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Diretor Executivo Luder Whitlock Jr. Editor do Antigo Testamento Bruce Waltke Editor do Novo Testamento Moisés Silva EDITORA CULTURA CRISTÃ Caixa Postal 15.136 - 01599-970 - São Paulo, SP Editores Associados James Boice, Edmund Clowney, Roger Nicole, J. 1. Packer Editores Assistentes William B. Evans John Mason Editor Geral R. C. Sproul ~ ~ Sociedade Bíblica do Brasil Caixa Postal 1.070 - 06460-970 - Barueri , SP B477b Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999. 1728 p. Inclui introduções, notas de estudo, gráficos, mapas, índice para anotações e concordância 1. Bíblia - Português. 1. Título CDD - 220.569 ISBN: 85.311 .0286-3 ISBN: 85.311.0287-1 ISBN: 85.311.0297-9 Capa em couro bonded, beiras douradas, fita marcador, RA087BG - preta Capa em couro bonded, beiras douradas, fita marcador, RA087BG - vinho Capa em couro bonded, beiras douradas, fita marcador, RA087BG - azul New Geneva Study Bible © 1995 Foundation for Reformation Bíblia de Estudo de Genebra © 1999 Editora Cultura Cristã A Bíblia Sagrada, traduzida em português por João Ferreira de Almeida, Revista e Atualizada no Brasil, Segunda Edição © 1959, 1993 Sociedade Bíblica do Brasil Mapas Internos © 1998 Editora Cultura Cristã Mapas Coloridos © 1995 Sociedade Bíblica do Brasil Quadros © 1998 Editora Cultura Cristã Diagramação Sociedade Bíblica do Brasil AGRADECIMENTOS: "Providência", p. 749: citação de L. Berkhof, Systematic Theo/ogy, segunda edição rev. (Grand Rap·ds: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1941 ), p. 168. "Um e Três: A Trindade", p. 837: citação de Benjamin Breckinridge Warfield, Biblical and Theological Stud.ss, edi- tado por Samuel G. Craig (Philadelphia: The Presbyterian and Reformed Publishing Company, 1968), p. 36. "A Alta Crítica", p. 1558: citação de H. H. Rowley, The Growth of the O/d Testament (Londres: Hutchínson ·s Uni- versity Library, 1950), p. 46. EDITORA CULTURA CRISTÃ Caixa Postal 15136 - Cambuci 01599-970 - São Paulo - SP Fone: ( 11) 270 -7099 - Fax: ( 11) 279-1255 Impresso na Gráfica da Bíblia - Brasil RA087BG - 20.000 - SBB - 2000 (NPI 1953) ÍNDICE GERAL Índice Geral ...................................................................................................................................................................... v-x Notas Teoló!Cas ................................................................................................................................................................ vi Mapas no cepo do texto ................................................................................................................................................... viii Quadros ........................................................................................................................................................................... ix Introdução à Bíbll de Estudo de Genebra ................................................................................................................................... xi Prefácio ao textciíblico utilizado na Bíblia de Estudo de Genebra ............................................................................................... xii Colaboradores ....................................................................................................................................................................... xiii Como usar os reursos da Bíblia de Estudo de Genebra ............................................................................................................. xvi Abreviaturas Espciais .......................................................................................................................................................... xviii Antigo Te;tamento Introdução ao Petateuco ..................................................... 3 Provérbios .................................................... Pv .............. 725 Gênesis ...................................................... Gn .................. 5 Eclesiastes ................................................... Ec .............. 768 Êxodo ......................................................... Êx ................ 77 Cântico dos Cânticos ..................................... Ct .............. 778 Levítico ...................................................... Lv .............. 129 Introdução aos Profetas .................................................... 789 Números ................................................... Nm ............. 160 Isaías ............................................................ Is ............... 791 Deuteronômio ............................................. Dt .............. 199 Jeremias ....................................................... Jr .............. 859 Introdução aos uros Históricos ........................................ 243 Lamentações de Jeremias ............................ Lm ............. 918 Josué ......................................................... Js .............. 245 Ezequiel ........................................................ Ez .............. 929 Juízes ......................................................... Jz .............. 276 Daniel ........................................................... Dn .............. 982 Rute ............................................................ Rt .............. 304 Dséias .......................................................... Os ............ 1 005 1Samuel ................................................... 1Sm ............ 311 Joel .............................................................. JI ............. 1020 2Samuel ................................................... 2Sm ............ 353 Amós ........................................................... Am ........... 1026 1 Reis ......................................................... 1 Rs ............. 387 Obadias ........................................................ Ob ............ 1038 2Reis ......................................................... 2Rs ............. 428 Jonas ........................................................... Jn ............ 1041 1 Crônicas .................................................. 1 Cr ............. 464 Miquéias ...................................................... Mq ........... 1046 2Crônicas .................................................. 2Cr ............. 498 Naum ........................................................... Na ............ 1053 Esdras ........................................................ Ed .............. 536 Habacuque ................................................... Hc ............ 1058 Neemias .................................................... Ne .............. 550 Sofonias ....................................................... Sf ............ 1064 Ester ........................................................... Et .............. 567 Ageu ............................................................ Ag ............ 1069 Jó ............................................................... Jó .............. 577 Zacarias ........................................................ Zc ............ 1073 Introdução à Posia Hebraica ............................................ 612 Malaquias .................................................... MI ............ 1087 Salmos ....................................................... SI .............. 613 Introdução ao Período lntertestamentário ................ : ....... 1094 Introdução à Litiatura da Sabedoria ................................. 724 Novo Tesamento Introdução aos l!angelhos e Atos ................................... 1099 2Tessalonicenses ......................................... 2Ts ........... 1436 Mateus ...................................................... Mt ............ 1100 1Timóteo .................................................... 1Tm .......... 1440 Marcos ......................................................Me ........... 1145 2Timóteo .................................................... 2Tm .......... 1449 Lucas ......................................................... Lc ............ 1179 Tito ............................................................... Tt ............ 1456 João ........................................................... Jo ............ 1226 Filemom ....................................................... Fm ........... 1460 Atos dos Apóstlos ....................................... At ............ 1269 Hebreus ....................................................... Hb ........... 1462 Introdução às Eístolas ................................................... 1314 Tiago ............................................................ Tg ............ 1485 Romanos ................................................... Rm ........... 1316 1 Pedro ......................................................... 1 Pe ........... 1493 1 Coríntios .................................................. 1 Co ........... 1345 2Pedro ......................................................... 2Pe ........... 1502 2Coríntios .................................................. 2Co ........... 1370 1João .......................................................... 1Jo ........... 1508 Gálatas ....................................................... GI ............ 1387 2João .......................................................... 2Jo ........... 1516 Efésios ........................................................ Ef ............ 1399 3João .......................................................... 3Jo ........... 1518 Filipenses ................................................... Fp ............ 1411 Judas ........................................................... Jd ............ 1520 Colossenses ................................................ CI ............ 1420 Apocalipse ................................................... Ap ............ 1524 1Tessalonicenss ......................................... 1Ts ........... 1429 ÍNDICE vi Auxílios Adicionais Artigos Do que trata a Bíblia? ...............................................................................................................................•.................. 1553 Teologia Reformada .................................................................................................................................................... 1555 Interpretando a Bíblia .................................................................................................................................................. 1556 A Alta Crítica ............................................................................................................................................•.................. 1558 Evangelização e Missões ............................................................................................................................................. 1559 Índice para Anotações ....................................................................................................................................................... 1561 Concordância ..................................................................................................................................................•................. 1573 Índice dos mapas em cores e de nomes geográficos ........................................................................................................... 1708 Notas Teológicas Gênesis 1.27 A imagem de Deus ................................................. 1 O 2.7 Corpo e alma, macho e fêmea ................................ 11 3.6 A queda ................................................................ 13 12.1-3 A Aliança da graça de Deus ................................... 28 17 .12 Batismo infantil .................................................... 34 Êxodo 3.15 20.1 32.16 Levítico "Este é o meu nome: a auto-revelação de Deus" ..................................... 82 A Lei de Deus ...................................................... 103 A Palavra de Deus: as Escrituras como Revelação ............................. 119 11 .44 Deus é luz: santidade e justiça divinas .................................. 141 Deuteronômio 13 .1 O Os três propósitos da lei ..................................... 217 18. 18 Profetas ............................................................. 223 32. 17 Demônios ........................................................... 238 1 Samuel 24.5 A consciência e a Lei ........................................... 344 1 Reis 17 .22 Milagres ............................................................. 418 1 Crônicas 16.29 O modelo de Deus para o culto ............................. 484 29 .11 A grandeza de Deus ............................................ 496 Neemias 5.12 Linguagem, juramentos e votos honestos ................................................. 556 Jó 1.6 Satanás .............................................................. 579 Salmos 19. 1 Revelação geral .................................................. 626 51.5 Pecado original e depravação total ....................... 650 90.2 A auto-existência de Deus ................................... 680 119.34 Entendendo a Palavra de Deus ........................... 703 136.1 Deus é amor: bondade e fidelidade divinas .............................. 714 148.5 Deus, o Criador ................................................. 722 Provérbios 15.3 Deus vê e conhece: A onisciência divina .......................................... 7 46 16.33 Providência ...................................................... 749 Isaías 44.6 Um e três: A Trindade ........................................ 837 66.1 A natureza espiritual de Deus ............................. 857 Jeremias 9.24 O verdadeiro conhecimento de Deus .........................................•.................. 872 17 .9 Liberdade e escravidão da vontade .................... 880 23.24 Onipresença e onipotência .............•.................. 886 Ezequiel 1.28 A glória de Deus ................................................ 932 Daniel 2.20 4.34 Oséias 2.13 A sabedoria e a vontade de Deus .....•................. 986 Deus reina: a soberania divina ........................... 991 Sincretismo e idolatria .....................•............... 1009 Zacarias 1.9 Anjos ............................................................. 1075 Malaquias 1.2 O propósito de Deus: predestinação e pré-conhecimento ................... 1089 2.16 Casamento e divórcio ....................................... 1090 Mateus 7 .29 O ensino de Jesus ............................................ 1111 18.15 Disciplina eclesiástica e excomunhão ................ 1127 23.4 Legalismo .......................................•.............. 1133 25.41 O juízo final ......................................•.............. 1137 28.19 Os sacramentos ............................................... 1144 Marcos i .9 O batismo de Jesus ........................................... 1147 3.29 O pecado imperdoável ....................................... 1152 9.2 A transfiguração de Jesus ................................. 1162 9 .43 Inferno ............................................................. 1164 Lucas 1.27 11.2 17.20 24.2 24.51 João 1.14 3.3 5.19 10.15 14.26 20.21 O nascimento virginal de Jesus ......................... 1183 Oração ............................................................. 1201 O Reino de Deus ................................................ 1211 A ressurreição de Jesus .................................... 1223 A ascensão de Jesus ........................................ 1224 Jesus Cristo, Deus e Homem ............................. 1229 Regeneração: O novo nascimento ........................................... 1233 A humilde obediência de Cristo .......................... 1238Redenção limitada ............................................ 1248 O Espírito Santo ................................................ 1256 A missão da Igreja no mundo ............................. 1267 Atos dos Apóstolos 1.26 Os apóstolos ..................................................... 1272 4.12 Salvação .......................................................... 1277 7 .55 O Reino celestial de Jesus ................................. 1282 26.20 Arrependimento ............................................... 1309 Romanos 1 .19 Conhecimento e culpa ....................................... 1318 3.25 A expiação ....................................................... 1322 6.3 Batismo ........................................................... 1326 8.30 A perseverança dos santos ............................... 1331 9.18 Eleição e reprovação ......................................... 1333 13.1 Os cristãos e o governo civil .............................. 1339 1 Coríntios 2.1 O Iluminação e convicção ..................................... 1348 6.11 Santificação: O espírito e a carne ........................ 1352 11.23 A Ceia do Senhor ............................................... 1360 13.13 Amor ................................................................ 1363 15.21 Ressurreição e glorificação ................................ 1366 2 Coríntios 4.6 A autenticação das Escrituras ........................... 1376 Gálatas 3.11 Justificação e mérito ......................................... 1393 vii ÍNDICE 4.5 Adoção ............................................................ 1394 5.1 Liberdade Cristã ................................................ 1397 Efésios 2.19 A Igreja ............................................................. 1403 4.7 Dons e ministérios ............................................ 1406 5.22 A família cristã .................................................. 1408 Filipenses 1.23 Morte e estado intermediário ............................. 1414 Colossenses 2.20 Cristãos no mundo ............................................ 1426 3.16 A música na Igreja ............................................ 1427 1 Tessalonicenses 2.4 Agradando a Deus ............................................. 1431 4.16 A segunda vinda de Jesus ................................. 1434 2 Tessalonicenses 2.14 Vocação eficaz e conversão ...................................................... 1439 1 Timóteo 2.5 Cristo, o Mediador ............................................ 1444 2 Timóteo 3. 16 A autoridade das Escrituras ............................... 1453 Hebreus 4.15 A impecabilidade de Jesus ................................ 1468 6.18 Esperança ........................................................ 1471 Tiago 2.24 Fé e obras ......................................................... 1489 1 Pedro 5.2 Pastores e cuidado pastoral ............................... 1501 1 João 3.7 Antinomismo .................................................... 1512 2 João 7 A humanidade de Jesus .................................... 1517 Apocalipse 2.1 A Igreja local ..................................................... 1530 21. 1 Céu .................................................................. 1548 ÍNDICE Mapas no corpo do texto Gênesis 10.1-32 12.4-13.1 32.22-32 37. 12-36 Êxodo As nações de Gênesis 1 O ............................. 23 A jornada de fé de Abraão ............................ 27 Retorno de Jacó a Canaã .............................. 56 José torna-se escravo no Egito .................... 61 2. T 5-3.6 Fuga e retorno de Moisés ao Egito ............... 80 13.17-14.30 O êxodo do Egito ......................................... 95 viii 2 Crônicas 1.13-17 10.1 Esdras 1.1-11 Ester 1.1-4 A extensão da fama de Salomão ................. 500 Um reino dividido ....................................... 509 O retorno do exílio ...................................... 538 O Império persa (500 a.C.) .......................... 569 Cântico dos Cânticos Números 21.4-25 Do deserto a Canaã .................................... 183 1.5 Lugares citados Josué 9.1-27 11.1-15 13.1-14.5 20.1-9 Juízes 6.11-8.28 10.1-18 Rute T.T-22 1 Samuel 7.16, 17 22.1 2 Samuel 5.6-12 24.1-9 1 Reis 4.7-19 19.19 2 Reis 15.19,20,29 17.3-23 18.17-19.37 25.1-21 1 Crônicas 11.4-7 27.28 A conquista de Canaã (campanhas pelo Centro e Sul) ................... 257 A conquista de Canaã (campanha pelo Norte) .............................. 260 Divisão da terra entre as doze tribos .................................... 262 Cidades de refúgio ..................................... 268 A campanha de Gideão .............................. 285 Os juízes de Israel ...................................... 291 A linha real de Cristo .................................. 309 O ministério de Samuel .............................. 322 Antes de Davi tornar-se rei ......................... 342 Jerusalém: A Cidade de Davi ...................... 360 O reino de Davi ........................................... 386 Distritos administrativos de Salomão ............................................... 396 Elias e Eliseu .............................................. 422 Campanhas assírias contra Israel e Judá (734-732 a.C.) ............. 446 Campanhas assírias contra Israel (725 a.C.) ............................... 449 Campanhas assírias contra Judá (701 a.C.) ................................ 452 Campanhas de Nabucodonosor contra Judá (605-586 a.C.) ......................... 461 Locais das principílis escavações arqueológicas ........................................... 477 Palestina: regiões físicas ............................ 494 Isaías 36.1 Jeremias 43.5-7 52.4 Ezequiel em Cântico dos Cânticos ............................ 780 O Império assírio (650 a.C.) ........................ 826 A jornada de Jeremias ao Egito .................. 905 O Império (medo-) babilônico (560 a.C.) ..................... 916 47.13-48.35 Visões de Ezequiel Daniel 8.5-7 11.5-9 11.10-19 Joel 1.1 Mateus 2.13-23 15.21 28.7 Marcos 7.1 10.1 Lucas 1.5 9.51 18.31 da terra restaurada .................................... 980 O Império grego de Alexandre (323 a.C.) .............................. 996 Domínio ptolomaico da Palestina (270 a.C.) ............................. 1000 Domínio selêucida da Palestina (190 a.C.) ............................. 1001 Os profetas de Israel e Judá ...................... 1022 As jornadas do nascimento de Jesus .................................................. 1103 O ministério de Jesus além da Galiléia ........................................ 1123 As aparições do Cristo ressurreto ............. 1143 As cidades do ministério na Galiléia .......... 1158 O evangelho em uma pequena região ..................................................... 1165 O reino de Herodes à época do nascimento de Jesus .......................... 1181 Peregrinações judaicas da Galiléia para Jerusalém ....................... 1197 A última viagem para Jerusalém ........................................ 1212 João 1.28 3.23 18.28-32 Atos 2.1-11 8.5 9.32 13.1-14.28 Batismo e tentação .................................. 1230 Região de João Batista ............................ 1234 O domínio romano da Palestina no tempo de Cristo ................................... 1262 As nações do Pentecostes ....................... 1273 As viagens missionárias de Filipe ............. 1283 As viagens missionárias de Pedro ............. 1286 Paulo vai à Galácia (Primeira viagem missionária) .................. 1290 15.39-18.22 Paulo vai à Grécia (Segunda viagem missionária) ................. 1295 18.23-21.16 Ásia e Grécia são revisitadas Quadros Gênesis 5.5 11.27-29 22.15-18 Êxodo 7.3, 5 26.1 37.1 Levítico 23.44 25.1 Números 2.2 (Terceiraviagem missionária) ................... 1299 Era dos patriarcas ........................................ 17 A família de Abraão ...................................... 26 A Aliança abraâmica .................................... 41 As dez pragas do Egito ................................. 87 A planta do tabernáculo ............................. 111 A mobília do tabernáculo ............................ 125 As festas anuais de Israel ........................... 153 Outras épocas sagradas de Israel .................................................... 155 A localização das tribos no acampamento israelita .......................... 163 Deuteronômio 16.1 O calendário judaico ................................... 220 Juízes 16.31 Rute 4.22 1 Samuel 31.6 2 Samuel 2.4 11.4 O período dos juízes ................................... 298 A linhagem real de Cristo ............................ 306 O declínio e queda do rei Saul ..................... 352 Triunfos de Davi ......................................... 356 Os problemas de Davi ................................ 366 ix ÍNDICE 27.1-28.16 Indo para Roma (Quarta viagem de Paulo) ......................... 131 O 1 Coríntios 15.8-9 Paulo no caminho para Damasco .............. 1365 Gálatas 1.2 1 Pedro 1.1 Apocalipse 1.4-11 1 Crônicas 17.14 2 Crônicas 3.1 Esdras 8.36 Neemias 2.1 Jó 42.1 Provérbios As igrejas da Galácia ................................ 1389 Uma carta aos cristãos no exterior ............................................... 1495 As sete igrejas do Apocalipse .......................................... 1531 A casa de Deus antes e agora ..................... 485 A planta do templo de Salomão .................. 501 A época de Esdras, Neemias e Ester ........................................ 547 Os reis persas no tempo da restauração, 559-404 a.e ...................... 551 O Senhor desafia Jó ................................... 61 O 8.1 A Sabedoria faz ouvir a sua voz ................... 735 Eclesiastes 12.14 Isaías 11.1 53.12 Jeremias 1.9-10 Lamentações O caminho da Sabedoria ............................ 777 O Messias e seu Reino .............................. 804 O Servo sofredor ........................................ 846 O chamado de Jeremias ............................. 861 5.21 O caminho para a renovação ....................................... 928 Ezequiel 1 Reis 2.12 Os reis de Israel e Judá ............................... 392 40.5 O templo de Ezequiel .................................. 970 l ÍNDICE Oséias 3.1 Habacuque Apostasia de Israel e o casamento de Oséias .......................... 1010 2.4 Vivendo pela fé ........................................ 1061 Zacarias 1. 7 As visões de Zacarias .............................. 107 4 Malaquias 3.1 A vinda de Cristo ...................................... 1091 Mateus 28. 7 As aparições do Cristo ressuscitado .......... 1143 João 19.42 A morte de Jesus ..................................... 1264 Atos dos Apóstolos 2.4 A obra do Espírito Santo ........................... 127 4 28.31 O ministério do apóstolo Paulo .................. 1312 1 Coríntios 13.1-13 Efésios 1.7 O caminho sobremodo excelente ............. 1362 A graça salvadora de Deus ....................... 1401 X Colossenses 1.18 A primazia de Cristo ................................. 1423 2 Timóteo 4.5 Tito 2.15 Filemom V. 7 Hebreus 11.1 Tiago 2.26 1 Pedro 2.11-12 1 João 4.19 Apocalipse 1.20 O ministério de Timóteo ........................... 1454 Ensinamentos de Tito ............................... 1459 Como o amor age ..................................... 1461 Como a fé age .......................................... 1478 Uma fé viva ............................................. 1488 A conduta cristã em uma sociedade pagã .......................... 1497 A excelência do amor ............................... 1514 As sete igrejas do Apocalipse .......................................... 1529 INTRODUÇÃO À BÍBLIA DE ESTUDO DE GENEBRA A Bíblia é um livro. Ela pode ser chamada de uma coleção de livros reunidos em um majestoso volume. Como um livro, ela destina-se a ser lida. Nesse aspecto, a Bíblia é igual a todos os outros livros. Mas a Bíblia não é como qualquer outro livro. Ela é o Livro dos Livros. Nós geralmente chamamos este livro de a Santa Bíblia. Sua santidade encontra-se em sua "qualidade so- brenatural". É um livro sagrado porque transcende e posiciona- se à parte e acima de qualquer outro livro. É um livro santo porque seu Autor básico é santo. Ela é santa porque sua mensagem é santa. Ela é santa porque seu conteúdo se propõe fazer-nos santos. A Bíblia é um livro inspirado, isto é, "soprado" por Deus. Essa inspiração transcende o que normalmente se entende como inspiração de artistas humanos. A Bíblia oferece mais do que intuição brilhante, mais do que sagacidade humana. Ela é chamada "inspirada" não por causa de seu modo sobrenatural de transmissão mediante autores humanos, mas por causa de sua origem. Não é meramente um livro sobre Deus; ela é um livro proveniente de Deus. Por isso, a Igreja confessa sua confiança e certeza de que a Bíblia é a vox Dei, a verdadeira "voz de Deus". A Bíblia é um livro normativo. A Igreja tem declarado que a Bíblia é a "Norma das normas, sem se submeter a outra nor- ma". Uma norma é um padrão, um instrumento de medir pelo qual as coisas são julgadas. Nós podemos usar muitos padrões menores para regular nossa vida, mas todas essas normas pre- cisam estar subordinadas às Escrituras. Ser a "Norma das nor- mas" é ser a norma suprema, o padrão pelo qual todas as demais normas são medidas. A Bíblia não é simplesmente "a primeira entre iguais" - ela não tem paridade com outros pa- drões. Como Jesus é exaltado como o Senhor dos senhores e o Rei dos reis, assim nós nos submetemos à sua Palavra como a Norma das normas, o padrão da verdade e a única legislação para o povo de Deus. Deus é o Senhor de céus e terra e somente ele é capaz de impor obrigação absoluta sobre suas criaturas. Ele faz isso através da palavra escrita. Os Reformadores do século XVI re- conheceram essa autoridade sem-par da Bíblia, a qual expres- saram na divisa Sola Scriptura, "as Escrituras somente". Os Reformadores não desprezaram outras autoridades ou nega- ram o valor da tradição e dos credos, mas distinguiram a auto- ridade singular da Bíblia, "a única regra infalível de fé e prática". Deus conclama cada cristão a seguir a justiça. Nossa con- fiança deve ser como a das crianças, mas nosso entendimento precisa ser adulto. Tal confiança e entendimento requerem es- tudo da Palavra de Deus. O discípulo autêntico medita nela dia e noite, de forma contínua e permanente. Nosso alvo é mais do que conhecimento; é sabedoria e o fruto de obediência interna e externa. A nova Bíblia de Estudo de Genebra é assim chamada porque ela encontra-se na tradição da Bíblia de Genebra ori- ginal. Na Genebra moderna, Suíça, um muro memorial foi construído e dedicado à Reforma do século dezesseis. Esse Monumento da Reforma é adornado com estátuas dos gran- des líderes, Calvino, Beza, Farei e Knox. Ao redor dessas fi- guras está a frase Post Tenebras Lux - "Depois das Trevas, a Luz". A luz da Reforma foi a luz da Bíblia. A Bíblia latina, que po- dia ser lida apenas por profissionais, Lutero traduziu para o alemão corrente, que podia ser lido pelo povo. Na Inglaterra, Wycliffe e, depois, William Tyndale traduziram a Bíblia para o inglês. No entanto, havia grande oposição a esses esforços. Tyndale foi queimado na fogueira em 1536. Durante o reinado de Mary Tudor (1553-1558), a Reforma foi reprimida. A missa católico-romana tinha de ser celebrada, cultos não podiam ser celebrados em inglês, e os sacerdotes foram proibidos de ca- sar. Duzentas e oitenta e oito pessoas foram queimadas, inclu- sive o Arcebispo deCanterbury, Thomas Cranmer. Essas perseguições geraram fugas da Grã-Bretanha para a Europa. Os eruditos mais capazes entre eles foram para Gene- bra, Suíça. Ali, eles empreenderam a tarefa de preparar uma nova tradução da Bíblia para o inglês. A Bíblia de Genebra foi publicada em 1560, cuidadosamente planejada para ser acura- da e compreensível. Ela foi a primeira Bíblia em inglês a utilizar as divisões em versículos, como "mais proveitosos para a me- mória" e para a localização e comparação de passagens. Ela possuía ainda notas marginais baseadas em princípios refor- mados. A Bíblia de Genebra dominou o mundo de fala inglesa du- rante cem anos. Foi a Bíblia usada por Sheakespeare. A Bíblia "King James" foi publicada em 1611, mas não suplantou a Bí- blia de Genebra senão cinqüenta anos depois. Os peregrinos e puritanos trouxeram a Bíblia de Genebra ao Novo Mundo. Colo- nos americanos foram educados na Bíblia da Genebra. Eles a le- ram, estudaram e procuraram viver por sua luz. Desde aquela época, uma grande quantidade de traduções para o inglês e de Bíblias de Estudo apareceram. Nenhuma des- sas Bíblias de Estudo incorporou um resumo da teologia refor- mada. A nova Bíblia de Estudo de Genebra contém uma reafirmação moderna da verdade da Reforma em seus comen- tários e notas teológicas. Seu propósito é apresentar a luz da Reforma de uma forma nova. Os reformados aceitam a fé cristã como expressa nos cre- dos ecumênicos e crida por cristãos em todo lugar. As idéias características dos reformados são o resultado da aceitação da Bíblia como a autoridade suprema para a fé e prática. As pala- vras da Bíblia são verdadeiras, e sua mensagem é poderosa. Ela transmite a promessa infalível de Deus, seu Autor, que não retornará para ele vazia, mas certamente cumprirá o seu propó- sito. R. C. Sproul Editor geral em inglês l INTRODUÇÃO xii Como se aprende dessa introdução, a Bíblia de Estudo de Genebra ocupou espaço significativo na cultura da língua ingle- sa, contribuindo amplamente para a formação dos crentes e de seus países. Desse modo, não é exagero afirmar que a história da civilização ocidental foi marcada por essa obra ímpar. E cer- tamente esse lastro histórico acompanhou o lançamento da Nova Bíblia de Estudo de Genebra. Sem esses mesmos antece- dentes históricos no mundo de fala portuguesa, essa publica- ção recebe no Brasil o nome de Bíblia de Estudo de Genebra. Mas temos certeza de que sua influência em nosso meio (lon- gamente aguardada) será igualmente benéfica, porque forma- dora, espalhando a luz das Escrituras que a Reforma veio destacar. Cláudio Antônio Batista Marra Editor geral em português PREFÁCIO AO TEXTO BÍBLICO UTILIZADO NA BÍBLIA DE ESTUDO DE GENEBRA A Edição Revista e Atualizada (RAI da Bíblia Sagrada, tra- duzida por João Ferreira de Almeida, foi lançada em 1959 e veio a ter ampla aceitação, tanto no Brasil como em outros países de fala portuguesa. Em 1993, publicou-se a 2a.edição da RA, após ter sofrido uma revisão mais profunda, que envolveu prin- cipalmente a pontuação, acertos em falhas de revisões passa- das, em erros de concordância e em incorreções nas referências bíblicas e a harmonização de subtítulos. Além disso, nessa revi- são, foram substituídas palavras que adquiriram sentido inade- quado ou pejorativo, e foram acertadas algumas referências a pesos e medidas e, em poucos casos, erros de tradução. Quanto à forma, nesta Bíblia, os versículos foram agrupa- dos graficamente em parágrafos, cada qual tendo a primeira letra em negrito (Gn 1.3). Na maioria dos casos, os textos poé- ticos aparecem em forma de poesia, como, por exemplo, no li- vro dos Salmos. Os títulos que subdividem o texto bíblico, resumindo em temas o conteúdo de um ou mais parágrafos ou de capítulos inteiros ou até mais, não fazem parte do texto origi- nal. Eles foram acrescentados posteriormente (Gn 1.1; 2.4). Desde tempos antigos, o Livro dos Salmos tem sido dividido em cinco livros. A presente edição segue essa tradição, colocan- do no início de cada um dos cinco grupos de salmos os seguintes títulos: LIVRO 1 (SI 1-41); LIVRO li (SI 42-72); LIVRO 111 (SI 73-89); LIVRO IV (SI 90--106); LIVRO V (SI 107-150). A palavra "Senhor" sempre é escrita "SENHOR", com letras maiúsculas, quando no texto original hebraico aparece o nome de Deus 'Javé"(Gn 2.4). Um dos fatos marcantes na Bíblia é o inter-relacionamento do conteúdo dos livros bíblicos. Isso é evidente, em primeiro lu- gar, pelas citações de passagens de um livro em outro ou até em mais de um. Além disso, há outras passagens bíblicas rela- cionadas entre si, seja pela terminologia ou pelo conteúdo se- melhantes. Nesta edição, selecionou-se um grande número de tais referências, que estão colocadas entre o texto bíblico e o bloco de notas de estudo. Citações diretas de passagens do Antigo Testamento no Novo Testamento são destacadas graficamente, aparecendo em forma indentada (Mt 1.23). Em alguns casos, oferece-se uma outra opção de tradução, ou até mais de uma, para uma expressão ou termo original. Nesses casos, a chamada da nota aparece em forma de núme- ro sobrescrito, posicionado junto ao termo ou expressão a que se refere, e a nota correspondente aparece entre o texto bíblico e o bloco de notas de estudo, em meio às referências de passa- gens paralelas. Finalmente, algumas passagens do Novo Testamento apa- recem entre colchetes. Essas passagens não se encontram no texto grego adotado pela Comissão Revisora, mas haviam sido incluídas por Almeida com base no texto grego disponível na época (Mt 6.13). Na presente edição de estudo, a 2a. edição da RA vem acompanhada das notas de estudo e dos auxílios da célebre Bíblia de Estudo de Genebra. A Sociedade Bíblica do Brasil almeja que esta 2a." edição da Bíblia Sagrada, traduzida por João Ferreira de Almeida, ora pu- blicada nesta Bíblia de Estudo de Genebra, continue a ser um poderoso instrumento de edificação do povo de Deus de fala portuguesa. São Paulo, outubro de 1999 COLABORADORES A produção da Bíblia de Estudo de Genebra envolveu o esforço conjunto de colaboradores e editores. O processo foi semelhan- te ao da tradução da Bíblia, no qual cada pessoa tem uma função criativa. Os colaboradores do Antigo e do Novo Testamento escreveram introduções, resumos e anotações para os livros específicos da Bíblia. As anotações, em especial, foram editadas e revisadas minuciosamente pelo corpo editorial. Os colaboradores então opinaram sobre todas as mudanças e revisões editoriais. Assim, a forma final do material de estudo representa o trabalho conjunto de colabora- dores e editores. O resultado é a mais abrangente série de contribuições na Bíblia em forma de estudo para cristãos interessados na tradição reformada. Editor Geral R. C. Sproul, Drs. Ligonier Ministries Editor do Antigo Testamento Bruce Waltke, Th.D., Ph.D. Regent College Editor do Novo Testamento Moisés Silva, Ph.D. Westminster Theological Seminary Diretor Executivo Luder Whitlock Jr., D.Min. Reformed Theological Seminary Editores Associados James Boice, D.Th. Tenth Presbyterian Church Edmund Clowney, S.T.M., D.D. Westminster Theological Seminary Roger Nicole, Ph.D. Reformed Theological Seminary J. 1. Packer, D. Phil. Regent College Editores Assistentes William B. Evans, Ph.D. Erskine College John Mason, Ph.D. Nashville Presbytery Presbyterian Church in America Colaboradores do Antigo Testamento Carl E. Armerding, Ph.D. Schloss Mittersill Study Centre Raymond Dillard, Ph.O. (falecido} Westminster Theological Seminary William Oumbrell, Ph.O. Moore Theological College Mark Futato, Ph.D. Westminster Theological Seminary in Califórnia Graeme Goldsworthy, Ph.D. Moore Theological College J. Alan Groves, Ph.D. Westminster Theological Seminary R. Laird Harris, Ph.D. (emérito) Covenant Theological Seminary Tremper Longmam Ili, Ph.D. Westminster Theological Seminary J. Gordon McConville,Ph.O. Wycliffe Hall, Oxford Allan A. MacRae, Ph.D. (emérito) Biblical Theological Seminary Jeffrey Niehaus, Ph.D. Gordon-Conwell Theological Seminary Dirk H. Odendaal. Ph.D. (falecido) University of Stellenbosch Raymond C. Ortlund Jr .. Ph.D. Trinity Evangelical Divinity School Gary Pratico, Th.D. Gordon-Conwell Theological Seminary l COLABORADORES Kenneth J. Howell, Ph.D. Reformed Theological Seminary M. M. Kline, Ph.D. Gordon-Conwell Theological Seminary Gary Knoppers, Ph.D. Penn State University Donald Leggett, Ph.D. Ontario Theological Seminary V. Philips Long, Ph.D. Covenant Theological Seminary Bruce Waltke, Th.D., Ph.D. Regent College Barry Webb, Ph.D. Moore Theological College xiv Richard L. Pratt, Jr., Th.D. Reformed Theological Seminary Elmer Smick. Ph.D. {falecido) Reformed Theological Seminary Marion Ann Taylor, Ph.D. Wycliffe College Willem A. VanGemeren, Ph.D. Trinity Evangelical Divinity School J.Robert Vannoy, Th.D. Biblical Theological Seminary Gordon Wenham, Ph.D. Cheltenham and Gloucester College of Higher Education John Woodhouse, Ph.D. Moore Theological College Colaboradores do Novo Testamento Knox Chamblin, Th.D. Reformed Theological Seminary Karl J. Cooper, Th.M. Providence, RI Sinclair B. Ferguson, Ph.D. Westminster Theological Seminary T. David Gordon, Ph.D. Gordon-Conwell Theological Seminary Wayne Grudem, Ph.D. Trinity Evangelical Divinity School Charles Hill, Ph.D. Reformed Theological Seminary Kenneth J. Howell, Ph.D. Reformed Theological Seminary Dennis lreland, Ph.D. Reformed Theological Seminary Dennis Johnson, Ph.D. Westminster Theological Seminary in California Peter Jones, Ph.D. Westminster Theological Seminary in California Reggie M. Kidd, Ph.D. Reformed Theological Seminary Simon J. Kistemaker, Th.D. Reformed Theological Seminary W. Harold Mare, Ph.D. Convenant Theological Seminary Dan McCartney, Ph.D. Westminster Theological Seminary Leon Morris, Ph.D. (emérito) Ridley College Vern S. Poythress, D.Th. Westminster Theological Seminary Moisés Silva, Ph.D. Westminster Theological Seminary R. C. Sproul, Drs. Ligonier Ministries Frank Thielman, Ph.D. The Beeson Divinity School Joseph Trafton, Ph.D. Western Kentucky University XV Foundation for Reformation A Foundation for Reformation criou o plano para a Bíblia de Estudo de Genebra. Quadro de Diretores Foundation for Reformation James M. Seneff Jr., Presidente Luder Whitlock, Jr. Ralph D. Veerman Richard Hostetter Robert G. den Dulk R. C. Sproul Editora Cultura Cristã: Superintendente Haveraldo Ferreira Vargas Editor Cláudio Antônio Batista Marra Colaboraram na edição em português: Tradutores Antônio Carlos Barro Bentes Traduções Davi Portela Gilberto Carvalho Cury Gordon Chown Gilherme Kerr Neto Ivan Gilberto Ross Jair de Almeida, Jr. Luisivan Velar Strelow Mauro Fernando Meister Naila Lalli Paulo Cesar N. dos Santos Sabatini Lalli Sérgio Martins Suzete Casellato Revisores Arno Bessel Cláudio Lísias Flor Dario de Araújo Cardoso Deomar Roos Ederson F. Emerick Gilberto Carvalho Cury Gordon Chown Jair de Almeida, Jr. Josué Xavier Luisivan Velar Strelow Oadi Salum Paulo César N. dos Santos COLABORADORES l COMO USAR OS RECURSOS DA BÍBLIA DE ESTUDO DE GENEBRA A Bíblia de Estudo de Genebra usa como texto-base a tradução de João Ferreira de Almeida, edição Revista e Atualizada (RA). conforme a revisão de 1993. O texto da RA é, sem dúvida, um dos mais apreciados pelos cristãos brasileiros. reconhecido por sua fidelidade aos textos origi- nais - hebraico, aramaico e grego. A matança dos inocentes Os versículos do texto bíblico estão agrupados em pa- rágrafos, facilitando ao leitor a percepção de cada assunto. Os textos poéticos e as citações do Antigo Testamento no Novo Testamento recebem apresentação especial que os distingue do restante do texto em prosa. Os subtítulos des- tacam grupos de versículos e sumarizam o seu conteúdo central. 16 Vendo-se iludido pelos magos, enfureceu-se Herodes gran· demente e mandou matar todos os meninos de Belém e de to- dos os seus arredores, de dois anos para baixo, conforme o tempo do qual com precisão se informara dos magos. 17Ent.ão, se cumpriu o que fora dito por intermédio do profeta Jeremias: 18 ºOuviu-se um clamor em Ramá, pranto, [choro] e grande lamento; era Raquel chorando por seus filhos e inconsolável porque não mais existem. Além do texto bíblico, as páginas da Bíblia de Estudo de Genebra trazem notas de estudo e notas sobre o texto bíblico que auxi- liam na compreensão do texto. principais O nascimento de jesus Cristo onde o Cri 18 Ora, ªo nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando deram eles Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes feta: • CAPITULO 1 1 a Lc ~.23 b Jo 7.42 e Gn 12.3; 22.18 I Li;. geração 2 d Gn 21. 49.JOhRt4.18-22 SiRt2.1;4.1-13 6i1Sm 16.1i2Sm7.12;12.24 7m1Cr 15.13 9q2Rs15.38 10 r2Rs20.21 5 1Rs13.23NUAmós 11 '1Cr3.15-16' 3.17 XEd3.2 16zMt13.55 18•Lc1.27bLc1.35 19 cOt24.1 5correto 20 dor 23gls7.14 2ShLc2.7,217Elapermaneceuvirgem8Cf.NU;TReMseul CAPÍTUL02 1 •Lc2.4-JbGn25.6 IGr.magoi 2clc2.11 d[Nm24.17] 4e •1.1 Uvro da Genealogia. A mesma frase é usada em Gn 2.4; 5.1. na Septua- ginta. tradução grega do Antigo Testamento em uso comum a partir de 150 a.C. Aqui. a frase pode referir-se não só à genealogia que se segue. mas ao relato do nascimento de Jesus ou ao Evangelho como um todo também. Cristo. Este título vem da palavra grega Christos, que significa "ungido". "Mes- sias" é a palavra hebraica para "ungido" !ver nota sobre 1 Sm 2.10). No Antigo Testamento, a unção com óleo podia ser realizada para o ofício de profeta. sacer. dote e rei (Ü29.7; 1Sm 16.13; 1Rs 19.16). O Antigo Testamento promete avinda do justo Servo do Senhor (Is 42.1-9). que será um profeta como Moisés IDt 18.18-19). um sacerdote como Melquisedeque (SI 110.4) e um rei como Davi, o ungido do Senhor (Is 55.3-5; Jr 30.9; Ez 34.24; Os 3.5; Zc 12.8). Mateus revela gundo e tercei1 abreviação q1 21.4-26.13). •1.19 José ... gava quase tan tomava o divón •1.21 Jesus. ou ':Javé salva' Deus é usada •1.23 virgem. As notas de estudo, localizadas ao pé da página, tra- zem informações sobre o contexto histórico e cultural, sig- nificado religioso e conteúdo doutrinário de uma palavra, frase, versículo ou grupo de versículos. Em alguns casos, as notas de estudo podem ser achadas na página subse- qüente à que contém o texto bíblico que é referenciado. As notas sobre o texto bíblico, localizadas logo acima das notas de estudo, fornecem uma grande variedade de informações, de acordo com o contexto em que estão in- seridas: • As referências cruzadas, com passagens bíblicas para- lelas, são indicadas por letras sobrescritas colocadas imediatamente antes da palavra ou frase a que se refe- rem. Passagens bíblicas entre colchetes indicam que o texto referenciado possui um ensino ou conceito simi- lar em outras passagens; • As variantes textuais são indicadas por números so- brescritos inseridos junto à palavra ou frase a que se re- ferem. As variantes textuais indicam uma tradução alternativa, equivalente ou literal, uma nota explicativa, lingüística ou tex- tual. • A tradução alternativa difere no significado das palavras adotadas no texto bíblico, mas é justificada pelas línguas originais. Ou seja, os tradutores poderiam compreender a palavra ou frase na língua original daquela forma, mas optaram por outra que julga- ram mais apropriada. Exemplo: Atos 13.34, nota 9 (página 1291 ); • A tradução equivalente tem significado similar ao da tradução de Almeida. Sua função é auxiliar na compreensão do texto mos- trando um sinônimo do texto a que se refere. Exemplo: Lucas 20.19, nota 3 (página 1216); • A tradução literal dá o exato significado da palavra ou frase a que se refere. Exemplo: Marcos 6.54, nota 2(página 1157); • A nota explicativa procura esclarecer o sentido da palavra ou frase no texto. As palavras que não estão em itálico são apenas ex- plicações e não uma tradução feita a partir das línguas originais. Exemplo: Mateus 17.27, nota 9 (página 1126); • A nota lingüística mostra a transliteração da palavra ou frase do original hebraico, aramaico ou grego à qual a tradução em portu- guês está subordinada. Exemplo: Atos 7 .38, nota 5 (página 1282); • A nota textual aponta para uma ou mais variantes textuais significativas. As fontes das leituras variantes são identificadas por abreviações (ver Índice de Abreviaturas). Exemplo: Mateus 6.6, nota 3 (página 1108) xvii RECURSOS DA BÍBLIA DE ESTUDO DE GENEBRA A Bíblia de Estudo de Genebra contém, ainda, noventa e seis notas teológicas inseridas junto a textos bíblicos considerados chave para a compreensão de seu conteúdo. Cada nota teológica é uma breve explicação de um tópico doutrinário fundamental da Teologia Reformada. JUSTIFICAÇÃO E MÉRITO GI 3.11 A doutrina da justificação - o núcleo tormentoso da Reforma - era, para Paulo, o âmago do evangelho (Rm 1.17; 3.21-5.21; GI 2.15--5.1 ), dando forma à sua mensagem (At 13.38-39) e à sua devoção (2Co 5.13-21; Fp 3.4-14). Ainda que outros escritores do Novo Testamento afirmem a mesma doutrina em substância, os termos com que os Protestantes a têm afirmado e defendido, por quase cinco séculos, são tirados essencialmente de Paulo. Justificação é o ato de Deus pelo qual ele perdoa pecadores e os aceita como justos por causa de Cristo. Por esse ato, Deus endireita permanentemente o anterior relacionamento alienado que os pecadores tinham com ele. Essa sentença justificado- ra é a concessão por Deus de um status de aceitação de pecadores por causa de Jesus Cristo (2Co 5.21 ). O juízo justificador de Deus parece estranho, pois declarar justificados os pecadores parece ser exatamente o tipo de ação ---· ·------r-- C~m • Betsaida? C81amau GeneJ.. Magdala ' Nuaré. ~Monte Tabor \ ·-........ .Nalm A Bíblia de Estudo de Gene- bra conta com quarenta e sete quadros, nos quais o leitor en- contrará, de forma bastante di- dática, um conjunto expressivo de informações acerca de um determinado assunto. Estes qua- dros estão estrategicamente in- seridas junto a passagens bíbli- Sessenta e um mapas estão inseridos nas páginas da Bíblia de Estudo de Genebra, trazendo informações geográficas sobre os principais eventos registrados no Antigo Testamento e no Novo Testamento. Além destes, mais dezessete mapas em cores estão colocados no final desta Bíblia, precedidos por um Índice de Nomes Geográficos que facilita a busca de uma localidade ou região específica em qualquer daqueles mapas. Vivendo pela fé (2.4) A resposta do profeta às difíceis perguntas propostas a ele: O justo viverá pela fé. Pergunta 1: Por que Oeus não retribui ao lmpio e êe injustiças na terra t'l';2-4)? Resposta: Ele não tardará a retribuir usando a Babilônia como instrumento de castigo (1.5-11 ). Pergunta 2: Por que Deus se vale dos fmpíos babll6nios para castiSlll'. ~$Ire são mais justos do que eles (1.12-13)? Resposta: Deus escolheu este plano de ação (2.2-3). A pessoa justa viverá pela fé em Deus (2.4). Ai daqueles que são injustos! (2.6-20). cas relevantes ao tema, remetendo o leitor a outras porções e recursos da Bíblia de Estudo de Genebra úteis ao assunto pesquisado. Uma lista completa dos quadros da Bíblia de Estudo de Genebra pode ser encontrada no Índice. O Índice para Anotações é outro recurso importante da Bíblia de Estudo de Genebra. Nele, o leitor encontrará diversos termos contemplados nas notas teológicas e aludidos nas notas de estudo. Caso o leitor queira aprofundar seu estudo consultando direta- mente o texto bíblico, poderá buscar o termo desejado em outro valioso recurso da Bíblia de Estudo de Genebra, a Concordância. ABREVIATURAS ESPECIAIS Arab. Arábico sétima edição do Novo Testamento Grego Nestlé- Aram. Aramaico Aland e na quarta edição do Novo Testamento B A edição de 1524-1525 do Antigo Testamento Grego das Sociedades Bíblicas Unidas Hebraico, publicado por Daniel Bomberg p. ex. Por exemplo cap. caps. Capítulo, capítulos p., pp. Página, páginas c. Cerca de, aproximadamente pi. Plural cf. Conferir Q Oere (literalmente, em aramaico, "ler")- certas etc. Et cetera ("e assim por diante") palavras que, lidas em voz alta, diferem das pala- vras escritas na tradição Massorética do Antigo fem. Feminino Testamento Hebraico (ver "K") Gr. Grego s., ss. Versículo seguinte, versículos seguintes Hebr. Hebraico Sam. Pentateuco Samaritano - uma variação hebrai- K Kethib (literalmente, em aramaico, "escrito") - ca da edição dos livros de Moisés, usada pela as palavras escritas do Antigo Testamento pre- comunidade Samaritana servado pelos Massoretas (ver "Q") sing. Singular lat. Latim s Siríaco lit. Literalmente T Targum - uma paráfrase aramaica do Antigo LXX Septuaginta - uma antiga tradução do Antigo Testamento Testamento para o grego TM Texto Massorético - o tradicional Antigo Testa- M Texto Majoritário mento Hebraico masc. Masculino TR Textus Receptus ou Texto Recebido MMM Manuscritos do Mar Morto V., VS. Versículo, versículos ms., mss. Manuscrito, manuscritos V Vulgata - uma antiga tradução da Bíblia para o NU o mais moderno e destacado Texto Crítico do latim, traduzida e editada por Jerônimo Novo Testamento Grego, publicado na vigésima vss. Versões - antigas traduções da Bíblia O ANTIGO TESTAMENTO l Introdução ao PENTATEUCO Os primeiros cinco Livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio). geralmente chamados de "a Lei" ou "o Pentateuco" (Gr. pentateuchos, "[livro em] cinco volumes"), inte- gram a primeira e mais importante seção do Antigo Testamento, tanto na Bíblia Judaica como na Cristã. A divisão tripartida da Bíblia Hebraica em Lei, Profetas e Escritos (Salmos) pode ser encontrada no Novo Testamento (Lc 24.44) e no Prólogo de Siraque (e. 180 a.C.). A distribuição dos livros do Antigo Testamento nas Bíblias Cristãs, baseada na do Antigo Testamento Grego (a Septuaginta; e. 150 a.C.). também concede ao Pentateuco esta primazia. Autor e data. Referências ao Pentateuco por expressões como 'livro de Moisés" (Ne 13.1; 2Cr 25.4). "Livro da Lei de Moi- sés" (Ne 8.1). "Lei do SENHOR" (1Cr16.40; Ed 7.1 O) e "Livro da Lei de Deus" (Ne 8.18) estão em grande parte restritas aos escritos subseqüentes ao exílio babilônico dos judeus no século VI a.C. É in- certo se referências à "Lei" nos livros mais antigos referem-se ao Pentateuco ou a partes dele (p. ex, Js 1.8; 8.34; 2Rs 14.6; 22.8). O Novo Testamento usa designações similares para o Pentateuco (Mt 12.5; Me 12.26; Lc 16.16; Jo 7.19; GI 3.10). Esses vários no- mes revelam a autoria mosaica do Pentateuco, ao qual associam sua autoridade. Isto é, o divino Rei de Israel fez com que seus man- damentos fossem escritos através de Moisés (c. 1400 a.C.). Além desses títulos que indicam a autoria de Moisés, Jesus disse: "Moisés ... escreveu a meu respeito" (Jo 5.46). e ele expli- cou aos seus discípulos no caminho de Emaús o que as Escrituras diziam dele, "começando por Moisés" (Lc 24.27). O próprio Penta- teuco fala da contribuição decisiva de Moisés para ele: ele escre- veu o grande código jurídico, o Livro da Aliança (Êx 24.3-7) e a exposição da lei no Deuteronômio (Dt 31.24-26). Durante os dois últimos séculos, no entanto, a maioria dos estudiosos que não aceitam o testemunho interno da Escritura sobre sua autoria têm afirmado que o Pentateuco foi composto por editores durante o período que seguiu-se ao exílio babilônico do século VI a.C. Tais estudiosos afirmam que os editores Junta- ram criativamente, no mínimo, quatro documentos literários mais antigos. A teoria é baseada nas seguintes observações: a distri- buição dos nomes divinos, especialmente "Elohim" e "Javé"; dife- renças de vocabulário, tais como as diversas palavrashebraicas para "criada;" relatos semelhantes (p. ex., Gn 12.10-20; 20.1-19; 26.1-11 ); as repetições das leis, tais como aquelas para a Páscoa (Êx 12.1-20,21-23; Dt 16.1-8); e teologias supostamente discor- dantes. Eles consideram o Pentateuco um misto de obras dos re- datores "Javista," "Eloísta,'' "Deuteronomista" e "Sacerdotal." Aos documentos correspondentes, por convenção abreviados como ':J", "E", "P" (do alemão Priester, sacerdote) e "D", atribu- em-se datas aproximadas de 950, 850, 600 e 500 a.C., respecti- vamente. Mais recentemente, o consenso dos estudiosos que seguem essa opinião tem mudado de forma significativa. Com base nas for- mas literárias e na evidência arqueológica, tem ficado claro que os pretensos documentos contêm matéria mais antiga, parte do qual pode recuar até Moisés. Hoje, pensa-se que os autores de "J,'' "E,'' "P" e "D" eram também eles próprios editores que reuniram e orga- nizaram matéria mais antiga. Os objetivos e métodos que conduzi- ram à especificação original das diversas fontes do Pentateuco têm sido sujeitos a permanente debate. Ao mesmo tempo, há crescente admiração pela estrutura uniforme do Pentateuco. Em conformidade com práticas conhecidas no antigo Oriente Próximo, é provável que Moisés tenha feito uso de fontes literárias. Algumas vezes essas são claramente identificadas (p. ex., Gn 5.1; Nm 21.14); em outros lugares, pode-se deduzir o seu uso por meio de estilos literários peculiares (cf. Gn 1.1-2.3 e Gn 2.4-25). Final- mente, profetas de tempos posteriores, os quais sucederam Moi- sés na mediação da palavra autorizada de Deus (cf. Dt 18.15-20). preservaram o texto lingüística e historicamente atualizado, acres- centando alguma matéria, tal como Gn 36.31 e o obituário de Moi- sés (Dt 34.1-12). Unidade. O Pentateuco é um documento composto de livros individuais, mas também uma narrativa ininterrupta de uma histó- ria completa que vai da criação até à morte de Moisés. Esses dois aspectos são importantes. Em primeiro lugar, cada um dos livros tem seu próprio interes- se e unidade. Gênesis revela sua estrutura literária repetindo dez vezes a fórmula "esta é a história" ou "são estas as gerações" a respeito do que segue. Êxodo revela sua unidade de diversas ma- neiras. Por exemplo, a lei promulgada nos caps. 19-40 baseia-se na narrativa do êxodo de Israel do Egito (caps. 1-18; Êx 19.3-6). Sem a narrativa, a lei não tem fundamento histórico. Deus confir- mou seu chamado a Moisés conduzindo a nação para fora do Egito de volta ao Monte Horebe, a montanha onde Moisés, no início, fora comissionado (Êx 3.1, 12). Levítico é um manual de liturgia para os sacerdotes. Números relata a marcha de Israel do deserto desde o Sinai até Canaã. Assim como o êxodo lembrado no memorial da Páscoa prefigura a salvação do novo Israel através do sacrifício de Cristo, assim a história de Números dramatiza a marcha espiritual de todos os filhos de Deus através do deserto em seu caminho para a Terra Prometida, advertindo-os a não perder a fé. Finalmen- te, Deuteronômio registra a exposição de Moisés da lei que ele re- cebera no Monte Sinai. Ao mesmo tempo, os cinco livros do Pentateuco estão ligados entre si através de uma narrativa contínua. Êxodo continua a histó- ria começada em Gênesis sobre os israelitas que foram para o Egi- to (Gn 46.26-27; Êx 1.1 ). Moisés cumpre o juramento de José, feito em seu leito de morte, de que levassem seus ossos embora do Egito (Gn 50.25; Êx 13.19). Lv 1-9 explica os rituais do taber- náculo, como uma espécie de suplemento das instruções para sua construção em Êx 25---40. Levítico também mostra como foi reali- zado o rito para a ordenação de sacerdotes, delineado em Êx 29. PENTATEUCO Números compartilha muitas conexões com Êxodo e Levítico; ex- tensas porções de todos os três livros ocorrem no deserto do Sinai e compartilham preocupações e regulamentos cerimoniais seme- lhantes. Em seu primeiro discurso em Deuteronômio. Moisés resu- me a história de Israel desde o Sinai até à terra de Moabe, conforme registrado em N~meros. Em seu segundo discurso. ele faz alusões freqüentes ao Exodo, repetindo com pequenas modif1- caçõe,:> os Dez Mandamentos e o modo de Israel corresponder a eles (Ex 20; Dt 5). Tema. O Pentateuco é uma mistura de história e lei. Ambas es- tão intimamente relacionadas entre si: a história da narrativa expli- ca as leis. Por exemplo, a lei sobre a circuncisão é incluída na narrativa sobre a aliança de Deus com Abraão e Sara (Gn 17 9-14) 4 e a quebra do sábado torna-se sujeita à pena capital na história so- bre iuntar gravetos no sábado (Nm 15.32-36). Mas. conforme ob- servado acima, o principal interesse do Pentateuco é a aliança de Deus com Abraão. !saque e Jacó; o livramento de seus descenden- tes do Egito por Deus e a obrigação desses em guardar a \e"i àe Deus dada a eles no deserto do Sinai. O propósito de Deus em libertar Israel do Egito é de que os is- raelitas o adorassem e viessem a ser uma nação santa para ele. Através deles, sua bênção alcançaria todas as nações do mundo. De acordo com Gálatas. essa graciosa promessa anunciada a Abraão é o mesmo evangelho pregado por Jesus Cristo e realizado através da sua morte e ressurreição (GI 3.8,14). O poder perma- nente do Pentateuco não é um mistério. mas a conseqüência de sua inspiração pelo Espírito de Deus. O Primeiro Livro de Moisés Chamado A GENESIS Autor Uma vez que este livro anônimo integra o Pentateuco unificado, não é possível estabelecer a ~ua autoria e data à parte"d~, compos~ção daquele Livro em Cmco Volumes ( lntroduçao ao Penta- teuco"). As evidências relacionadas ao Gênesis propriamente dito, contudo, sugerem que, como o restante do Pentateuco, Moisés deu ao livro a sua substância essencial e editores poste- riores o suplementaram, tudo pela inspiração do Espírito Santo. Seria arbitrário excluir Gênesis do testemunho do Novo Tes- tamento que afirma ser Moisés (século XV a.C.) o autor do Pen- tateuco. Mais especificamente, nosso Senhor disse "pelo motivo de que Moisés vos deu a circuncisão" (Jo 7.22; At 15.1), a qual é mencionada somente em Gn 17. Não surpreende que o fundador da teocracia de Israel tenha lançado este fundamento magistral da lei. A narrativa histórica de Gênesis estabeleceu os fundamentos teológicos e éticos da Torá: o relacionamento ím- par de Israel com Deus mediante a aliança (Dt 9.5) e as suas leis singulares (a lei do sábado, p. ex.; ver nota em 7.2). Além do mais, desde que os mitos da criação são básicos nas religiões pagãs, é natural que Moisés tivesse incluído um relato da cria- ção em oposição aos mitos pagãos. Este relato constitui-se, ainda, em alicerce para a lei mediada por Moisés (ver notas em 1.1-2.3). O testemunho da própria Bíblia a favor da autoria mosaica é apoiado por informações extrabíblicas. Os onze primeiros capí- tulos de Gênesis têm muitos paralelos e diferenças propositais com os mitos do antigo Oriente Próximo anteriores à época de Moisés e conhecidos por ele (os relatos da criação mesopotâ- micas tais como Enuma E!ish e os relatos do dilúvio tais como os encontrados na Epopéia de Atrahasis e na décima primeira tá- bua da Epopéia de Gi!gamesh). Os nomes e os costumes nas narrativas dos patriarcas (caps. 12-50) refletem acuradamen- te a era em que viveram, sugerindo um autor antigo que dispu- nha de documentos confiáveis. Os textos de Ebla (século XXIV a.C.) mencionam Ebrium, que pode ser o mesmo Héber de Gn 10.21, e os textos de Mari (século XVIII a.C.) atestam a existên- cia de nomes como Abraão, Jacó e amorreu. A prática de con- ceder um direito de primogenitura (isto é, de privilégios adicionais para o filho mais velho, 25.5-6,32-34; 39.3-4; 43.33; 49.3) era difundida no antigo Oriente Próximo. A venda de uma herança (25.29-34) é documentada em diferentes períodos nesta era. A adoção de um escravo pelo seu senhor (15.1-3) é encontrada em uma carta de Larsa, na antiga Babilônia, e a ado- ção de Efraim e Manasséspor seu avô (48.5) pode ser compara- da com uma adoção semelhante de um neto em Ugarit (século XIV a.C.). A doação de uma escrava como parte de um dote e a sua apresentação ao marido pela mulher infértil ( 16.1-6; 30.1-3 e notas) são mencionadas nas leis de Hamurábi (c. 1750 a.C.). Esses e outros fatos semelhantes corroboram a confiabilidade histórica da narrativa de Gênesis. ~ . - Data e Ocasião Considerando as evidências 1.:-<._=-·_:~ :~ bíblicas e extrabíblicas que relacionam Gênesis e o _ seu conteúdo a Moisés e a sua era, podemos concluir razoavelmente que o livro remonta ao século XV a.C. Indubitavelmente, por exemplo, desde que Davi (c. 1000 a.C.) compôs o relato da criação de Gn 1 em música (SI 8), requer-se uma data de composição no segundo milênio para Gn 1. Os leitores devem observar, porém, que embora ocasionalmente apareçam no texto palavras conhecidas somente a partir da metade do segundo milênio, a gramática do Pentateuco foi ocasionalmente atualizada, assim como alguns nomes de lugares (14.14, nota). Também a lis- ta de reis em 36.31-43 foi aparentemente acrescentada após a época de Saul. O propósito de Gênesis, a exemplo da sua autoria e data, não pode ser examinado senão com relação ao seu lugar dentro do Pentateuco como um todo ("Introdução ao Pentateuco"). O Penta- teuco é uma combinação ímpar de história e lei, uma história que explica as origens de suas leis. Por exemplo, as narrativas de Gêne- sis explicam o rito da circuncisão (17.9-14), a proibição de comer o músculo ciático (32.32) e a observância do sábado (2.2-3). Ainda mais importante, a sua narrativa apresenta a eleição de Israel por Deus para um relacionamento único mediante a aliança com Deus, a fim de abençoar o mundo caído. Esse relacionamento pactuai consiste na promessa feita por Deus aos patriarcas de fazer da sua descendência eleita uma grande nação e no compromisso da na- ção escolhida em obedecer-lhe para, assim, tornar-se uma luz para os gentios. Gênesis narra as origens dessa nação redentora, retro- cedendo aos primórdios da humanidade e do mundo e, assim, do conflito entre o reino de Deus e o reino de Satanás, no qual esta na- ção haveria de desempenhar um papel crucial. O título hebraico, conforme o antigo costume de designar os li- vros pela(s) sua(s) primeira(s) palavra(s), é bereshith, "no princí- pio." O título grego, baseado no conteúdo do livro, é genesis, "origem." Os dois títulos são apropriados, uma vez que o tema do livro é a origem da história. Dificuldades de Interpretação A tensão entre Gênesis e a ciência moderna sobre as origens do universo e dos seres vivos é, em grande parte, resolvida quando se reconhece que ambas as partes falam a partir de perspectivas diferentes. Gênesis preocupa- se com quem criou e por quê, não com o como e quando. A ciência não pode responder àquelas questões e Gênesis, em grande parte, mantém silêncio quanto a estas (1.2,5-6, 11 e notas\. Por cerca de um século, os estudiosos adeptos da "hipótese documentária" têm declarado que Gênesis é uma composição de documentos conflitantes: J (de Javé, "o SENHOR"), E (de Elohim, "Deus"), D (de Deuteronomista) e P (de escritor sacerdotal). Mui- to embora esse esquema ainda seja amplamente aceito, poucos ainda acreditam que esses documentos possam ser usados para l GÊNESIS reconstruir a história de Israel, uma vez que todos os supostos documentos contêm o que se considera serem matérias "anti- gas" e "recentes". Em outras palavras. os quatro alegados docu- mentos de fato compartilham elementos e características que supunha-se pertencerem a apenas uma dessas fontes hipotéti- cas (p. ex .. J contém matéria que supostamente seria encontra- da somente em E). É certo que. na composição dos documentos no antigo Oriente Próximo. era comum a combinação de docu- mentos escritos mais antigos, e é provável que o próprio Moisés tenha feito uso delas (5.1. nota). Além do mais, muitos estudio- sos hoje questionam os critérios usados para identificar essas su- postas fontes e enfatizam. ao contrário, a unidade do texto tal como o temos. Por exemplo, o relato do dilúvio. antes apontado como um exemplo clássico da hipótese documentária. é visto hoje como portador de excepcional integridade (6.9-9 29. nota). Ver "Introdução ao Pentateuco". Características e Temas Pelo estudo da estrutura literária de Gênesis, destacam-se os as- pectos que seguem. Após o prólogo, Gênesis divide- --· se em dez partes, cujo início é caracterizado pela fór- mula: "Esta é a genealogia (ou 'história') de". Esse título é seguido por uma genealogia da pessoa referida na fórmula ou por episódios envolvendo os seus descendentes mais notáveis. Os primeiros três relatos pertencem ao mundo pré-diluviano e os sete últimos ao pe- ríodo posterior ao dilúvio. Os três primeiros relatos formam um pa- ralelo com o quarto, quinto e sexto relatos: (a) narrativas sobre o desenvolvimento universal da humanidade na criação e na recria- ção após o dilúvio (relatos um e quatro, respectivamente); (b) ge- nealogia das linhagens da redenção a partir de Sete e Sem (relatos dois e cinco); e (c) as narrativas sobre as alianças com Noé e Abraão (relatos três e seis). Os dois pares finais de narrativas ex- pandem a linhagem abraâmica, contrastando os seus filhos rejeita- dos. Ismael e Esaú (relatos sete e nove). com as histórias sobre os descendentes eleitos. lsaque e Jacó, respectivamente (relatos oito e dez). A chave para compreensão das narrativas é, geralmente, ofe- recida em uma revelação que serve de abertura às mesmas: por exemplo. a promessa a Abraão (12.1-3). o sinal pré-natal da rivali- dade entre Jacó e Esaú (25.22-23). e os sonhos de José (37 .1-11 ). Uma seção de transição encontra-se ao final dos relatos (p. ex .. 4.25-26; 6.1-8; 9.18-29; 11.10-26; Esboço). A seção que conclui a última narrativa contém fortes vínculos com o Livro de Êxodo. terminando com um juramento que José ob- teve dos seus irmãos de que, quando Deus viesse em seu socorro e os reconduzisse a Canaã, levariam consigo o seu corpo embalsa- mado (50.24-25; Êx 13.19). O enfoque do livro nas origens de Israel desdobra-se diante de questões que afetam o mundo. Moisés nos diz que. antes que Deus elegesse os patriarcas. os pais de Israel (caps. 12-50). a humanidade afirmou a sua independência de Deus buscando o conhecimento do bem e do mal à parte de Deus e em desafio ao seu mandamento (caps. 2; 3). Os seres humanos comprovaram a sua depravação pela religiosidade de fachada, fratricídio e vin- gança irrestrita (Caim, cap. 4); pela tirania, haréns e os contínuos maus desígnios (os reis pré-diluvinos, 6.1-8); e por erguerem um anti-reino contra o próprio Deus (Ninrode e a torre infame. 6 10.S-H: 11 V.1. \lota). O veredito de Deus sobre a humanidade permanece: "é mau o desígnio íntimo do homem desde a sua mo- cidade" (8.21). Certamente de forma tão maravilhosa e soberana como Deus transformou a escuridão e o vazio por ocasião da criação da terra ( 1.2) em um habitat glorioso para a humanidade e lhe trouxera des- canso (1.3-2.3). assim também Deus soberanamente elegeu em Cristo o seu povo da aliança para derrotar a Satanás 13.15) e para abençoar o mundo depravado 112.1-3). Ele elegeu incondicional- mente os patriarcas. Abraão, lsaque e Jacó, e prometeu fazer da sua descendência eleita a nação destinada a abençoar a terra. uma promessa que acarretava em uma semente, terra e rei eternos (121-3,7; 1314-17; 171-8; 26.2-6; 2810-15).AntesdeJacónas- cer e ter praticado o bem ou o mal, Deus o escolheu, e não a Esaú. o seu irmão gêmeo mais velho (25.21-23). Ele escolheu Jacó, ape- sar deste ter trapaceado o seu irmão. enganado o seu pai e blasfe- mado contra Deus (cap. 27). Deus usou até mesmo os delitos escandalosos de Judá contra Ta mar, além do ousado ardil a que ela recorreu. para fazer continuar a linhagem messiânica (cap. 38). O Rei celeste demonstrou o seu governo glorioso preservando mira- culosamente as matriarcasem haréns pagãos (12.10-20; cap. 20) e abrindo os seus ventres estéreis (17.15-22; 18.1-15; 21.1-7; 25.21; 29 31; 30.22). Ele não levou em conta os costumes e tradi- ções quando escolheu o filho mais jovem (Jacó). não o mais velho (Esaú). para herdar a bênção (25.23. nota). Profecias flagrantes e tipos sutis são testemunhos incontestáveis de que Deus dirige a história. Por exemplo, Noé profetizou a submissão de Canaã a Sem (9.24-26). e o grande êxodo liderado por Moisés foi prefigurado quando Deus libertou Abraão e Sara com riquezas da opressão do Egito (12.10-20, nota). Deus inclinou o coração dos seus eleitos a confiarem em suas promessas e a obedecerem aos seus mandamentos. Contra toda esperança. Abraão confiou que Deus lhe daria uma descendência incontável e o legislador diz que Deus lhe imputou isso como justiça (15 6). Confiante nas firmes promessas de Deus. Abraão renunciou aos seus direitos sobre a terra (cap. 13) e Jacó, agora chamado "Israel" e apegando-se somente em Deus (cap. 22). devolveu sim- bolicamente o direito de primogenitura a Esaú (cap. 33). No come- ço da narrativa de José, Judá vendeu José como escravo (37.26-27). mas. no fim. o ex-mercador de escravos dispôs-se a tornar-se um escravo em lugar de seu irmão (44.33-34). Firmado na verdade de que o desígnio gracioso de Deus trouxera o bem a partir de pecados tão atrozes como o assassinato e o tráfico de es- cravos. José perdoou seus irmãos sem recriminação (45.4-8; 50 24). O que começou em Gênesis cumpre-se em Cristo. A genea- logia iniciada no cap. 5 prossegue no cap. 11 e termina com o nascimento de Jesus Cristo (Mt 1; Lc 3.23-27). Ele é, em última análise. o descendente prometido a Abraão (12.1-3; GI 3.16). Os eleitos são abençoados nele porque somente ele, por sua obe- diência ativa e passiva, satisfez as exigências da lei e morreu em lugar deles. Todos os que são batizados em Cristo e unidos com ele pela fé são descendentes de Abraão (GI 3.26-29). As arroja- das profecias e as prefigurações sutis em Gênesis mostram que Deus está escrevendo uma história que conduz ao descanso em Cristo. No limiar da profecia bíblica. Noé predisse que os jafetitas encontrariam salvação através dos semitas, uma profecia que se 7 GÊNESIS cumpriu no Novo Testamento 19.27. nota). e Deus mesmo procla- mou que \l descendente da mulher destruiria Satanás (3.15). Este descendente é Cristo e sua Igreja (Rm 16.20). A apresentação da noiva para Adão prefigura a apresentação da Igreja a Cristo (2.18-25; Ef 5.22-32); o sacerdócio de Melquisedeque é como o do Filho de Deus 114.18-20; Hb 7); e assim como o Israel redimido da escravidão no Egito encontrou descanso. subsistência e refú- gio na Terra Prometida. a Igreja redimida do mundo amaldiçoado encontra a vida em Cristo (13.15, nota). O paraíso perdido pelo primeiro Adão é restaurado pelo último Adão. Esta história sagra- da, unificada assim de forma tão maravilhosa, certifica que o en- foque de Gênesis é Cristo. 1 ~~~=~:i: ::c':u~~i! terra {1.1-2.3) ------ :C~same-nt-o ~e-1-sa-q-ue com Rebeca (cap. 24) · li. O relato dos céus e da terra (2.4-4.26) 4. lsaque como único herdeiro (25.1-6) A. Adão e Eva sob teste no paraíso (2.4-25) 5. Morte de Abraão {25.7-11) 8. A queda e suas conseqüências (cap. 3) VIII. O relato de Ismael {25.12-18) C. A escalada do pecado na linhagem de Caim IX. O relato de lsaque (25.19--35.29) (4.1-24) A. Rivalidade na família {25.19-34) D. Um remanescente piedoso (4.25-26) B. Bênçãos da aliança sobre lsaque (cap. 26) l 1 ! Ili. O relato.de Adão (5.1-6.8) C. Jacó rouba a bênção de Esaú (27.1-40) A. Sete e a linhagem da aliança (cap. 5) D. Bênçãos da aliança sobre Jacó e o seu exílio B. A escalada do pecado antes do dilúvio (6.1-8) (27.41-32.32) IV. O relato de Noé (6.9--9.29) 1. Jacó enviado a Labão (27 .41-28.9) A. Preparo para o dilúvio (6.9--7 .1 O) 2. O encontro com o anjo em Betel {28.10-22) B. Dilúvio e salvação (7.11-8.19) 3. Conflito com Labão (29.1~30) C. Aliança de Deus para não destruir a terra (8.20-9.17) 4. Nascimento dos pais das doze tribos D. Profecias relativas aos filhos de Noé (9.18-29) (29.31-30.24) V. O relato de Sem, Cam e Jafé 110.1-11.9) 5. Jacó prospera e foge de Labão (30.25---31.55) A. Quadro das nações (cap. 1 O) 6. O encontro com anjos em Maanaim e Peniel B. Escalada do mal na Babilônia (11.1-9) (cap. 32) · VI. O relato de Sem (11.10-26) E. Reconciliação de Esaú com Jacó (33.1-17) VII. O relato de Terá (11.27-25.11) F. Transição para Jacó: itinerário e mortes A. Genealogia ( 11.27-32) desde Siquém até Manre (33.18-35.29) B. A aliança abraâmica: sua terra e povo (12.1-22.19) X. O relato de Esaú (36.1-37.1) 1. Migração para a Terra Prometida (12.1-9) XI. O relato de Jacó (37.2-50.26) 2. Livramento do Egito (12.10-20) A. José e o sonho de governo (37.2-11) 3. Ló é separado da terra (cap. 13) B. Os pecados da família de Jacó (37 .12-38.30) 4. Vitória sobre os Reis orientais (cap. 14) C. A ascensão de José ao governo sobre o Egito 5. A aliança de Deus é ratificada (cap. 15) (caps. 39--41) 6. Agar e Ismael são rejeitados (cap. 16) D. O ardil de José e a reconciliação da família 7. A aliança de Deus é confirmada (cap. 17) da aliança (caps. 42--45) 8. O filho de Sara é anunciado (18.1-15) E. Transição para o Êxodo (caps. 46-50) 9. Ló é resgatado de Sodoma ( 18.16-19.38) 1. Migração para o Egito (46.1-27) 10. Proteção dos filisteus (cap. 20) 2. Preservação em Gósen (46.28--47.31) 11. Nascimento de !saque e bênção na terra (cap. 21) 3. Bênçãos de Jacó sobre as doze tribos 12. Juramento de Deus de abençoar o mundo através (48.1--49.28) da descendência de Abraão (22.1-19) 4. A morte de Jacó e o sepultamento em Canaã C. A transição para lsaque (22,20-25.11) (49.29-50.14) 1. Família de Rebeca (22.20-24) 5. A morte de José no Egito com a promessa 2. Morte de Sara {cap. 23) de Canaã (50.15-26) GÊNESIS 1 8 A criação dos céus e da terra e de tudo o que neles há 6 E disse Deus: iHaja 2 firmamento no meio das águas e se- 1 No ªprincípio, bcriou Deus os céus e a terra_ 2 A terra, po- paração entre águas e águas. 7 Fez, pois, Deus o firmamento rém, estava e sem forma e vazia; havia trevas sobre a face ie separação entre as águas debaixo do firmamento e as águas do abismo, de o Espírito de Deus pairava por sobre as águas. lsobre o firmamento. E assim se fez.BE chamou Deus ao fir- 3 ernsse Deus: !Haja gluz; e houve luz. 4 E viu Deus que a mamento Céus. Houve tarde e manhã, o segundo dia_ luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas. s Chamou 9 Disse também Deus: m Ajuntem-se as águas debaixo dos Deus à luz Dia e às htrevas, Noite. 1Houve tarde e manhã, o céus num só lugar, e n apareça a porção seca. E assim se primeiro dia. fez. to À porção seca chamou Deus Terra e ao ajuntamento • CAPÍTULO;· lª[Jo11-3JbAt17.24 zcJr4.23dls40.13-14 3e~13;6~9f2Co4.6g[Hb113] ShSl19.2;33.6;74.16; 104.20; 136.5 1 Lit Efoitarde, e foi manhã, um dia, um 6iJr10.12 2extensão 7 iPv 8.27-29ISI148.4 9 mJó 26.10 ns124.1-2; 33.7; 95.5 •1.1-2.25 Ver .. Deus, o Criador", em SI 148.5. •1.1-2.3 Este relato da criação estabelece o fundamento da cosmovisão de Israel com respeito a Deus, aos seres humanos, à criação e às leis referentes à humanidade (p. ex., não adorar outros deuses, guardar o sábado, não tirar a vida do inocente). •1.1 No principio ... Deus. A palavra hebraica para .. Deus··, o primeiro sujeito de Gênesis e da Bíblia, é plural para denotar a sua majestade. Não há outro Deus (Dt 4.39; Is 40.21.28; 43.10; Jo 1.1; CI 1.17) Ele é a verdade, a base de todo oco- nhecimento sadio (Jo 14 6) Deus é pessoal; ele fala e age. criou. Esta palavra traduz a palavra hebraica que é reservada somente para a ati- vidade criadora de Deus. Lingüisticamente possível, embora menos provável, é a tradução 00Üuando Deus começou a criar os céus e a terra, a terra era sem forma e vazia ... A atividade criadora de Deus, entretanto, não foi a mera organização da matéria pré-existente (como um
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