológico, utilizando a diferença dos sexos com um sentido estritamente social e de valorizar excessivamente a inferioridade. · Psicologia individual: -Concentra-se na singularidade de cada pessoa. -Personalidade é moldada pelo ambiente e pelas interações sociais. -Consciência como centro da personalidade, temos consciência das nossas ações e do que queremos e quem queremos ser com total consciência do seu significado para a sua auto-realização. Tomar decisões e planejar onde queremos chegar. -Ênfase nos determinantes sociais do comportamento. -Ajudou a desenvolver a psicologia social. · Diferença psicanálise e psicologia individual: -Freud dizia que o homem só quer satisfazer seus desejos, a meta da pulsão é sempre a satisfação. E isso, do ponto de vista da cultura, é considerado mau. -Adler acreditava que o destino indestrutível da espécie humana é o interesse social. Para Adler, o direcionamento estava sempre relacionado com o interesse social. · Inferioridade e supercompensação. -É a compensação da falta de algo com uma habilidade muito avançada. · Ser um ser humano é já se sentir inferior. · Existe um ambiente de desamparo e nascemos já dependendo de outros. · Isso é a força motivadora do comportamento, querer vencer esse sentimento de inferioridade. - Isso é a compensação. · Busca de superioridade: -Impulso agressivo, desejo de poder e busca de superioridade. -Fato fundamental da vida. -Dinâmico e inato -Pode se manifestar de maneiras diferentes. · Complexo de inferioridade -Quando não conseguimos compensar o sentimento de inferioridade, é criado esse grande complexo. -Pode surgir da inferioridade orgânica, do mimo excessivo e da negligência. -Se sente incapaz de lidar com as demandas da vida, tem baixa autoestima. · Complexo de superioridade -Supercompensação de sensações de inferioridade. -Opinião exagerada da própria capacidade. -Pessoas que se gabam, egocêntricas e que diminuem os outros. · Interesse social -Potencial de ajudar as outras pessoas. -Pensamento voltado para a sociedade, para fora. -Pessoas com interesses sociais, que lutam pelo bem da sua comunidade, pelo bem-estar comum. · Finalismo ficcional -Meta final do eu, para onde o sujeito caminha -Crenças que aprendemos na infância mas influencia como interagimos com os outros. · Problemas universais -Trabalho (ocupacional) -Amizade (comportamento para com os outros) -Amor (amorosos) -4 estilos de vida (padrão de comportamento que são diferentes a fim de buscar essa perfeição e superação). · Estilos de vida: · Tipo dominador: pouca consciencia social, sem consideração com os outros. Tipos mais extremos podem se tornar sádicos, delinquentes ou sociopatas. O menos violento pode se tornar alcoolotra, viciado em drogas ou suicida. Acredita que podem ferir os outros ferindo a si mesmos. · Tipo dependente: tipo mais comum. Espera ser satisfeito por outras pessoas. Comportamentos neuróticos com fobias, ansiedade, obsessões e compulsões. · Tipo esquivo: não enfrenta os problemas da vida. Evita qualquer possibilidade de fracasso. · Tipo ideal: pensa nos outros, colabora com o social, lida com o problema dos outros, líder. Pensa no individual e no social. · Self criativo (força criativa): -Habilidade de criar nosso caráter e personalidade. -Nosso estilo de vida não está determinado, é uma construção. -Conceito dinâmico, implica movimento. · A posição na ordem do nascimento: · Primeiro filho: posição única de atenção e depois sensação de destronamento. Tenta recuperar a posição de privilégio. Torna-se muito organizador e escrupuloso para ganhar a atenção dos pais. Atitude mais conservadora e autoritária, com papel de professor para os irmãos mais velhos. Nostalgicos e pessimistas em relação ao futuro. · Segundo filho: tem o irmão mais velho como modelo (de inspiração ou ameaça), vai buscar competir com o irmão, impulsionando a linguagem e o desenvolvimento motor. Tendem a ser mais otimistas em relação ao futuro e mais competitivos. · Filho caçula: se desenvolvem rapidamente em busca dessa sensação de superar os mais velhos. Podem preservar o desamparo se forem muito mimados. Dificuldade de se habituar às questões da vida adulta por não estarem habituadas a lutar, mas a serem cuidados. · Filho único: amadurecem cedo, manifestam comportamentos de adultos. Dificuldade a perceberem, que fora de casa, não são o centro das atenções. Não aprendem a compartilhar e dividir. Desapontados se suas habilidades não trouxerem reconhecimentos suficientes. · Primeiras lembranças: -A personalidade seria criada durante os primeiros quatro ou cinco anos da nossa vida. -Indica os estilos de vida que se formará. -Não fazem diferença se forem reais ou fantasias.
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