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Reabsorção e secreção tubular

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Transporte tubular: 
reabsorção e secreção tubular 
 
Transporte Tubular – dia 8, 15 e 16 de 
março 
Após o filtrado glomerular entrar nos túbulos 
renais, ele flui pelas porções sucessivas do 
túbulo — túbulo proximal, alça de Henle, 
túbulo distal, túbulo coletor e, finalmente, 
ducto coletor — antes de ser excretado como 
urina. Ao longo desse curso, algumas 
substâncias são seletivamente reabsorvidas 
dos túbulos de volta para o sangue enquanto 
outras são secretadas, do sangue para 
o lúmen tubular. Por fim, a urina total formada 
representa a soma de três processos renais 
básicos — filtração glomerular, reabsorção 
tubular e secreção tubular — como se segue: 
 
Excreção urinária = Filtração glomerular − 
Reabsorção tubular + Secreção tubular 
Reabsorção Tubular 
Como se calcula a intensidade que as 
substâncias são filtradas? 
Filtração = taxa de filtração glomerular 
× Concentração plasmática 
A reabsorção tubular é muito seletiva! 
• Glicose e aminoácidos são quase que 
completamente reabsorvidos de modo 
que a excreção urinária é quase zero. Já 
ureia e creatina são pouco reabsorvidos 
sendo excretados quase que por 
completo 
Mecanismos passivos e ativos 
Para que a substância seja reabsorvida, ela 
deve primeiro ser transportada (1) 
através das membranas epiteliais 
tubulares para o líquido intersticial renal e, 
posteriormente; (2) através da membrana 
dos capilares peritubulares, retornar 
ao sangue 
• A reabsorção, através do epitélio 
tubular, para o líquido intersticial, inclui 
transporte ativo ou passivo 
• Após a absorção, através das células 
epiteliais tubulares, para o líquido 
intersticial, a água e os solutos são 
transportados pelo restante do caminho 
através das paredes dos capilares 
peritubulares, para o sangue, por 
ultrafiltração, que é mediada por forças 
hidrostáticas e coloidosmóticas. 
 
Transporte tubular: 
reabsorção e secreção tubular 
 
TRANSPORTE ATIVO PRIMÁRIO NA 
IMAGEM 
 
• Na imagem acima tem-se o mecanismo 
básico para transporte ativo de sódio 
através da célula epitelial tubular. A 
bomba de sódio-potássio transporta 
sódio do interior da célula através da 
membrana basolateral, criando baixa 
concentração intracelular de sódio e 
potencial elétrico intracelular negativo. A 
baixa concentração intracelular de sódio e 
o potencial elétrico negativo fazem com 
que os íons sódio se difundam do lúmen 
tubular para a célula, através da borda em 
escova. 
 
 
TRANSPORTE ATIVO SECUNDÁRIO 
 
• No transporte ativo secundário, duas ou 
mais substâncias interagem com uma 
proteína específica de membrana 
(molécula transportadora) e são ambas 
transportadas através da membrana. Uma 
vez que uma das substâncias (p.ex., sódio) 
se difunde por seu gradiente 
eletroquímico, a energia liberada é 
utilizada para mover outra substância (p. 
ex., glicose) contra seu gradiente 
eletroquímico. Dessa forma, o transporte 
ativo secundário não necessita de energia 
diretamente do ATP ou de outras fontes 
com fosfato de alta energia. 
 
Pinocitose – um mecanismo 
de transporte ativo para 
reabsorção de proteínas 
 
• Algumas porções do túbulo, 
especialmente o túbulo proximal, 
reabsorvem moléculas grandes, como 
proteínas, pinocitose, um tipo de 
endocitose. 
• Nesse processo, a proteína se adere à 
borda em escova da membrana luminal e, 
então, essa porção da membrana se 
invagina para o interior da célula, até que 
esteja completamente envolvida e 
destacada e seja formada vesícula 
contendo a proteína. 
• Uma vez dentro da célula, a proteína é 
digerida em seus aminoácidos 
constituintes, reabsorvidos, através da 
membrana basolateral, para o líquido 
intersticial. 
 
Transporte máximo 
• Para a maioria das substâncias 
reabsorvidas ou secretadas ativamente, 
existe limite para a intensidade com que o 
soluto pode ser transportado, 
frequentemente denominado transporte 
máximo. Esse limite é decorrente da 
saturação dos sistemas específicos de 
transporte envolvidos, quando a 
quantidade de soluto liberada para o 
Transporte tubular: 
reabsorção e secreção tubular 
 
túbulo (denominada carga tubular) 
excede a capacidade das proteínas 
transportadoras e de enzimas específicas 
envolvidas no processo de transporte. 
 
Reabsorção de água e solutos 
• Quando solutos são transportados para 
fora do túbulo por transporte ativo tanto 
primário quanto secundário, suas 
concentrações tendem a diminuir no 
túbulo, enquanto aumentam no interstício 
renal. Esse fenômeno cria diferença de 
concentração que causa osmose, na 
mesma direção em que os solutos são 
transportados, do lúmen tubular para o 
interstício renal 
• No túbulo proximal, a permeabilidade à 
água é sempre elevada, e a água é 
reabsorvida tão rapidamente quanto os 
solutos. No ramo ascendente da alça de 
Henle, a permeabilidade à água é sempre 
baixa, de modo que praticamente não 
ocorre reabsorção de água, apesar de 
grande gradiente osmótico. A 
permeabilidade à água, nas últimas 
porções dos túbulos — os túbulos distais, 
túbulos coletores e ductos coletores —, 
pode ser alta ou baixa, dependendo da 
presença ou ausência de ADH. 
 
Reabsorção de cloreto, ureia 
por difusão passiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Transporte tubular: 
reabsorção e secreção tubular 
 
Reabsorção túbulo proximal 
 
• Normalmente, cerca de 65% da carga 
filtrada de sódio e água e porcentagem 
ligeiramente menor do cloreto filtrado são 
reabsorvidos pelo túbulo proximal, antes 
do filtrado chegar às alças de Henle. 
• ↑metabolismo 
• ↑mitocôndrias 
• Borda em escova 
• Muitas proteínas carreadoras 
(cotransporte e contratransporte) 
• Na primeira metade o sódio é 
reabsorvido por cotransporte com 
glicose e aminoácidos 
• Na segunda metade o sódio é 
reabsorvido com cloreto 
• Secreção de íons hidrogênio 
• O túbulo proximal também é local 
importante para secreção de ácidos e 
• bases orgânicos, como sais biliares, 
oxalato, urato e catecolaminas. Muitas 
dessas substâncias são produtos finais do 
metabolismo, e devem ser removidas 
rapidamente do corpo. A secreção dessas 
substâncias no túbulo proximal, mais a 
filtração para o túbulo proximal, pelos 
capilares glomerulares, e a ausência 
quase total de reabsorção pelos túbulos, 
combinadas, contribuem para a rápida 
excreção dessas substâncias na urina. 
 
Reabsorção Alça de Henle 
 
 
➔ Parte descendente fino: muito 
permeável a água (concentra o filtrado) 
➔ Parte ascendente fino: impermeável a 
água 
 
➔ Parte ascendente espesso: alta 
reabsorção de solutos, impermeável a 
água 
 
 
 
 
Túbulo contorcido distal 
 
Mácula densa 
Parte inicial: 
- Semelhante à parte ascendente expessa da 
alça. 
- Impermeável à água. 
Parte final do distal e ducto coletor: 
- Células principais e intercaladas 
- Reabsorção de água (ADH). 
- Ação da aldosterona. 
 
Transporte tubular: 
reabsorção e secreção tubular 
 
 
 
Ducto Coletor 
 
- Reabsorção de água (ADH). 
- Reabsorção de ureia (aumenta 
osmolaridade do interstício. 
- Papel no equilíbrio ácido/básico. 
 
 
 
 
 
 
O que promove o 
transporte de água do 
lúmen para o interstício? 
 
1) Sistema multiplicador contracorrente 
2) Recirculação da ureia 
 
Ambos tornam o interstício medular 
renal hiposmótico 
 
Sistema multiplicador de 
contracorrente 
 
A reabsorção repetitiva de cloreto de sódio 
pelo ramo ascendente espesso da alça de 
Henle, e o influxo contínuo de novo cloreto 
de sódio do túbulo proximal para a alça de 
Henle recebem o nome de multiplicador de 
contracorrente. O cloreto de sódio, 
reabsorvido no ramo ascendente da alça 
de Henle, se soma continuamente ao cloreto 
de sódio que acaba de chegar, vindo do 
túbulo proximal, e assim “multiplicando” sua 
concentração no interstício medular. 
 
Questões 
 
• Como ocorre o sistema de contra-corrente 
multiplicador? 
 
• Quais hormônios atuam sobre o túbulo 
coletor? 
• Quais os requerimentos básicos para a 
formação de urina concentrada? 
• Quais os 2 mecanismosque determinam o 
interstício medular ser 
hiperosmótico? 
• Como ocorre a recirculação de ureia, e qual 
a importância desse processo? 
Transporte tubular: 
reabsorção e secreção tubular

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