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1 Embolia Pulmonar Professor: Marcus Vinícius – Aula: IX Letícia Moreira Batista TEP Obstrução de vasos da circulação da artéria pulmonar. Qualquer material insolúvel (Sólido, líquido, gasoso). Não é possível confirmar ou excluir apenas com dados clínicos. Quando pensar em EP? Fator de risco + alteração cardiorrespiratória aguda. Escores validados – Well e Genebra. TVP (3X mais comum que TEP). TEP: Terceira doença cardiovascular mais comum. Principal complicação pulmonar aguda em pacientes hospitalizados. Etiologia: 90% dos êmbolos pulmonares se originam de trombos em Veias profundas de MMII. Fonte: > risco = Íleo femoral - veias proximais dos membros inferiores (ilíaca, femoral e poplítea) / TVP em V. panturrilha = risco baixo Clínica: Dispneia, dor torácica pleurítica, tosse, sintomas de TVP. Tríade de Virchow: 1 - Estase 2 - Lesão endotelial 3 – Hipercoagubilidade Trombofilias (FR herdados – 20 a 30 já foram identificados): Fator V de Leiden / Mutação G20210A no gene da Protrombina / Deficiência de antitrombina, Proteína C e S. FR mais importante = TEV prévio / ACO Aumenta Risco de TVP 3x. Pesquisar trombofilia se: TEV recorrente < 50 anos - TEV imotivado (Sem FR evidentes) TEV em locais inusitados (Seio sagital / vasos viscerais) HFAM (1 grau) de TEV recorrente e imotivado Pesquisar trombofilia apenas 2 semanas após o término da anticoagulação. Oligoemia no parênquima pulmonar = áreas bem ventiladas / mal perfundidas (Atelectasia / Diminuição do surfactante / Broncoespasmo). Principal consequência = Hipoxemia / Taquidispneia (Mediadores inflamatórios estimulam os receptores J alveolares – Hiperventilação reflexa) / Aumento da resistência vascular pulmonar (Obstrução mecânica) Níveis aumentados de troponina / BNP = Pior prognóstico. Embolia maciça (Hipotensão + Choque) Diminui débito do VD / Abaula SIV para cavidade do VE -> Diminui seu volume pela dilatação do VD = Cor pulmonale agudo. 5-7 % dos TEP cursam com Infarto pulmonar – Motivo: Dupla circulação TVP – principais complicações: EP / Síndrome pós flebítica. - Sempre suspeitar se dispneia e pulmões limpos à ausculta. TVP = Sinal de Homans (Dor a dorsiflexão) / Sinal da bandeira Probabilidade Pré-Teste: Escore de Wells Melhor método não invasivo para TVP = Duplex scan de MMIIs Para TEP = Angio TC (helicoidal) acompanhada ou não de venotomografia Probabilidade Pré-teste baixa + Dímero D Negativo = Exclui. 2 Exames complementares: Inespecíficos = solicitar para todos RX tórax: Dissociação Clínico Radiológica Westermark = oligoemia focal Corcova de Hamptom = infiltrado em forma de cunha Palla = Dilatação da artéria pulmonar direita – Fleischner ECG: Taquicardia sinusal / S1Q3T3 FOTO Gasometria Arterial = Hipoxemia + Hipocapnia Arteriografia pulmonar = Padrão ouro – Fazer se indicação de tratamento intervencionista. Objetivo da oxigenioterapia: Manter SAO2 > 90% TEP Maciço /Alto Risco / Instabilidade Hemodinâmica: PAS < 90 MMHG ou queda > = 40 mmHg na PAS basal por um período > que 15 minutos à qual não é explicada por outras razões como hipovolemia, sepse, arritmias. Evidência de choque. Não quer dizer o tamanho da EP. Você pode ter uma EP pequena em paciente com doença pulmonar subjacente. Maior risco de morrer de choque obstrutivo – Insuficiência do VD grave. (> risco de morrer nas primeiras 2 horas / risco até 72 horas). Propedêutica: ECOTT OU US DE VEIAS PROFUNDAS À BEIRA DO LEITO. Tratamento: Trombolítico o Se CI = Procedimentos invasivos – Embolectomia por cateter ou Cirurgia. Suporte Volêmico – Prefere-se pouco volume 500 a 1000 mL. Se não responder iniciar droga vasopressora (Noradrenalina / Dobutamina). Maciça -> Administração salina / Noradrenalina / Dobutamina – estimular o VD. A decisão de administrar trombólise é fortemente influenciada por fatores clínicos adicionais. Por exemplo, enquanto um paciente com choque induzido por PE comprovado, inconsciente, necessitando de doses muito altas de vasopressores são candidatos à terapia trombolítica intravenosa imediata, um paciente com pressão arterial baixa por 20 minutos, mas que esteja acordado, alerta e confortável, com baixa necessidade de oxigenação pode ser considerado para a anticoagulação sozinho ou um procedimento intervencionista. TEP Moderado a Grande / Submaciço: 3 PA normal, dilatação e hipocinesia do VD vista pelo ECOTT (Anormalidades de movimentação da parede regional que poupam o ápice do ventrículo direito - sinal de McConnell ou visualização de coágulo) Tratamento: Considerar trombolítico Pacientes que têm uma grande carga de coágulos, aumento / disfunção severa do VD, alta necessidade de oxigênio e / ou taquicardia grave. TEP Pequeno a Moderado: PA normal/ sem sinais de disfunção do ventrículo direito. Trat= Anticoagulação Anticoagulação: HNF: o É a preferida pela maioria dos especialistas em pacientes que estão hemodinamicamente instáveis (única que reduziu mortalidade nesse cenário) em antecipação a uma necessidade potencial de trombólise ou embolectomia. o Dose: 80 UI / KG Bolus, 18 UI/ Kg por hora – Controlar pelo TTPA. o Plaquetopenia induzida por HNF = suspender se Plaq < 100000 o NOACs não devem ser usados em pacientes com instabilidade hemodinâmica. HBPM: o Preferível nos pacientes hemodinamicamente estáveis / escolha se Câncer. o Paciente hemodinamicamente estável e que não tenha insuficiência renal e em que o rápido início da anticoagulação precisa ser garantido (isto é, os níveis terapêuticos são alcançados com quatro horas). o Dose: Clexane 1 mg / Kg de 12/12 horas NOACS: o Rivaroxabana / apixabana – FDA – são os únicos anticoagulantes orais diretos que foram estudados e aprovados por órgãos reguladores como monoterapia (ou seja, nenhum pré-tratamento com heparina é necessário) para o tratamento de pacientes com TEV. o Eles podem ser preferidos naqueles que desejam evitar o ônus de injeções nas quais conveniência ou medicação oral é uma preferência pessoal. o Se prescrever o inibidor direto da trombina - dabigatrana, ou o inibidor do fator Xa – edoxabana -> fazer um ciclo curto de heparina por cinco dias antes da transição para a terapia oral. o NÃO são adequados para o tratamento da EP instável hemodinamicamente ou da TVP iliofemoral maciça (por exemplo, phlegmasia cerulea dolens), onde sua eficácia não foi adequadamente estudada e seu uso pode interferir na potencial terapia trombolítica ou embolectomia cirúrgica. Tempo: Três meses (por exemplo, fatores de risco de TEV transitórios) ou até 6 ou 12 meses em alguns casos (por exemplo, fatores de risco persistentes ou TEV não provocado) Trombolítico: Estreptoquinase 250000 UI em 30 minutos, seguida de 100000 UI/H por 24 horas. Alteplase = 100 mg na BIC em 2 horas Filtro de VCI: TEP confirmado e CI a anticoagulação / Falha na anticoagulação. Risco alto de sangramento = Filtro de VCI / Embolectomia Anticoagulação ambulatorial: Administração da primeira dose de anticoagulante no hospital ou centro de atendimento de urgência, com as doses restantes administradas em casa. Se baixo risco de morte: definido como índice de gravidade da embolia pulmonar (PESI) classe I ou II ou pontuação simplificada do PESI (sPESI) = 0 Deambulação: TEP só deambular se estiver anticoagulado. TVP: Deambulação precoce Meias elásticas de compressão graduadas: Não são usadas rotineiramente em pacientes com TVP para prevenir a síndrome pós-trombótica
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