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QUIZ ENDODONTIA

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INTEGRADINHA AULA 1 – P1
 TRAUMATISMO DENTÁRIO: CASOS CLÍNICOS EM ENDODONTIA
CASO 1) Paciente 13 anos, sexo feminino, história de traumatismo há 2 anos. Qual possível trauma? Qual o diagnóstico hoje? Qual a conduta?
Trauma: pode ser avulsão ou intrusão.
Ao olhar a radiografia vemos que não tem ligamento periodontal, clinicamente esta rosa na cervical e que há uma resina no dente compatível com uma tentativa de tracionamento ortodôntico. Temos que analisar porque esse dente não está em oclusão. 
Possivelmente é um dente que está anquilosado.
Diagnóstico: reabsorção externa por substituição. Porque não enxergamos a raiz do dente, porque ela foi substituída por osso. Se eu tenho uma reabsorção por substituição eu tenho uma anquilose. 
Todo trauma pode ocasionar uma reabsorção substitutiva, mas a avulsão e a intrusão são mais comuns, pois são traumas que mexem com o ligamento periodontal. Eu não tenho como saber exatamente que tipo de trauma ocorreu.
Podemos confundir com uma reabsorção cervical, pela área radiolucida e pela rosa cervical. Mas como há perda de raiz progressiva da raiz até se comunicar com a cavidade bucal e por isso vemos que é uma reabsorção substitutiva
Conduta: exodontia, pois estamos começando a perder osso. Se não conseguirmos tirar todo o dente o organismo vai reabsorver. 
CASO 2) Paciente sexo masculino 10 anos, sofreu avulsão há 3 meses. O que ocorre? Qual a conduta?
Como esses dentes foram reimplantados e a contenção une nada a coisa alguma, e nada mais foi feito, estamos mantendo conteúdo necrótico dentro da raiz. Quando eu tenho chance de ter uma reabsorção substitutiva e tenho junto necrose, uma coisa vai potencializar a outra e a reabsorção substitutiva irá ocorrer muito mais rapidamente e maior do que ocorreria.
O que aconteceu: reabsorção externa por substituição e inflamatória
Conduta: remover o conteúdo necrótico do conduto e colocar medicação intracanal. Essa medicação deve ser trocada de tempos em tempos. Essa troca de medicação é necessária porque tem ápice aberto. Vamos fazer uma apicificação. Não podemos fazer a obturação porque a rizogênese está incompleta e precisamos esperar a rizogenese completar.
Sempre que temos um paciente jovem tentamos manter esse dente até que seja possível. Em algum momento ele vai perder esse dente, mas nós temos que tentar preservar até quando der. 
Dente com rizogenese incompleta tem chance de revascularização.
CASO 3) Trauma há 2 dias, dor com frio no dente 21 e quando morde. Procurou um dentista logo após o acidente, mas a dor aumentou de lá até hoje. Diagnóstico? Conduta? 
Da para enxergar um traço de fratura. Porém pela radiografia não é possível visualizar a onde termina o traço de fratura. 
Era uma fratura corono-radicular que não tínhamos como supor, pois não tem a imagem da palatina.
Diagnóstico: fratura corono-radicular (porém não conseguimos ver na radiografia a fratura radicular)
Conduta: remover o fragmento, fazer a endodontia, tracionamento (ou aumento de coroa, mas por ser região estética optou-se por tracionamento), núcleo e coroa.
CASO 4 - Paciente atropelado há 2 dias. Foi atendido no HPS e hoje procura seu atendimento. O que ocorreu? Conduta?
O que aconteceu: dente 11 intrusão e fratura coronária, dente 31 está intrusão total ou avulsionado.
O que temos que perguntar? Se o paciente tem uma foto de antes para vermos o que é que aconteceu, se aquele deslocamento do dente está correto.
No dente fratura já havia sido colocado ionômero. Isso é muito importante em dentes jovens quando há exposição de dentina, porque pelo tamanho dos túbulos dentinarios pode ocorrer algum estímulo que vá até a polpa e cause um comprometimento pulpar.
Conduta: radiografia, avaliar envolvimento pulpar, sintomatologia, teste de vitalidade pulpar, avaliar necessidade de endodontia e tracionamento. 
CASO 5 - Paciente relata trauma há 24 horas, sente dor ao toque e aumento de mobilidade. Diagnóstico? Conduta? 
Diagnóstico: fratura radicular horizontal em terço médio e apical dos dentes 11 e 21.
As vezes logo após ocorrer a fratura, pode ser que não possamos enxergar a fratura, só irá aparecer após alguns dias pois necessita de um edema que faça a separação desse fragmento. Ou até mesmo não apareça a fratura por uma angulação errada do raio X.
Conduta: quando há fratura o tecido que irá reparar é a polpa. Então sempre que tiver polpa viva em caso de fratura radicular eu tentarei manter a polpa, para que ela própria dorme dentina e estimule a formação de cemento também. 
A polpa é o único tecido que possa formar novamente o tecido. Tentamos manter polpa mesmo se o ápice já estiver fechado. Claro que uma polpa jovem tem mais chances de formar dentina, mas mesmo assim devemos manter. O prognóstico é melhor quanto mais para apical, pois quanto mais para cervical maior a chance de infeção e também pela mobilidade (aí seria melhor a contenção rígida por 45 dias).
Se a fratura fosse acima da crista óssea removeríamos o fragmento.
CASO 6) Sexo masculino, 9 anos, sofreu traumatismo, desaparecimento do 21. Diagnóstico? Conduta?
Diagnóstico: intrusão total
Conduta: por apresentar rizogenese incompleta irá reerupcionar, aguardamos duas semanas.
Se não fosse rizogenese completa iríamos direto para reposição cirúrgica ou tracionamento ortodôntico.
CASO DESEMPATE – Fístula na altura do 21. Qual diagnóstico?
Vemos uma lesão apical no dente 21 e além disso vemos uma reabsorção cervical no dente. Além disso não vemos luz do canal radicular. Tenho uma periodontite apical, que não podemos dizer se é sintomática ou não porque não temos elementos suficientes.
Tratamento: o tratamento seria endodontia, se for possível (pois o canal esta obliterado) e uma cirurgia apical, e remoção da reabsorção cervical do tecido de granulação para restaurar aquele dente.

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