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SEMINÁRIO ADVENTISTA LATINO-AMERICANO DE TEOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JULIANO SANTOS DE JESUS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A relação entre Cristo e o profeta dos Persas, o Cristianismo e o 
Zoroastrismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CACHOEIRA – BA 
2010 
 
JULIANO SANTOS DE JESUS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A relação entre Cristo e o profeta dos Persas, o Cristianismo e o 
Zoroastrismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho corrente apresentado como 
requisito parcial obrigatório para a 
aprovação na disciplina de Introdução 
Geral à Bíblia. 
 
 
 
Professora: Ms. Mágela Souza 
 
 
 
 
 
 
 
 
CACHOEIRA – BA 
2010 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO 4 
2 A VIDA DO PROFETA E O SURGIMENTO DO ZOROASTRISMO 5 
3 SURGIMENTO DO JUDAÍSMO, CRISTIANISMO E O MONOTEÍSMO 8 
4 ELEMENTOS DE UNIFICAÇÃO ENTRE ZOROASTRISMO E 
CRISTIANISMO 
10 
5 CONCLUSÃO 14 
 REFERÊNCIAS 16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÂO 
 
No mundo em que vivemos existem muitos exemplos de religiões 
que procuram se igualar com o Cristianismo. O Cristianismo hoje é uma das 
religiões mais presenciais em todo o mundo. E cada religião tem seu 
personagem central. No monotéismo els acreditam também em um profeta que 
recebe um revelação divina. Pelo Cristianismo o seu profeta e personagem 
principal seria Jesus Cristo, mas há uma religião em que há grande 
semelhança com o Cristianisnmo, que é o Zoroatrismo. 
Há uma grande semelhança na vida de ambos profetas e também 
em sua doutrina, desde a forma do seu nascimento, até seu estilo de vida e 
algumas crenças. Dentro do ambito histórico o Zoroatrismo surgiu antes do 
Cristianismo. Neste trabalho será levantado as questões de unificação entre 
estas religiões, uma analise comparativa da vida de Zoroastro com a de Jesus 
Cristo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 A vida do profeta e surgimento do Zoroastrismo 
 
No Irã (região onde sugiu o Zoroastrismo) a religião que havia era 
politeísta, os Persas serviam a muitos deuses. Eles adoravam aos astros e 
espécies de animais e acreditavam eles serem estes seres divinos, e os dividia 
em duas classes: ahuras (senhores) e daivas (deuses), ambas positivas. Mas 
surgiu no período do final do séc. VII ou inicio do séc. VI, um profeta chamado 
Zoroastro que reformou a religião Persa de politeísta para monoteísta. Há 
muita divergência em relação ao período da existência do profeta. Algumas 
culturas defendem a ideia de que ele existiu seis mila nos antes da nossa era; 
outros afirmam ser comtemporâneo de Nino, doze séculos antes de Jesus. Não 
há certeza quanto datas, mas sabe-se que os gregos já conheciam as 
doutrinas do Zoroastro. 
 
Baseados numa única palavra de uma inscrição assíria alguns 
estudiosos concluem vivera Zoroastro aos 1000 a. C. mas as duas 
maiores autoridades no assunto, Casatelli e Jackson, após penosas 
investigações, declararam correta a data tradicional 650- 583 a. C. 
(POTTER. 1944, p.85 ). 
 
Uma das maneiras de descobrir a origem e a forma de vida de 
Zoroastro é através do Avesta livro sagrado do Zorastrismo, e este é formado 
por Gathas que são cânticos ou salmos. 
Segundo Jean-Michel Angebert (1976, p. 79), este afirma que sua 
mãe recebeu a visita de um anjo, da mesma forma como Maria foi visitada pelo 
anjo Gabriel, Mateus 1:18-20; também de acordo com o mesmo, no texto da 
Vulgata que relata o nascimento virginal de Jesus poderia ser uma cópia da 
religião do Irã, dessa forma lançando dúvidas sobre a autenticidade e 
veracidade do Cristianismo. Em relação com os ensinos do Zoroastrismo, seu 
profeta teria nascido de uma virgem com natureza semidivina. 
Não sabe-se dizer corretamente em relação à sua juventude, mas de 
acordo com Potter (1944, p. 86), ele foi entregue aos sete anos para um mestre 
 
e que aos quinze anos, como rito da época, ele assumiu a maioridade. 
Zoroastro mais ou menos aos quartoze anos ele já mostrava grande sabedoria, 
confundindo até os doutores da lei de sua época, da mesma forma como os 
evangelhos relatam sobre Jesus no períodoinfância impressionava. 
Não se sabe sobre a vida do período dos quinze aos trinta anos de 
idade, esses anos se comparam com os ―dezoito anos de silêncio de Cristo‖ de 
Jesus. Algumas tradições afirmam que neste período de ―silêncio‖, ele esteve 
no deserto em meditação. 
Em relação a Stella (1971, p. 10) declara que aos vinte anos ele 
entregou-se a meditação no deserto quando o espírito Vohu Mano, o levou a 
suprema divindade Ahura Mazda. 
 
Aos vinte anos retirou-se do mundo para se entregar a meditação. 
Um espírito, Vohu Mano, o levou perante a divindade suprema, 
Ahuramazda, que lhe fêz a revelação e colocou em suas próprias 
mãos o livro sagrado, o Avesta. Ahura Mazda ao chamar Zoroastro 
para sua missão, o constituiu «Pastor dos Pobres». (STELLA. 1971, 
p. 10,11). 
 
A tradição declara que neste período de meditação ele vivia em uma 
caverna, com apenas um único queijo milagroso que tinha o poder de refazer-
se, Potter (1944, p. 87, 88) afirma que o profeta foi um dos primeiros a refletir 
sobre os problemas humanos. Mas no decorrer da sua jornada no deserto após 
o chamado, veio o diabo para tentar-lhe no deserto; ele lutara contra os sues 
desesperos íntimos, um conflito emotivo tão profundo que o mal parecia 
aparecer-lhe pessoalmente. 
 
―Não cederei!‖ exclamava, agoniado. ―Êste grande demônio das 
trevas será conquistado pelo deus da luz‖. ― Partirei e pregarei à 
minha gente, dizendo-lhes que os seus antigos deuses do terror e da 
superstição são apenas agentes do grande Demônio da Falsidade, 
Angra Mainya, e avisando-lhe que os assaltos ao nosso pobre gado 
pelos turanianos são feitos sob a inspiração daquele Gênio do Mal. 
Mas a proclamarei também que se aproxima o dia em que Angra 
Mainya será completamente vencido po Ahuramazda, o Deus 
supremo da Luz e da Verdade‖. (POTTER. 1944, p. 89). 
 
Aos trinta anos iniciou seu ministério público, mas com as novas 
ideias reformistas em uma região politeísta causou um certo conflito com os 
costumes religiosos antigos. De acordoTatsch (2008, p. 120) Zoroastro partiu 
 
na sua caminhada em busca de refúgio, em suas andanças encontrou abrigo 
em uma tribo no território da rainha Hutuosa e seu marido, Vishtaspa, que logo 
convertera-se as novas ideias e foi grande protetor e amigo do profeta. A 
conversão de Vishtaspa foi de grande influência à propagação da religião, ele 
era um grande monarca para o leste do Irã. 
 A religão é composta por alguns itens que foram essenciais para a 
compreesão do Zoroastrismo, existe o Avesta que é onde se encontra os 
ensinos e doutrinas, este é composto da maneira de cânticos que são chamdos 
de Gathas, estes são os documentos mais antigos e autorizados e apresentam 
um traço tão vivo do profeta, que não é lícito consirera-lo um mito. 
 
Ao longo dos séculos, um conjunto de preceitos reuniu-se aos 
cânticos formando o Avesta: Yasna (sacrifícios), Yasht (hinos às 
divindades), Vendidad (regras de pureza), Visperad (liturgia), 
Nyayishyu e Gâh (orações), Khorda ou Pequeno Avesta (orações 
cotidianas), Hadhõkht Nask (livro das Escrituras), Aogemadadêchã 
(instruções sobre o além), e o Nirangistãn (regras culturais). 
(TATSCH. 2008, p. 132). 
 
Os seguidores do Zoroastrismo acreditam que todas as escrituras 
revelam diferentes aspectos da religião, devendo ser cultuadas, independente 
do período de sua elaboração. Quem aceitava o Zorastrismo era chamado de 
masdeíta. Landers (1986, p. 57) afirma que ―A religião masdeísta conta com 
poucos fiéis hoje cem mil na Índia e, talvez, dez mil no Irã.‖; a religião 
zoroastriana não é uma religião missionária, o Zoroastrismo é uma religião para 
quem nasceu em seu seio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 O surgimento do Judaísmo, Cristianismo e o monoteísmo 
 
Antes do Cristianismo já existia o Judaísmo, que era quem 
profetizava um Messias parao seu povo; de acordo com Taylor (1955, p. 16) 
Deus é o fundador tanto do Judaísmo quanto do Cristianismo. Por isto será 
importante a compreensão de ambas. 
Landers (1986, p. 57) declarando que o masdeísmo é de interesse 
histórico mais foi o Judaísmo que trouxe a expressão do monoteísmo através 
do povo de Israel. A maioria da religiões tinham suas crenças em vários 
deuses. Taylor (1955, p. 16) declara: 
 
Seu monoteísmo ético, progressivamente, era o reflexo, em vida 
humana, do caráter e propósitos divinos. Na plenitude dos tempos, 
após revelar-se por séculos num povo, Deus concretizou e consumou 
esta revelação em seu Filho. O Cristianismo é Cristo, profetizado, 
historiado e interpretado. 
 
Ambas religiões iniciaram-se quando Abraão por motivos 
inexplicáveis foi escolhido por Deus para representar seu povo entre os 
homens, e o Senhor disse: ― Em ti serão benditas todas as nações‖ (Gênesis. 
12:3). O Senhor vinha confirmando sua aliança com o filho de Abraão e seu 
neto Israel. E de geração à geração a aliança vinha sendo afirmada. O povo 
ficou em cativeiro no Egito, após a morte do bisneto de Abraão, o José; Deus 
levantou um líder para libertar Seu povo do cativeiro, Ele estabeleceu Seu povo 
sob a liderança de Moisés. De acordo com Landers (1986, 58) a aliança no 
tempo de Moisés ficou em forma de lei. Os cultos em Israel assemelhava-se, 
em alguns aspectos exteriores, ao culto dos povos vizinhos, por exemplo: 
festivais, sacrifício, sacerdócio. Israel tornou-se um forte nação sob a liderança 
de Davi. Este reino durou quatro séculos, apesar de ameaças à casa de Davi. 
A história do povo de Israel é relatada nas Escrituras; para os judeus segundo 
Taylor (1955, p. 25) ―A Bíblia de Jesus é nosso Velho Testamento, sem 
acréscimo, sem apócrifos. ‗Tôda Escritura é inspirada por Deus.‘ ‖, continuando 
o pensamento de Landers (1986, p. 26) este utiliza o verso ―Aquele Espírito de 
 
verdade… vos guiará a toda verdade.‖ João 16.13, para afirmar que Cristo 
prometera o Novo Testamento, formando assim a Bíblia Sagrada dos cristãos. 
No judaísmo esperava-se uma Messias, haviam profecias que 
indicavam sua vinda. Mas este Messias viria para salvar a nação judaica na 
concepção do judaísmo; e na concepção do Cristianismo veio para salvar a 
humanidade. Jesus Cristo profeta do Cristianismo não foi aceito como Messias 
para os judeus. Landers (1986, p. 63) declara ―Conforme o Evangelho Segundo 
Mateus, magos do Oriente (provavelmente zoroástricos) também visitaram o 
berço do menino Jesus. Em Jesus cumpriu as esperanças das nações.‖, ele 
afirma o contato de Jesus com masdeístas e mostrando que Jesus veio salvar 
todas as nações. 
Nos dias de Jesus, o judaísmo dividiu-se entre os saduceus e 
fariseus. Para Taylor (1955, p. 19, 20) os saduceus passaram a não acreditar 
em anjo, espírito, ressureição ou qualquer Escritura senão o Pentateuco; já os 
fariseus ou puritanos, zelosos pela Lei e pelas tradições acreditavam em todo o 
Velho Testamento; no Cristianismo há algumas divisões, a igreja católica 
romana. Há várias seitas católicas, algumas delas são nacionais, e também há 
entre os ortodoxos e protestantes suas ramificações. 
Assim o Judaísmo não é uma religião que cresce, mas resistente e 
persistente. Enquanto muitos judeus tem abandonado sua religião para 
engajar-se nas várias formas de secularismos, mas ainda persistem sinagogas 
espalhadas em vários países, inclusive o Brasil. O Cristianismo tem crescido 
cada vez mais pelo mundo, ele é mais interessado nas pessoas e em sua 
conversão; o Brasil é um dos países onde há maior presença do Cristianismo. 
 
 
 
 
 
 
4 Elementos de unificação entre Cristianismo e o Zoroastrismo 
 
Para muitos historiadores existe uma grande similiaridade entre 
Cristo e Zoroastro, ele afirmam que o Zoroastrismo teve uma influência sobre a 
vida de Cristo e no Cristianismo. Desde o nascimento que estes grandes 
personagens de sua respectiva religão tem semelhanças. 
De acordo com Stella (1971, p. 70) o nascimento de Jesus foi 
miraculoso, Lucas 1:2. O anjo anunciou a Maria que daria à luz um filho, 
concebido pelo Espírito Santo e Filho de Deus. E Zoroastro (660-583 a.C.), 
teve também o seu nascimento sobrenatural. A glória de Ahura Mazda 
transmitiu-se à jovem que veio a ser sua mãe, com 15 anos de idade. Inúmeras 
maravilhas se realizaram com a jovem. A vida do menino foi miraculosamente 
preservada muitas vezes. Na conversação, quando menino, Zoroastro já 
manifestava sua sabedoria, maravilhando a todos pela sua inteligência 
poderosa, face as outras crianças da mesma idade. 
Após o nascimento de Jesus, houve uma visita de três magos que 
trouxeram alguns presentes, estudiosos afirmam que estes magos seriam 
zoroastriano. 
 
A visita de gentios devotos para adorar o rei recém-nascido se 
enquadra perfeitamente nesse evangelho do rei e, portanto, só é 
registrada aqui. Ocorreu talvez meses após nascimento, quando a 
sagrada família ainda residia em Belém. Os magos compunham uma 
classe erudita da Pérsia, ou ligada à religião zoroastriana, como 
sarcedotes, ou à prática da astrologia. (UNGER, 2006, p. 377). 
 
 Segundo Potter (1944, p. 98) a expressão ―Homens Sábios‖ na 
Bíblia foi traduzida para o grego por ―magi‖ dando a entender que os viajantes 
seriam sacerdotes zoroastrianos. 
 
Não admira pois que a cristandade primitiva se rejubilasse com a 
hidtória de êsses sacerdotes do velho credo tazerem aos pés do 
Menino Jesús preciosos presentes de ouro, incenso e mirra, talvez 
exprimindo-lhes a esperança de ser a criança Saoshyant ou o 
Salvador, tão longamente esperado pelo zoroastrianismo. (POTTER. 
1944, p. 99). 
 
 
 Um outro fator idêntico entre ambos foi o momento da tentação. 
Segundo Stella (1971, p. 70) Zoroastro foi tentado por Angra Mainyu (espírito 
mal) ao iniciar seu ministério público, ele tentou dissuadi-lo do seu propósito. 
Assemelhando-se a Cristo ao iniciar seu ministério público foi conduzido ao 
deserto aonde foi tentado pelo diabo, mas o venceu. Atribui-se aos dois 
fundadores de suas religiões uma natureza divina. 
 
Zoroastro teve origem sobrenatural, e é, juntamente com Deus, Ahura 
Mazda e outros sêres canônicos, dignos de adoração religiosa. Foi 
Zoroastro o mais sábio de todos os sêres em perfeição e em 
santidade. Pré-existiu 3.000 anos antes do seu nascimento físico, 
vivendo durante êsse espaço de tempo com os arcanjos. Jesus é 
considerado divino, Filho de Deus, sem pecado e com atributos iguais 
a Deus e ao Espírito Santo. Jesus fêz referencia a sua pré-existência: 
«Antes que Abrão fosse eu sou», João 8:58. (STELLA. 1971, p. 71). 
 
Para os historiadores o Cristianismo deve ao Zoroastrismo algumas 
ideias e doutrinas. Uma delas é a ideia da existência do diabo, ele afirma que 
quando o povo hebreu foi para cativeiro babilônico há três anos antes da morte 
de Zoroastro. 
 
Um cuidadoso investigador da Bíblia, dotado da menor parcela de 
senso histórico, é forçado a reconhecer o fato irrfutável de haverem 
os hebreus tomado emprestado o diabo dos zoroastrianos. Os judeus 
foram conduzidos ao cativeiro em Babilônia no ano 586 a.C., três 
anos antes da morte de Zoroastro. Antes do cativeiro êles não tinham 
demônio algum em sua teologia. Cicoenta naos mais tarde, Ciro o 
Zoroastriano, conquista os babilônios e permite aos judeus voltarem a 
sua própria pátria. Durante dois séculos, até o advento de Alexandre, 
o Grande, foram êles governados por reis zoroastrianos. (POTTER. 
1944, p. 97, 98). 
 
Um exemplo para esta afirmação do Potter (1944, p. 98) é o texto 
de segundo Samuel cápitulo vinte quatro, verso um da Bíblia, afirmando uma 
comparação com o texto pós-exílio escrito em primeiro Crônicas vinte um, 
verso um; mostrando a contradição no pensamento dos hebreus, mostrando 
 
que antes do exílio não havia crença em diabo e após o exílio eles já 
escreveram uma crença no ―Adversário‖ para os hebreus odiabo. Muitas 
outras ideias provieram do império Persa afirma Potter (1944, p. 99) a 
ressureição dos mortos, a vitória sobre o demônio, o advento do messiânico 
Filho do Homem, o Juízo final com a separação de justos e bons. 
 
Zoroastro foi o primeiro a conceder ao próprio homem o livre-arbítrio, 
a responsabilidade por seus atos e pensamentos. Também foi 
pioneiro ao contemplar o julgamento individual baseado na ética 
pessoal. Como resultado desse juízo, pode-se chegar ao paraíso ou 
ao inferno. Segue-se a ressurreição do corpo e, finalmente, o 
Julgamento Final. Esses preceitos se tornariam comuns a muitas 
outras religiões, como o judaísmo, o cristianismo e o islamismo. 
(TATSCH, 2008, p. 119). 
 
Assim ambos acreditando na liberdade de escolha, e como 
consequência desta maneira de juízo, alguns chegariam ao inferno ou ao 
paraíso. Nascimento (1998, p. 16) ―O homem é livre para escolher entre os dois 
senhores e os dois caminhos. Há um Céu como recompensa pela justiça 
praticada na Terra, e um Inferno como punição para os que forem conrruptos.‖ 
E igualmente ao Zoroastrismo o Cristianismo acredita que a cupa da 
existência do mal não pode ser colocada nEle. Tatsch (2008, p. 124) assim 
também afirma: 
 
[…] não se pode culpar Ahura Mazda pela origem do mal ou 
pela direção tomada por Angra Mainyu, pois o drug (natureza) 
antecede a própria criação do espírito. Em sua sabedoria, 
onipotência e bondade, o Senhor Supremo já antevia qual seria 
a opção dos filhos. 
 
Realmente existe uma semelhança entre o Cristianismo, que prega a 
existência de Deus e do diabo, e o diabo escolheu a ignorância e a maldade, 
ele é o originou a morte. Esta é uma luta entre o bem e o mal. 
Outra situação que pode-se refletir entre ambas religiões são os 
livros sagrados e em ambos existe diretrizes para uma cerimônia batismal e 
uma ceia sagrada. A similiaridade até na crença de um rei salvador, para o 
 
Cristianismo o Messias e para o Zoroastrismo chamado Saoshyante, o qual 
trará juízo em sua vinda. 
A doutrina da vida após a morte para os zoroastrianos estaria ligada a 
crença dos cristão. Segundo Fillho (1994, p. 127) apresenta o Zoroastrismo 
acreditando que no homem há a parte carnal e espiritual; no momento da morte 
o corpo se decompõe e na ressureição ele seria restaurado de forma 
transfigurada. E ainda Filho (1994, p. 127) considera uma esperança que todo 
cristão tem ― Não se recebe medo algumda morte; como a imagem no espelho 
nem se compara com o próprio objeto, assim também a morte nada é diante da 
vida futura.‖. O mesmo autor também afirma a forma de vencer as tentações do 
espírito maligno com a oração. Dentre estes pensamentos, Taylor (1955, p. 
33) declara que há alguma ideia de graça de Deus em Zoroastro, nas partes 
mais antigas do Avesta. 
 Monloubou e Buit (2003, p. 628) acreditam em uma possível referência 
a Ahura Mazda na Bíblia: 
 
Israel e Persia. Ciro foi muito favorável aos judeus exilados na 
Babilônia; seus sucessores fizeram a mesma coisa com os 
repatriados. Ahura-Mazdâ teve talvez certa semelhança com Javé, 
chamado ―Deus do céu‖ na titulagem oficial (Esdra 7:21). Por sua vez 
Revelação pôde utilizar certos dados iranianos sobre 
desenvolvimento da doutrina dos demônios. 
 
Dentre as semelhanças de ambas religões há a crença em um Deus 
Supremo, no livre-arbitrio, na salvação e ressurreição, na vinda de um salvador 
que trará juízo, a crença em um espírito maligno que o Deus destruirá, na 
oração como fonte de força espiritual para vencer as tentações e até ideias de 
graça. 
 
 
 
 
 
5 CONCLUSÃO 
 
Em relação ao monoteísmo o Cristianismo ainda mantém esta ideia, já o 
masdeísmo segundo Taylor (1955, p. 36) ―Zoroastro promovia a moral austera. 
Mas seus adptos abraçaram os deuses que êle repudiara e os reis da Pérsia 
apoiaram a religião corrompida.‖; após a morte de Zoroastro a religião se 
tornou corrompida, que tipo de confiança merece uma religão como esta? 
Como o Zoroastrismo nega a entrada de pessoas que não são descendentes 
do meio deles? Após algumas pesquisas Nascimento (1998, p.15) afirma que: 
 
Para que podemos visualizar os movimentos calculados 
do inimigo de Deus, as diversas formas de culto do 
passado assemelhando-se ao Cristianismo são 
armadilhas para engodar os incautos. 
 
A pesquisadora Tatsch (2008, p. 119) afirma que ―Essa religião influenciou — 
direta ou indiretamente — outras crenças religiosas, entre elas o judaísmo, o 
cristianismo e o islamismo.‖; alguns pesquisadores afirmam que o Cristianismo 
é influenciado pelo Zorastrismo, simplismente pelo fato de haver o 
Zoroastrismo ter surgido muito antes do Cristianismo, mas o Judaísmo do qual 
o Cristianismo surgi, já existia há muitos anos antes de Zoroastro nascer. 
O ser humano é um ser inteligente e que precisa ter certeza aonde sua 
esperança está fundamentado. Havia uma espécie de culto a Mitra como 
afirma Filho (1994, p. 132), estava ligado ao culto fogo principal ocupação dos 
sacertotes, Mitra seria o deus que havia matado a serpente, símbolo do gênio 
do mal. Tatsch (2008, p. 121, 122) afirma que ―[…] já Mithra era o ‗contrato‘; o 
deus do Sol, o maior dos fogos, aquele que acompanhava o astro durante seu 
trajeto diário; a ‗lealdade‘. Ambos receberam o título de ahura, que significa 
‗deus‘, ‗senhor‘.‖. Diante das declarações da forma de crença e adoração ao 
deus Sol, as adequações religiosas à tradições humanas a qual desintregou o 
monoteísmo, afirma-se o pensamento de Nascimento (1998, p. 15): 
 
 
O Zoroatrismo é mais uma daquelas religiões pagãs que têm muitos 
pontos semelhantes ao Cristianismo. Fato que levaria os racionalistas 
e naturalistas dos nossos dias a fazer da religião de Jesus Cristo, 
uma evolução do sincretismo religioso antigo. 
 
Realmente há um inimigo ou um espírito maligno que procura 
distorcer a religião universal, da qual afirma Stella (1975, p. 85, 86): 
 
O Cristianismo tem características que o revelam como a Religião 
Universal. É a religião que encara o indivíduo, seja quem for, homem 
ou mulher, grande ou pequeno, rico ou pobre, livre ou escravo, sábio 
ou ignorante, feliz ou desgraçado, e procura resolver os seus 
problemas complexos: materiais, sociais, intelectuais, morais e 
especialmente espirituais, no presente e no futuro. Se outras podem 
resolver alguns dêsses problemas, o Cristianismo, não como uma 
religião, mas a religião, tem poder para esta tarefa divina. O 
Cristianismo satisfaz a todas as aspirações da alma, na vida presente 
e na vida futura. 
 
O Cristianismo sim é a religião da qual o ser humano necessita, ela 
mantém a sua fundamentação, que são as Escrituras, imutável; ela não muda 
porque o Deus que a inspirou a mantém viva na vida do ser humano ao escuta-
la. Há dois caminhos e a liberdade de escolha, mas somente Cristo nos 
concede a tão sonhada salvação na qual se fundamenta o Cristianismo. O 
Cristianismo satifaz as aspirações da alma no presente e no futuro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
ANGEBERT, Jean-Michel. Os Filhos Místicos do Sol. Editora: Difel. 1976. 
 
BÍBLIA. Português. Bíblia Thompson. Tradução por João Ferreira de Almeida: 
Vida. Edição Contemporânea. 
 
ELIADE, Mircea; COULIANO, Ioan. Dicionário das Religiões. Tradução Ivone 
Castilho Benedetti. 2º ed., São Paulo: Martins Fontes, 2003. 
 
FADISTA, Antônio Rocha. Zoroastros. Site maçónico, disponivel: 
<http://www.maconaria.net/portal/index.php?option=com_content&view=article&
id=50>, acesso em: 26 de abril de 2010. 
 
FILHO, Tácito da G. Leite. As Religões Antigas. Rio de Janeiro: JUERP, 
1994. 
 
LANDERS, John. Religiões mundiais. Editora: JUERP; 1986. 
 
MONLOUBOU, L.; BUIT, F. M. Du. Dicionário Biblíco Universal. Editora: 
vozes. 2ª, 2003. 
 
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