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Seminário Interdisciplinar - Perguntas de Clínica I

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SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR – NP3 
 CLÍNICA I 
 
01. Ao realizar o exame clínico na paciente Covidiana, o Cirurgião-Dentista Ricardo 
acionou o jato de ar da seringa tríplice e constatou que a paciente apresentava incomodo 
na região de molar superior. Por conta dessa queixa, Dr. Ricardo resolveu solicitar 
exame complementar radiográfico e identificou recidiva de cárie na restauração de 
amálgama do primeiro molar superior direito (dente 16), além de uma imagem radiolúcida 
associada a coroa do terceiro molar inferior direito (dente 48). Com base nessa 
informação, responda: 
a) Visto que o elemento dentário 16 apresenta uma extensa área radiolúcida subjacente 
à restauração de amálgama, qual a técnica que o Cirurgião-Dentista deve realizar para 
remover o tecido cariado? Discorra sobre ela. 
RESPOSTA: Capeamento pulpar indireto. Essa técnica de remoção parcial de tecido cariado 
está indicada para lesões profundas de cárie onde existe a possibilidade de exposição pulpar, 
caso seja realizado a remoção completa do tecido em uma única sessão. Dessa forma, remove-
se a dentina infectada e deixa-se a dentina afetada, pois a mesma é passível de 
remineralização. 
b) Quais materiais o Cirurgião-Dentista deve utilizar para realizar a proteção do 
complexo dentino-pulpar do dente 16? Discorra sobre os materiais, bem como sua forma 
de manipulação e inserção na cavidade. 
RESPOSTA: Cimento de hidróxido de cálcio: É um agente para forramento que estimula a 
produção de dentina reparadora, protege a polpa contra estímulos térmicos e elétricos e 
apresenta ação antimicrobiana devido o seu pH alcalino. Para realizar a correta manipulação, 
deve-se aplicar quantidades iguais do material em uma placa de vidro ou bloco de espatulação, 
e realizar a mistura com a espátula 24, pois ela proporciona uma melhor homogeneização e 
reduz a incorporação de bolhas de ar. A espatulação deve ser feita em 10 segundos e inserida 
na cavidade com o aplicador de hidróxido de cálcio. Já o cimento de ionômero de vidro: É um 
agente para base (Tipo III) que possui propriedades antimicrobianas devido a sua liberação 
gradativa de flúor no meio bucal. Para realizar a correta manipulação deste material 
(convencional) recomenda-se ler as instruções do fabricante, agitar o pó, inclinar o frasco do 
líquido e utilizar a colher dosadora correta do material, sem excessos. Após isso, deve-se 
dividir o pó em duas porções e aglutinar por 45 segundos a 1 minuto. A consistência dele 
dependerá da indicação. É obrigatório inserir o material com aspecto brilhante na cavidade, 
por meio da seringa centrix. 
c) A respeito do elemento dentário 48, qual o tipo de preparo cavitário o Cirurgião-
Dentista irá realizar para remover o tecido cariado? Seria viável utilizar CIV e realizar 
a técnica mista na cavidade? Se sim, qual? 
RESPOSTA: Classe II. Sim, pois o ionômero de vidro realizará a liberação gradativa de íons 
F- para o meio bucal, através da técnica de sanduíche aberto, onde ele permanecerá exposto 
na cavidade oral. 
02. Visto que no exame complementar radiográfico o Cirurgião-Dentista constatou uma 
extensa área radiolúcida na região mesial do elemento dentário 48, descreva o protocolo 
clínico de preparo e restauração classe II que Dr. Ricardo deve realizar, supondo que o 
material restaurador seria resina composta. 
RESPOSTA: 1. Profilaxia: Os materiais restauradores requerem um campo perfeitamente 
limpo. 
2. Seleção de Cor: Deve-se ser realizado antes do isolamento absoluto, pois o dente fica 
desidratado, apresentando-se mais claro. É necessários que os dentes estejam limpos e 
hidratados, sob luz natural, além de o paciente estar sentado, evitando incidência de luz 
excessiva perpendicular ao dente. e antes do isolamento absoluto, pois o dente fica 
desidratado, apresentando-se mais claro. 
3. Registro dos Contatos Oclusais; 
4. Anestesia; 
5. Isolamento Absoluto: Isolar do dente 48 até o primeiro pré-molar do lado oposto, 
utilizando os grampos W8A e 00. 
6. Preparo Cavitário: Proteger o dente vizinho com fita matriz e realizar a remoção do tecido 
cariado com colheres de dentina ou com brocas em baixa rotação. Deve-se realizar o 
acabamento das margens utilizando os recortadores de margens gengival, que tem por função 
a remoção de primas de esmalte que se encontram friáveis. 
7. Proteção da Cavidade Pulpar: Utilizar cimento de hidróxido de cálcio como forramento e 
cimento de ionômero de vidro como base. 
8. Procedimento Adesivo: Com a unimatriz e a cunha de madeira já adaptadas iremos utilizar o 
sistema adesivo autocondicionante de 2 passos. Aplicar condicionamento ácido seletivo em 
esmalte por 30 segundos, protegendo a dentina com uma pelota de algodão. Lavar por 60 
segundos e secar bem. Aplicar o primer ácido em dentina vigorosamente por 20 segundos e 
aplicar um jato de ar por 3 segundos. Aplicar o bond em esmalte e dentina por 10 segundos de 
forma ativa e fotopolimerizar por 20 segundos. 
9. Inserção Incremental de Resina Composta: Com uma nova unimatriz e cunha de madeira já 
adaptadas deve-se inserir um incremento de até 2 mm na cavidade, por meio da espátula 
suprafill, para confecção da caixa proximal. Utilizar o condensador para adaptá-la melhor e 
formar o ponto de contanto. Fotopolimerizar o incremento por 40 segundos. A cavidade 
tornou-se uma classe I. Seguir com os incrementos de até 2 mm e fotopolimerizar por 40 
segundos. 
10. Reajuste Oclusal; 
11. Acabamento e Polimento.

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