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Duda Caetano – UNIFESO Turma 102 
Segunda Semana do 
Desenvolvimento 
Humano 
 
Término da implantação do 
Blastocisto 
Completada ao fim da segunda semana 
Normalmente a implantação do blastocisto 
ocorre no endométrio, na porção superior 
do corpo do útero, um pouco mais 
frequentemente na parede posterior do que 
na anterior 
Ocorre num período entre 6 e 10 dias 
após a ovulação 
Na medida em que ele se implanta o 
trofoblasto aumenta o contato com o 
endométrio e se diferencia em duas 
camadas: 
➢ Citotrofoblasto: camada 
interna, mitoticamente ativa e 
forma novas células que migram 
para a massa crescente de 
sinciciotrofoblasto, onde se 
fundem e perdem suas 
membranas 
➢ Sinciciotrofoblasto: uma massa 
multinucleada que se expande 
rapidamente onde nenhum 
limite celular é visível 
O sinciciotrofoblasto corrosivo 
invade o TC endometrial e o 
blastocisto e se aprofunda no 
endométrio. As células 
sinciciotrofoblásticas deslocam as 
células endométricas no local de 
implantação, elas então sofrem 
apoptose o que facilita a invasão 
A sincronização entre o blastocisto 
invasor e o endométrio receptor é 
mediada por: microvilosidades das 
células endometriais, integrinas, 
citosinas, prostaglandinas, hormônios 
(hCH e progesterona), fatores de 
crescimento, mec e enzimas. 
 
As células do tecido conjuntivo em 
torno do local de implantação 
acumulam glicogênio e lipídeos, 
assumindo um aspecto poliédrico. 
Algumas dessas se degeneram, e o 
sinciciotrofoblasto as engloba pois 
elas fornecem uma rica fonte de 
nutrição embrionária. Conforme o 
sinciciotrofoblasto penetra o 
Duda Caetano – UNIFESO Turma 102 
endométrio, ele rompe as glândulas 
endometriais e os vasos sanguíneos 
do endométrio, que permanecem com 
a extremidade aberta, liberando 
sangue misturado com muco que por 
difusão nutrem o blastocisto 
Gonadotrofina coriônica 
humana(hCG); hormônio glicoproteico 
produzido pelo sinciciotrofoblasto, 
que entra no sangue materno 
presente em suas lacunas. Ele 
mantém a atividade hormonal do 
corpo lúteo no ovário durante a 
gravidez produzindo progesterona 
(substitui o LH) 
 
Formação da cavidade 
amniótica, disco 
embrionário e vesícula 
umbilical 
Com a progressão da implantação do 
blastocisto, surge um pequeno espaço 
no embrioblasto, que é o primórdio da 
cavidade amniótica. Células 
amniogênicas – aminioblastos – se 
separam do epiblasto e formam o 
âmnio, que envolve a cavidade 
amniótica. 
Concomitantemente; (8º - 10º dia) 
Disco embrionário: se forma a partir 
de mudanças morfológicas no 
embrioblasto que resultam na 
formação dessa placa bilaminar, 
quase circular de células achatadas, 
e de duas camadas: 
➢ Epiblasto: camada mais espessa, 
de células cilíndricas altas, 
voltadas para a cavidade 
amniótica (forma o assoalho da 
cavidade amniótica e está em 
continuidade com o âmnio) 
(segundo folheto embrionário) 
Âmnio: as células originadas do 
epiblasto sofrem mitoses e por 
deslizamento revestem as paredes 
laterais e o teto da cavidade 
amniótica 
➢ Hipoblasto: de pequenas células 
cubóides adjacentes a cavidade 
exocelômica (antiga cavidade 
blastocística) 
(surgido na primeira semana) 
As células do hipoblasto sofrem 
mitose e formam uma delgada 
membrana exocelômica, a qual forma 
o teto da, agora chamada, cavidade 
exocelômica e está em continuidade 
com o hipoblasto 
O disco embrionário situa-se entre a 
cavidade amniótica e a vesícula 
umbilical primitiva 
mesoderma extraembrionário: as 
células de origem no hipoblasto se 
multiplicam por mitose, e se 
acumulam pelo lado de fora do disco 
assim formam uma camada de células 
Duda Caetano – UNIFESO Turma 102 
ao redor da cavidade exocelômica e 
da cavidade amniótica. 
 
 
Com o surgimento desse mesoderma 
a cavidade exocelômica se torna a 
Vesícula Umbilical primitiva/Saco 
Vitelino: membrana exocelômica + 
hipoblasto 
A vesícula e a cavidade amniótica 
tornam possíveis os movimentos 
morfogênicos das células do disco 
embrionário 
Assim que se formam o âmnio, o disco 
e a vesícula, surgem as lacunas, no 
sinciciotrofoblasto, esses pequenos 
espaços logo são preenchidos por 
uma mistura de sangue materno 
(principal fonte de nutrição) vindo 
dos capilares endometriais rompidos, 
e restos celulares das glândulas 
uterinas erodidas (muco), esse 
líquido – o embriotrofo – passa por 
difusão pelo disco e dá nutrição ao 
embrião 
Circulação uteroplacentária 
primitiva: comunicação entre os 
capilares endometriais erodidos e as 
lacunas sinciciotrofoblasto. Quando o 
sangue materno flui para a rede 
lacunar, o O2 e as substâncias 
nutritivas passam para o embrião. O 
sangue oxigenado das artérias 
endometriais espiraladas passa para 
as lacunas e o sangue pobremente 
oxigenado é removido delas pelas 
veias endometriais. 
No 10º dia o concepto humano está 
completamente implantado no 
endométrio 
 
Inicialmente há uma falha no epitélio 
endometrial que logo é fechada por 
um tampão, um coágulo sanguíneo 
fibrinoso. Por volta do 12º o epitélio 
quase completamente regenerado 
recobre o tampão. 
Duda Caetano – UNIFESO Turma 102 
 
Reação decidual: 
As células deciduais formam uma 
barreira (sítio imunologicamente 
protegido) que protege o blastocisto 
de ser reconhecido pelo sistema 
imunológico da mãe como corpo 
estranho 
No embrião de 12 dias, as lacunas 
fundem-se para formar as redes 
lacunares, que dão ao 
sinciciotrofoblasto um aspecto 
esponjoso, essas, principalmente as 
situadas no polo embrionário, são os 
primórdios dos espaços intervilosos 
da placenta 
Sinusoides: capilares endometriais 
em torno do embrião implantado ao 
tornarem-se congestos e dilatados, 
formam esses vasos terminais de 
paredes delgadas e maiores do que os 
capilares comuns 
esses sinusoides são erodidos pelo 
sinciciotrofoblasto e o sangue 
materno flui livremente para o 
interior das redes lacunares 
O trofoblasto absorve o líquido 
nutritivo das redes que é então 
transferido para o embrião 
Enquanto ocorrem mudanças no 
trofoblasto e no endométrio, o 
mesoderma extraembrionário cresce 
e surgem no seu interior espaços 
celômicos extraembrionários (cheios 
de líquido) isolados. Esses espaços 
fundem-se rapidamente e formam 
uma grande cavidade isolada, o 
celoma extraembrionário. Essa 
cavidade preenchida por líquido 
envolve o âmnio e a vesícula umbilical, 
exceto onde eles estão aderidos ao 
córion pelo pedículo de conexão. 
Com a formação do celoma 
embrionário a vesícula primitiva 
diminui de tamanho e se forma uma 
pequena vesícula umbilical secundária 
 
Desenvolvimento do Saco 
Coriônico 
O celoma embrionário divide o 
mesoderma em: 
➢ Mesoderma somático 
extraembrionário; que reveste 
o citotrofoblasto e cobre o 
âmnio 
➢ Mesoderma Esplâncnico 
extraembrionário; que envolve a 
vesícula umbilical 
Duda Caetano – UNIFESO Turma 102 
Essa divisão só não é feita em uma 
pequena parte, o pedículo de 
conexão que futuramente formará 
o cordão umbilical 
Córion: mesoderma somático + as 
duas camadas de trofoblasto (cito e 
sincício) 
Esse, forma a parede do saco 
coriónico, dentro do qual o embrião, o 
saco amniótico, e a vesícula umbilical 
estão suspensos pelo pedículo 
O celoma então é chamado de 
cavidade coriônica, essa cavidade faz 
o estrangulamento da vesícula, 
criando uma vesícula secundária, que 
fica e a primaria é descartada 
 
No 14º dia... 
O surgimento de vilosidades 
coriônicas primárias marca o fim da 
segunda semana. 
O citotrofoblasto se multiplica por 
mitose e forma aglomerados 
celulares que crescem como 
projeções digitiformes. Essas 
formam colunas com revestimentos 
sinciciais. As extensões celulares 
crescem para dentro do 
sinciciotrofoblasto, formando essas 
vilosidades coriônicas 
Córion -> placenta embrionária 
Disco -> preso aplacenta que 
formará o embrião 
 
 
Aqui o embrião ainda tem forma de 
disco, mas as células hipoblásticas, 
em uma área localizada na borda do 
disco, são agora cilíndricas e formam 
uma área circular espessada, de 
íntima associação entre epiblasto e 
Duda Caetano – UNIFESO Turma 102 
hipoblasto a placa precordal, a qual 
indica o futuro local da boca e é um 
importante organizador da região da 
cabeça 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia Clínica. 9a ed., Elsevier, 2013.

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