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LOCOMOTOR REPARO Além das propriedades mecânicas, osso tem um grande potencial de regeneração. Forma-se um novo tecido sem formar cicatriz. Lesão > Citocinas. - CURA INCOMPLETA: qualquer coisa que se põe no local da fratura em vez de tecido ósseo. - A duração de cada fase de reparo depende da idade, local, condições gerais de saúde, estado nutricional e do grau de lesão em tecidos moles, fatores locais (suprimento vascular, forças mecânicas na área). A consolidação pode ocorrer primariamente na presença de uma fixação rígida ou secundariamente, na ausência de uma fixação rígida. - Locais com muita mobilidade, pode-se desenvolver cartilagem. Quando o Tecido é imobilizado, o reparo ocorre por consolidação primária. CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA PRIMÁRIA - Quando tem contato direto nas partes fraturadas. O osso novo cresce diretamente através das extremidades comprimidas, para unir. A consolidação primária é muito lenta e não pode unir lacunas na fratura. - Ocorre quando é realizada uma fixação rígida da fratura por compressão. O processo de consolidação depende basicamente da reabsorção osteoclástica do osso, seguida pela formação osteoblástica de osso novo; Placas e pinos ortopédicos – usa o mesmo efeito, pode fazer uma leve compressão nos ossos (+osteoclastos) > remodelam > depois estimula a estabilidade, para a atuação de OB. CONSOLIDAÇÃO ÓSSEA Secundária - Mineralização e substituição por osso, de uma matriz cartilaginosa, com um aspecto radiográfico característico de formação de calo. Quanto maior a mobilidade no local da fratura, maior a quantidade de calo. - Esse calo de união externa aumenta a estabilidade, por aumentar a espessura do osso. O TIPO MAIS COMUM DE CONSOLIDAÇÃO. - Essas fases se superpõem, e os eventos que ocorrem principalmente numa fase, podem ter começado numa fase anterior. NÃO UNIÃO: quando um sítio de fratura não é curado. As causas incluem a interposição de tecidos moles no local da fratura, movimento excessivo, infecção, pouco suprimento sanguíneo, etc. O movimento contínuo no local de fratura não consolidada também pode ocasionar a pseudo-artrose, uma condição em que é formado tecido semelhante ao articular. FASES DO REPARO 1) FORMAÇÃO DO HEMATOMA DE FRATURA. - Os vasos da região se rompem, então pelo extravasamento de sangue das extremidades rompidas dos vasos, forma-se uma massa de sangue (coágulo/hematoma) em torno da fratura, normalmente entre 6 a 9 h após lesão. - Células que eram supridas por esses ossos, morrem. Ocorre tumefação e inflamação em resposta às células mortas, produzindo fragmentos celulares adicionais. - Neut, mac, osteoclastos começam a remover tecido necrosado ou lesado dentro e fora do hematoma (pode durar semanas). - Coágulo: extravasamento de eritrócitos, fibrina, plaquetas, que liberam citocinas (IL-1 – FIBROBLASTOS (COLÁGENO) – FGF (endotélio vascular/ formação de vasos), TGF (alfa influencia o beta a proliferação), EGF (prolifera osteoblastos), PDGF – FIBROBLASTOS (prol.) -, quimiocinas e reguladores da atividade celular). - Para o reparo começar, o coágulo e os retos celulares, devem ser removidos por macrófagos. Ao mesmo tempo que é formado o coágulo, o tecido adjacente à fratura, necrosa. Esse tecido necrótico estimula intensa resposta inflamatória, caracterizada por vasodilatação, exsudação do plasma, leucócitos e células mesênquimais. - Angiogênese periférica em direção a um gradiente químico, que pode ser estabelecido pela hipóxia e pela concentração de ctocinas (PDGF E FGF). - No fim da 1ª semana, a maior parte do coágulo é organizada por invasão de vasos e fibrose inicial (TC). 2) FORMAÇÃO DO CALO FIBROCARTILAGÍNEO - fibroblastos do periósteo invadem o local e produzem fibras colágenas. - Células do periósteo se desenvolvem em condroblastos e ajudam a produzir fibrocartilagem. - Ocorre formação do calo fibrocartilagíneo (massa de reparação com fibras colágenas e cartilagem que lida os ossos rompidos) – Dura em torno de 3 semanas. 3) FORMAÇÃO DO CALO ÓSSEO - Áreas próximas do tósseo saudável, as células osteogênicas se desenvolvem em osteoblastos, que produzem trabéculas de t.ósseo esponjoso, que se unem as partes mortas e vivas dos fragmentos osso original. - A fibrocartilagem, depois, vira osso esponjoso e o calo FC, vira calo ósso (3 a 4 meses) - Oblastos, de dentro do calo fazem matriz, no osso e no conjuntivo entre as extremidades ósseas fraturadas. Surge TO imaturo (primário), tanto pela ossificação endocondral de pequenos pedaços de cartilagem, como também a intramembranosa. 4) REMODELAGEM ÓSSEA DO CALO - FIM, partes mortas dos fragmentos do osso são reabsorvidas (OC), osso compacto substitui o esponjoso em torno da periferia da fratura. As vezes o reparo é tão completo que a linha de fratura fica imperceptível na radiografia. Contudo, uma área espessa na superfície do Arthur Rodrigues – Medicina @arthurnamedicina PROBLEMA 4 osso permanece como evidência de uma fratura cicatrizada. CICATRIZAÇÃO - Pode demorar MESES. Ca e P necessários, são depositados gradualmente. Osteócitos crescem lentamente. Interrupção da irrigação explica a demora da cicatrização. PSEUDO-ARTROSE - Ausência de consolidação. A fratura falha completamente na sua consolidação, não havendo formação de TO, resultanto em uma união fibrosa ou originando uma FALSA ARTICULAÇÃO. OBS - As células não atuam isoladamente. Citocinas (PDGF, IL- 1, FGF, TGF) e hormônios participam: PTH, calcitonina, insulina, GH, hormônios esteroides e da tireoide. OBS2 Moléculas de adesão do substrato: regulam proliferação e quimiotaxia de componentes da matriz. Uma dessas: FIBRONECTINA (produzida por FB, MF e Cél. Endoteliais), exerce efeito na reparação. – ADESIVA, facilida a migração de células inflamatórias, atua juntamente com o gel de fibrina ou fibronectina. | Estimula libração de FGF por macrófagos, sendo quimiotática para eles e fibroblastos. Outras moléculas de adesão incluem tenascina, laminina, heparan-sulfato e colágeno IV, v E Vi. - Durante a inflamação, LT podem gerar RANK-L DIFERENCIAÇÃO DE OSTEOCLASTOS 1. Células precursoras dos osteoclastos expressam dois fatores de transcrição: c-fos e NFκB. 2. Receptor ativador do fator nuclear κB (RANK) é expresso na superficie. 3. O receptor RANK interage com a molécula ligante do RANK (RANKL). 4. Sinalização RANK-RANK-L é essencial para diferenciação e maturação do osteoclasto. - Durante a inflamação, LT podem produzir RANKL. Processos inflamatórios podem estimular a reabsorção óssea. - A osteoprotegerina é um receptor para RANKL, inibidor da formação de osteoclasto. Produzida por osteoblastos e regulada por il1, tng, tgf, vitamina d e pge e2. - Substâncias que promovem a diferenciação dos osteoclastos agem por meio de OPG/RANKL e na medula óssea. Ambos são detectados de forma livre no sangue, e suas concentrações podem ser medidas com fins diagnósticos e para monitorar a terapia de muitas doenças ósseas.
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