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CONCURSO DE PESSOAS

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CONCURSO DE PESSOAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conceito: Infração penal cometida/ tentada, do qual 
duas ou mais pessoas participam. 
 Crime unissubjetivo: Pode ocorrer com um ou 
mais agentes. 
 Crime plurissubjetivo: o mínimo dois agentes – 
concurso necessário de pessoas. 
Características: 
PLURALIDADE DE AGENTES: Necessita de dois agentes 
culpáveis. 
 Agente inimputável – não há concurso de pessoas. 
 Menor de idade em comum acordo para a pratica 
da infração com um maior – Há concurso de 
pessoas. 
 
LIAME SUBJETIVO: Praticar a infração de maneira 
conjunta, sabendo que estão procurando o mesmo 
objetivo juntos. 
 Não precisa se combinação prévia - Pactum sceleris 
UNIDADE DE INFRAÇÃO: Art. 29 - Quem, de qualquer 
modo, concorre para o crime incide nas penas a este 
cominadas, na medida de sua culpabilidade 
 Teoria monista: Todos respondem pelo mesmo 
delito. - Adotada 
 Exceções: Teoria pluralista – aborto praticado por 
terceiro com consentimento e corrupção. 
 
RELEVÂNCIA ENTRE AS CONDUTAS: A participação tem 
que ser ativa, influenciar de fato a pratica da infração. 
Contribuição posterior ao crime: Precisa de ajuste 
prévio. 
PLUR 
TEORIAS – AUTORIA E PARTICIPAÇÃO 
Subjetiva/unitária: Todos que possuem dolo ao 
participar do crime são autores. 
Extensiva: Todos que possuem dolo ao participar do 
crime são autores, todavia o agente que possuir menor 
relevância na pratica do crime, possui diminuição de 
pena. 
Objetiva/ dualista: 
 Objetivo material: 
 
 
 
 Objetivo formal: 
Adotada! 
Domínio do fato/ objetivo-subjetiva: Criou várias 
dominações para o autor 
Autor próprio: Quem realiza o núcleo do tipo penal. 
Autor intelectual: O planejador do crime 
Autor de escritório: Quem determina as ações feitas 
pelos subordinados, não pratica a conduta do núcleo 
penal. 
Autor mediato: Utiliza de terceiro para a pratica do 
crime. 
 Inimputável 
 Coação moral irresistível 
 Obediência ao superior hierárquico 
 Erro de proibição inevitável e de tipo escusável 
Outros tipos de autoria: 
Por convicção: Pratica a infração por razão religiosa, 
política, filosófica. 
Colateral/ imprópria/parelha: Os agentes não 
conhecem a conduta e intenções um do outro 
Incerta: Na autoria colateral não se sabe quem produziu 
o resultado e desta maneira aplica-se o in dubio pro reo. 
Autor: Contribuição mais 
relevante. 
Partícipe: Menos relevante 
Autor: Quem pratica o núcleo do 
tipo penal. 
Partícipe: Que presta qualquer 
contribuição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARTÍCIPE: 
Art. 29 CP – Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre 
para o crime incide nas penas a este cominadas, na 
medida de sua culpabilidade. 
OBS: A teoria do domínio do fato as vezes é adotada pelo 
CP. 
Redução de pena: Participação de menor importância – 
1/3 a 1/6 
Cooperação dolosamente distinta/desvio 
subjetivo/Crime menos grave: 
 Se o agente quis participar apenas de crime menos 
grave, aplicar-se a pena deste. 
 A pena do crime menos grave será aumentada até 
metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado 
mais grave. 
 
Características: 
 Intenção de colaborar/ participar 
 Colaboração efetiva 
Obs: Pode ocorrer em todas as fases do iter criminis. 
PARTICIPAÇÃO MORAL 
 Induzimento: Ocorre na fase de cogitação do crime, 
do qual o partícipe sugere a ideia criminosa. 
 Instigação: Reforça um pensamento do autor que 
pode ocorrer na cogitação, preparação e execução 
do crime 
PARTICIPAÇÃO MATERIAL 
 Auxilia os agentes, sabendo para qual finalidade será 
utilizado. Ocorre nos atos preparatórios, executórios 
e após a consumação do crime. 
PARTICIPAÇÃO SUCESSIVA 
 Quando ocorre a participação moral ou material de 
duas ou mais pessoas, sem saber uma das outras e 
todas serão punidas. 
PARTICIPAÇÃO EM CADEIA 
 Quando alguém induz terceiro, para terceiro induzir 
outro para cometer a pratica delituosa. 
 
Participação negativa 
 O agente vê toda a ação criminal e não 
interfere, não tem o dever legal de agir. 
PUNIÇÃO DO PARTÍCIPE 
Acessoriedade limitada: Adotada – O autor deverá 
praticar um fato típico e ilícito para punição do 
partícipe. 
EXECUTOR DE RESERVA 
Só fará parte dos atos executórios se for necessário 
 
CRIMES CULPOSOS 
Ocorrem por Imprudência, negligência ou imperícia. 
Coautoria: Possível 
Erro determinado por terceiro: É possível 
 Se o agente sabe das intenções do terceiro de má 
fé responde por autoria e o terceiro participação. 
Participação: Não é possível 
 
COAUTORIA 
Ocorre quando dois agentes praticam a conduta do 
núcleo do tipo penal com LIAME SUBJETIVO (Sabem um 
do outro). 
 Parcial: A soma de seus atos (atos dos agentes) gera 
o resultado. 
 Total: O ato é gerado com os agentes praticando a 
mesma conduta. 
Coautoria sucessiva: Quando um outro agente após já 
ter começado os atos executórios, se junta a prática 
criminosa de maneira voluntária. 
 Não há o ajuste prévio entre os agentes. 
Crimes próprios: Podem haver coautoria (Peculato) 
Crimes de mão própria: Em regra não. 
Exceção: Falsa pericia de dois ou mais peritos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRIMES OMISSIVOS 
Próprios: O tipo penal estabelece a omissão como 
crime. 
 É possível participação 
 A coautoria possui divergência doutrinária. 
Impróprio: O resultado pode ser atribuído a quem se 
omitiu. 
 Coautoria é possível 
 Participação: Só é possível se tinha o DEVER DE 
AGIR e não o fez. 
OBS: Crimes de mera conduta admitem participação. 
COMUNICAÇÃO DE CIRCUNSTÂNCIAS E ELEMENTARES 
AO CRIME 
 Circunstâncias objetiva: Está relacionada ao 
fato cometido. 
 Circunstâncias Subjetiva: Está relacionada ao 
agente, possui caráter pessoal – 
INCOMUNICÁVEL salvo quando elementares ao 
crime. 
Exclusão de elementares do crime 
Obs: Elementares são os dados que integram o tipo 
penal. 
 O fato se torna atípico 
 Desclassificação para outro tipo penal

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