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Guarapuava 2021 DULYANE GISELE MANDZIROCHA JHENNYFFER MENZEL DE SOUZA JOSIÉLMA APARECIDA OLIVEIRA DE PAULA NAIARA THAISA DA SILVA SISTEMA DE ENSINO SEMI-PRESENCIAL CONECTADO PEDAGOGIA FORMAÇÃO DO PROFESSOR FRENTE ÀS TEORIAS E CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS CONTEPORÂNEAS. Guarapuava 2021 FORMAÇÃO DO PROFESSOR FRENTE ÀS TEORIAS E CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS CONTEPORÂNEAS. Trabalho de Produção Textual apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média semestral do 3º semestre, nas disciplinas de: Avaliação na Educação; História da Educação; Teorias e Práticas do Currículo; Educação Formal e Não Formal; Sociologia da Educação; Didática e Práticas Pedagógicas: Gestão da Sala de Aula. Professores: Mari Clair Moro Nascimento; Natália da Silva Bugança;VilzeVidotte Costa; Maria Eliza Correa Pacheco; Mariana Passos Dias; Heloisa Gomes Bezerra. Orientador eletrônico: Silmara Valerio. Tutor sala: Geneci Salete Pereira. DULYANE GISELE MANDZIROCHA JHENNYFFER MENZEL DE SOUZA JOSIÉLMA APARECIDA OLIVEIRA DE PAULA NAIARATHAISA DASILVA SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO................................................................................................ 3 2 DESENVOLVIMENTO .................................................................................... 4 2.1 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM................................................................5 2.1.1 CONCEPÇÕES DE AVALIAÇÃO....................................................................5 2.1.2 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO............................................................................7 2.1.3 GESTÃO DE SALA DE AULA.........................................................................8 2.1.4 ATUAÇÃO DO DOCENTE..............................................................................8 3 CONCLUSÃO................................................................................................10 REFERÊNCIAS..........................................................................................................11 3 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como objetivo analisar os métodos de ensino nas escolas, assim como as formas de avaliações aplicadas. O professor é considerado o responsável por ensinar e passar o conteúdo aos alunos, os estudantes são avaliados por meio de provas e trabalhos e o uso da cartilha é continuo um método "tradicional" já ultrapassado. É notório na área da educação que os profissionais apresentam certas dificuldades para a execução de suas práticas cotidianas em relação às metodologias aplicadas, com o acelerado desenvolvimento tecnológico, aumentando ainda mais a necessidade de um crescente dinamismo, integração e inovação na técnica utilizada pelo docente. Muitos educadores esquecem o que aprenderam durante sua formação, como métodos inovadores, dinamismo, usos de tecnologias e diversas formas de ensinar ou simplesmente são levados pelo comodismo, gerando assim hábito de lecionar tradicionalmente. Diante do cenário atual no mundo da educação, encontra-se uma necessidade imensurável de inovar as práticas e métodos de ensino deixando o método tradicional um pouco de lado e levando em consideração de que o aluno pode ter ativa participação no aprendizado e desenvolver sua autonomia. Pois cada aluno tem uma forma e tempo diferente de aprender e tudo isso deve ser colocado em consideração na hora de desenvolver métodos de ensino. 4 2 DESENVOLVIMENTO No início do século IX surgiram os sistemas nacionais de ensino que se embasavam no que dizia que a educação é direito de todos e dever do estado, a questão era fazer com que esses indivíduos pensassem por si mesmos, ou seja, fazer com que se libertassem de certos pressupostos através do esclarecimento e do esforço próprio, fato este que só poderia ser feito pela escola já que a alienação era grande em vários sentidos. O papel da escola tradicional era justamente fazer com que o aluno crescesse pelo próprio mérito a partir do professor que repassava a eles todo o conhecimento que era obtido, de uma forma extremamente mecânica, fria, crua e generalizadora. As particularidades eram respeitadas, alunos sempre seriam alunos independente das especificidades, e o professor seria o dono do saber e do conhecimento, deixando assim vigente a posição do professor como sujeito ativo e o aluno como sujeito passivo, sujeito esse que deveria apenas receber o conhecimento e por si só desenvolver suas características sociais, políticas e humanas em geral de uma forma que os menos capazes ficariam para trás nessa escala de desenvolvimento. A pedagogia tradicional é marcada por um ensino baseado em verdades impostas, os conteúdos repassados eram basicamente os valores sociais acumulados com o passar dos tempos com o intuito de prepará-los para a vida, e esses conteúdos são determinados pela sociedade e ordenados na legislação independente da experiência do aluno e das realidades sociais, fazendo com que a pedagogia tradicional seja vista como enciclopedista. Nos dias atuais esse método de ensino tradicional vem se tornando cada vez mais obsoleto, ou seja, professores tem buscado novos métodos para repassar seus conhecimentos aos alunos de uma forma mais inovadora, em que o aluno tem participação ativa no processo de aprendizagem. Para que o professor transmita o conhecimento adequado ele precisa adquirir todos os pré-requisitos para que seu trabalho atinja todas as necessidades atuais presentes nos ambientes educacionais. Procurar estar sempre realizando novas leituras permite uma atualização das novas metodologias do trabalho docente. 5 A partir da formação continuada o educador terá a capacidade de desenvolver e melhorar sua prática didática e aumentará seu conhecimento como professor. 2.1 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM A forma como a avaliação da aprendizagem está sendo empregada atualmente faz com que os alunos tenham uma atenção centrada no processo de promoção ao final do ano letivo e não na aquisição de conhecimentos. Já os professores utilizam as provas como forma de pressionar os alunos a alcançar os resultados esperados pela escola. Na medida em que a avaliação se centra em provas e exames, não há uma melhoria na qualidade da aprendizagem, caso seja necessária a utilização de provas, é preciso deixar claro que ela é apenas uma formalidade do sistema escolar. Uma avaliação que busca a transformação social consiste em verificar o que o aluno aprendeu e se os objetivos propostos foram atingidos e se o programa foi conduzido de forma adequada. Deve representar um instrumento indispensável na verificação do aprendizado continuo dos alunos, destacando as dificuldades em determinada disciplina e direcionando os professores na busca de abordagens que contemplem métodos didáticos adequados para as disciplinas. A prática avaliativa tem que ter como objetivo o diagnóstico e não a classificação dos alunos. Não podemos confundir avaliação com instrumento avaliativo, pois a avaliação é um processo que acompanha o desenvolvimento do aluno, enquanto os instrumentos avaliativos servem para compor a avaliação formativa. 2.1.1 CONCEPÇÕES DE AVALIAÇÃO A ideia de avaliação remete a diferentes metodologias, concepções, contextos em que pode estar inserida. A concepção que as pessoas têm do ato de avaliar é definida como uma ação de julgamento dos resultados alcançados e nada mais que isso. 6 Uma ação em que se o resultado for positivo ou negativo define o aluno e sua aprendizagem. As duas concepções mais presentes de avaliação estão ordenados de acordo com o tipo e a função que desempenham na escola, são elas: Classificatóriae Formativa. Avaliação classificatória: Como o nome sugere, a avaliação classificatória possui como uma de suas principais características a função de classificar os alunos tendo como base a verificação das informações assimiladas a partir de um conteúdo, classificando os estudantes de acordo com os níveis de aproveitamento. Quando se fala em avaliação, logo se lembra de provas, ou seja, o ato de resolver problemas a partir de determinados conteúdos repassados pelo professor ao aluno. Esse é o modelo que existe de avaliação, como um ato de julgamento, em que um aluno “sabe mais” e outro “sabe menos”. Avaliação formativa: Ocorre durante o processo de ensino e de aprendizagem do aluno com o objetivo de fornecer informações do desenvolvimento dos alunos, a fim de identificarem falhas no processo para então sugerir o melhor procedimento, o que ajudará na superação das dificuldades ela basicamente, avalia se o aluno domina gradativamente e hierarquicamente cada etapa da aprendizagem, antes de avançar para outra etapa subsequente de ensino-aprendizagem. A avaliação formativa também permite ao professor detectar e identificar deficiências na forma de ensinar, auxiliando na reformulação do seu trabalho didático, visando aperfeiçoá-lo. Para que seja realizada com eficiência, ela deve ser planejada em função de todos os objetivos propostos. Esse formato de avaliação fornece mais informações que permitem a customização do trabalho do professor com base nas necessidades de cada aluno. Nesse sentido a avaliação é um instrumento de controle da qualidade, tendo como maior objetivo um ensino de excelência em todos os níveis. Para muitos educadores, as mudanças ocorridas ao longo do tempo na maneira de ensinar trazem uma insegurança, uma vez que muitos tiveram uma formação onde não se tinha uma relação entre as disciplinas estudadas e o método para avaliar se dava apenas para o aluno obter ou não uma nota suficiente para ser 7 aprovado. A avaliação de aprendizagem hoje pode e deve ser realizada de várias maneiras para que o aluno realmente aprenda. De acordo com os estudos de Benjamim Samuel Bloom (1913 - 1999) todos os alunos tem a capacidade de aprender, o que diferencia aprendizagem e o nível de profundidade que cada um aprende. Ao entender que a avaliação está diretamente ligada ao ensino aprendizagem e que a mesma deve ser realizada no processo de ensino e aprendizagem e não somente no final, identifica assim se os objetivos estão sendo alcançados ou não. 2.1.2 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO O estudo da História da Educação é importante devido ao seu potencial formativo, autor reflexivo e cognitivo. Ou seja, o estudo da história da educação tem a capacidade de fazer com que os alunos raciocinem de forma a compreender o porquê de se estudar determinada matérias e temas. A história da educação proporciona uma certa compreensão sobre o porquê da atual situação do país, depreende-se que na era da educação no Brasil o ensino tinha por principal característica a restrição, característica esta advinda de normas implantadas pela sociedade. Mediante estas restrições vê se a insignificância da mulher perante o homem no século XIX. Segundo os padrões daquela época o papel dá mulher não passava de um modelo doméstico, de acesso privado ao conhecimento, onde sua função não ia além de cuidar da casa, e da família. Para a maioria o conhecimento intelectual e científico não seria útil a classe feminina, acreditavam que a mulher era incapaz de raciocinar e agir como os homens, pois todo poder econômico, político e civil eradominado pela classe masculina desde o princípio. Só o homem tinha o poder de decisão e a mulher deveria ser sempre subordinada a ele, ela só podia fazer o que o homem definisse ser o certo. Nesta época, a mulher que fugisse do caráter doméstico, era altamente julgada pela sociedade, até mesmo pela classe feminina, porém neste período nem todas mulheres se conformavam em viver de acordo com os padrões exigidos, e isto deu vazão para o surgimento de alguns personagens históricos que contribuíram para que a presença feminina na educação brasileira fosse aceita. 8 Podemos perceber que desde os primórdios da humanidade, o poder do ensino e da educação bem como seu grande papel social. Nas comunidades primitivas as crianças e jovens aprendiam técnicas grupais de sobrevivência e práticas coletivas como caça, pesca, plantio, enfim, sua cultura. Não existia uma instituição determinada para a educação: ela se dava em “casa” e no convívio com seu grupo ou tribo, e assim era repassada de pai para filho, confirmada através de gerações. 2.1.3 GESTÃO DE SALA DE AULA Gestão de sala de aula são todas as ações realizadas pelo professor para promover um ambiente de aprendizagem efetivo, em que todos os estudantes se sintam seguros e estimulados a aprender. A gestão é um trabalho diário, em que o professor está sempre percebendo e controlando a “temperatura” da sala de aula, identificando os problemas e traçando planos de ação para solucioná-los. A gestão da sala de aula é um conjunto de medidas que garantem uma aprendizagem significativa, essa gestão envolve três sub processos que se inter-relacionam: a gestão da aprendizagem, a gestão da conduta e a gestão da interação cultural. O professor, enquanto gestor da sala de aula, precisa apoderar- se, através de formação continuada, dos conhecimentos e habilidades necessários ao bom exercício de seu papel. Nos moldes do sistema educacional tradicional tem sido crescente a desmotivação dos estudantes, os alunos da nova geração absorvem conteúdos de maneira mais ativa, direta e rápida. Por isso, é necessária uma boa gestão de sala de aula para promover o engajamento dos alunos e mantê-los interessados. 2.1.4 ATUAÇÃO DO DOCENTE O trabalho docente deve levar em conta que teoria e prática são caminhos indissociáveis, paralelos e convergentes que norteiam o ensino- aprendizagem no contexto pedagógico. A aplicabilidade da didática, ora fundamentada na teoria, realiza o papel íntegro do professor no âmbito educacional, com direcionamento ao seu público alvo. 9 A didática tem sido considerada uma ampla e indispensável sinalizadora na aplicabilidade dos conteúdos programáticos a que o professor utiliza para ministrar suas aulas, ela é considerada flexível, tendo em vista que cada turma e cada indivíduo exigirá práticas diferenciadas. O conhecimento sobre algo é essencial para o professor que usando dos seus muitos métodos norteará a sua didática pedagógica, tendo em vista as necessidades específicas em cada contexto, em cada turma e em cada aluno. A didática é muito importante no processo de ensino- aprendizagem dos alunos e tem uma grande relação com a forma de ensinar e aprender. Assim o ato de ensinar não pode ser percebido como algo mecânico, apenas com o objetivo de se transmitir conteúdos, necessita, portanto de um replanejamento constante sobre a prática educativa, os meios utilizados e o modo de avaliação, os quais devem passar por um processo que permite que a aprendizagem seja realmente alcançada. 10 3 CONCLUSÃO Observa-se que o professor deve estar sempre em busca de mais conhecimento, pois, através da formação continuada é possível assegurar um ensino de qualidade ainda melhor e maior para os alunos. Mais do que nunca, o educador deve se manter atualizado e bem informado não apenas em relação aos fatos e acontecimentos, mas, principalmente, em relação à evolução das práticas pedagógicas e às novas tendências educacionais. A formação continuada tem muito a contribuir nesse processo, uma vez que permite que o educador agregue conhecimento capaz de gerar transformação e impacto nos contextos profissional e escolar. É importante ressaltar que com a evolução das novas tecnologias os docentes também devem estar antenados á ela, pois aeducação e tecnologia juntas podem ser grandes aliadas para a transmissão de novos conhecimentos, visto que nos dias de hoje ela é altamente utilizado pelas pessoas de diversas idades. Cabe á escola e aos professores procurarem a melhor forma de transmitir toda a sabedoria para os alunos, assim como buscar outros meios de avaliar os níveis de conhecimento alcançados pelos alunos, deixando um pouco de lado o método avaliativo tradicional e focando realmente no aprendizado do aluno. . 11 REFERÊNCIAS ARCAS, Paulo Henrique. Avaliação na educação. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017. CICONE, Reinaldo Barros; MORAES, Leandro Eliel Pereira. História da educação. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. SILVA, Audrey Debei da; SOARES, Claudia Aparecida Morgado; PINTO, Rosângela de Oliveira.Teorias e práticas do currículo.Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017. GOMES, Thauana Paiva de Souza; VITORINO, Diego da Costa.Educação formal e não formal. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017. MIORIM, Mariana Araújo; ARAUJO, Marcele Juliane Frossard de. Sociologia da educação. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018. BATISTA, Valéria; BUECKE, Jane Elisa Otomar. Didática. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017. NASCIMENTO, Mari Clair Moro; BARBOSA, Raquel Lazzari Leite; ANNIBAL, Sérgio Fabiano. Avaliação das Aprendizagens: Representações decorrentes de Práticas Instituídas na Formação Inicial. Educação em Revista, 2017. Disponível em:<https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/educacaoemrevista/article/view/6992. Acesso em: 16 de abril de 2021. NEVES, Fátima Maria; COSTA, Célio Juvenal. A importância da História da Educação para a Formação dos Profissionais da Educação. Teorias e Práticas da Educação, 2012. Disponível em:<https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/TeorPratEduc/article/view/18570. Acesso em: 16 de abril de 2021. PINHEIRO, Geslani Cristina Grzyb. Teoria curricular crítica e pós-crítica: uma perspectiva para a formação inicial de professores para a educação básica. Analecta, 2009. Disponível em:<https://revistas.unicentro.br/index.php/analecta/article/view/2096. Acesso em 16 de abril de 2021. GALHARDI, Antonio César; AZEVEDO, Marília Macorin de. Avaliações de aprendizagem: o uso da taxonomia de Bloom. Unidade de Pós-Graduação, Extensão e Pesquisa, 2013. Disponível em:<https://pos.cps.sp.gov.br/files/artigo/file/507/ad7a753c51e25c1529d318820a756 dd2.pdf
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