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Soluções lista 3 - Álgebra Linear Questão 1 Sejam os espaços vetoriais ~V e ~W , e a aplicação T : V −→W . Tal aplicação é uma transformação linear se satisfeitas as seguintes relações: I) T(~u + ~v) = T(~u) + T(~v) II) T(α~u) = αT(~u) ∀ ~u, ~v ∈ V e α ∈ R Sejam os vetores ~u, ~v ∈ R2 e ~w, ~t ∈ R3, tal que: ~u = (x1, y1), ~v = (x2, y2) e ~w = (x1, y1, z1),~t = (x2, y2, z2). Verifica-se os itens abaixo se satisfazem as condições I e II. a) T : R2 → R2; T (x, y) = (x+ y, x− y) I T (~u+ ~v) = T [(x1 + x2), (y1 + y2)] T (~u+ ~v) = T [(x1 + x2) + (y1 + y2), (x1 + x2)− (y1 + y2)] T (~u+ ~v) = T [(x1 + y1) + (x2 + y2), (x1 − y1) + (x2 − y2)] T (~u+ ~v) = T [(x1 + y1), (x1 − y1)] + T [(x2 + y2), (x2 − y2)] T (~u+ ~v) = T (~u) + T (~v) X II T (α~u) = (αx1, αy1) T (α~u) = (αx1 + αy1, αx1 − αy1) T (α~u) = [α(x1 + y1), α(x1 − y1)] T (α~u) = α[(x1 + y1), (x1 − y1)] T (α~u) = αT (~u) X Condições I e II satisfeitas, a aplicação é uma transformação linear. b) T : R2 → R2; T (x, y) = (x, x+ 1) I T (~u+ ~v) = T [(x1 + x2), (y1 + y2)] T (~u+ ~v) = T [x1 + x2, x1 + x2 + 1] T (~u) + T (~v) = T (x1, y1) + T (x2, y2) T (~u) + T (~v) = T (x1, y1) + T (x2, y2) T (~u) + T (~v) = T (x1, x1 + 1) + T (x2, x2 + 1) T (~u) + T (~v) = T (x1 + x2, x1 + x2 + 2) T (~u+ ~v) 6= T (~u) + T (~v) Condição I não satisfeita, a aplicação não é uma transformação linear. 1 c) T : R2 → R2; T (x, y) = (x2, y) I T (~u+ ~v) = T [(x1 + x2), (y1 + y2)] T (~u+ ~v) = T [(x1 + x2) 2, y1 + y2] T (~u+ ~v) = T (x21 + 2x1x2 + x 2 2, y1 + y2) T (~u) + T (~v) = T (x1, y1) + T (x2 + y2) T (~u) + T (~v) = T (x21, y1) + T (x 2 2, y2) T (~u) + T (~v) = T (x21 + x 2 2, y1 + y2) T (~u+ ~v) 6= T (~u) + T (~v) Condição I não satisfeita, a aplicação não é uma transformação linear. d) T : R3 → R2; T (x, y, z) = (z, x+ y) I T (~w + ~t) = T [(x1 + x2), (y1 + y2), (z1 + z2)] T (~w + ~t) = T [(z1 + z2), (x1 + x2) + (y1 + y2)] T (~w + ~t) = T [z1, x1 + y1] + T [z2, x2 + y2] T (~w + ~t) = T (~w) + T (~t) X II T (α~w) = (αx1, αy1, αz1) T (α~w) = (αz1, αx1 + αy1) T (α~w) = [αz1, α(x1 + y1)] T (α~w) = α(z1, x1 + y1) T (α~w) = αT (~w) X Condições I e II satisfeitas, a aplicação é uma transformação linear. e) T : R2 →M2(R); T (x, y) = A(x, y) = [ 2y 3x −y x+ y ] I TA(~u+ ~v) = TA[(x1 + x2), (y1 + y2)] TA(~u+ ~v) = TA [ 2(y1 + y2) 3(x1 + x2) −(y1 + y2) (x1 + x2) + (y1 + y2) ] TA(~u+ ~v) = TA [ 2y1 3x1 −y1 x1 + y1 ] + [ 2y2 3x2 −y2 x2 + y2 ] TA(~u+ ~v) = TA(~u) + TA(~v) X 2 II TA(α~u) = (αx1, αy1) TA(α~u) = [ 2αy1 3αx1 −αy1 α(x1 + y1) ] TA(α~u) = α [ 2y1 3x1 −y1 x1 + y1 ] TA(α~u) = αTA(~u) X Condições I e II satisfeitas, a aplicação é uma transformação linear. Questão 2 Seja a aplicação: T : R2 → R3 | T (x, y) = (x+ ky, x+ k, y). Verifica-se em quais situações, dado k, tornam T (x, y) uma transformação linear. a) k = x T : R2 → R3 | T (x, y) = [x(1 + y), 2x, y] I T (~u+ ~v) = T [(x1 + x2), (y1 + y2)] T (~u+ ~v) = T [(x1 + x2)(1 + y1 + y2), 2(x1 + x2), y1 + y2] T (~u+ ~v) = T [x1 + x1y1 + x1y2 + x2 + x2y1 + x2y2, 2x1 + 2x2, y1 + y2] T (~u) + T (~v) = T [x1(1 + y1), 2x1, y1] + T [x2(1 + y2), 2x2, y2] T (~u) + T (~v) = T [x1 + x1y1 + x2 + x2y2, 2(x1 + x2), y1 + y2] T (~u+ ~v) 6= T (~u) + T (~v) Condição I não satisfeita. A aplicação para k = x não é uma transformação linear. b) k = 0 T : R2 → R3 | T (x, y) = (x, x, y) I T (~u+ ~v) = T [(x1 + x2), (y1 + y2)] T (~u+ ~v) = T [(x1 + x2), (x1 + x2), (y1 + y2)] T (~u+ ~v) = T (x1, x1, y1) + T (x2, x2, y2) T (~u+ ~v) = T (~u) + T (~v) X II T (α~u) = (αx1, αy1) T (α~u) = (αx1, αx1, αy1) T (α~u) = α(x1, x1, y1) T (α~u) = αT (~u) X 3 Condições I e II satisfeitas. Para k = 0, a aplicação é uma transformação linear. c) k = 1 T : R2 → R3 | T (x, y) = (x+ y, x+ 1, y) I T (~u+ ~v) = T [(x1 + x2), (y1 + y2)] T (~u+ ~v) = T [(x1 + x1) + (y1 + y2), (x1 + x2) + 1, (y1 + y2)] T (~u) + T (~v) = T (x1, y1) + T (x2, y2) T (~u) + T (~v) = T (x1 + y1, x1 + 1, y1) + T (x2 + y2, x2 + 1, y2) T (~u) + T (~v) = T [(x1 + y1 + x2 + y2), x1 + x2 + 2, y1 + y2)] T (~u+ ~v) 6= T (~u) + T (~v) Condição I não satisfeita. A aplicação para k = 1 não é uma transformação linear. d) k = y T : R2 → R3 | T (x, y) = (x+ y2, x+ y, y) I T (~u+ ~v) = T [(x1 + x2), (y1 + y2)] T (~u+ ~v) = T [(x1 + x2) + (y1 + y2) 2, (x1 + x2) + (y1 + y2)] T (~u) + T (~v) = T (x1, y1) + T (x2, y2) T (~u) + T (~v) = T (x1 + y 2 1 , x1 + y1, y1) + T (x2 + y 2 2 , x2 + y2, y2) T (~u) + T (~v) = T [(x1 + x2 + y 2 1 + y 2 2), (x1 + y1) + (x2 + y2), (y1 + y2)] T (~u+ ~v) 6= T (~u) + T (~v) Condição I não satisfeita. A aplicação para k = y não é uma transformação linear. Questão 3 Seja a transformação linear: T : U → V , tal que T (~u) = 3~u e T (~v) = ~u− ~v a) T (~u+ ~v) Dado que a aplicação acima é uma transformação linear, usa-se a condição I para escrever em função de ~u e ~v. T (~u+ ~v) = T (~u) + T (~v) T (~u+ ~v) = 3~u+ ~u− ~v T (~u+ ~v) = 4~u− ~v 4 b) T (3~v) Pela condição II. T (α~v) = αT (~v) T (3~v) = 3T (~v) T (3~v) = 3(~u− ~v) T (3~v) = 3~u− 3~v c) T (4~u− 5~v) Pelas condições I e II: T (α~u+ β~v) = αT (~u) + βT (~v) T (4~u− 5~v) = 4T (~u)− 5T (~v) T (4~u− 5~v) = 4 · 3~u− 5(~u− ~v) T (4~u− 5~v) = 7~u+ 5~v Questão 4 T : R2 → R2 | T (x, y) = (−x+ 2y, 2x− y) (4.1) O domı́nio são os pontos definidos pelos vértices do quadrado: D : {(0, 0); (1, 0); (0, 1); (1, 1)} Aplicando na transformação em (4.1), determina-se a imagem: T (0, 0) = (0, 0) T (1, 0) = (−1, 2) T (0, 1) = (2,−1) T (1, 1) = (1, 1) Portanto, a imagem da transformação é: Im : {(0, 0); (−1, 2); (2,−1); (1, 1)} 5 Questão 5 Seja a transformação linear: T : R3 → R2 | T (1, 0, 0) = (2, 0), T (0, 1, 0) = (1, 1), T (0, 0, 1) = (0,−1) a) Determina-se T (x, y, z) É evidente que (1, 0, 0), (0, 1, 0) e (0, 0, 1) formam uma base para o R3. Especificamente, a base canônica do espaço R3. Então, escreve-se um vetor genérico ~u = (x, y, z) como combinação linear da base canônica: (x, y, z) = a(1, 0, 0) + b(0, 1, 0) + c(0, 0, 1) (x, y, z) = (a, 0, 0) + (0, b, 0) + (0, 0, c) (x, y, z) = (a, b, c) Assim: a = x, b = y, c = z Portanto: (x, y, z) = x(1, 0, 0) + y(0, 1, 0) + z(0, 0, 1) Aplicando na transformação: T (x, y, z) = xT (1, 0, 0) + yT (0, 1, 0) + zT (0, 0, 1) T (x, y, z) = x(2, 0) + y(1, 1) + z(0,−1) T (x, y, z) = (2x, 0) + (y, y) + (0,−z) Por conseguinte, tem-se a transformação linear: T (x, y, z) = (2x+ y, y − z) b) Determina-se ~v ∈ R3 | T (~v) = (3, 2) Dado ~v = (x, y, z). Assim: T (~v) = ~v T (x, y, z) = (3, 2) Pela lei da transformação determinada no item anterior: (2x+ y, y − z) = (3, 2) Infere-se: { 2x+ y = 3 y − z = 2 O sistema possui mais variáveis do que equações, consequentemente é um sistema posśıvel e inde- terminado, isto é, admitite infinitas soluções. Contudo, as soluções podem ser determinadas em função de uma das variáveis. Logo: y = 2 + z 6 Substituindo na primeira equação: 2x+ 2 + z = 3 z = 1− 2x Tem-se a solução em função de x: S : {x ∈ R | (x, 3− 2x, 1− 2x)} Portanto, o vetor ~v ∈ R3 pode ser constrúıdo para quaisquer valores de z conforme a solução acima. Questão 6 Seja a transformação linear: T : R2 → R3 | T (1, 1) = (3, 2, 1), T (0,−2) = (0, 1, 0) a) Determina-se T (x, y) Primeiramente, verifica-se se os vetores nas transformações formam uma base para R2. Linearidade a(1, 1) + b(0,−2) = (0, 0) (a, a) + (0,−2b) = (0, 0) Tem-se o sistema: { a = 0 a− 2b = 0 Como a = 0 e 0−2b = 0. =⇒ b = 0. A única solução é para a = 0 e b = 0, por tal, são linearmente independentes. O conjunto gerado pode ser determinado escrevendo um vetor genérico ~u = (x, y) | ~u ∈ R2 como combinação linear dos vetores da base na transformação, e automaticamente, já fornece a lei T (x, y) da transformação linear. Ou seja: (x, y) = a(1, 1) + b(0,−2) (x, y) = (a, a) + (0,−2b) Tem-seo sistema: { a = x a− 2b = y Que tem solução para a e b: a = x b = x− y 2 Logo: (x, y) = x(1, 1) + x− y 2 (0,−2) 7 Pela transformação: T (x, y) = xT (1, 1) + ( x− y 2 ) T (0,−2) T (x, y) = x(3, 2, 1) + ( x− y 2 ) (0, 1, 0) T (x, y) = (3x, 2x, x) + ( 0, x− y 2 , 0 ) Assim, a lei de transformação é: T (x, y) = ( 3x, 5x− y 2 , x ) b) Determina-se T (1, 0) e T (0, 1) T (1, 0) = ( 3 · 1, 5 · 1− 0 2 , 1 ) T (1, 0) = ( 3, 5 2 , 1 ) T (0, 1) = ( 3 · 0, 5 · 0− 1 2 , 0 ) T (0, 1) = ( 0,−1 2 , 0 ) Questão 7 Seja a transformação linear: T : R3 → R2 | T (1, 1, 1) = (1, 2), T (1, 1, 0) = (2, 3), T (1, 0, 0) = (3, 4) a) Determina-se T (x, y) Verificando a linearidade da base nas transformações: a(1, 1, 1) + b(1, 1, 0) + c(1, 0, 0) = (x, y, z) (a, a, a) + (b, b, 0) + (c, 0, 0) = (x, y, z) Fornecendo o sistema: a+ b+ c = 0a+ b = 0 a = 0 Cuja solução é, evidentemente única para: a = 0, b = 0 e c = 0. Portanto, é linearmente indepen- dente. E, buscando um conjunto gerado, tal que fornecerá a lei da transformação linear. Dado um vetor qualquer ~v = (x, y, z) | ∈ R3: (x, y, z) = a(1, 1, 1) + b(1, 1, 0) + c(1, 0, 0) (x, y, z) = (a, a, a) + (b, b, 0) + (c, 0, 0) 8 Tem-se o sistema: a+ b+ c = xa+ b = y a = z Tendo como solução: a = z b = y − z c = x− y Então: (x, y, z) = z(1, 1, 1) + (y − z)(1, 1, 0) + (x− y)(1, 0, 0) Aplicando a transformação: T (x, y, z) = zT (1, 1, 1) + (y − z)T (1, 1, 0) + (x− y)T (1, 0, 0) T (x, y, z) = z(1, 2) + (y − z)(2, 3) + (x− y)(3, 4) T (x, y, z) = (z, 2z) + (2y − 2z, 3y − 3z) + (3x− 3y, 4x− 4y) T (x, y, z) = (z + 2y − 2z + 3x− 3y, 2z + 3y − 3z + 4x− 4y) Assim, a lei de transformação é: T (x, y, z) = (−z − y + 3x,−z − y + 4x) b) Determina-se ~v ∈ R3 | T (~v) = (−3,−2) Como determinado no item anterior: T (x, y, z) = (−z − y + 3x,−z − y + 4x) T (~v) = (3, 2) = (−z − y + 3x,−z − y + 4x) (−3,−2) = (−z − y + 3x,−z − y + 4x) Tendo como sistema associado: { −z − y + 3x = −3 −z − y + 4x = −2 Evidentemente, o sistema é posśıvel e indeterminado, isto é, admite infinitas soluções. Logo: −z − y = −3− 3x −z − y = −2− 4x Igualando as equações e resolvendo para x: −3− 3x = −2− 4x x = 1 Substituindo nas equações: −z − y = −6 −z − y = −6 9 Resultado esperado, dado que o sistema é SPI. Pode-se, assim, determinar uma solução em termos de uma das variáveis. Com isso, a solução em termos, por exemplo, de z é: S : {z ∈ R | (1, 6− z, z)} Com a solução acima, para quaisquer valores de z ∈ R, constroi-se o vetor ~v. c) Determina-se ~v ∈ R3 | T (~v) = (0, 0) Procedendo da mesma forma: T (x, y, z) = (−z − y + 3x,−z − y + 4x) T (~v) = (0, 0) = (−z − y + 3x,−z − y + 4x) (0, 0) = (−z − y + 3x,−z − y + 4x) Tendo o sistema associado: { −z − y + 3x = 0 −z − y + 4x = 0 A prinćıpio, este é um sistema também SPI, isto é, admite infinitas solução. −z − y = −3x −z − y = −4x Resolvendo para z: −z = −4x+ y Substituindo na primeira equação: −4x+ y − y = −3x =⇒ x = 0 Então, constroi-se ~v = 0 em termos de z: S : {z ∈ R | (0,−z, z)} Questão 8 Dado que o núcleo ker(T ) e a imagem Im(T ) de uma transformação são, respectivamente, da forma: ker(T ) = {~v ∈ V ; T (~v) = ~0} Im(T ) = {~v ∈ V ; T (~w) = ~v ∀ ~w ∈W} a) T : R3 → R | T (x, y, z) = (x+ y + z) Núcleo ker(T ) T (x, y, z) = x+ y + z = 0 x = −y − z Com isso, escreve-se um conjunto para o núcleo na forma: ker(T ) = {(−y − z, y, z)} ker(T ) = {(−y, y, 0) + (−z, 0, z)} Portanto: ker(T ) = {y(−1, 1, 0) + z(−1, 0, 1) |y, z ∈ R} dim ker(T ) = 2 10 Evidente que o conjunto gerador para o núcleo constitui uma base, pois são linearmente indepen- dentes. Mostra-se: a(−1, 1, 0) + b(−1, 0, 1) = (0, 0, 0) (−a, a, 0) + (−b, 0, b) = (0, 0, 0) −a− b = 0a = 0 b = 0 A única solução é para a = 0 e b = 0. Logo, são, de fato, linearmente independentes e formam uma base para o núcleo. Imagem Im(T ) Im(T ) = {1}(x+ y + z) dim Im(T ) = 1 A transformação é sobrejetora, pois Im(T ) = R. Mas não é injetora, pois ker(T ) 6= {~0} b) T : R2 → R2 | T (x, y) = (2x, x+ y) Núcleo ker(T ) ker(T ) = {(2x, x+ y) = (0, 0)} { 2x = 0 x+ y = 0 Ou seja: x = 0 e y = 0. Portanto, obtém-se uma base para o núcleo: ker(T ) = {(0, 0)} dim ker(T ) = 0 Imagem Im(T ) Im(T ) = (2x, x+ y) Im(T ) = (2x, x) + (0, y) E uma base para a imagem: Im(T ) = x(2, 1) + y(0, 1) dim Im(T ) = 2 Dado que: ker(T ) = {~0}, a transformação é injetora. E, Im(T ) = R2, é sobrejetora. c) T : R2 → R3 | T (x, y) = (x+ y, x, 2y) Núcleo ker(T ) ker(T ) = {(x+ y, x, 2y) = (0, 0, 0)} x+ y = 0x = 0 2y = 0 Que tem resultado único: x = 0 e y = 0. Portanto, o núcleo é: ker(T ) = {(0, 0, 0)} dim ker(T ) = 0 11 Imagem Im(T ) Im(T ) = (x+ y, x, 2y) Im(T ) = (x, x, 0) + (y, 0, 2y) Im(T ) = (x, x, 0) + (y, 0, 2y) Tem-se a imagem da transformação: Im(T ) = x(1, 1, 0) + y(1, 0, 2) dim Im(T ) = 2 Ainda, ker(T ) = ~0 é injetora. Im(T ) 6= R3 não é sobrejetora. d) T : R2 → R2 | T (x, y) = (x+ y, x− y) Núcleo ker(T ) ker(T ) = {(x+ y, x− y) = (0, 0)} { x+ y = 0 x− y = 0 Que tem solução única como: x = 0 e y = 0 Logo, o núcleo da transformação é: ker(T ) = {(0, 0)} dim ker(T ) = 0 Imagem Im(T ) Im(T ) = (x+ y, x− y) Im(T ) = (x, x) + (y,−y) Im(T ) = x(1, 1) + y(1,−1) E a imagem: Im(T ) = x(1, 1) + y(1,−1) dim Im(T ) = 2 Assim, ker(T ) = ~0 é injetora. Im(T ) = R2 é sobrejetora. e) T : R3 → R2 | T (x, y, z) = (x+ y, y + z) Núcleo ker(T ) ker(T ) = {(x+ y, y + z) = (0, 0)} { x+ y = 0 y + z = 0 O sistema possui infinitas soluções. Assim, escrevendo a solução em termos de uma das variáveis: y = −z E x = z 12 Então: S : {z ∈ R | (z,−z, z)} ker(T ) = {z(1,−1, 1) |z ∈ R} dim ker(T ) = 1 Imagem Im(T ) E a imagem: Im(T ) = (x, 0) + (y, y) + (0, z) Im(T ) = x(1, 0) + y(1, 1) + z(0, 1) dim Im(T ) = 3 Conclui-se: ker(T ) 6= ~0 não é injetora. Im(T ) 6= R2 não é sobrejetora. f) T : R3 → R3 | T (x, y, z) = (z, x− y,−z) Núcleo ker(T ) ker(T ) = {(z, x− y,−z) = (0, 0, 0)} z = 0x− y = 0−z = 0 O sistema admite infitas soluções. Em termos de x: S : {x ∈ R | (x, x, 0)} Portanto, o núcleo da transformação é: ker(T ) = {x(1, 1, 0) |x ∈ R} dim ker(T ) = 1 Imagem Im(T ) Im(T ) = (z, x− y,−z) Im(T ) = (0, x, 0) + (0,−y, 0) + (z, 0,−z) Im(T ) = x(0, 1, 0) + y(0,−1, 0) + z(1, 0,−1) Escrevendo os elementos do conjunto imagem em uma matriz e escalonando: 0 1 00 −1 0 1 0 −1 L1 = L2 + L1 0 0 00 −1 0 1 0 −1 Tem-se uma base para o conjunto imagem {(0,−1, 0), (1, 0,−1)} dim Im(T ) = 2 Assim, ker(T ) = ~0 é injetora. Im(T ) 6= R3 não é sobrejetora. 13 Questão 9 Seja a transformação linear: T : V → R5 Sabe pelo Teorema do Núcleo e Imagem que: dim V = dim ker(T ) + dim Im(T ) Mostra-se a) Se T é sobrejetora e dim ker(T ) = 2, determina-se a dim V Dado que dim ker(T ) = 2, então a transformação não é injetora; e como é sobrejetora, logo Im(T ) = R5. Sendo espaços de mesma dimensão, com isso, dim Im(T ) = 5. Pelo Teorema do Núcleo e Imagem: dim V = 2 + 5 dim V = 7 b) Se T é sobrejetora e injetora. Como T é injetora, então dim ker(T ) = 0. Novamente, pelo Teorema do Núcleo e Imagem: dim V = 0 + 5 dim V = 5 Questão 10 Considerando a função T : M2R→ R | T ([ a11 a12 a21 a22 ]) = a11 + a22 a) Mostra-se que T é linear Dadas as matrizes quadradas de ordem 2: A = [ a11 a12 a21 a22 ] B = [ b11 b12 b21 b22 ] Verifica-se as condições para soma e produto por escalar: T2(A+B) = T2(a11 + b11 + a22 + b22) T2(A+B) = T2(a11 + a22) + T2(b11 + b22) T2(A+B) = T2(A) + T2(B) X T2(αA) = αa11 + αa22 T2(αA) = α(a11 + a22) T2(αA) = αT2(A) X Condições de soma e produto por escalar satisfeitas, portanto é uma transformação linear. b) Dada a matriz A = [ 2 1 2 −2 ] . Determinando o núcleo da transformação: ker(T ) = {a11 + a22 = 0} ker(T ) = {a11 = −a22} ker(T ) = {a11(1,−1)} 14 Na matriz A, o elemento a11 = 2. Mostra-se quea matriz A ∈ ker(T ), pois a11 = 2 =⇒ a22 = −2, como é observado em A. c) Conforme demonstrado no item anterior, tem-se uma base para o núcleo e sua dimensão: ker(T ) = {a11(1,−1)} dim ker(T ) = 1 Questão 11 Dadas as matrizes: A = 0 10 2 0 1 B = 0 0 01 2 1 −1 0 0 Determina-se TA e TB em relação às bases canônicas. Dado um vetor genérico ~v ∈ R2. E X = [ x y ] = [~v]β Então: A ·X = 0 10 2 0 1 · [ x y ] = y2y y = [TA(~v)]β′ Expressando na base canônica do R3: TA(~v) = y(1, 0, 0, ) + 2y(0, 1, 0) + y(0, 0, 1) TA(~v) = (y, 2y, y) Procedendo da mesma forma para a matriz B: Dado um vetor genérico ~v ∈ R3. E X = xy z = [~v]β Então: B ·X = 0 0 01 2 1 −1 0 0 · xy z = 0x+ 2y + z −x = [TB(~v)]β′ Expressando na base canônica do R3: TB(~v) = 0(1, 0, 0, ) + (x+ 2y + z)(0, 1, 0)− x(0, 0, 1) TB(~v) = (0, x+ 2y + z,−x) Questão 12 Seja a transformação T : R3 → R2 | T (x, y, z) = (x+ z, y − 2z) Procura-se pela matriz de transformação da mudança de base β → β′: [T ]ββ′ . Em que: β = {(1, 2, 1), (0, 1, 1), (0, 3,−1)} β′ = {(1, 5), (2,−1)} Determinando T na base β: T (1, 2, 1) = (2, 0) = a(1, 5) + b(2,−1) (I) T (0, 1, 1) = (1,−1) = c(1, 5) + d(2,−1) (II) T (0, 3,−1) = (−1, 5) = e(1, 5) + f(2,−1) (III) 15 A relações (I), (II) e (III) resultam nos sistemas:{ a+ 2b = 2 5a− b = 0 (I){ c+ 2d = 1 5c− d = −1 (II){ e+ 2f = −1 5e− f = 5 (III) Que têm soluções, respectivamente, para (I), (II) e (III): a = 2 11 , b = 10 11 , c = − 1 11 , d = 6 11 , e = 9 11 , f = −10 11 Portanto: [T ]ββ′ = 211 − 111 911 10 11 6 11 − 10 11 Questão 13 a) T : R3 → R2 | T (x, y, z) = (x+ y, z) E as bases canônicas: β = {(1, 0, 0), (0, 1, 0), (0, 0, 1)} β′ = {(1, 0), (0, 1)} Escrevendo na base R2: T (1, 0, 0) = (1, 0) = a(1, 0) + b(0, 1) (I) T (0, 1, 0) = (1, 0) = a(1, 0) + b(0, 1) (II) T (0, 0, 1) = (0, 1) = a(1, 0) + b(0, 1) (III) Em que (I), (II) e (III) têm soluções: T (1, 0, 0) = (1, 0) = a(1, 0) + b(0, 1) a = 1 b = 0 (I) T (0, 1, 0) = (1, 0) = a(1, 0) + b(0, 1) a = 1 b = 0 (II) T (0, 0, 1) = (0, 1) = a(1, 0) + b(0, 1) a = 0 b = 1 (III) Portanto, [T ]ββ′ = [ 1 1 0 0 0 1 ] b) T : R2 → R3 | T (x, y) = (x+ y, x, x− y) E as bases canônicas: β′ = {(1, 0, 0), (0, 1, 0), (0, 0, 1)} β = {(1, 0), (0, 1)} Escrevendo na base R3: T (1, 0) = (1, 1, 1) = a(1, 0, 0) + b(0, 1, 0) + c(0, 0, 1) (I) T (0, 1) = (1, 0,−1) = a(1, 0, 0) + b(0, 1, 0) + c(0, 0, 1) (II) 16 Em que (I) e (II) têm soluções: T (1, 0) = (1, 1, 1) = a(1, 0, 0) + b(0, 1, 0) + c(0, 0, 1) a = 1, b = 1, c = 1 (I) T (0, 1) = (1, 0,−1) = a(1, 0, 0) + b(0, 1, 0) + c(0, 0, 1) a = 1, b = 0, c = −1 (II) Portanto, [T ]ββ′ = 1 11 0 1 −1 c) T : R3 → R2 | T (x, y, z) = (x+ y, z) Escrevendo na base R2: T (1, 0, 0) = (1, 0) = a(1, 0) + b(0, 1) (I) T (0, 1, 0) = (1, 0) = a(1, 0) + b(0, 1) (II) T (0, 0, 1) = (0, 1) = a(1, 0) + b(0, 1) (III) Em que (I), (II) e (III) têm soluções: T (1, 0, 0) = (1, 0) = a(1, 0) + b(0, 1) a = 1 b = 0 (I) T (0, 1, 0) = (1, 0) = a(1, 0) + b(0, 1) a = 1 b = 0 (II) T (0, 0, 1) = (0, 1) = a(1, 0) + b(0, 1) a = 0 b = 1 (III) Portanto, [T ]ββ′ = [ 1 1 0 0 0 1 ] d) T : R4 → R | T (x, y, z, t) = 2x+ y − z + 3t Escrevendo na base R: T (1, 0, 0, 0) = (2) = a(1) (I) T (0, 1, 0, 0) = (1) = a(1) (II) T (0, 0, 1, 0) = (−1) = a(1) (III) T (0, 0, 0, 1) = (3) = a(1) (IV ) Que tem solução: T (1, 0, 0, 0) = (2) = a(1) a = 2 (I) T (0, 1, 0, 0) = (1) = a(1) a = 1 (II) T (0, 0, 1, 0) = (−1) = a(1) a = −1 (III) T (0, 0, 0, 1) = (3) = a(1) a = 3 (IV ) Portanto, [T ]ββ′ = [ 2 1 −1 3 ] 17 Questão 14 Sejam as bases β = {(−1, 1), (1, 0)} β′ = {(1, 1,−1), (2, 1, 0), (1, 1, 0)}, respectivamente, do R2 e R3, e a matriz de transformação [T ]ββ′ = 3 12 5 1 −1 a) Determina-se T (x, y) Calculando as transformações: T (−1, 1) = 3(1, 1,−1) + 2(2, 1, 0) + 1(1, 1, 0) = (8, 6,−3) T (1, 0) = (1, 1,−1) + 5(2, 1, 0)− (1, 1, 0) = (10, 5,−1) Em relação à base β: (x, y) = a(−1, 1) + b(1, 0) Resolvendo para a e b, tem-se: a = y b = x+ y Assim: (x, y) = y(−1, 1) + (x+ y)(1, 0) Aplicando a transformação: T (x, y) = yT (−1, 1) + (x+ y)T (1, 0) T (x, y) = y(8, 6,−3) + (x+ y)(10, 5,−1) Portanto: T (x, y) = (10x+ 18y, 5x+ 11y,−x− 4y) Questão 15 Sejam as bases β = {(1, 1), (0, 1)} β′ = {(0, 3, 0), (−1, 0, 0), (0, 1, 1)}, respectivamente, do R2 e R3, e a matriz de transformação [T ]ββ′ = 0 2−1 0 −1 3 Determina-se T (x, y) Calculando as transformações: T (1, 1) = 0(0, 3, 0)− 1(−1, 0, 0)− 1(0, 1, 1) = (1,−1,−1) T (0, 1) = 2(0, 3, 0) + 0(−1, 0, 0) + 3(0, 1, 1) = (0, 9, 3) Em relação à base β: (x, y) = a(1, 1) + b(0, 1) Resolve-se para a e b: a = x b = y − x 18 Assim: (x, y) = x(1, 1) + (y − x)(0, 1) Aplicando a transformação: T (x, y) = xT (1, 1) + (y − x)T (0, 1) T (x, y) = x(1,−1,−1) + (y − x)T (0, 9, 3) Portanto: T : R2 → R3 | T (x, y) = (x,−10x+ 9y,−4x+ 3y) Questão 16 Sejam as bases β = {(0, 2), (2,−1)} β′ = {(1, 1, 0), (0, 0,−1), (1, 0, 1)}, respectivamente, do R2 e R3, e a matriz de transformação [T ]ββ′ = 2 04 0 0 −4 Determina-se T (x, y) Calculando as transformações: T (0, 2) = 2(1, 1, 0) + 4(0, 0,−1)− 4(1, 0, 1) = (−2, 2,−8) T (2,−1) = 0(1, 1, 0) + 0(0, 0,−1)− 4(1, 0, 1) = (−4, 0,−4) Em relação à base β: (x, y) = a(0, 2) + b(2,−1) Resolve-se para a e b: a = 2y + x 4 b = x 2 Então: (x, y) = ( 2y + x 4 ) (0, 2) + (x 2 ) (2,−1) Aplicando a transformação: T (x, y) = ( 2y + x 4 ) T (0, 2) + (x 2 ) T (2,−1) T (x, y) = ( 2y + x 4 ) (−2, 2,−8) + (x 2 ) (−4, 0,−4) Portanto: T : R2 → R3 | T (x, y) = ( −2y − 5x 2 , 2y + x 4 ,−4y − 6x ) 19 Questão 17 Seja a transformação linear: T : R2 → R2 que dobra o comprimento de ~u = (2, 1) e triplica ~v = (1, 2) a) Defina-se T~u(x, y) T~u(x, y) = (2x, 2y) T~u(~u) = (4, 2) E T~v(x, y) T~v(x, y) = (3x, 3y) T~v(~v) = (3, 6) b) Dada a base β = {(2, 1), (1, 2)}, determina-se [T ]β T (2, 1) = (4, 2) = a(2, 1) + b(1, 2) T (2, 1) = (4, 2) = (2a, a) + (b, 2b) (I) Que resulta para a e b: a = 2 b = 0 T (1, 2) = (3, 6) = a(2, 1) + b(1, 2) T (2, 1) = (3, 6) = (2a, a) + (b, 2b) (II) Que resulta para a e b: a = 0 b = 3 Portanto: [T ]β = [ 2 0 0 3 ] 20
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