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1 Fatores importantes para a caracterização das propriedades biológicas dos vírus (devido aos vírus serem pequenos, apresentam a capacidade de passar por fi ltros que, normalmente, retêm bactérias) Características dos Vírus O de fita simples ou dupla Não possuem ribossomos; RNA mensageiro ou enzimas para a síntese de ácido nucléico e proteínas, ou seja, , portanto dependem de um hospedeiro metabol icamente ativo para a obtenção de energia e formação de proteínas Regulação viral sobre os ácidos nucleicos na repl icação Partículas capazes de causar infecções Não são susceptíveis a antibióticos Ativam a produção de Interferons Estrutura Um vírus completo apresenta: 2 Composto por DNA ou RNA de fita simples (fs ou ss) ou fita dupla (fd ou ds ) e forma o material genético ou genoma do vírus Envolve o ácido nucleico e é (subunidade proteicas repetitivas) É o Alguns vírus durante o seu ciclo intracelular adquirem uma , a qual é composta, sobretudo, l ipoproteína . Alguns envelopes apresentam em sua superfície . O , durante sua formação no interior da célula hospedeira, , glicoproteínas virais na forma de projeções, na superfície da membrana citoplasmática da célula hospedeira Durante a saida de capsideo, esse é envelopado pela membrana citoplasmática da célula hospedeira Quando l iberado, contém, em seu interior, o capsideo envolvendo o material genético, e, em seu exterior, o envelope viral com as espículas Morfologia Os vírus podem ser classif icados em vários tipos morfológicos diferentes, sendo que as dimensões variam abaixo do l imite de resolução da microscopia ótica, entre 30 a 300 nm O capsídeo da maioria dos vírus pol iédricos tem a forma de um icosaedro 3 O capsídeo dos vírus helicoidais tem formato de bastão longo, que podem ser rígidos ou flexíveis . Alguns vírus, particularmente os vírus bacterianos, possuem estruturas complicadas. Um bacteriófago é um exemplo de um vírus complexo. Composição química As , sejam as proteínas do capsídeo ou as gl icoproteínas do envelope, pois contra os quais o sistema imunológico do hospedeiro dirige a resposta imune O material genético, DNA ou RNA não é antigênico. O envelope, quando presente possui natureza l ipídica, sendo susceptível a solventes. Classificação É baseada na organização do capsídeo e na composição química do ácido nucleico Quando o genoma é constituído de uma fita simples ou fita dupla de DNA Quando o genoma é constituído de uma fita simples ou fita dupla de RNA 4 Replicação viral As proteínas de superfície dos vírus l igam-se a receptores específicos, presentes na superfície da membrana plasmática da célula hospedeira A partícula viral penetra no interior a célula hospedeira, por meio da , no caso dos vírus não envelopados e também pode ocorrer para os vírus envelopados, com a formação de uma vesícula; no caso dos vírus envelopados, quando o envelope sofre fusão direta com a membrana citoplasmática da célula hospedeira; , no caso dos vírus que injetam seu material genético na célula hospedeira No interior da vesícula há o desnudamento, além da ruptura da vesícula ou fusão do envoltório viral externo com a membrana da vesícula, que permite que o material genético do vírus seja depositado no citoplasma da célula hospedeira Síntese de RNA mensageiro, apartir da fita de RNA ou DNA, a qual pode seguir vias diferentes dependendo da natureza do ácido nucléico ou da região celular em que está se replicando Pode ocorrer em regiões celul ares diferentes (núcleo ou citoplasma), conforme a natureza do ácido nucleico As partículas virais são montadas pelo empacotamento do ácido nucléico viral no interior das proteínas do capsídeo 5 Classificação de Baltimore Classificação dos vírus em classe com base no material genético e sua relação com o RNAm Diplonavírus: rotavírus e reuvírus São infecciosos e transmissíveis Vírus da gripe (orthomixovírus) classe I vírus dna de fita dupla no citoplasma da célula hospedeira e as quais são complementares, com isso uma apresenta a polaridade positiva e a outra a polaridade negativa; onde ocorrerá a pela ação da RNA polimerase I I , em RNAmensageiro; 6 é e as , que Essa a primeira onda de proteínas, as proteínas precursoras, Após esse processo uma em RNAmensageiro; também é e as , que Posteriormente , anteriormente formado; Assim, , por meio da invaginação da membrana da célula hospedeira, formando "pacotinhos", ou pela ruptura dessa célula hospedeira. classe iI vírus dna de fita simples no citoplasma da célula hospedeira e que pode apresentar uma polaridade positiva ou negativa; 7 onde ocorrerá a pela ação da DNA polimerase, e após, a pela ação da RNA polimerase I I , em RNAmensageiro; é e as , que Essa a primeira onda de proteínas, as proteínas precursoras, Após esse processo uma em RNAmensageiro; formado também é e as , que Posteriormente , anteriormente formado; Assim, , por meio da invaginação da membrana da célula hospedeira, formando "pacotinhos", ou pela ruptura dessa célula hospedeira. classe Iii vírus rna de fita dupla 8 no citoplasma da célula hospedeira, esses vírus não são envelopadas e possuem dentro do seu nucleocapsideo fragmentos de RNA de fita dupla, que uma apresenta polaridade positiva e polaridade negativa; As , que é Sendo que algumas, dessas várias proteínas diferentes, são , que e outras são As , normalmente são e, por complementariedade, com polaridade positiva e polaridade negativa; Posteriormente , anteriormente formado; Assim, pela ruptura dessa célula hospedeira. classe Iv vírus rna de fita simples com polaridade positiva no citoplasma da célula hospedeira, esses vírus não são envelopadas e possuem dentro do seu nucleocapsideo fragmentos de RNA de fita simples, que apresenta polaridade positiva; 9 A ; O que é , logo, é as , que e as As , atuam como , as quais onde que apresenta vários pontos de inicial ização para o processo de dupl icação, . Assim, , que ; Posteriormente , anteriormente formado; Assim, classe v vírus rna de fita simples com polaridade negativa no citoplasma da célula hospedeira, esses vírus não são envelopadas e possuem dentro do seu nucleocapsideo fragmentos de RNA de fita simples, que apresenta polaridade negativa; 10 A . Porém o apresenta uma pol imerase viral , a qual aproveitando-se do meio, O proteínas , que e as As , atuam como , as quais onde Posteriormente , anteriormente formado; Assim, , por meio da invaginação da membrana da célula hospedeira, formando "pacotinhos". classe vi vírus rna de fita simples com polaridade positiva + enzima transcriptase reversa no citoplasma da célula hospedeira, esses vírus não são envelopadas e possuem dentro do seu nucleocapsideo fragmentos de RNA de fita simples, que apresenta polaridade positiva e acoplado a enzima transcriptase reversa; A , onde é 11 , pela ação da enzima transcriptase reversa que apresenta polaridade positiva e polaridade negativa, a qual, pela presença das longas cadeias terminais repetitivos ou caudas adeni ladas, (pró-vírus) o qual é em , que e as As , atuam como , Após esse processouma em RNAmensageiro; formado é Esse RNAm , anteriormente formado; Assim, I Dupla Núcleo Celular Ii Simples Núcleo Celular Iii Dupla Citoplasma Viral Iv Simples (+) Citoplasma Viral V Simples (-) Citoplasma Viral Vi Simples (+) e transcriptase reversa Citoplasma e o RNA desloca-se para o núcleo 12 Propriedades adicionais Mutação: Alteração do genoma e de proteínas estruturais Comum entre os RNA vírus Vírus defectivo: Não completa o ciclo de repl icação São vírus formado sem a presença de material genético Vírus incompleto: Super infecção causando falta de material genético para completar os vírus Ligogenicidade: Lise celular Latência: Incorporação do genoma viral ao núcleo da célula hospedeira Corpúsculo de inclusão: Acúmulo de material viral dentro da célula hospedeira Hemoaglutinação: Fixação do vírus na superfície das hemácias, porém, normalmente, não há aglutinação das hemácias dentro dos vasos sanguíneos, devido as ligações frágeis, sendo mais comum o vírus romper as hemácias : Formam um botão (contendo hemácias) Formam uma malha Infeccção dual Presença de dois tipos de vírus diferentes ao mesmo tempo dentro da célula hospedeira Recombinação: Mistura de genomas entre os vírus Reativação: Reconstrução de um vírus inativado Um vírus muito virulento inativado, sendo reativado por outro vírus pouco virulento Exaltação: Somação dos efeitos citopáticos das virulências causando maior dano, formando, muitas vezes, doenças letais 13 Interferência: Bloqueio de uma infecção secundária, ou seja, da repl icação viral , pela presença de Interferons Metódos de estudo dos vírus Descreve o peso do genoma ou da partícula viral Replicação viral em sistemas biológicos Culturas de células: Células animais em meio apropriado, fixam-se em superfícies e formam monocamadas quando tem até 30 repiques (troca do meio de cultura após certo período) São mais sensíveis aos vírus quando tem mais de 30 repiques (troca do meio de cultura após certo período) São menos sensíveis aos vírus, porém de fácil obtenção e preservação Animais de laboratório: Uti l ização de animais como hamster, porquinho da índia, coelho, camundongo, primatas. . . Ovos embrionados: Ovos de gal inha de 7 a 14 dias de incubação Ideais para a propagação de vírus vacinais 14 Diagnóstico laboratorial das infecções virais em animais Sorologia !5 a 21 dias para o resultado Coleta do soro na fase aguda Coleta do soro 15 dias após Verif icar se houve soroconversão (se aumentou em até 4x) Reação de fixação de complemento, Soro de neutral ização, Inibição de hemoaglutinação, ELISA Diagnóstico rápido 1 a 40 horas para o resultado Microscopia eletrônica Imonofluorescência Imunoensaio em substrato sól ido Pode ser uti l izado no diagnóstico de rotavírus Alto custo Pouca distinção da morfofologia dos vírus Pode ser uti l izado no diagnóstico da raiva Cora o antígeno local izado no núcleo e/ou no citoplasma da célula hospedeira Consiste em fixar o antígeno ou anticorpo específico em microplacas de plástico, para porterior detecção do seu homólogo complementar Variações: métodos direto, indireto e por competição Biologia molecular (pcr) Uti l ização de “primers” específicos para regiões do genoma viral, com intuito de ampliá-lo, além de poder ser visto em Gel de Agarose
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