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Relatório 5

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Universidade do Estado de Mato Grosso
Campus de Tangará da Serra
Curso de Ciências Biológicas
Química Aplicada a Ciências Biológicas
Professor Adley Bergson
Prática V
Análise qualitativa das funções orgânicas
Alunos: Douglas Milani
Felipe Soares
Rafael Capellari
Vinny Garutti
09 de julho de 2017
Tangará da Serra
1. Introdução
As propriedades dos hidrocarbonetos são muito semelhantes, pois são apolares, muito insolúveis em água e não reagem muito à temperatura ambiente. Sendo um hidrocarboneto nota-se que em sua estrutura há apenas átomos de carbono e hidrogênio, entretanto a adição de outros elementos, como nitrogênio e oxigênio, nesse hidrocarboneto altera suas propriedades químicas e físicas, devido à presença de pares isolados e pela polaridade das ligações desses elementos, gerando os grupos funcionais (Myers 2002). 
O princípio da integridade do esqueleto carbônico sugere que a maioria das reações sofridas pelas moléculas não alteram sua cadeia carbônica, apenas os grupos funcionais. Esse princípio auxilia os testes químicos realizados na identificação de um grupo funcional em uma molécula orgânica, no qual o reagente utilizado reagirá na presença do grupo funcional e o indicará, seja mudando de cor, formando um precipitado ou liberando gás (Myers 2002, Marques e Borges 2007)
2. Objetivo
Aprender a identificar os grupos funcionais em compostos orgânicos.
3. Materiais e Métodos
Tabela 1 – materiais e reagentes utilizados
	Materiais
	Reagentes
	Estante para tubo de ensaio
	Ácido acético
	5 tubos de ensaio
	Etanol
	Pipetas de plástico
	Solução de anidrido crômico
	
	Solução de permanganato de potássio
	
	Solução de cloreto de ferro III
	
	Solução de metil parabeno
	
	Solução de ácido sórbico
 
4. Procedimentos
4.1. Testes para insaturações.
No tubo 1 adicionou-se, primeiro, 3 gotas de permanganato de potássio e em seguida 0,5 mL de ácido acético e observou-se a possível mudança de coloração.
No tubo 2 foram adicionados primeiramente 3 gotas de permanganato de potássio e em seguida 0,5 mL de ácido sórbico e observou-se a possível mudança de coloração.
4.2. Testes para álcoois primários e secundários
No tubo de ensaio 3 adicionou-se 3 gotas de anidrido crômico.
Em seguida, foi adicionado 1,0 mL de etanol. O tubo foi agitado para a observação da mudança de cor.
4.3. Testes para fenol
No tubo de ensaio 4 adicionou-se 3 gotas de solução de cloreto de ferro III. Em seguida, foi adicionado 0,5 mL da solução de metil parabeno. O tubo foi agitado para a observação da mudança de cor.
4.4. Testes para ácido carboxílico
No tubo de ensaio 5 adicionou-se 1,0 mL da solução de carbonato de sódio em seguida adicionou-se 1,0 mL de ácido acético.
5. Resultados
No tubo 1 observou-se que a coloração do permanganato de potássio não mudou. A solução permaneceu roxa.
O ácido acético/etanóico (vinagre) é um ácido carboxílico aberto e saturado, isto é, não possui duplas ou triplas ligações na cadeia principal. Como não há saturações esse ácido não oxida, e o permanganato não muda de cor.
No tubo 2 o permanganato de potássio obteve uma coloração marrom escuro.
O ácido sórbico é um ácido insaturado, possuindo ligações duplas em sua cadeia principal. Ao entrar em contato com o permanganato de potássio, esse ácido oxida, rompendo suas ligações duplas e recebendo hidroxilas.
No tubo 3, durante a agitação do tubo foi observado duas mudanças de cor. A primeira mudança foi do amarelo para o verde claro e a segunda do verde para o azul claro.
Álcoois primários e secundários, na presença de oxidantes energéticos, formam respectivamente aldeído e cetona, perdendo hidrogênio no processo de oxidação. O etanol é um álcool primário, logo ele se se tornou um aldeído ao reagir com o anidrido crômico, e um ácido carboxílico logo depois. 
No tubo 4 a solução obteve uma coloração roxa escura.
A complexometria (mudança de cor) é particularmente útil para a identificação de ións metálicos em uma solução, como os íons de Fe3+. Em contato com o metil-parabeno se liga em pares de elétrons como um imã.
No tubo 5, logo após a adição do ácido acético, ocorreu uma rápida efervescência.
	A reação de um sal inorgânico com um ácido carboxílico é a salificação, na qual o ácido e base geral um sal, água e gás carbônico, resultando a efervescência. 
6. Conclusão
A identificação dos grupos funcionais de compostos orgânicos é de extrema importância para fins laboratoriais, para se saber com qual composto se está lidando. Até mesmo com compostos simples, como vinagre e sal de cozinha, é possível realizar esses testes. 
7. Referência
MYERS, Mahan. Química, um curso universitário. Blutcher, 2002.

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