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CLASSIFICAÇÃO DO TRAUMATISMO DENTO ALVEOLAR

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CLASSIFICAÇÃO DO TRAUMATISMO DENTO ALVEOLAR
Matheu� Dua�t� Guerr�
FRATURA CORONÁRIA
● Se somente em esmalte nenhum
tratamento de urgência deve ser feito
● Se uma considerável quantidade de
dentina está exposta, a polpa deve ser
protegida.
O estado da vitalidade pulpar durante as
visitas periódicas de controle ditará qual será
o plano de tratamento final. Se a saúde
periodontal e a da polpa forem satisfatórias,
nenhuma outra intervenção será necessária, a
não ser que por motivos estéticos.
Se a polpa está exposta, o objetivo do
tratamento é preservar sua vitalidade. Isso
usualmente pode ser obtido pelo capeamento
pulpar se cinco condições estiverem
presentes:
1 a exposição é pequena;
2 o paciente é visto logo após o trauma;
3 não há fratura radicular;
4 o dente não foi deslocado;
5 não há restauração grande ou profunda que
possa indicar inflamação crônica da polpa.
FRATURA CORONO RADICULAR
● Deve ser observado a localização e
variação anatômica
● Se a fratura não se estender muito
apicalmente (for restaurável), deve
avaliar a extensão e observar a
necessidade de realização de alguma
cirurgia periodontal ou extrusão para
restauração
● Em casos de envolvimento pulpar e
for restaurável, deve ser realizado
tratamento endodôntico
● Se o dente não for restaurado é
indicado a exodontia
FRATURA HORIZONTAL DA RAIZ
● Quando ocorre fratura
horizontal ou oblíqua da raiz,
o principal fator na
determinação do prognóstico,
é a posição da fratura em
relação à margem gengival
● Se a fratura está além ou
perto da margem gengival, o
dente deve ser removido, ou o
fragmento coronário removido
e o tratamento endodôntico
realizado e realização de pino
e núcleo e preenchimento
● Fraturas radiculares
localizadas entre o terço
médio e apical têm bom
prognóstico quanto à
sobrevivência da polpa e
cicatrização dos fragmentos
radiculares entre si. Se houver
mobilidades realizar
imobilização rígida por dois a
três meses.
INTRUSÃO
● Tipo de trauma dentário com o pior
prognóstico
● Na percussão emite um som metálico
O tratamento ainda apresenta controvérsias,
alguns clínicos indicam reposicionamento
cirúrgico e esplintagem outros usam forças
ortodônticas para auxiliar na reerupção.
No caso da erupção ortodôntica assistida, ela
deve ser realizada de forma lenta, ao longo de
3 ou 4 semanas e logo após realizado a
esplintagem por 2 a 3 meses. A necessidade
de tratamento endodôntico deve ser avaliada
com o tempo.
EXTRUSÃO
O dente extruído pode ser reposicionado no
alvéolo se o trauma for recente e após ser
recolocado deve ser realizado a esplintagem
de 1 a 3 semanas bem como tratamento
endodôntico.
LUXAÇÃO LATERAL
Se um dente estiver minimamente deslocado
é possível que a parede alveolar não esteja
tão comprometida. Nesse caso, o
reposicionamento manual do dente e a
esplintagem por várias semanas estão
indicados.
AVULSÃO
A avulsão total oloca em risco a saúde
da polpa e dos tecidos periodontais
Fatores que comprometem o diagnóstico
1. Tempo que passou fora do alvéolo
2. Estado do dente
3. Estado dos tecidos periodontais
4. Maneira pela qual o dente foi
preservado
Os meios de armazenamento caso não seja
feito o reimplante imediatamente podem ser :
água, vestíbulo bucal, solução salina, leite e
meios de cultura celular em coletores
especiais. Desses, o leite é considerado o
melhor meio alternativo de armazenagem,
porque pode ser rapidamente adquirido no
local do acidente ou próximo a este, tem pH e
osmolaridade compatíveis com a vitalidade
celular e é relativamente livre de bactérias.
Dente fora do alvéolo menos do que 20 min:
● Deve ser imediatamente lavado em
solução salina e reimplantado pelo
cirurgião-dentista.
● Não é necessário remover todo o
coágulo sanguíneo de dentro de seu
alvéolo
● A superfície radicular e o alvéolo
dentário nunca devem ser raspados,
“esterilizados” ou manipulados antes
da reimplantação, porque isso destrói
o tecido periodontal viável.
Dente fora do alvéolo mais do que 20 min:
● Não deverá ser reimplantado até que
seja colocado na solução salina
balanceada de Hanks por 30 minutos
e depois em doxiciclina (1 mg/20 mL
de solução salina) por cinco minutos.
● O dente pode, então, ser reimplantado
e esplintado
Estabilização de um dente avulsionado
● Pode ser conseguida utilizando-se
uma variedade de materiais, como fios
de aço, barras e esplintes
● O dispositivo de imobilização deve ser
o mais higiênico possível e estar
posicionado longe da gengiva e das
raízes dentárias.
● Durante a cicatrização, a inflamação
deve ser mínima;
● O dispositivo de estabilização também
deve ser fácil de ser aplicado e
removido com instrumentos de fácil
aquisição.
Uma técnica muito efetiva para a estabilização
de dentes avulsionados é o uso de um
sistema de resina composta.
Um fio de aço de resistência moderada, mas
com alguma flexibilidade, como fio ortodôntico
trançado, é adaptado às superfícies
vestibulares de um ou dois dentes de cada
lado do dente avulsionado.
Quanto menos dentes forem necessários para
estabilizar o dente avulsionado, mais
movimentos fisiológicos podem ser dados ao
dente reimplantado durante a função.
Caso o fio ortodôntico trançado não esteja
disponível, qualquer fio — até mesmo um
clipe de papel — pode ser utilizado. As
superfícies vestibulares do dente avulsionado
e dos adjacentes são condicionadas com
ácido, e o fio de aço é cimentado a eles com
resina composta.
Essa técnica facilita a limpeza dos dentes,
porque o fio está longe da gengiva. O fio pode
ser rapidamente removido, e a maioria dos
cirurgiões-dentistas tem os materiais e
instrumentos necessários para esse fim.

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