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A tricomoníase-WPS Office

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9
Índice
Inroducao	2
Tricomoníase	3
Agente atiologico	3
Transmissão	3
Sinais e sintomas	4
Complicações	5
Factores de risco	6
Diagnóstico	6
Prevenção	7
Tratamento	7
Conclusão	9
Bibliografia	10
Inroducao
O presente trabalho, abordou acerca de Tricomoníase: modos de transmissão, os sintomas, diagnóstico e tratamento do Trichomonas vaginalis. Tricomoniase é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis. Ela é a doença sexualmente transmissível não-viral mais comum em todo o mundo, acometendo cerca de 170 milhões de pessoas.
Nas mulheres, a tricomoníase é uma das principais causas de vaginite (infecção da vagina), levando frequentemente a queixas como corrimento vaginal com mau cheiro, coceira genital e dor ao urinar. Por outro lado, nos homens, a infecção é, na maioria dos casos, assintomática.
Tricomoníase
A tricomoníase é uma infeção sexualmente transmissível (IST) que é geralmente transmitida através de sexo vaginal, oral ou anal. Pode também ser transmitida pelo contacto entre órgãos genitais. As pessoas infetadas são capazes de transmitir a doença mesmo quando não manifestam sintomas. Diagnóstico é confirmado pela detecção do parasita no corrimento vaginal através de observação ao microscópio, cultura microbiológica da vagina ou da urina, ou pela detecção do ADN do parasita. Podem ainda ser realizados exames complementares para detecção de outras IST.
Agente atiologico
T. vaginalis ee um parasito anaerobio facultativo que possui de 10 a 30um de comprimento por 5 a 12 um de largura, apresenta de forma alongada, ovoide ou pririfrme. Formam pseudopodes para alimentacao e fixacao em particulas solidas. Não possui forma cistica somente trofozoitica, multiplica se por divisao binaria,(NEVES, 2005).
Esse parasita tem a capacidade de manter o gligogenio em reserva como forma de energia, pois o ambiente vaginal sofre modificacoes por variacoes de pH, hormonios, menstrucao e fornecimento de nutrientes. T. vaginalis alimenta se de carboidratos, mais utiliza aminoacidos quando necessario, principalmente arginina, treonina r lrucina.( PETRIN et all, 1998)
T. vaginalis habita a mocusa vaginal, prepucio,uretra e prostata, e não sobrevive fora do sistema urogenital. As celulas epiteliais cervicais e vaginais apoiam a aderencia do parasita, sobrevivencia e replicacao no trato genital. Esse parasita desenvolveu mecanismo de sobrevivencia no ambinete vaginal como durante a menstruacao, quando o ambiente sofre mudancas com migracoes de eritrocitos, presenca imunoglobulinas no soro, e modificacoes no pH. O fluxo menstrual fornece nutrientes ao parasita como aumento do ferro na regiao, que ee fundamental na sua regulacao genetica. (NEVES, 2005)
Transmissão
A via sexual é virtualmente a única forma de transmissão do Trichomonas vaginalis, sendo incomum a contaminação através de roupas, toalhas ou outros fômites.
Curiosamente, a transmissão só se dá através do sexo entre mulher e homem ou entre mulher e mulher. A transmissão do T. vaginalis entre homens é pouco comum. Isso ocorre porque o parasito só infecta o pênis ou a vagina, sendo rara a contaminação de outras partes do corpo, tais como as mãos, a boca e o ânus.
O Trichomonas vaginalis é um parasita que só infecta o ser humano; costuma viver na vagina ou na uretra, mas pode também ser encontrado em outras partes do sistema geniturinário. O protozoário causa lesão do epitélio vaginal, levando à formação de úlceras microscópicas que aumentam o risco de contaminação por outras DSTs, nomeadamente o HIV, HPV, herpes genital, gonorreia e clamídia.
O período de incubação, isto é, o tempo entre a contaminação e o aparecimento do sintomas, varia geralmente entre 4 a 28 dias. Todavia muitas pessoas são carreadoras assintomáticas do parasito por longos períodos. Algumas mulheres possuem o T. vaginalis, por meses antes de surgirem sintomas, tornando muito difícil definir a data em que ocorreu a contaminação.
Mesmo quando não apresentam sintomas, as pessoas contaminadas podem transmitir o parasito.
Sinais e sintomas	
Muitas vezes a Tricomoníase não apresenta sintomas e por isso a maioria dos homens e mulheres não sabem que estão infectados. Quando apresenta sintomas, eles são diferentes em homens e mulheres:
1. Mulher
A Tricomonas vaginalis infecta principalmente o epitélio escamoso do sistema genital. Os sintomas na mulher aparecem entre 5 a 28 dias após a infecção e podem incluir:
· Vulva irritada, dolorida com coceira;
· Dor durante a relação sexual (dispareunia)
· Vagina inflamada (vaginite);
· Dor ao urinar (disúria);
Secreção vaginal espumosa de cor branco, amarelada ou marrom de odor desagradável "de peixe" (apenas em 40% dos casos).
Aumento na frequência das micções poliúria, que se assemelham aos de uma infecção do trato urinário baixo.
Ao exame, o cérvice uterino apresenta um aspecto de colpis macularis (descrito como aspecto de morango ou framboesa). Dor abdominal pode ser indicativa de infecção de um ureter ou rim. Citologicamente, displasia e metaplasia do tecido cervical podem ser induzidas pelo parasita.
Nas infecções crônicas, os sintomas são discretos e o corrimento vaginal, pouco intenso; estas formas são de grande importância na propagação de outras DSTs.
A Tricomoníase também é uma das principais causas de vaginite (infecção da vagina) em mulheres.
2. Homem
A maioria dos homens com tricomoníase não manifesta habitualmente sintomas (estado assintomático) ou apenas sintomas leves, mas podem infectar as suas parceiras sexuais. Alguns homens apresentam:
· Secreção uretral, espumosa e semelhante ao pus;
· "Queimação" ao urinar (disúria);
· Urinar mais vezes por dia (poliúria), principalmente de manhã;
· Irritação da uretra (uretrite).
3. Grávidas
A infecção por T. vaginalis durante a gravidez está associada a complicações, incluindo ruptura prematura das membranas, parto prematuro e recém-nascido de baixo peso.
Complicações	
A contaminação por bactérias oportunistas é ocorrência comum em ambos os sexos e podem agravar os sintomas de infecção urinária.
Estudos demonstraram que o T. vaginalis favorece a transmissão do HIV, tanto pelas lesões e sangramento de mucosa que produz, como pela estimulação de reação inflamatória, atraindo para o local infiltração de leucócitos, inclusive Linfócitos T CD4+ e macrófagos (células alvo do HIV). Além disso, está associado a bebês de baixo peso e nascimentos prematuros em mulheres infectadas. Predispõe mulheres à Doença Inflamatória Pélvica, câncer de cévix uterino e infertilidade. Já foi descrita a sua associação com ruptura prematura de membrama amniótica, endometrite pós-parto, adesão e oclusão tubária (levando à infertilidade), e até feto natimorto e morte neonatal. (CHESSON, 2004).
No homem, a infecção do epidídimo, que causa dor testicular, é possível. A próstata também pode infectar-se, mas o papel do T. vaginalis na patogenia das prostatites não é muito claro. A infecção do epidídimo pode resultar em infertilidade.
Factores de risco
Quanto ao factor de risco para Tricomoniase são descritos
· Baixo nível socioeconómico,
· Baixo nível de escolaridade,
· Sexo desprotegido,
· Múltiplos parceiros sexual
· Prostituição
· Uso abusivo de álcool e droga
Diagnóstico	
No caso das mulheres, o diagnóstico geralmente estabelece-se em poucos minutos, examinando uma amostra da secreção vaginal ao microscópio. No caso dos homens, é necessária a coleta de secreção uretral por meio de Zaragatoa ou alça de platina, preferencialmente pela manhã, quando a secreção é mais abundante. A massagem prostática pode auxiliar na sua detecção. O material deve ser analisado imediatamente. Concomitantemente, devem ser efetuadas análises para outras doenças de transmissão sexual, cujo risco de contágio acompanha o da tricomoníase (Como sífilis, HIV, gonorreia e Hepatite B), (RILEY, 2002)
Em ambos os sexos, pode fazer-se também o diagnóstico através da coleta de urina de primeiro jato, a qual é imediatamente concentrada por meio de centrifugação, e analisada em preparações a fresco à microscopiaóptica (o parasita tem aspecto e motilidade característicos) ou em preparações coradas.
Os mesmos materiais podem ser submetidos ao cultivo microbiológico, sendo recomendável o cultivo simultâneo de material em meios específicos para Neisseria gonorrhoeae e a investigação da presença de Chlamydia Trachomatis e Ureaplasma urealyticum (outras doenças sexualmente transmissíveis causadoras de uretrite, as quais podem estar presentes concomitantemente ou não com a tricomoníase). A cultura mais demorada (usualmente demora de três a cinco dias), mas é considerada mais sensível que o exame microscópico, sendo cerca de 80% a 90% dos casos diagnosticados pela cultura positivos à microscopia. É com um a associaçâo do T. vaginalis com a Neisseria gonorrhoeae e com micoplasmas, em virtude de sua capacidade de fagocitar estes organismos. É também frequente o sinergismo com bactérias anaeróbicas. Nas mulheres pode haver colpite, manifesta à colposcopia pelo "colo em framboesa" e pelo aspecto tigróide à análise pelo Teste de Schiller,(PITRIN et all, 1998).
Técnicas de Reação de Polimerase em Cadeia (PCR) estão disponíveis e são altamente sensíveis e específicas, porém de custo elevado. Técnicas imunológicas (como aglutinação e ELISA) de detecção também são disponíveis, mas são de sensibilidade e especificidades variáveis em virtude de aspectos clínicos da doença. Tricomoníase é associada ao gene ATAD2.
Prevenção	
Evita-se a transmissão do parasita causador da doença praticando o sexo seguro, ou seja, pela adequada higiene genital, diminuindo-se o número de parceiros sexuais e usando-se preservativos. Tanto os preservativos masculinos quanto o feminino provaram-se eficazes em reduzir as chances de contaminação.
Tratamento	
O tratamento, que é específico e eficiente, pode ser realizado com os quimioterápicos: nitroimidazólicos, metronidazol ou tinidazol, administrados em dose oral única. Na gestação, até o primeiro trimestre, não é recomendado o uso dos nitroimidazólicos devido a seu potencial mutagênico e carcinogênico observado em animais (não comprovado em humanos; aconselha-se o uso de clotrimazol tópico, de eficácia moderada (cura em 40-60% dos casos), por ser inócuo ao feto. Na nutriz, recomenda-se a suspensão da amamentação durante o tratamento. Efeitos colaterais (incomuns) podem incluir cefaléia, náusea, boca seca, e gosto metálico; muito raramente, efeitos no Sistema Nervoso podem ocorrer, incluindo encefalopatia, convulsões, perda de coordenação motora e ataxia. Efeitos alérgicos também são possíveis. O consumo de álcool deve ser evitado, pois sua associação pode resultar em efeitos colaterais importantes. Também devem ser evitados os anticoagulantes orais, (PITRIN et all, 1998).
Todos os parceiros sexuais devem ser simultaneamente tratados, de maneira a se evitar a re-infecção. Pelo menos até que se tenha a certeza de cura, os pacientes devem utilizar preservativos em todas as relações sexuais. É estimado que 20% dos pacientes tratados voltam a se infectar em menos de 3 meses.
A doença não confere imunidade permanente, portanto a reinfecção é possível e deve ser diferenciada da falha terapêutica. A resistência aos imidazólicos é possível, porém é usualmente dose-dependente, bastando-se o retratamento com uma dose maior e/ou mais prolongada. Sem tratamento a doença pode durar meses ou anos
Conclusão
Terminado o trabalho, destacou –se que os enfermeiros devem ser capacitados pra desempenharem o seu papel fundamental que é de sensibilizar pacientes e população em geral sobre a doença, forma de contagio, manifestação clinicas, realização de exames preventivo, tratamento quando necessário, inclusive dos parceiros e o uso do preservativo em todas relações sexuais para redução da propagação dessa infecção.
Bibliografia
NEVES,D.P. Parasitologia humana. 11ed. São Paulo: Atheneu, 2005	
PETRIN, D. Clinica da microbiologia de trichomonas vaginalis. Canada, 11ed. 1998
REY, L. Base da parasitologia Medica. 3ed. Rio de Janeiro: Guanabara Kppgan, 2010

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