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Sistema Limbico

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Sistema límbico 
Áreas Encefálicas ligadas com as emoções ao sistema límbico:
Manifestações fisiológicas estão a cargo do SN Autônomo 
Compormentais: resultam da ação do SN motor somático 
As emoções estão relacionadas com áreas que ao se juntarem consistem no sistema límbico. 
 Áreas especificas ligadas ao comportamento emocional também controlam o SN Autônomo. 
Na face medial de cada hemisfério cerebral : tem o giro do cíngulo, giro para-hipocampal e o hipocampo. 
Córtex cingular anterior: o giro do cíngulo se relaciona com o processamento de emoções 
Córtex insular anterior: funções ligadas as emoções 
Contex pre frontal orbitofrontal: é ligada as emoções e tem conexões com corpo estriado e com núcleo dorsomedial do tálamo integrando o circuito em alça orbitofrontal. 
Hipotálamo: regulação de processos emocionais. Em experiencias em animais não anestesiados mostram respostas como raiva e medo e a depender da área placidez. Ele tem papel como coordenador das manifestações periféricas das emoções, por conta da ligação com sistema nervoso autônomo. 
Área septal: abaixo do corpo caloso, anteriormente a lâmina terminal e a comissura anterior, ela compreende grupo de neurônios de disposição subcortical ate a base do septo pelúcido – conhecidos como núcleos septais. Essa área tem conexões até as amigdalas, hipocampo, tálamo, giro do cíngulo, hipotálamo e formação reticular através do feixe prosencefalico medial. Por conta deste feixe a área recebe fibras dopaminérgicas da área tegmentar ventral e faz parte do sistema de recompensa. 
- estimulações nessa área gera alterações na pressão arterial e do ritmo respiratório – correlação visceral. Além disso, mostra que estimulação causa por ser centro do prazer provoca euforia. Sua destruição resulta em reação anormal aos estímulos sexuais e a raiva. 
Núcleo accumbens: recebe aferencias dopaminérgicas da área tegmentar ventral do mesencéfalo e projeta eferencias para parte orbitofrontal da área pre frontal – importante para sistema mesolimbico – sistema de recompensa ou do prazer. 
Habenula: situa-se no trígono das habenulas – no epitálamo abaixo e na lateral da glândula pineal. O núcleo lateral da habenula – tem conexões as aferencias que recebem dos núcleos septais pela estria medular do tálamo e suas projeções pelo fascículo retroflexo para núcleo interpeducular do mesencéfalo e para neurônios dopaminérgicos sobre o qual tem ação inibitória. Tem ação inibitória ao sistema serotoninérgico de projeção difusa, pelo núcleo da rafe.
Amigdala:
- Tem 12 núcleos. Esses núcleos se dispõem em grupos. O grupo corticomedial recebe conexões olfatórias e parece estar envolvido com comportamentos sexuais. Já o basolateral recebe maioria de conexões aferentes da amigdala e o central da origem as conexões eferentes. Amigdala é subcortical com maior número de projeções do SN, sendo 14 conexões aferentes e 20 eferentes. 
 - As conexões aferentes têm todas as áreas associadas secundarias do córtex – trazem as informações sensoriais já processadas e as informações das áreas supramodais. Recebe aferencias de alguns núcleos hipotalâmicos, do núcleo dorsomedial , tálamo, núcleo septal e do núcleo do trato solitário. 
- Conexões eferentes se distribuem em duas vias: amigdalofuga dorsal que pela estria terminal projeta-se para n. septais, n. accumbens, vários n. hipotalâmicos e n. habenula. A via ventral: projeta-se para áreas corticais, talâmicas e hipotalâmicas de origem fibras aferentes e o núcleo basal de meynert, através dessa via a amigdala projeta eferencias para tronco encefálico envolvido com funções viscerais – como n. dorsal do vago > onde estão neurônios pre-ganglionares do parassimpático. 
- Os núcleos da amigdala comunicam-se entre si por fibras gluatamatergicas, indica grande processo local de informações. Tem vários neurotransmissores: acetilcolina, GABA, serotonina, noradrenalina, substância p e encefálicas. É a principal responsável pelo processamento das emoções. 
A estimulação ao basolateral: causa reação de medo ou fuga. 
A estimulação ao corticomedial: causa reação defensiva e agressiva.
OBS: O comportamento de ataque agressivo pode ser desencadeado com estímulo da amigdala e do hipotálamo. 
- contém maiores níveis de receptores para hormônios sexuais do SNC. A sua estimulação produz uma variedade de comportamentos e a lesão pode causar hipersexualidade. 
- A principal e mais conhecida FUNÇÃO é o processamento do MEDO. Pacientes com lesões bilaterais da amigdala não sentem medo, mesmo em situações obvias de perigo. Amigdala é ativada pela visão de pessoas com expressão de medo. 
- As áreas visuais secundarias do lobo temporal armazena imagens de faces e permite seu reconhecimento, porem o reconhecimento de expressões emocionais ocorre apenas na amigdala. 
- Está relacionada ao reconhecimento de faces que expressam medo e alegria. 
O medo: a reação do medo resulta da ativação geral do s. simpático e liberação de adrenalina pela medula suprarrenal. 
- A informação visual é levada ao tálamo e daí as áreas visuais primarias e secundarias. A partir disso a informação segue dois caminhos – via direta e outra indireta. 
Via direta: informação visual é levada e processada na amigdala basolateral > passa na amigdala central > que dispara alarme a cargo do s. simpático > permite uma reação de alarme imediata com manifestações autônomas e comportamental típicas. 
Via indireta: informação passa ao córtex pré-frontal e depois a amigdala. É mais lenta, porem permite que o córtex analise as informações recebidas e seu contexto. Se não houver perigo, a reação de alarme é cancelada. 
A via direta é inconsciente e o medo só se torna consciente, ou seja, o medo só é sentido quando os impulso chegam ao córtex. 
- A pessoa pode associar o medo, o rato escutou um som e em seguida levou o choque – dessa forma, esse associa as duas coisas > ao escutar o som ele sente medo por lembrar do choque. A associação é feita no núcleo lateral da amigdala e a resposta a cargo do SN simpático – desencadeada pelo núcleo do centro. 
Sistema de recompensa: 
- As áreas que determinam estimulações com mais frequências compõem o sistema dopaminérgico formada por neurônios dopaminérgicos que da área tegmentar ventral do mesencéfalo passando pelo feixe prosencefalico medial, terminam nos núcleos septais e no n. accumbens, os quais, por sua vez, projetam-se para córtex pré-frontal orbitofrontal. 
- É ativado em momentos de recompensa, mas em situações cotidianas que causam alegria como, quando rimos de uma piada, vencemos alguns desafios ou conquistar uma vitória. 
 - O prazer sentido ao usar drogas, deve-se por conta da estimulação do sistema dopaminérgico mesolimbico em especial e o núcleo accumbens > a dependência ocorre pela estimulação exagerada dos neurônios deste sistema > resulta na gradual diminuição da sensibilidade dos receptores e redução de seu número > com isso é necessário doses cada vez maiores para obter-se o mesmo prazer. 
 Correlação anatomoclinicas: 
Ansiedade: é a expressão inapropriada do medo que é duradoura e pode ser desencadeado por perigos pouco definidos ou pela recordação de ventos que podem ser perigosos. 
- Se for desencadeada de forma crônica se transforma em estresse e causa danos ao organismo. 
- Nesse transtorno o medo pode não está presente e a amigdala pode ser ativada > os neurônios hipotalâmicos em resposta promovem a liberação do ACTH > ele ao ser liberado induz a liberação de cortisol pela adrenal. O eixo hipolamo - hipófise – adrenal é regulado pelo hipocampo – exerce papel inibitório a esse eixo. 
- A exposição crônica ao cortisol pode causar disfunção e morte de neurônios do hipocampo. A degeneração do hipocampo torna a reposta ao estresse acentuada, levando a maior liberação de cortisol e maior lesão hipocampo. 
- Estudos mostram redução do volume do hipocampo com problema na memoria em pacientes de transtorno pós-traumático – a resposta ao estresse tem relação tanto a hiperatividade da amigdala como a redução do hipocampo.

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