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8 Crescimento e desenvolvimento adolescente

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LARISSA MENEZES – AISCA I 
 
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DO ADOLESCENTE 
 Um bom acompanhamento do crescimento e 
desenvolvimento na infância e adolescência 
tem importante impacto na saúde do adulto. 
 Importante instrumento de conhecimento da 
saúde individual e coletiva 
 Processos dinâmicos que tem inicio na 
concepção e terminam na morte 
 Crescimento X Desenvolvimento = são 
processos diferentes em sua concepção 
fisiológica, paralelos em seu curso e integrados 
em seu significado. 
 
FATORES QUE INFLUENCIAM NO CRESCIMENTO E NO 
DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA 
 Intrínsecos: fatores genéticos, metabólicos 
(neuroendócrinos), malformações (doenças), 
muitas vezes correlacionados. 
 Extrínseco: destacam-se a alimentação, 
doenças (por exemplo pneumonias, diarreia) e 
fatores ambientais (higiene, condições de 
moradia, interação mãe-filho, cuidados gerais 
com a criança). 
 Fatores intrínsecos + extrínsecos provocam 
variações de um individuo para o outro, 
tornando único o curo do desenvolvimento 
de cada criança 
 
 
 
FASES DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO 
 Período antenatal: 9 meses de gestação 
 Período neonatal: 0 a 28 dias de nascimento 
 Período do lactente: 29 dias até 2 anos 
incompletos 
 Período pré-escolar: 2 anos a 6 anos 
incompletos 
 Período escolar: 6 anos a 10 anos incompletos 
 Período da adolescência: 10 a 20 anos 
incompletos. 
 
CRESCIMENTO 
 Representa o desenvolvimento físico, é a 
expressão da hiperplasia e hipertrofia 
celulares. 
 É quantitativo: peso, altura e perímetro 
cefálico da criança 
 É um dos indicadores de saúde mais 
importantes da criança. 
 Crescimento é a modificação física, do peso, do 
volume e tamanho dos tecidos e dos órgãos, 
decorrente do aumento do numero e do 
volume das células. Avaliado por medidas 
físicas 
 Conceito: aumento do tamanho corporal. 
 Cada tecido e cada órgão do nosso corpo 
cresce de acordo com um padrão e 
velocidades próprios. 
TIPOS DE CRESCIMENTO 
➢ Crescimento geral somático: ganho de 
peso e altura; 
➢ Crescimento neural: SNC e sua 
mielinização; 
➢ Crescimento linfoide: imunidade (timo, 
gânglios linfáticos, amígdalas, adenoides e 
folículos linfoides intestinais); 
➢ Crescimento genital 
 
LARISSA MENEZES – AISCA I 
 
➢ Reprodutivo só vai realmente acontecer a 
partir dos 12 anos 
➢ Neuronal pico dos 0 anos 
➢ Linfoide pico entre 8 e 12 anos. 
FORMAS DE CRESCIMENTO 
➢ Fase de crescimento rápido: da vida 
intrauterina aos 2 anos de idade 
• Determinado principalmente pela 
nutrição da criança. Importância dos 
1000 dias amamentação. 
➢ Fase de crescimento regular, homogêneo: 
dos 2 anos de idade até a puberdade 
• Determinado principalmente pelo 
potencial genético e hormonal 
➢ Fase crescimento rápido: puberdade e 
adolescência 
• Determinado pelos hormônios sexuais. 
AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO 
➢ Dados antropométricos: Peso, estatura, 
perímetro cefálico 
PESO 
➢ Verificar sempre se a balança está 
calibrada e tarada, a balança deve ser 
adequada à idade da criança e sempre que 
possível despir totalmente a criança 
➢ Variação do peso de acordo com a faixa 
etária – tem ideia do peso de acordo com a 
idade 
 
➢ Recém-nascido: 
• Peso ao nascimento (média= 3300 g) 
• Diminui de 5 a 10% nos primeiros dias, 
por volta do 15° dia, recupera o peso 
inicial e continua a ganhar peso (cerca 
de 25 a 30 g/dia); 
➢ Lactente: 
• Aos 5 meses duplica o peso do 
nasciment 
• Aos 12 meses triplica o peso do 
nascimento 
• No segundo ano aumenta 2,5 kg/ano 
➢ Pré-escolar: aumento de 2 kg/ano 
➢ Escolar: aumento de 2,5 a 3,5 kg/ano 
➢ Pesar a criança é a melhor maneira de 
saber o peso real da criança. As outras 
maneiras são apenas estimativas 
➢ Regras praticas de estimativa do peso da 
criança: caso não tenha balança disponível 
ou esteja descalibrada ou é uma 
emergência e não da tempo de pesar 
 
ESTATURA/ALTURA 
➢ Abaixo de 2 anos – estatura na posição 
deitada 
➢ Acima de 2 anos – altura na posição supina 
➢ RECÉM-NASCIDO: tem a estatura de 50 cm 
(média) 
➢ LACTENTE: ao final do primeiro ano 
aumenta em torno de 25cm, no segundo 
ano: aumenta 10-12 cm/ano 
➢ PRÉ-ESCOLAR: aumenta 6 a 8 cm/ano 
➢ ESCOLAR: aumento de 6 cm/ano 
 
➢ Regra pratica: caso seja necessário saber a 
altura da criança no momento e não tem 
como medir 
➢ 2 a 12 anos: idade (anos) x 6 + 77 
➢ Velocidade/curva de crescimento 
 
LARISSA MENEZES – AISCA I 
 
➢ Calculo da altura média final das crianças: 
 
PERÍMETRO CEFÁLICO 
➢ O perímetro cefálico deve ser verificado 
por meio da seguinte técnica: 
➢ Preferencialmente utilizar fita métrica de 
papel ou de metal flexível, já que a fita 
métrica flexível pode esticar; 
➢ Colocar a fita em torno da cabeça da 
criança, passando pelos pontos 
imediatamente acima das sobrancelhas e 
orelhas, e em torno da saliência occipital; 
➢ Importante variável para avaliação do 
crescimento da cabeça/cérebro das 
crianças nos 2 primeiros anos de vida; 
➢ Crescimento rápido no primeiro ano (33%) 
devido ao crescimento do Sistema 
Nervoso: 
• 1º trimestre: 2cm/mês 
• 2º trimestre: 1cm/mês 
• 3º trimestre: 0,5cm/mês 
• FINAL DE 12 MESES: aumento final de 
12cm 
➢ Brasil adota recomendação da OMS e 
reduz a medida para microcefalia: 
• Menino: igual ou inferior a 31,9cm 
• Menina: igual ou inferior a 31,5cm 
ÍNDICES ANTROPOMÉTRICOS 
➢ Os gráficos podem estar em score Z ou 
percentil 
➢ As medidas de percentil tendem a ser mais 
sensíveis, ou seja, mais abrangentes. Em 
outras palavras, crianças classificadas 
como risco nutricional a partir do percentil 
podem estar apenas próximas de uma 
situação de risco, mas não 
necessariamente em risco nutricional. 
➢ As medidas de score-Z são mais 
específicas, ou seja, elas detectam com 
mais precisão aqueles casos que estão 
mais gravemente relacionados com 
situações de risco nutricional. 
➢ Gráfico Peso/Idade: 
• Reflete qualquer deterioração ou 
melhora do estado de saúde, mesmo 
em processos agudos 
• É a medição mais fácil e mais precisa, 
porém deve estar sempre atendo ao 
peso pela balança da criança 
 
 
➢ Gráfico Altura/Idade: 
• É um bom parâmetro por ser 
cumulativo, progressivone não sofrer 
regressões 
• O ganho de estatura é relativamente 
lento o que faz com que custe a refletir 
problemas agudos de saúde e nutrição 
da criança 
• Reflete problemas crônicos (renais, 
cardíacos, hepáticos, etc.) 
• A medida pode ser difícil e requer 
muito cuidado. 
• Durante a prática, sempre compare a 
medida da altura atual com a anterior 
(para analisar se houve mudança de cm 
para mais ou para menos). 
 
LARISSA MENEZES – AISCA I 
 
 
➢ Gráfico Peso/Altura (IMC): 
• Expressa a harmonia entre as 
dimensões da massa corporal e a altura 
• Tem aplicação na clínica pediátrica, na 
avaliação e seguimento individual de 
casos de desnutrição aguda e de peso 
excessivo. 
• IMC = PESO EM KG/ALTURA X ALTURA 
EM METROS 
 
 
 
➢ Gráfico perímetro cefálico/Idade: 
• Deve ser feito, prioritariamente, nas 
crianças de 0 a 24 meses 
• Sua importância na infância está 
relacionada ao volume intracraniano, 
permitindo uma avaliação do 
crescimento do cérebro 
• Através desta medida podemos 
identificar patologias como: 
hidrocefalia, microcefalia e 
craniossinostose. 
CANAL DE CRESCIMENTO 
➢ Criança com crescimento saudável 
mantém índices antropométricos (sobre 
tudo peso e altura) aproximadamente em 
um mesmo percentil; 
➢ Doenças → desviar canal de crescimento 
original para outro canal. 
➢ Cabe ao pediatra a busca incansável de 
manter a criança em seu canal, 
detectando precocemente e tratando 
todas as doenças que possam levar aos 
desvios. 
➢ A avaliação adequada de crescimento da 
criança é fundamental para os profissionais 
que atuam na atenção básica. Neste 
sentindo, ressalta-se a importância de 
saber identificar os fatores de riscos e 
adotar as condutas necessárias. 
➢ Cadernetade Saúde da criança é 
feramente que auxilia no 
acompanhamento do crescimento e 
desenvolvimento. 
 
DESENVOLVIMENTO 
 Envolve transformações complexas, continuas 
que englobam o crescimento, maturação, 
aprendizagem, aspectos psíquicos e sociais 
 Capacidade de realização de tarefas cada vez 
mais complexas (novas habilidades) 
 É qualitativo: difícil de medir de forma 
objetiva. 
 Desenvolvimento é a modificação funcional 
das células, tecidos ou órgãos corpóreos, 
aquisição e aperfeiçoamento de funções e 
habilidades. Avaliado por testes funcionais. 
 Medida mais subjetiva 
 Processo complexo de transformações 
contínuas, dinâmicas e progressivas. 
 Envolve: crescimento, maturação, 
aprendizagem, aspectos psíquicos e sociais. 
 Cada etapa atingida serve de suporte para a 
seguinte. 
 Marcos do desenvolvimento → Avaliação 
integral → Condutas: motora, adaptativa, 
linguagem, psicossocial 
 Interação familiar como estimulo do 
desenvolvimento da criança. 
 O uso precoce de telas pode ter repercussões 
lá na frente no desenvolvimento da criança. 
 O desenvolvimento de uma criança não 
ocorre de forma linear 
LARISSA MENEZES – AISCA I 
 
o As mudanças que vão se produzindo 
ocorrem de forma gradual, são períodos 
contínuos que vão se sucedendo e se 
superpondo. 
o Durante a evolução a criança experimentar 
avanços e retrocessos, vivendo seu 
desenvolvimento de modo particular 
o Acompanhamos a construção de sua 
personalidade respeitando que em cada 
idade há um jeito próprio de se manifestar. 
o Tanto antecipar etapas, como não 
estimular a criança, podem ser geradores 
de futuros conflitos. 
O QUE AVALIAR NO DESENVOLVIMENTO DE 
UMA CRIANÇA 
➢ Utiliza um instrumento da caderneta da 
criança. 
➢ Tem uma seção que é: Instrumento de 
vigilância do desenvolvimento, marcos do 
desenvolvimento de um lado e a idade do 
outro (0 a 12 meses e de 12 meses aos 3 
anos de idade) 
➢ Pode pedir que a mãe faça a marcação da 
idade e na consulta só checa. 
 
 
 
MARCOS DO DESENVOLVIMENTO MOTOR 
 
LARISSA MENEZES – AISCA I 
 
➢ Primeiro ano de vida 
➢ < 1 mês 
• Vira a cabeça, atitude de flexão dos 4 
membros 
• Tem preferência pela face humana 
• Chora por fome e pela posição que é 
colocado. 
➢ 1 mês 
• Segue as pessoas com o olhar; 
• As pernas estão mais estendidas; 
• Reage a estímulos sonoros e 
luminosos; 
• Movimenta o corpo em resposta à voz; 
• Começa a sorrir. 
➢ 2 meses 
• Levanta a cabeça quando deitada em 
decúbito ventral 
• Cabeça sustentada ao nível da cabeça, 
se levantada pela barriga 
• Sorriso social 
• Emite sons em resposta à voz humana. 
➢ 3 meses 
• Sustenta totalmente a cabeça 
• Quando deitada, levanta a cabeça e o 
peito 
• Mantem braços estendidos 
• Cabeça sustentada acima da cabeça, se 
levantada pela barriga (esta deitada de 
bruços e ao ser levantada pela barriga 
levanta a cabeça – sustenta a cabeça) 
• Interage com as pessoas de maneira 
mais prolongada 
• Emite espontaneamente sons que 
imitam vogais (“aaaa”, “éééé”) 
➢ 4 meses 
• Predomina a postura assimétrica 
• Mãos na linha media 
• Apanha objetos e leva-os à boca 
• Gosta de ficar sentada com suporte 
completo do tronco 
• Quando colocada em pé, empurra o 
apoio com os pés 
• Dá gargalhada 
• Fica agitada ao visualizar refeições 
preparadas; 
• Pode resmungar ou chorar ao afastar-
se de pessoas com as quais estabeleceu 
contato social. 
➢ 5 meses 
• Segura seus pés 
➢ 6 meses 
• Senta-se com apoio; 
• Transfere objetos de uma mão para 
outra 
• Inclina-se para ira o encontro da pessoa 
que lhe estendeu as mãos 
• Prefere a mãe a outras pessoas 
(estranha) 
• Emite sons formados por sílabas 
repetidas (lalação) 
• Balbucia 
➢ 8 meses 
• Senta-se sem apoio 
• Arrasta-se ou engatinha 
• Apanha objetos com movimento de 
pinça (dedos polegar e indicador) 
• Responde quando chamada pelo nome 
• Faz movimento com as mãos 
simbolizando “até logo” 
• Fala duas palavras 
➢ 12 meses 
• Anda pelo menos com apoio 
• Pode andar sem apoio a partir dos 10 e 
no máximo até os 16 meses; 
importante saber 
• Solta objeto que está segurando 
quando solicitada por voz ou gesto 
• Fala quatro palavras 
➢ 15 meses 
• Anda sozinha 
• Arrasta-se para subir em objetos 
• Segue ordens simples 
• Pode falar nomes de objetos de fácil 
pronúncia 
➢ 18 meses 
• Ao correr, movimenta o corpo em 
bloco 
• Senta-se a partir da posição ereta 
• Come sozinha 
• Procura ajuda em situações de perigo 
• Beija familiares 
• Fala dez palavras 
• Pode reconhecer partes do corpo 
➢ 2 anos 
• Corre com desenvoltura 
• Abre portas 
• Sobe em cadeiras 
• Ajuda no vestir 
• Manuseia bem talheres 
• Começa a formar frases 
➢ 3 anos 
LARISSA MENEZES – AISCA I 
 
• Pula 
• Fica de um pé só 
• Participa de jogos e brincadeiras 
• Controla evacuação e micção diurna 
• Diz a sua idade e sexo 
• Conta até 3 objetos 
➢ 4 anos 
• Joga objetos 
• Escala obstáculos 
• Interage bem com crianças 
• Conta histórias 
➢ 5 anos 
• Veste-se e despe-se 
• Pergunta sobre o significado das 
palavras 
• Forma frases longas com até10 
palavras 
ERUPÇÃO DENTARIA 
 
MATURAÇÃO ÓSSEA 
➢ O crescimento ósseo se dá pela 
proliferação cartilaginosa e na conversão 
desta cartilagem em tecido ósseo, fato 
esse que cessa o crescimento longitudinal 
do osso. 
 
MATURAÇÃO SEXUAL 
➢ Adolescência: 
• A adolescência é uma etapa 
intermediária do desenvolvimento 
humano, entre a infância e a fase 
adulta. Este período é marcado por 
diversas transformações corporais, 
hormonais e até mesmo 
comportamentais 
• Mudanças rápidas e intensas 
• Início da puberdade sem data fixa 
• Sexo feminino: 8-16 anos 
• Sexo masculino: 9-17 anos 
➢ Adolescência X Puberdade 
• PUBERDADE: processo pelo qual uma 
pessoa alcança a maturidade sexual e 
capacidade reprodutiva → Aspectos 
orgânicos (fenômeno de corpo) 
• ADOLESCÊNCIA: transição no 
desenvolvimento entre a infância e a 
idade adulta que envolve mudanças 
físicas, cognitivas e psicossociais → 
Aspectos gerais 
• Segundo a Organização Mundial de 
Saúde, a Adolescência é um período da 
vida, que começa aos 10 anos e vai até 
os 19 anos, e Segundo o Estatuto da 
Criança e do Adolescente começa aos 
12 anos e vai até os 18 anos. 
 
➢ Crescimento na adolescência 
• Crescimento estatural: aumenta cerca 
de 20-25%, ou seja, 5 – 6 cm/ano; 
• Estirão: meninos – entre 13 e 14 anos e 
nas meninas – entre 11 e 12 anos; 
• Parada do crescimento: meninos entre 
17 e 18 anos, meninas entre 15 e 16 
anos 
LARISSA MENEZES – AISCA I 
 
 
➢ Marcos da adolescência 
• Telarca – desenvolvimento das mamas 
• Pubarca – pelos pubianos 
➢ Mudanças no corpo da menina 
• As mamas começam a crescer e 
desenvolver 
• A cintura começa a afinar 
• O quadril se desenvolve 
• Começa a crescer os pelos axilares e 
pubianos; 
• O crescimento em altura se acelera 
• Entre os 12-13 anos acontece a 
menarca (costuma acontecer de 1 a 2 
anos depois da telarca) 
• Desenvolvimento dos órgãos genitais: a 
vagina fica com a parede mais espessa; 
o útero aumenta de tamanho; aumenta 
a irrigação sanguínea do clítoris 
• A bacia se desenvolve 
• A voz começa a afinar 
➢ Mudanças no corpo do menino 
• Desenvolvimento dos testículos 
• Crescimento dos pelos pubianos 
• O pênis cresce em diâmetro e 
comprimento 
• Começa a crescer os pelos do rosto 
(barba), axilas e por todo o corpo 
• Mais ou menos entre os 13 e 14 anos 
ocorre a primeira ejaculação (podendo 
ser variável) 
• Crescimento da laringe 
• A voz começa a engrossar 
• Entre 11 e 15 anos acontece um 
crescimento muito rápido em altura 
(estirão) 
➢ Adolescência Critérios de Turner 
• Avalia as mamas e os pelos pubianos, 
na menina 
• Cuidado na exposição muitas vezes é 
preferível perguntar ao adolescente 
em qual estagio ela acha que estar, 
confirmando com mãe, cuidado e 
considerar o pudor da adolescente 
• Nos meninos avalia genitália e pelospubianos 
 
 
➢ Orquidômetro: 
• Ferramenta que avalia o diâmetro dos 
testículos 
• Separado em 5 fases 
 
LARISSA MENEZES – AISCA I 
 
 
➢ Situações que merecem ser investigadas: 
• Parada de crescimento ou velocidade < 
4cm/ ano; 
• Altura ou peso abaixo/acima dos 
percentis 3 a 97; 
• Menina com baixa estatura, sem 
etiologia, pensar em Síndrome de 
Turner; 
• Nenhum ganho ou ganho exagerado de 
peso em 6 meses; 
• Menino sem sinais de puberdade aos 
14 anos; 
• Menina sem sinais de puberdade aos 
13 anos ou sem apresentar menarca 
até os 15 anos;

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