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Introdução à Embriologia 1 Introdução à Embriologia A embriologia é o estudo do embrião da segunda a oitava semana de desenvolvimento. a primeira semana, na literatura, é considerado um período pré-embrionário a partir da nona semana começa o período fetal O desenvolvimento ocorre tanto na vida uterina como após o nascimento - algumas linhas sobre o conteúdo se referem a esse período como Biologia do Desenvolvimento - abrangendo as mudanças no período pré-natal e pós-natal (muitos sistemas completam seu desenvolvimento após o nascimento). Importância: reconhecer e compreender os primórdios da vida e as alterações que ocorrem durante o período pré-natal e pós-natal explicação de anormalidades - conhecimento do ''normal'' para entender o anormal → as anormalidades do desenvolvimento estão entre as 10 causas de Introdução à Embriologia 2 morte na infância Padrão de cores: azul: ectoderma vermelho: mesoderma amarelo: endoderme dentro do embrião: intraembrionário fora do embrião: extrembrionário Início do Desenvolvimento Humano Fecundação/Fertilização Encontra das gametas (células haploides) → produzidos a partir do processo de mitose e depois meiose Meiose Introdução à Embriologia 3 garante a constância do número cromossômico da espécie permite a seleção independente dos cromossomos paternos e maternos (recombinação gênica) Dois processos que originam os gametas: espermatogênese e ovogênese ovogênese: divisão desigual - citoplasma do óvulo é maior que o citoplasma do corpúsculo polar (que ainda pode ser fecundado, mas geralmente não acontece devido ao seu tamanho) Contexto Histórico Introdução à Embriologia 4 Células chave para a fecundação: Introdução à Embriologia 5 os espermatozoides irão se movimentar da região do colo até o útero para a fecundação a ampola, região da tuba uterina, é o lugar mais comum do encontro das duas células Transporte e Migração dos Espermatozoides os espermatozoides podem permanecer viáveis por várias horas no trato genital feminino (já há registros de 3 dias de viabilidade) movimentos dos espermatozoides do cérvix até a tuba uterina (demora de 2 a 7 horas) - velocidade de 23 mm/min (pH determina a velocidade) quanto menor o pH (mais ácido) mais lentidão auxílio no transporte: propulsão do batimento flagelar, batimento ciliar das células e a produção de líquidos (epitélio de revestimento da tuba e do útero - células mucosas) Introdução à Embriologia 6 na região do Istmo existe o estreitamento no cérvix há a presença de glândulas e pH diferenciado, limitando o deslocamento Introdução à Embriologia 7 2 endocérvix / 1 vagina / 3 glândulas uterinas antes da ovulação: muco mais denso pouco fluído, em função da maior produção do estrógeno nesse período durante a ovulação: pico de LH e aumento na produção de progesterona - aumento do muco cervical mais fluído, torna o transporte dos espermatozoides mais fácil há a secreção de vesiculase (enzima) que vai contribuir para a coagulação do sêmen → protege a sobrevida dos espermatozoides Transporte do Ovócito movimento do ovócito após a ovulação → influenciado pelos movimentos das fímbrias e dos cílios do epitélio de revestimento e movimentos peristálticos da parede da tuba regulação hormonal: velocidade do ovócito → contração da musculatura da tuba uterina, batimentos dos cílios Introdução à Embriologia 8 5 ovário com folículos em fases distintas de crescimento 4 célula liberada pelo folículo maduro, captada pelas fímbrias sai junto a zona pelúcida e corona radiata Capacitação espermática é um período de condicionamento no trato reprodutivo feminino com duração aproximada de 7 horas período em que ocorre a remoção de glicoproteínas e proteínas do sêmen, da membrana plasmática sobrejacente à região acrossômica dos espermatozoides - levando a um desbloqueio de sítios de ligação das proteínas transmembrana do espermatozoide somente os espermatozoides capacitados (sítios de ligação desbloqueados) podem passar pela corona radiata e submeter-se a reação acrossômica Introdução à Embriologia 9 em C há uma grande quantidade de mitocôndrias para a energia de movimentação os espermatozoides precisam vencer as barreiras da corona radiata e zona pelúcida antes que possam fertilizar o ovócito II os espermatozoides capacidados passam pelas células da corona radiata (movimento próprio e/ou reação acrossômica) Interação espécie-específica (chave-fechadura): contato com glicoproteínas da zona pelúcida ZP3 → ligam-se aos receptores do espermatozoide essa interação irá desencadear a reação acrossômica (propriamente dita), através da eliminação de enzimas propriamente dita pois durante o processo de fecundação o próprio movimento do espermatozoide contra as células da corona radiata, contribui para a perfuração da parede do acrossoma para a liberação das enzimas - o propriamente dita se dá pela existência de uma ligação específica espécie-específica: acasalamento entre membros de mesma espécie - porém às vezes essas moléculas são muito semelhantes, promovendo a criação de híbridos (in vitro ou na natureza) - exe.: mula, burro e ligre (tigre + leão) Introdução à Embriologia 10 híbridos = estéreis acrossoma: veio do complexo de Golgi - armazenamento essas enzimas são importantes para a destruição das demais glicoproteínas da zona pelúcida Introdução à Embriologia 11 quando a membrana se rompe ela tem uma tendência de se fechar, formando pequenas bolsinhas a aderência inicial do espermatozoide ao ovócito é mediada pela interação de integrinas presentes no ovócito e seus ligantes na membrana plasmática do espermatozoide após a aderência ocorre a fusão (tangencial - de lado) das membranas se a fusão for de ''cabeça'' não haverá fecundação - de forma tangencial há maior quantidade de ligantes na parede lateral do espermatozoide Introdução à Embriologia 12 as projeções citoplasmáticas do ovócito servem para ampliar a superfície de contato com as células da corona radiata → facilita nutrição, comunicação núcleo e estruturas citoplasmáticas do espermatozoide são incorporadas ao citoplasma ovular → modificações no citoplasma ovular inclusiva a mitocôndria também é incorporada 4 zona pelúcida 3 espaço perivitelínico 1 projeções citoplasmáticas do ovócito bolinhas azuis- grânulos corticais Introdução à Embriologia 13 a partir do contato do espermatozoide com a membrana do ovócito, isso irá desregular as cargas da membrana → influxo de cálcio isso serve para que não haja a fecundação por outros espermatozoides o influxo de cálcio vai fazer a liberação dos grânulos corticais O bloqueio rápido e o bloqueio definitivo vão bloquear a poliespermia - entrada de mais de um espermatozoide no ovócito A poliespermia é responsável por 20% dos abortos espontâneos Introdução à Embriologia 14 Mais ou menos 4 horas após a entrada do espermatozoide, haverá a formação dos dois pró-núcleos e sua fusão O espermatozoide tem a perda do flagelo, material genética irá se distender para o fusionamento → fusão dos núcleos para a formação de um núcleo único Com a entrada do espermatozoide, o ovócito irá terminar sua meiose II e se tornará um óvulo Com a fecundação houve: a imagem mostra os espermatozoides indo de cabeça, o que é incorreto Introdução à Embriologia 15 formação do zigoto restabelecimento da diploidia definição do sexo cromossômico (entrada de espermatozoide X ou Y incremento da variabilidade genética ativação metabólica do ovo → o aumento do cálcio (provenientes do meio e armazenados em reservatórios citoplasmáticos) ocasiona uma cascata de reações que leva a um aumento na taxa de respiração celular e síntese de proteínas → possibilita a replicação do DNA e o início da mitose: segmentação
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