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A2 - TGD

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Prévia do material em texto

1	-	Nem	todas	as	relações	sociais	são	objeto	de	estudo	pelo	Direito,	a	ciência	jurídica	incide	
sobre	as	normas	que	decorrem	de	uma	das	fontes	obrigacionais	do	próprio	Direito,	assim,	o	
sistema	legal	tem	seu	componente	e	sua	forma	própria	de	expressão:	a	norma;	o	seu	modo	
próprio	de	operação,	o	código	lícito	e	ilícito.	Diante	do	exposto	é	correto	afirmar	que:		
	
a	característica	fundamental	do	sistema	é	sua	interreferência	com	os	demais	sistemas,	pois	se	
utiliza	das	estruturas	similares	para	poder	se	auto-referenciar.	
	
O	sistema	 jurídico	é	normativamente	 fechado	e	cognitivamente	aberto	na	medida	em	que	é	
estimulado	pelas	informações	do	ambiente	em	contínua	adaptação	do	ambiente.	
	
o	sistema	jurídico	é	um	sistema	aberto	em		que	a	norma	sofre	alteração	em	razão	das	mudanças	
sociais	e	da	interferência	da	economia	e	da	política.	
	
o	 ordenamento	 jurídico	 deve	 ser	 verificado	 de	 forma	 segmentada	 conforme	 a	 natureza	 da	
norma	ser	de	ordem	pública	ou	privada.	
	
No	sistema	jurídico	não	se	aplica	a	autopoise,	pois	se	socorre	de	critérios	de	outros	sistemas.	
	
2	 -	 Na	 tragédia	 grega	 Antígona,	 Creonte,	 o	 rei,	 havia	 proibido	 que	 Polinice	 recebesse	 as	
honrarias	 tradicionais	 dos	 funerais,	 pois	 este	 tinha	 lutado	 contra	 a	 pátria.	 Para	 a	
desobediência	de	suas	ordens,	a	pena	seria	a	morte.	Antígona,	irmã	de	Polinice,	descumpre	a	
ordem	do	rei	Creonte	e	enterra	seu	irmão.	A	seguir,	o	diálogo	estabelecido	entre	Creonte	e	
Antígona	após	o	descumprimento	da	ordem	do	monarca:	
	
Creonte:	Fala,	agora,	por	tua	vez;	mas	fala	sem	demora!	Sabias	que,	por	uma	proclamação,	eu	
havia	proibido	o	que	fizeste?	
	
Antígona:	Sim,	eu	sabia!	Por	acaso	poderia	ignorar,	se	era	uma	coisa	pública?	
	
Creonte:	E	apesar	disso,	tiveste	a	audácia	de	desobedecer	a	essa	determinação?	
	
	Antígona:	Sim,	porque	não	foi	Júpiter	que	a	promulgou;	e	a	Justiça	,	a	deusa	que	habita	com	
as	divindades	subterrâneas	jamais	estabeleceu	tal	decreto	entre	os	humanos;	nem	eu	creio	
que	 teu	 édito	 tenha	 força	 bastante	 para	 conferir	 a	 um	mortal	 o	 poder	 de	 infringir	 as	 leis	
divinas,	que	nunca	foram	escritas,	mas	são	irrevogáveis;	não	existem	a	partir	de	ontem,	ou	de	
hoje;	são	eternas,	sim!	E	ninguém	sabe	desde	quando	vigoram!	Tais	decretos,	eu,	que	não	
temo	o	poder	de	homem	algum,	posso	violar	sem	que	por	isso	me	venham	a	punir	os	deuses!	
Que	vou	morrer,	eu	bem	sei;	é	 inevitável;	e	morreria	mesmo	sem	a	tua	proclamação.	E,	se	
morrer	antes	do	meu	tempo,	isso	será,	para	mim,	uma	vantagem,	devo	dizê-lo!	Quem	vive,	
como	eu,	no	meio	de	tão	lutuosas	desgraças,	que	perde	com	a	morte?	Assim,	a	sorte	que	me	
reservas	é	um	mal	que	não	se	deve	levar	em	conta;	muito	mais	grave	teria	sido	admitir	que	o	
filho	da	minha	mãe	jazesse	sem	sepultura;	tudo	o	mais	me	é	indiferente!	Se	te	parece	que	
cometi	um	ato	de	demência,	talvez	mais	louco	seja	quem	me	acusa	de	loucura.	
(Texto	de	Sófocles	[496aC-406aC])	
	
Considerando	esse	contexto,	avalie	as	afirmações	abaixo.	
	
I.	Antígona	pretende	evidenciar	uma	oposição	entre	o	pensamento	positivista	e	o	pensamento	
contemporâneo	pós-positivista.	
	
II.	Creonte	tinha	como	objetivo	que	o	Estado	nacional	monopolizasse	a	produção	do	Direito,	
afastando	a	prevalência	do	Direito	Natural.	
	
III.	Antígona	expõe	uma	oposição	entre	o	Direito	Natural	como	lei	dos	deuses	e	o	Direito	Positivo	
como	o	decreto	posto	por	Creonte.	
	
IV.	Creonte	nega	uma	posição	baseada	nos	princípios	que	orientam	o	retorno	da	moral	ao	direito	
no	pensamento	contemporâneo.	
	
É	correto	apenas	o	que	se	afirma	em:	
	
II	e	IV	
	
IV	
	
II	e	I	
	
I	e	IV		
	
III	
	
3	-	Em	um	Estado	Democrático	de	Direito,	entende-se	que	o	poder	legítimo	para	a	criação	das	
normas	 reside,	 em	 regra,	 no	órgão	parlamentar,	 que	 reflete	 a	 representação	dos	 diversos	
grupos	 de	 interesses	 da	 população.	 No	 Brasil,	 a	 nível	 federal,	 a	 tarefa	 de	 criação	 da	 lei	 é	
exercida	pelo	Poder	Legislativo,	representado	pelo	Congresso	Nacional.	Todavia,	sabemos	que	
em	situações	excepcionais,	o	Presidente	da	República	pode	elaborar	norma	jurídica	com	força	
de	lei	em	situações	de	relevância	e	urgência.	
A	qual	espécie	normativa	diz	respeito	tal	prerrogativa	do	Presidente	da	República?	
	
Lei	complementar	
	
Tratado	internacional	
	
Lei	delegada	
	
Decreto	presidencial	
	
Medidas	provisórias	
	
4	-	Com	a	recepção	de	obras	de	autores	como	Ronald	Dworkin	e	Robert	Alexy	na	teoria	e	na	
dogmática	jurídica	brasileira	o	tema	dos	princípios	jurídicos	ganhou	grande	relevo,	colocando-
se	 no	 horizonte	 superação	 de	 alguns	 parâmetros	 da	 dogmática	 positivista	 largamente	
difundida	no	país.	Com	base	nessas	informações,	no	pós-positivismo	e	na	teoria	das	fontes	do	
Direito,	avalie	as	assertivas	a	seguir:	
	
I.	Diferenciam-se	princípios	e	regras	pelo	grau	de	obrigatoriedade	e	força	normativa,	sendo	as	
regras	exigíveis	juridicamente,	ao	contrário	dos	princípios.	
	
II.	Os	princípios	são	comandos	programáticos	destituídos	de	eficácia	normativa.	
	
III.	 Os	 princípios,	 notadamente	 os	 princípios	 constitucionais,	 são	 normas	 dotados	 de	 força	
normativa.	
	
III,	apenas	
I,	apenas	
II,	apenas	
I	e	II,	apenas	
I,	II	e	III	
	
5	-	O	tema	da	relação	entre	Direito	e	Moral,	normalmente,	é	tratado	de	forma	que	se	indique	
a	 experiência	 moral	 e	 a	 norma	 moral	 como	 anteriores,	 sobretudo	 tendo-se	 em	 vista	 o	
cronológico	surgimento	das	regras	de	direito	relativamente	às	regras	da	moral.	Costuma-se	
também	afirmar	que	a	norma	moral	é	interior,	prescindindo	de	qualquer	fenômeno	exterior,	
como	geralmente	sói	ocorrer	com	o	fenômeno	jurídico.	
BITTAR,	Eduardo	C.	B.	Curso	de	filosofia	do	direito.	–	15.	ed.,	rev.,	atual.	e	ampl.	–	São	Paulo	:	
Atlas,	2021.	
Considerando	o	texto	apresentado,	além	do	conteúdo	acerca	da	teoria	dos	círculos,	avalie	as	
afirmações	a	seguir.	
	
1.A	 teoria	 dos	 círculos	 concêntricos,	 preconizada	 por	 Jeremy	 Bentham,	 conceitua	 que	 o	
ordenamento	jurídico	estaria	totalmente	excluso	do	campo	da	Moral.	
2.A	teoria	dos	círculos	secantes	afirma	a	coexistência	do	Direito	e	da	Moral,	identificando	um	
campo	de	 competência	 comum,	onde	existem	 regras	 com	 fundamento	 jurídico	 e	de	 caráter	
moral.	
3.Os	denominados	círculos	independentes	demonstram	um	processo	de	desvinculação	entre	o	
Direito	e	a	Moral,	tratando-se	de	esferas	diferentes,	em	que	o	Direito	está	atrelado	à	norma,	
sem	a	necessidade	de	ser	validado	por	conteúdos	morais.	
É	correto	o	que	se	afirma	em:	
	
I,	II	e	III.	
	
III,	apenas.	
	
I,	apenas.	
	
II	e	III,	apenas.	
	
I	e	II,	apenas.	
	
6	-	A	democracia	deliberativa,	tal	como	compreendida	pelo	filósofo	e	sociólogo	alemão	Jürgen	
Habermas,	 constitui-se	 como	um	modelo	 ou	 processo	 de	 deliberação	 política	 democrática	
caracterizado	 por	 um	 conjunto	 de	 pressupostos	 teórico-normativos	 que	 incorporam	 a	
participação	da	sociedade	civil	na	regulação	da	vida	coletiva.	
Sobre	o	tema,	o		artigo	1º	parágrafo	único		da	CF/88	estabelece	o	seguinte:	"Todo	o	poder	
emana	do	povo,	que	o	exerce	por	meio	de	representantes	eleitos	ou	diretamente,	nos	termos	
desta	Constituição."	
Com	base	nessas	informações	e	na	relação	entre	direitos	humanos	e	sociedade,	é	correto	o	
que	se	afirma	em:	
	
A	democracia	deliberativa	visa	promover	a	exclusão	da	participação	popular	dos	processos	de	
decisão	públicos.	
	
A	democracia	deliberativa	se	realiza	apenas	a	partir	do	voto.	
	
A	 democracia	 deliberativa	 compreende	 que	 conflito	 e	 dissenso	 são	 equivalentes	 entre	 si,	
portanto	a	diferença	deve	ser	excluída.	
	
A	 democracia	 deliberativa	 toma	 como	 pressuposto	 a	 necessidade	 de	 participação	 dos	 co-
afetados	nos	processos	de	tomada	de	decisão.	
	
A	democracia	deliberativa	visa	promover	as	eleições.	
	
7	-	Normas	e	princípios,	portanto,	compõem	o	sistema	jurídico,	na	medida	em	que	normas	
jurídicas	 válidas	 se	 aplicam,	 e	 normas	 jurídicas	 inválidas	 não	 se	 aplicam,	 enquanto	 que	
princípios	sempre	se	aplicam,	com	maior	ou	menor	intensidade	aqui	e	ali,	mas	sempre	serão	
consideradossubsídios	 para	 que	 a	 interpretação	de	 cada	 caso	 esteja	 escorada	 em	valores	
morais	de	grande	força	e	peso	socioinstitucional.	
Cf.	 Saldaña,	 Derechos	 morales	 o	 derechos	 naturales.	 In:	 Boletin	 Mexicano	 de	 Derecho	
Comparado,	n.	90,	p.	1216,	sept.-nov.	1997.	
De	acordo	com	o	texto	acima,	pode-se	afirmar	que	os	valores	são:	
	
preceitos	impostos	que	compõe	o	ordenamento	jurídico	com	o	intuito	de	regular	a	conduta	do	
indivíduo.	
prescrições	específicas	que	disciplinam	determinadas	situações	no	âmbito	daquilo	que	é	fática	
e	juridicamente	possível.	
	
conceitos	que	surgem	e	são	elaborados	pela	própria	sociedade,	versando	sobre	o	que	é	correto	
ou	 não,	 imoral	 ou	 moralmente	 aceito,	 ou	 seja,	 refletem	 o	 conjunto	 de	 características	 de	
determinado	grupo	social,	lastreados	no	senso	comum.	
diretrizes	de	uma	regulamentação	jurídica,	critérios	para	a	ação	e	para	a	constituição	de	normas	
e	institutos	jurídicos.	
decisões	 e	 interpretações	das	 leis	 feitas	 pelos	 tribunais	 superiores,	 adaptando	as	 normas	 às	
situações	fáticas.	
	
8	-	A	Teoria	do	Ordenamento	Jurídico	de	Norberto	Bobbio	é	uma	obra	muito	importante	no	
debate	 jurídico	 contemporâneo,	 especialmente	 no	 Brasil.	 Bobbio	 é	 considerado	 um	 dos	
grandes	 positivistas	 da	 atualidade.	 Essa	 vinculação	 de	 Bobbio	 ao	 positivismo	 significa,	 em	
síntese,	que	ele	defende:	
	
1)	uma	abordagem	científica	do	direito,	o	que	implica	–	para	o	positivismo	–	uma	abordagem	
valorativa,	na	qual	prioriza-se	o	aspecto	formal	e	não	o	material	do	fenômeno	jurídico,	sendo	
este	o	único	caminho	para	a	construção	de	uma	genuína	ciência	do	direito;	
	
2)	uma	definição	do	direito	 centrada	no	 seu	aspecto	 coativo,	 como	meio	de	 fundamentar	o	
conhecimento	jurídico	numa	base	empírica;	
	
3)	a	preponderância	da	legislação	sobre	as	demais	fontes	do	direito	(característica	do	estado	
liberal);	
	
4)	a	norma	jurídica	como	imperativo;	
	
O	caráter	original	do	pensamento	de	Norberto	Bobbio	está	na	sua	compreensão	do	direito	não	
mais	centrada	na	norma	–	conforme	defende	o	normativismo	–	mas	centrada	no	ordenamento,	
entendido	como	o	sistema,	o	conjunto	das	normas	de	uma	determinada	ordem	jurídica.	(Fonte:	
jus.com.br)	
	
Com	base	no	texto	acima	é	correto	afirmar:	
	
Critério	que	se	poderia	extrair	do	conteúdo	das	normas	jurídicas,	ou	seja,	das	ações	reguladas.	
Conforme	expressamente	afirma	Bobbio,	"esse	critério	é	manifestamente	inconcludente".	Os	
dois	principais	critérios	materiais	seriam	o	das	ações	internas	e	externas	e	ações	subjetivas	e	
intersubjetivas.	Esses	critérios	podem	servir	para	diferenciar	o	direito	da	moral,	mas	não	das	
regras	do	costume	ou	das	regras	de	trato	social	(convencionalismos	sociais).	
	
A	complexidade	de	um	ordenamento	jurídico	deriva	do	fato	de	que	a	necessidade	de	regras	de	
conduta	numa	sociedade	é	tão	grande	que	é	possível,	por	um	único	órgão	de	poder	organizar	as	
normas	necessárias	para	atingir	a	pacificação	social,	em	condições	de	satisfazê-la	sozinho.	
	
A	 questão	 lógica	 é	 enfrentada	 por	 Bobbio	 como	 forma	 de	 fundamentar	 formalmente	 a	 sua	
teoria,	pois,	ele	pretende	que	o	direito	seja	necessariamente	um	ordenamento,	entendido	de	
uma	 forma	 complexa	 como	 um	 conjunto	 de	 normas,	 a	 possibilidade	 de	 existir	 uma	 ordem	
jurídica	variada	e	diversificada,	com	várias	formas	propostas	–	mesmo	que	inviável	no	mundo	
real,	como	ele	mesmo	admite.	
	
Para	 Bobbio,	 uma	 norma	 de	 conduta	 que	 pretenda	 regular	 todas	 as	 ações	 possíveis,	
qualificando-as	com	uma	única	modalidade	necessária,	é	o	ideal	para	a	organização	social	como	
um	todo,	sem	questionamentos	nem	repartições,	ou	mesmo,	adequações.	
	
As	normas	jurídicas	não	podem	regular	qualquer	ação	possível	do	homem,	entendendo-se	ação	
possível	 como	aquelas	 que	 sejam	necessárias	 e	 impossíveis,	 porém	 com	várias	 restrições.	O	
campo	das	ações	possíveis	é,	portanto,	engessado,	uma	vez	que	o	comportamento	as	sociedade	
é	previsível,	independe	do	momento	e	do	contexto	histórico.	
	
	
9	-	A	Convenção	Americana	sobre	Direitos	Humanos	–	também	conhecida	como	Pacto	de	São	
José	da	Costa	Rica	–	é	um	tratado	internacional	entre	os	países-membros	da	Organização	dos	
Estados	 Americanos	 subscrito	 em	 22	 de	 novembro	 de	 1969,	 entretanto,	 só	 ingressou	 no	
ordenamento	 jurídico	 brasileiro	 em	 6	 de	 novembro	 de	 1992.	 Considerando	 a	 posição	
hierárquica	das	normas	brasileiras	é	correto	afirma	que	o	Pacto	de	São	José	da	Costa	Rica	éé	
uma	 norma	 constitucional,	 pois	 tem	 natureza	 de	 direitos	 humanos	 que	 se	 equipara	 aos	
direitos	fundamentais.	
	
é	uma	norma	supralegal	estando	abaixo	da	constituição,	mas	acima	de	todas	as	demais	normas	
infraconstitucionais.	
	
é	 uma	 lei	 ordinária,	 assim,	 está	 hierarquicamente	 abaixo	 das	 normas	 supralegais	 e	
constitucionais.	
	
é	uma	norma	complementar,	assim,	está	hierarquicamente	abaixo	das	normas	 supralegais	e	
constitucionais.	
	
um	decreto	lei,	assim,	está	hierarquicamente	abaixo	das	normas	supralegais	e	constitucionais.	
	
10	 -	 "Os	 fatos	 da	 vida	 humana	 sempre	 ofertam	 aos	 seus	 protagonistas	 as	 preferências,	
escolhas	 e	 formas	 de	 atuação	 dos	 indivíduos	 em	 face	 de	 todas	 as	 questões,	 sejam	 elas	
complexas	ou	não.	É	exatamente	aí	que	a	moral	se	transforma	no	instrumental	de	todas	as	
decisões,	por	meio	de	vários	preceitos	e	valores	culturais	da	sociedade,	cujo	escopo	também	
já	 havíamos	 assinalado:	 a	 perfeição	 individual.Qualquer	 sistema	 jurídico	 que	 se	 examine	
sempre	 refletirá	um	ponto	de	 vista	 sobre	a	 justiça	e	 revelará,	por	meio	de	 suas	normas	e	
demais	referenciais	estruturais,	sobretudo	a	interpretação	das	normas	por	seus	Tribunais,	a	
legitimidade	e	os	 valores	que	 lhe	dão	 sentido	e	 fundamento".	Manual	 da	 Teoria	Geral	 do	
Direito.	Carlos	Camillo.	
	
Pelo	 trecho	acima	podemos	 inferir	uma	relação	entre	o	direito	e	a	moral.	A	esse	 respeito,	
assinale	a	afirmativa	correta.	
	
Direito	e	moral	são	absolutamente	idênticos.	Assim,	a	moral	e	o	direito	fundamentam-se	em	
normas	 jurídicas	 devidamente	 positivadas,	 não	 vindas	 de	 obediência	 aos	 costumes	 e	 aos	
hábitos.	
	
A	moral	e	o	Direito	não	acompanham	as	transformações	sociais,	pois	nascem	de	fenómenos	
religiosos.	
	
O	direito	e	a	moral	são	idênticos,	tanto	na	forma	como	no	conteúdo	prescritivo.	Assim,	toda	
ação	contrária	à	moralidade	das	normas	jurídicas	é	também	uma	violação	da	ordem	jurídica.	
	
A	conduta	moral	refere-se	à	vontade	interna	do	sujeito,	enquanto	o	direito	é	imposto	por	uma	
ação	exterior	e	se	concretiza	no	seu	cumprimento,	ainda	que	as	razões	da	obediência	do	sujeito	
não	sejam	morais.	
	
	
11	 -	 Os	 direitos	 humanos	 caracterizam-se	 por	 serem	 direitos	 básicos	 de	 todos	 os	 seres	
humanos,	dentre	os	direitos	inerentes	está	o	princípio	da	igualdade.	Diante	do	exposto	analise	
a	figura	abaixo	e	assinale	a	assertiva	correta:	
A	coerção,	tanto	no	direito	quanto	na	moral,	é	um	elemento	determinante.	É	na	possibilidade	
de	impor-se	pela	força,	independentemente	da	vontade,	que	o	direito	e	a	moral	regulam	a	
liberdade.	
	
a	 igualdade	de	gênero	não	é	uma	realidade	conquistada	em	todos	os	países,	entretanto,	em	
razão	do	princípio	da	igualdade	a	lei	não	pode	trazer	qualquer	diferença	no	tratamento	entre	
homens	e	mulheres,	a	conquista	da	igualdade	efetiva	fica	a	submetida	à	conscientização	social.	
	
A	garantia	da	igualdade	prevista	nos	direitos	humanos	é	referente	à	igualdade	formal	somente,	
isto	é,	igualdade	perante	a	lei.	
	
que	a	plena	igualdade	de	gênero	é	realidade	em	todos	os	países	do	mundo.	
	
é	preciso	haver	ações	afirmativas	que	busquem	incentivar	a	contratação	das	mulheres	e	a	coibir	
o	 pagamento	 salarial	 desigual,	 entretanto,	 as	 ações	 afirmativas	 para	 a	 contratação	deve	 ser	
efetivada	enquanto	a	desigualdade	for	existente,	assim,	devem	possuir	caráter	temporário.	
	
a	criação	de	ações	afirmativas	para	 incentivar	a	contratação	de	mulheres	 fere	o	princípio	da	
igualdade.	
	
	
12	-	Manter	os	próprios	compromissosnão	constitui	dever	de	virtude,	mas	dever	de	direito,	a	
cujo	 cumprimento	 pode-se	 ser	 forçado.	 Mas	 prossegue	 sendo	 uma	 ação	 virtuosa	 (uma	
demonstração	 de	 virtude)	 fazê-lo	mesmo	 quando	 nenhuma	 coerção	 possa	 ser	 aplicada.	 A	
doutrina	do	direito	e	a	doutrina	da	virtude	não	são,	consequentemente,	distinguidas	tanto	
por	 seus	 diferentes	 deveres,	 como	 pela	 diferença	 em	 sua	 legislação,	 a	 qual	 relaciona	 um	
motivo	ou	outro	com	a	lei.	
	
Pelo	trecho	acima	podemos	inferir	que	Kant	estabelece	uma	relação	entre	o	direito	e	a	moral.	
A	esse	respeito,	assinale	a	afirmativa	correta:	
	
A	coerção,	tanto	no	direito	quanto	na	moral,	é	um	elemento	determinante.	É	na	possibilidade	
de	 impor-se	 pela	 força,	 independentemente	 da	 vontade,	 que	 o	 direito	 e	 a	moral	 regulam	a	
liberdade.	
	
Direito	e	Moral	se	correlacionam,	em	todos	os	casos,	constante	e	mutuamente,	com	a	mesma	
intensidade	tanto	para	os	valores	morais	quanto	para	os	imorais.	
	
A	conduta	moral	refere-se	à	vontade	interna	do	sujeito,	enquanto	o	direito	é	imposto	por	uma	
ação	exterior	e	se	concretiza	no	seu	cumprimento,	ainda	que	as	razões	da	obediência	do	sujeito	
não	sejam	morais.	
	
O	direito	e	a	moral	são	idênticos,	tanto	na	forma	como	no	conteúdo	prescritivo.	Assim,	toda	
ação	contrária	à	moralidade	das	normas	jurídicas	é	também	uma	violação	da	ordem	jurídica.	
	
Direito	 e	 moral	 são	 absolutamente	 distintos.	 Consequentemente,	 cumprir	 a	 lei,	 ainda	 que	
espontaneamente,	não	é	demonstração	de	virtude	moral.	
	
	
13	-	Pode-se	afirmar	que	os	direitos	humanos	são	os	direitos	e	liberdades	básicas	que	devem	
gozar	todos	os	seres	humanos,	pressupondo	o	acesso	às	condições	elementares	para	o	gozo	
de	uma	vida	digna,	além	de	garantir	a	liberdade	de	pensamento	e	de	expressão	e	a	igualdade	
perante	a	lei.	Com	base	nessa	afirmativa	podemos	entender	que:	
	
	
A	Declaração	Universal	dos	Direitos	Humanos	é	um	documento	oficial	elaborado	e	aprovado	
pela	Comissão	de	Direitos	Humanos	da	ONU	em	1930,	composto	por	um	preâmbulo	e	30	artigos,	
o	documento	visa	 reconhecer	quais	 são	os	direitos	 fundamentais	de	qualquer	ser	humano	e	
garantir	que	todos	os	direitos	lá	apresentados	sejam	aplicados	para	o	bem	e	pela	dignidade	da	
humanidade.	
	
Os	primeiros	indícios	de	reconhecimento	de	direitos	mais	parecidos	com	os	que	temos	hoje	vêm	
das	 revoluções	 liberais	do	século	XV,	que,	em	defesa	da	 igualdade	e	na	 luta	contra	o	Antigo	
Regime,	estabeleceram	modelos	de	governo	e	de	sistemas	políticos	seguidos	por	grande	parte	
dos	países	nos	séculos	XIX	e	XX.	
	
Os	Direitos	Humanos	tem	no	final	da	segunda	Guerra	Mundial	o	marco	histórico	de	sua	criação,	
encerrando	o	paradigma	de	estrita	legalidade	do	direito.	
	
A	atuação	da	ONU	–	Organização	das	Nações	Unidas,	é	fundamental	para	a	garantia	dos	Direitos	
Humanos	nos	dias	de	hoje	e	suas	ações	ocorram	por	meio	de	campanhas	de	ajuda	humanitária	
e	 fiscalização	 dos	 países	 signatários,	 podendo	 este	 Organismo	 Internacional	 interferir	
diretamente	na	política	e	nas	ações	econômicas	dos	países.	
	
A	maioria	das	repúblicas	e	democracias	parlamentaristas	e	constitucionalistas	contemporâneas	
tem	as	suas	leis	alinhadas	com	a	Declaração	Universal	dos	Direitos	Humanos,	o	que	garante,	em	
todas	as	situações	e	sem	a	menor	sombra	de	dúvida,	que	o	respeito	aos	direitos	fundamentais	
dos	seres	humanos	será	sempre	preservado.	
	
14	-	Em	um	ordenamento	jurídico	pode-se	verificar	a	existência	de	um	sistema	escalonado	de	
normas	 seguindo	 uma	 dada	 hierarquia,	 na	 qual	 as	 normas	 inferiores	 devem	 estar	 em	
conformidade	com	as	normas	superiores.	São	princípios	que	enunciam	esta	hierarquização:	
	
princípio	da	supremacia	do	interesse	público	sobre	o	interesse	privado	onde	podemos	entender	
que	o	interesse	de	uma	coletividade	se	sobrepõe	ao	interesse	do	particular	e	pelo	princípio	da	
moralidade	pública,	onde	num	Estado	de	Direito	pode	admitir	a	prática	de	atos	atentatórios	à	
moralidade	 administrativa	 e	 causadores	 de	 prejuízo	 ao	 erário	 público	 ou	 que	 ensejam	
enriquecimento	ilícito.		
	
princípio	 da	 constitucionalidade	 e	 princípio	 da	 legalidade,	 sendo	 que,	 pelo	 princípio	 da	
constitucionalidade,	 algumas	 normas	 inferiores	 devem	 estar	 em	 conformidade	 com	 a	
Constituição	Federal	e	pelo	princípio	da	legalidade	onde	determina-se	que	os	atos	executivos	e	
os	judiciais	devam	estar	em	conformidade	com	a	lei,	enquanto	estas	devam	subordinar-se	entre	
si.	
	
princípio	 da	 constitucionalidade	 e	 princípio	 da	 legalidade,	 sendo	 que,	 pelo	 princípio	 da	
constitucionalidade,	 algumas	 normas	 inferiores	 devem	 estar	 em	 conformidade	 com	 a	
Constituição	 Federal	 e	 pelo	 princípio	 da	 legalidade	 onde	 determina-se	 que	 apenas	 os	 atos	
executivos	devam	estar	em	conformidade	com	a	lei,	enquanto	estas	devam	subordinar-se	entre	
si.	
	
princípio	da	supremacia	do	interesse	público	sobre	o	interesse	privado	onde	podemos	entender	
que	o	interesse	de	uma	coletividade	se	sobrepõe	ao	interesse	do	particular	e	pelo	princípio	da	
moralidade	 pública,	 onde	 num	 Estado	 de	 Direito	 não	 se	 pode	 admitir	 a	 prática	 de	 atos	
atentatórios	 à	moralidade	 administrativa	 e	 causadores	 de	prejuízo	 ao	 erário	 público	 ou	que	
ensejam	enriquecimento	ilícito.		
	
princípio	 da	 constitucionalidade	 e	 princípio	 da	 legalidade,	 sendo	 que,	 pelo	 princípio	 da	
constitucionalidade,	 todas	 as	 normas	 inferiores	 devem	 estar	 em	 conformidade	 com	 a	
Constituição	Federal	e	pelo	princípio	da	legalidade	onde	determina-se	que	os	atos	executivos	e	
judiciais	devam	estar	em	conformidade	com	a	lei,	enquanto	estas	devam	subordinar-se	entre	si.	
	
	
15	-	Direito	é	uma	palavra	que	refere-se	tanto	ao	saber	quanto	ao	conjunto	de	leis	em	vigor	
em	um	país.	Ao	mesmo	tempo,	a	palavra	direito	pode	ser	usada	para	designar	algo	ou	alguém	
que	é	honesto,	correto,	honrado,	íntegro.	E	ainda	direito	pode	ser	uma	conquista	jurídica,	um	
benefício,	um	privilégio,	algo	que	do	ponto	de	vista	 legal	 temos	como	prerrogativa.	Sendo	
assim,	a	palavra	direito	comporta	vários	significados.	
	
Partindo	 dessa	 premissa,	 leia	 o	 texto	 a	 seguir	 e	 marque	 a	 assertiva	 que	 corresponde	 ao	
significado	do	Direito	expresso	no	texto:	
	
O	direito	estabelece	normas	de	conduta,	às	quais	corresponde	uma	coerção.	Estas	normas	são	
elaboradas	pelas	instituições	que	a	sociedade	cria	e	mantém	com	o	fim	de	formular	o	direito,	
o	qual	refletirá	a	realidade	axiológica	daquele	momento.	A	norma,	a	partir	dessa	visão,	reflete	
uma	 realidade	 social,	 pois	 responde	 a	 uma	 necessidade	 que	 os	 indivíduos	 coletivamente	
apresentaram.	
	
I	-	faculdade	
	
II	-	justiça	
	
III	-	fato	social	
	
IV	-	ciência	
	
É	correto	apenas	o	que	se	afirma	em:	
	
IV,	apenas.		
	
I,	II	e	III.		
	
III,	apenas.		
	
II,	apenas.		
	
I,	apenas.	
	
16	 -	Os	Direitos	Humanos	constituem	a	categoria	mais	básica	de	direitos	que	qualquer	ser	
humano,	em	qualquer	parte	do	mundo,	pode	requerer	em	defesa	própria	ou	de	outrem.	Não	
há	 distinção	 de	 classe	 social,	 cor,	 gênero,	 nacionalidade,	 religião,	 orientação	 sexual	 ou	 de	
qualquer	 outro	 tipo	 que	 anule	 os	 direitos	 fundamentais	 de	 uma	 pessoa.	 (Fonte:	
mundoeducacao.uol.com.br)	
	
Com	base	no	enunciado	acima,	assinale	a	alternativa	correta:	
	
Os	primeiros	indícios	de	reconhecimento	de	direitos	mais	parecidos	com	os	que	temos	hoje	vêm	
das	revoluções	liberais	do	século	XVIII,	que,	em	defesa	da	igualdade	e	na	luta	contra	o	Antigo	
Regime,	estabeleceram	modelos	de	governo	e	de	sistemas	políticos	seguidos	por	grande	parte	
dos	países	nos	séculos	XIX	e	XX.Hoje	em	dia,	com	base	nos	fundamentos	da	Constituição	Federal	
de	 1988,	 ativistas	 pelos	 Direitos	 Humanos	 são	 ameaçados	 e	 assassinados.	 Também	 temos	
fatores,	 como	 a	 violência	 contra	 a	 mulher,	 os	 assassinatos	 da	 população	 marginalizada	
(principalmente	 de	 jovens	 negros	 e	 moradores	 de	 periferias),	 o	 trabalho	 escravo,	 o	 crime	
organizado,	a	formação	de	milícias	e	a	desigualdadesocial,	que	ainda	esbarram	na	garantia	dos	
Direitos	Humanos	para	a	população	brasileira.	
	
A	atuação	da	ONU	não	é	fundamental	para	a	garantia	dos	Direitos	Humanos	nos	dias	de	hoje.	A	
participação	 atual	 de	 153	 países	 (em	 1945	 eram	 50	 países),	 que,	 por	 si	 só	 já	 garantem	 o	
necessário	ao	que	se	pretende	com	a	defesa	dos	direitos	da	humanidade.	
	
A	Declaração	Universal	dos	Direitos	Humanos	é	um	documento	oficial	elaborado	e	aprovado	
pela	Comissão	de	Direitos	Humanos	da	ONU	em	1948.	Composto	por	um	preâmbulo	e	10	artigos,	
o	documento	visa	 reconhecer	quais	 são	os	direitos	 fundamentais	de	qualquer	ser	humano	e	
garantir	que	todos	os	direitos	lá	apresentados	sejam	aplicados	para	o	bem	e	pela	dignidade	da	
humanidade.	
	
Após	o	fim	da	Primeira	Grande	Guerra	Mundial,	cinquenta	países	reuniram-se	em	São	Francisco,	
Califórnia,	para	estabelecer	os	novos	rumos	para	a	antiga	Liga	das	Nações,	que	se	tornaria	a	
Organização	das	Nações	Unidas	(ONU).	
	
17	-	Kelsen	compreende	o	Direito	como	uma	estrutura	de	normas	escalonadas,	compreendida	
como	uma	pirâmide	normativa,	onde	a	norma	inferior	busca	seu	fundamento	de	validade	na	
norma	 superior.	 Com	 base	 nessas	 informações	 e	 nas	 diversas	 de	 espécies	 normativas	 do	
ordenamento	jurídico	brasileiro,	avalie	as	assertivas	a	seguir:	
	
		
	
I.	 Os	 tratados	 e	 convenções	 internacionais	 sobre	 direitos	 humanos	 celebrados	 pelo	 Brasil	 e	
incorporados	 pelo	mesmo	 rito	 das	 emendas	 constitucionais	 têm	 constitucional,	 situando-se	
acima	da	legislação	ordinária.	
	
II.	Não	existe	hierarquia	normativa	entre	a	Constituição	Federal,	Constituição	Estadual	e	Leis	
Orgânicas	de	Municípios.	
	
III.	Não	existe	hierarquia	normativa	entre	a	Constituição	Federal	e	as	leis	ordinárias.	
	
	
II	e	III,	apenas	
	
I	e	II,	apenas	
	
I,	apenas	
	
II,	apenas	
	
I,	II	e	III	
	
	
18	-	O	Direito	“(...)	é	guiado	por	princípios	universais.	As	Leis	ou	acordos	sociais	particulares	
são,	 em	 geral,	 válidos	 porque	 se	 apóiam	 em	 tais	 princípios.	 Quando	 as	 leis	 violam	 esses	
princípios,	a	gente	age	de	acordo	com	o	princípio.	Os	princípios	são	princípios	universais	de	
justiça:	 a	 igualdade	 de	 direitos	 humanos	 e	 o	 respeito	 pela	 dignidade	 dos	 seres	 humanos	
enquanto	 indivíduos.	 Estes	 não	 são	 meramente	 valores	 reconhecidos,	 mas	 também	 são	
princípios	usados	para	gerar	decisões	particulares”	(HABERMAS,	Jürgen.	Consciência	Moral	e	
Agir	Comunicativo.	Rio	de	Janeiro:	Tempo	Brasileiro,	1989,	p.	154).	
	
Considerando	 o	 texto	 acima,	 e	 o	 tema	 dos	 direitos	 humanos	 e	 fundamentais,	 avalie	 as	
afirmações	a	seguir:	
	
I.	Os	direitos	humanos	 são	princípios	universais	 e	devem	 ser	positivados	no	ordenamento	
jurídico	na	forma	de	direitos	fundamentais.	
	
II.	Os	direitos	humanos	são	universais,	mas	por	serem	normas	do	tipo	princípio	tem	hierarquia	
inferior	aos	direitos	positivados.	
	
III.	As	leis	que	violam	o	princípio	da	dignidade	humana	são	inconstitucionais.	
	
		
	
É	correto	o	que	se	afirma	em:	
	
I,	II	e	III	
	
I,	apenas	
	
I	e	II,	apenas	
	
II,	apenas	
	
I	e	III,	apenas	
	
19	-	As	regras	e	princípios	podem	ser	formulados	por	meio	das	expressões	básicas	do	dever,	
da	permissão	e	da	proibição.	Princípios	são,	tanto	quanto	regras,	razões	para	juízos	concretos	
de	dever-ser,	ainda	que	de	espécies	muito	diferente.	A	distinção	entre	regras	e	princípios	é,	
portanto,	 uma	 distinção	 entre	 duas	 espécies	 de	 normas."ALEXY,	 Robert.	 Teoria	 da	
Argumentação	Jurídica.	Tradução	Zilda	Hutchinson	Schikd	Silva,	Rio	de	Janeiro.	Forense,	3ª	
edição,	2011	
	
.	
	
Com	base	na	situação	apresentada,	avalie	as	asserções	a	seguir	e	a	relação	proposta	entre	
elas.	
	
I.	Princípios	são	normas	com	grau	de	generalidade	relativamente	alto,	enquanto	o	grau	de	
generalidade	das	regras	é	relativamente	baixo	
	
PORQUE	
	
II.	Regras	têm	uma	consequência	definitiva:	ordenam,	proíbem	ou	permitem.	Princípios	são	
mandamentos	de	otimização.	São	espécies	de	normas	que	ordenam	que	algo	se	realize.	
	
As	asserções	I	e	II	são	proposições	verdadeiras,	mas	a	II	não	é	uma	justificativa	correta	da	I.	
	
A	asserção	I	é	uma	proposição	falsa,	e	a	II	é	uma	proposição	verdadeira.	
	
	As	asserções	I	e	II	são	proposições	verdadeiras,	e	a	II	é	uma	justificativa	correta	da	I.	
	
As	asserções	I	e	II	são	proposições	falsas.	
	
A	asserção	I	é	uma	proposição	verdadeira,	e	a	II	é	uma	proposição	falsa	
	
	
20	-	As	palavras	de	Thomas	Jefferson	na	Declaração	de	 Independência	são	um	exemplo	da	
filosofia	 do	 direito	 natural	 moderno	 incorporada	 ao	 discurso	 político-jurídico.	 Nela	 se	
encontram	praticamente	todos	os	elementos	da	teoria,	e,	curiosamente,	distingue-se	por	não	
incluir	nos	direitos	fundamentais	a	propriedade,	mas	sim	a	busca	da	felicidade.	De	qualquer	
modo,	este	texto,	do	final	do	século	XVIII,	do	século	das	luzes	e	dos	enciclopedistas	franceses,	
é	fruto	natural	e	filho	legítimo	do	jus	naturalismo	do	século	XVII.	
	
LOPES,	José	Reinaldo	de	Lima.	O	direito	na	história:	lições	introdutórias.	–	6.	ed.	São	Paulo:	
Atlas,	2019.	
	
Considerando	o	texto	acima,	avalie	as	seguintes	asserções	e	a	relação	proposta	entre	elas.	
	
A	teoria	jus	naturalista	moderna	é	fortemente	caracterizada	pela	reafirmação	do	sujeito	e	da	
razão	individual,	ou	seja,	o	ambiente	em	que	floresce	o	justa	naturalismo	é	caracterizado	pelo	
personalismo	e	pela	individualidade.	
PORQUE	
	
O	jusnaturalismo	afirma	que	o	Direito	é	composto	exclusivamente	por	normas	postas	ou	que	
sejam	admitidas	por	autoridade	competente.	
	
As	asserções	I	e	II	são	proposições	falsas.	
	
As	asserções	I	e	II	são	proposições	verdadeiras,	e	a	II	é	uma	justificativa	correta	da	I.	
	
A	asserção	I	é	uma	proposição	verdadeira,	e	a	II	é	uma	proposição	falsa.	
	
A	asserção	I	é	uma	proposição	falsa,	e	a	II	é	uma	proposição	verdadeira.	
	
As	asserções	I	e	II	são	proposições	verdadeiras,	mas	a	II	não	é	uma	justificativa	correta	da	I.	
	
	
21	-	Nas	lições	de	Norberto	Bobbio,	na	sua	obra	intitulada	“Teoria	do	Ordenamento	Jurídico”,	
nos	primórdios	o	Direito	foi	estudado	apenas	pelo	viés	da	norma	jurídica,	constatando-se	que	
este	era	interpretado	apenas	com	conteúdo	de	natureza	normativa,	deixando	à	deriva	outros	
elementos	 que	 somente	 poderiam	 ser	 analisados	 mais	 profundamente	 a	 partir	 de	 uma	
perspectiva	mais	ampla.	Neste	diapasão,	o	Direito	deveria	ser	interpretado	como	um	todo	e	
não	apenas	como	um	conjunto	de	normas	que	bastam	por	si,	ou	seja,	como	um	ordenamento	
jurídico	formado	por	normas,	regras	e	princípios.	(BOBBIO,	Norberto.	Teoria	do	ordenamento	
jurídico.	6.	ed.	Brasília:	Editora	Universidade	de	Brasília,	1995,	p.	19.)	
	
		
	
Considerando	as	informações	apresentadas,	avalie	as	asserções	a	seguir	e	a	relação	proposta	
entre	elas.	
	
		
	
I.	Segundo	Norberto	Bobbio,	o	Direito	encontra	sua	definição	adequada	quando	se	localiza	no	
ordenamento	jurídico,	sendo	assim,	considera-se	o	modo	pelo	qual	uma	determinada	norma	
se	torna	eficaz	a	partir	de	uma	complexa	organização	que	determina	a	natureza	e	a	entidade	
das	sanções,	as	pessoas	que	devam	exercê-las	e	a	sua	execução.	Desta	baila,	abordar	o	que	é	
uma	ordem	jurídica	seria	analisar	essa	organização.	
	
		
	
PORQUE	
	
		
	
II.	 A	 definição	 de	 ordenamento	 jurídico	 expressa	 o	 contexto	 de	 produção	 normativa,	
abarcando	não	apenas	as	regras	jurídicas	por	si,	mas	também	as	técnicas	de	produção	e	de	
integração	das	normas	jurídicas	de	diferentes	áreas	do	Direito.	
	
A	respeito	dessas	asserções,	assinale	a	opção	correta.	
	
As	asserções	I	e	II	são	proposições	verdadeiras,	e	a	II	é	uma	justificativa	correta	da	I.	
	
As	asserções	I	e	II	são	proposições	verdadeiras,	mas	a	II	não	é	uma	justificativa	correta	da	I.	
	
A	asserção	I	é	uma	proposição	verdadeira,	e	a	II	é	uma	proposição	falsa.	
	
As	asserções	I	e	II	são	proposições	falsas.	
	
A	asserção	I	é	uma	proposição	falsa,	e	a	II	é	uma	proposição	verdadeira.	
	
	
Em	um	ordenamento	 jurídico	 pode-se	 verificar	 a	 existência	 de	 um	 sistema	 escalonado	 de	
normas	 seguindo	 uma	 dada	 hierarquia,na	 qual	 as	 normas	 inferiores	 devem	 estar	 em	
conformidade	com	as	normas	superiores.	São	princípios	que	enunciam	esta	hierarquização:	
	
princípio	 da	 constitucionalidade	 e	 princípio	 da	 legalidade,	 sendo	 que,	 pelo	 princípio	 da	
constitucionalidade,	 algumas	 normas	 inferiores	 devem	 estar	 em	 conformidade	 com	 a	
Constituição	 Federal	 e	 pelo	 princípio	 da	 legalidade	 onde	 determina-se	 que	 apenas	 os	 atos	
executivos	devam	estar	em	conformidade	com	a	lei,	enquanto	estas	devam	subordinar-se	entre	
si.	
	
princípio	 da	 constitucionalidade	 e	 princípio	 da	 legalidade,	 sendo	 que,	 pelo	 princípio	 da	
constitucionalidade,	 algumas	 normas	 inferiores	 devem	 estar	 em	 conformidade	 com	 a	
Constituição	Federal	e	pelo	princípio	da	legalidade	onde	determina-se	que	os	atos	executivos	e	
os	judiciais	devam	estar	em	conformidade	com	a	lei,	enquanto	estas	devam	subordinar-se	entre	
si.	
	
princípio	da	supremacia	do	interesse	público	sobre	o	interesse	privado	onde	podemos	entender	
que	o	interesse	de	uma	coletividade	se	sobrepõe	ao	interesse	do	particular	e	pelo	princípio	da	
moralidade	pública,	onde	num	Estado	de	Direito	pode	admitir	a	prática	de	atos	atentatórios	à	
moralidade	 administrativa	 e	 causadores	 de	 prejuízo	 ao	 erário	 público	 ou	 que	 ensejam	
enriquecimento	ilícito.		
	
princípio	da	supremacia	do	interesse	público	sobre	o	interesse	privado	onde	podemos	entender	
que	o	interesse	de	uma	coletividade	se	sobrepõe	ao	interesse	do	particular	e	pelo	princípio	da	
moralidade	 pública,	 onde	 num	 Estado	 de	 Direito	 não	 se	 pode	 admitir	 a	 prática	 de	 atos	
atentatórios	 à	moralidade	 administrativa	 e	 causadores	 de	prejuízo	 ao	 erário	 público	 ou	que	
ensejam	enriquecimento	ilícito.		
	
princípio	 da	 constitucionalidade	 e	 princípio	 da	 legalidade,	 sendo	 que,	 pelo	 princípio	 da	
constitucionalidade,	 todas	 as	 normas	 inferiores	 devem	 estar	 em	 conformidade	 com	 a	
Constituição	Federal	e	pelo	princípio	da	legalidade	onde	determina-se	que	os	atos	executivos	e	
judiciais	devam	estar	em	conformidade	com	a	lei,	enquanto	estas	devam	subordinar-se	entre	si.	
	
	
23	 -	 O	 processo	 legislativo	 compreende	 um	 conjunto	 de	 formalidades	 que	 devem	 ser	
estritamente	observadas	na	elaboração	das	diversas	espécies	normativas.	Esse	conjunto	de	
formalidades	garantem	toda	a	coesão	do	ordenamento	jurídico	e	são	essenciais	para	a	sua	
construção.	Os	procedimentos	das	espécies	normativas	estão	previstos	na	Constituição	do	
Estado,	documento	que	serve	de	diretriz	e	dá	estabilidade	ao	ordenamento	jurídico.	(Fonte:	
jusbrasil.com.br)	
	
Acerca	das	espécies	normativas	existentes	no	Direito	Brasileiro,	é	correto	afirmar:	
	
As	leis	complementares	não	precisam	ter	sua	matéria	predeterminada	constitucionalmente,	ou	
seja,	 podem	 tratar	 de	 qualquer	 assunto	 que	 a	 sociedade	 necessite	 para	 sua	 adequação,	
independente	do	que	verse	a	Constituição	Federal	do	Brasil;	
	
	
A	lei	delegada	é	um	ato	normativo	elaborado	e	praticado	pelo	Presidente	da	República,	em	razão	
de	uma	autorização	dada	pelo	Poder	Legislativo.	Trata-se	de	uma	delegação	da	função	legislativa	
modernamente	 aceita,	 sem	 nenhuma	 limitação	 para	 sua	 elaboração.	 É	 um	 mecanismo	
necessário	 para	 possibilitar	 a	 eficiência	 do	 Estado	 e	 sua	 necessidade	 de	 maior	 agilidade	 e	
celeridade.	
	
	
As	emendas	constitucionais	possibilitam	a	inserção	de	acréscimos,	supressões	ou	modificações	
do	texto	constitucional;	
	
	
Nos	casos	extraordinários	de	necessidade	e	urgência,	o	Governo	poderá	adotar,	com	única	e	
exclusiva	 responsabilidade,	 providências	 provisórias	 com	 força	 de	 lei,	 sem	 necessidade	 de	
apresentá-las	imediatamente	à	Câmara	dos	Deputados,	para	sua	conversão	em	lei.	
	
	
O	decreto	legislativo	é	uma	espécie	normativa	destinada	a	veicular	as	matérias	de	competência	
exclusiva	da	casa	Legislativa	de	cada	estado	membro	da	Nação,	todas	elas	elencadas	e	previstas	
nos	artigos	49	e	62	da	CF/88.

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