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Questões práticas CHG (Tecido epitelial e conjuntivo)

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Questões práticas CHG Módulo II 
Epitélio de revestimento 
1. Quanto à interação com a lâmina basal, o que diferencia os epitélios simples, 
estratificado e pseudoestratificado? 
Os epitélios podem ser classificados de acordo com a sua interação com a lâmina basal. 
Os epitélios são classificados como simples quando todas as células possuem zonas de 
contato com a lâmina basal, constituindo apenas uma camada celular. Os epitélios 
estratificados contêm certas células que não alcançam a lâmina basal, formando, 
portanto, várias camadas celulares. O epitélio pseudoestratificado morfologicamente 
passa a impressão de constituir várias camadas de células, porém todas as suas células 
possuem contato com a lâmina basal. (Aulas práticas) 
 
2. Caracterize a lâmina basal, quanto à sua composição química e funções. 
A lâmina basal constitui o local de fixação estrutural para as células epiteliais 
suprajacentes e o tecido conjuntivo subjacente, permitindo a passagem de diversas 
moléculas. É composta por uma camada distinta de material de matriz elétron-densa, 
observado ao microscópio eletrônico. Essa camada é composta por filamentos finos 
compostos de lamininas (uma molécula de colágeno tipo IV) e vários proteoglicanos e 
glicoproteínas associados. Entre a lâmina basal e a célula, há uma área relativamente 
elétron-lúcida, contendo porções extracelulares de CAM, principalmente receptores de 
fibronectina e laminina. (Ross et al., Histologia – Texto e Atlas. 7ª ed. Rio de Janeiro; 
Guanabara Koogan LTDA., 2016) 
 
3. Quais são as adaptações funcionais do epitélio da bexiga que permitem a distensão do 
órgão? 
O epitélio da bexiga é denominado epitélio de transição, um epitélio estratificado cuja 
morfologia se modifica de acordo com o grau de distensão da bexiga. No estado não 
distendido, esse epitélio é formado por aproximadamente quatro ou cinco camadas de 
células em sua espessura. As células superficiais são grandes e têm formato de cúpula 
(asteriscos). As células subjacentes às superficiais têm formato piriforme e são 
ligeiramente menores. As células mais profundas são as menores, e seus núcleos 
parecem estar mais aglomerados. Quando a bexiga é distendida, as células superficiais 
são estiradas, tornando-se células pavimentosas, e a espessura do epitélio é reduzida 
para aproximadamente três células de profundidade. Quando a bexiga é removida, a sua 
parede se contrai, a não ser que sejam realizados procedimentos especiais para 
preservá-la em um estado distendido. (Ross et al., Histologia – Texto e Atlas. 7ª ed. Rio de 
Janeiro; Guanabara Koogan LTDA., 2016) 
 
4. Qual é a importância da borda estriada no epitélio do intestino delgado? 
A borda estriada, que abrange a porção do glicocálice, por sua vez localizada na região 
apical das células absortivas do intestino delgado, aumenta a superfície de absorção dos 
nutrientes. (Aulas práticas) 
 
5. Como é a renovação celular nos epitélios estratificados? 
A renovação celular nos epitélios estratificados ocorre por mitose, em que células-
tronco adultas (pluripotentes) produzem as chamadas células de reposição em locais 
denominados nichos. Na maioria dos casos, um estado de equilíbrio dinâmico é mantido 
dentro do epitélio, em que as novas células normalmente substituem na mesma 
velocidade as células esfoliadas. (Ross et al., Histologia – Texto e Atlas. 7ª ed. Rio de Janeiro; 
Guanabara Koogan LTDA., 2016) 
 
Epitélio glandular 
1. Diferencie a morfologia ultraestrutural da célula serosa e célula mucosa. 
Além de se organizarem normalmente em ácinos, as células serosas são poliédricas ou 
piramidais, têm núcleos arredondados e polaridade bem definida. A região basal dessas 
células exibe intensa basofilia, consequência do grande acúmulo de retículo 
endoplasmático rugoso. Na região supranuclear há um complexo de Golgi bem 
desenvolvido e muitas vesículas arredondadas envolvidas por membrana e com 
conteúdo ricamente proteico, chamadas vesículas ou grânulos de secreção. 
As células mucosas, por sua vez, contêm numerosos grânulos de grande dimensão, que 
se coram fracamente que contêm muco, o qual é constituído por glicoproteínas 
intensamente hidrofílicas. Os grânulos de secreção preenchem a região apical da célula. 
As proteínas são normalmente glicosiladas por enzimas glicosiltransferases. O complexo 
Golgiense, também na região supranuclear, é extremamente desenvolvido. (Junqueira e 
Carneiro. Histologia Básica. 13ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan LTDA., 2017) 
 
2. O que é secreção parácrina? 
Uma secreção parácrina consiste em uma secreção que atua localmente no organismo. 
(Junqueira e Carneiro. Histologia Básica. 13ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan LTDA., 
2017) 
 
3. O que são glândulas de secreção apócrina, merócrina e holócrina? 
De acordo com o modo pelo qual os produtos de secreção deixam a célula, as glândulas 
podem ser classificadas em merócrinas, holócrinas ou apócrinas. Nas glândulas 
merócrinas, como o pâncreas, a secreção acumulada em grãos de secreção é liberada 
pela célula por meio de exocitose, sem perda de outro material celular. Nas glândulas 
holócrinas como as glândulas sebáceas, o produto de secreção é eliminado juntamente 
com toda a célula, processo que envolve a destruição das células repletas de secreção. 
Um tipo intermediário é a secreção apócrina, encontrada nas glândulas mamárias, em 
que o produto de secreção é descarregado junto com pequenas porções do citoplasma 
apical. (Ross et al., Histologia – Texto e Atlas. 7ª ed. Rio de Janeiro; Guanabara Koogan LTDA., 
2016) 
 
4. Por que as glândulas sebáceas e sudoríparas não são classificadas quanto ao aspecto 
histológico dos adenômeros? 
A classificação de glândulas exócrinas quanto ao aspecto histológico aplica-se somente a 
glândulas que possuem secreção proteica ou glicoproteica, não sendo, portanto, 
aplicada a glândulas sebáceas e sudoríparas. (Roteiro de aulas práticas – Módulo 2) 
 
5. O que diferencia uma glândula exócrina simples de uma composta? 
As glândulas exócrinas podem ser classificadas de acordo com a observação do ducto de 
liberação das secreções. A glândula é denominada exócrina simples quando possui 
apenas um ducto de excreção, enquanto glândulas com vários ductos são denominadas 
compostas. (Aulas práticas) 
 
6. Como se coram as células serosas e mucosas pelas técnicas histoquímicas do PAS e AB 
pH 2,5? 
Nas células mucosas, a secreção possui grande concentração de glicoproteínas 
levemente ácidas, de modo que essas células são coradas fracamente pela combinação 
das técnicas de ácido periódico de Schiff (PAS) e Alcian blue a pH 2,5. As células serosas, 
por sua vez, reagem de forma negativa a essas técnicas, uma vez que sua secreção é 
fundamentalmente proteica e pobre em carboidratos. (Aulas práticas) 
Matriz extracelular do tecido conjuntivo 
1. Quais são e como se diferenciam os componentes do sistema elástico? 
As fibras elásticas do tecido conjuntivo possuem dois componentes principais: a matriz 
de elastina e as microfibrilas de fibrilina. Sob o microscópio eletrônico (tanto o de 
transmissão quanto o de varredura) a elastina é vista como uma estrutura elétron-
lúcida, enquanto as microfibrilas são observadas como elementos elétron-densos. Nas 
fibras maduras, as microfibrilas de fibrilina estão localizadas no interior da fibra elástica 
e em sua periferia. (Ross et al., Histologia – Texto e Atlas. 7ª ed. Rio de Janeiro; Guanabara 
Koogan LTDA., 2016) 
 
2. Qual é a importância da vitamina C na síntese do colágeno? 
O ácido ascórbico ou vitamina C é um cofator de extrema importância na hidroxilação 
da prolina e lisina pelas enzimas prolil-hidroxilase e lisil-hidroxilase, etapa da síntese do 
colágeno. A escassez de vitamina C no organismo pode gerar o escorbuto. (Junqueira e 
Carneiro. Histologia Básica. 13ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan LTDA., 2017) 
 
3. Quais são as principais etapas da síntese e montagemdo colágeno tipo I? 
A síntese do colágeno tipo I engloba diversas etapas. Primeiramente ocorre a síntese 
das cadeias α em polirribossomos do retículo endoplasmático rugoso, envolvendo os 
aminoácidos glicina, prolina e lisina. Essas cadeias são então sulfatadas ou glicosiladas 
ainda no retículo, onde são formados grupos de três cadeias, originando a tripla hélice 
de procolágeno. A tripla hélice migra para o complexo Golgiense, onde sofre 
modificações pós-traducionais, entre elas a hidroxilação dos aminoácidos lisina e 
prolina (por enzimas lisil-hidroxilase e prolil-hidroxilase). Essas moléculas são então 
secretadas em vesículas de clatrina, tendo seus propeptídeos clivados. Ocorre então a 
autopolimerização das triplas hélices no formato de fibrilas, que se agregam e 
constituem fibras estriadas. (Junqueira e Carneiro. Histologia Básica. 13ª ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan LTDA., 2017) 
 
4. Como se organiza o colágeno das lâminas basais? 
A lâmina basal é formada em sua maioria (cerca de 50%) por colágeno do tipo IV. A 
molécula de colágeno do tipo IV é formada por três cadeias polipeptídicas, cada uma 
apresentando um domínio aminoterminal (domínio 7S) curto, um domínio helicoidal 
colágeno medial longo e um domínio não colágeno globular carboxiterminal (domínio 
NC1). A montagem começa quando três domínios NC1 interagem para formar um 
trímero NC1, seguida da formação de dímeros de colágeno do tipo IV a partir da 
interação de dois trímeros NC1, formado um hexâmetro NC1. Em seguida, quatro 
dímeros unem-se na região do domínio 7S para formar um tetrâmero. Por fim, a 
estrutura do colágeno tipo IV é formada quando outros tetrâmeros de colágeno 
interagem entre si de modo terminoterminal. (Ross et al., Histologia – Texto e Atlas. 7ª ed. 
Rio de Janeiro; Guanabara Koogan LTDA., 2016) 
 
5. Por que a SFA (substância fundamental amorfa) do tecido conjuntivo aparece em 
imagem negativa nas lâminas histológicas de rotina? 
A substância fundamental amorfa é de difícil preservação em preparações histológicas 
de rotina em função de sua riqueza em glicosaminoglicanos. (Roteiro de aulas práticas – 
Módulo 2) 
Células do tecido conjuntivo 
1. Diferenciar fibroblasto, fibrócito, célula reticular e miofibroblasto. 
O fibroblasto e o fibrócito são células correspondentes em estágios metabólicos 
distintos. Isso significa que o fibroblasto apresenta maior atividade metabólica, exibindo 
maior quantidade de retículo endoplasmático rugoso e maior desenvolvimento do 
complexo de Golgi para a síntese e exportação de proteínas; além de apresentar núcleo 
grande, ovoide e vesiculoso, indicando alta atividade de transcrição gênica. Já o fibrócito 
apresenta menor quantidade e desenvolvimento de RER e complexo de Golgi, menor 
número de prolongamentos citoplasmáticos e um núcleo mais denso, pois classificam-se 
como quiescentes, isto é, em repouso. O miofibroblasto é um subtipo de fibroblasto com 
maior número de filamentos de actina e miosina (componentes do citoesqueleto) 
responsáveis pela contração de feridas no processo de cicatrização, remodelando o 
tecido após o acúmulo de fibroblastos no local. (Junqueira e Carneiro. Histologia Básica. 13ª 
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan LTDA., 2017) 
 
2. Qual é o papel dos macrófagos, plasmócitos e mastócitos no sistema imunológico? 
Os macrófagos participam nos processos de defesa imunológica (resistência mediada 
por células) contra infecção por bactérias, protozoários, fungos, metazoários e tumores, 
além de atuar na produção extra-hepática de bile, no metabolismo de gordura e ferro e 
na destruição de hemácias envelhecidas. Os macrófagos participam ainda dos processos 
de digestão parcial e da apresentação de antígenos. 
Os mastócitos contêm grânulos basófilos no citoplasma que reúnem uma infinidade de 
mediadores químicos que atuam no processo de anafilaxia (hipersensibilidade 
imediata). A anafilaxia ocorre através da incorporação de imunoglobulinas IgE na 
superfície dos mastócitos após um primeiro contato com o alérgeno, que desencadeia 
uma degranulação desses mastócitos em caso de segunda infecção. Os grânulos dos 
mastócitos também contêm mastocitoproteases neutras e o fator quimiotático dos 
eosinófilos, além de secretar leucotrienos que promovem leves contrações do músculo 
liso. 
Os plasmócitos são células produtoras de anticorpos, que são glicoproteínas da família 
das imunoglobulinas produzidas em resposta à penetração de moléculas estranhas ao 
organismo. Os efeitos da reação entre antígeno e anticorpo são variados, podedo 
neutralizar as ações prejudiciais que o antígeno teria sobre o organismo. (Junqueira e 
Carneiro. Histologia Básica. 13ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan LTDA., 2017) 
 
3. Que são os precursores sanguíneos de macrófagos, mastócitos e plasmócitos? 
Os mastócitos são formados a partir de uma célula-tronco hematopoética. Essa mesma 
célula dá origem aos linfócitos B, que dão origem aos plasmócitos; e aos monócitos, que 
geram os macrófagos. (Junqueira e Carneiro. Histologia Básica. 13ª ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan LTDA., 2017) 
 
4. Quais são as células tronco que dão origem ao tecido conjuntivo no adulto? 
As células tronco mesenquimais, presentes no mesênquima derivado da mesoderma 
embrionária. Essas células são classificadas como tronco multipotentes. (Junqueira e 
Carneiro. Histologia Básica. 13ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan LTDA., 2017) 
 
5. O que é o sistema mononuclear fagocitário? Cite seus componentes. 
O sistema fagocitário mononuclear é um conjunto de variações de macrófagos que 
atuam em tecidos e condições distintas, juntamente aos macrófagos livres. O sistema 
inclui o monócito, precursor dos macrófagos; os macrófagos propriamente ditos, cuja 
função abrange a fagocitose de substâncias estranhas e bactérias, o processamento e 
apresentação de antígenos e secreção de substâncias relacionadas à inflamação; as 
células de Kupffer, presentes no fígado; as micróglias, presentes no sistema nervoso; as 
células de Langerhans, presentes na pele e especializadas no processamento e 
apresentação de antígeno; as células dendríticas, presentes nos linfonodos; os 
osteoclastos, formados pela fusão de vários macrófagos a fim de realizar a reabsorção 
óssea; e as células gigantes multinucleadas, formadas pela fusão de inúmeros 
macrófagos para segregar e digerir corpos estranhos. (Junqueira e Carneiro. Histologia 
Básica. 13ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan LTDA., 2017) 
Variedades do tecido conjuntivo e tecido adiposo 
1. Diferencie tecido conjuntivo frouxo do denso quanto a sua constituição e funções. 
O tecido conjuntivo frouxo ou areolar é composto por fibras colágenas delgadas e 
relativamente esparsas, sendo bem vascularizado e pouco resistente à tração quando 
comparado a outros tipos de tecido conjuntivo. Está intrinsecamente relacionado a 
reações inflamatórias e imunes, constituindo a primeira barreira imune do tecido 
conjuntivo, no qual antígenos encontrarão as células de defesa do corpo (macrófagos, 
leucócitos, etc.). 
Já o tecido conjuntivo denso é formado por fibras abundantes e poucas células com 
predominância de fibroblastos. É subdividido em denso modelado e denso não 
modelado. O tecido denso não modelado possui seus feixes orientados em diversas 
direções, fornecendo resistência à tração de várias origens. Já o tecido denso modelado 
apresenta feixes fibrosos dispostos paralelamente, constituindo a força máxima do 
tecido conjuntivo, e por isso constituindo os tendões, ligamentos e aponeuroses. (Aulas 
práticas) 
 
2. Qual é a importância do tecido conjuntivo elástico nas artérias de grande calibre? 
As artérias de grande calibre são responsáveis pelo fluxo sanguíneo do coração aos 
diversos tecidos do corpo. Para exercer apropriadamente essa função, as artérias em 
sua maioria transportam sangue em alta pressão, de forma que paredes elásticas nesses 
vasos permitema flexibilidade que permite à artéria suportar o fluxo sanguíneo sem 
que se rompa. (Aulas práticas) 
 
3. Onde ocorre e como é a constituição do tecido conjuntivo reticular? 
O tecido conjuntivo reticular ocorre no arcabouço de órgãos hematopoiéticos e 
linfáticos, e é constituído por fibras reticulares em associação a fibroblastos 
diferenciados denominados células reticulares. (Aulas práticas) 
 
4. Qual é a origem dos triglicérides armazenados no tecido adiposo? 
Os triglicerídeos podem vir da alimentação (absorvidos no intestino através de 
quilomícrons), do fígado (através do VLDL) e da própria síntese celular, que transforma 
excessos de carboidratos em triglicerídeos (processo acelerado pela insulina). (Aulas 
práticas) 
 
5. Qual é o papel da insulina e noradrenalina no metabolismo de gorduras? 
A insulina, o hormônio pancreático que regula os níveis de glicemia, também está 
envolvida na regulação do metabolismo de tecido adiposo. A insulina aumenta a 
conversão da glicose em triglicerídeos das gotículas lipídicas pelo adipócito. 
Já a noradrenalina, liberada pelas terminações das células nervosas do sistema nervoso 
simpático, inicia uma série de etapas metabólicas que levam à ativação da lipase. Essa 
enzima decompõe os triglicerídeos, que constituem mais de 90% dos lipídeos 
armazenados no adipócito. Essa atividade enzimática constitui uma etapa inicial na 
mobilização dos lipídeos. (Ross et al., Histologia – Texto e Atlas. 7ª ed. Rio de Janeiro; 
Guanabara Koogan LTDA., 2016) 
 
6. Por que o tecido adiposo multilocular é especializado na produção de calor? 
As mitocôndrias nas células eucarióticas produzem e armazenam energia como 
gradiente eletroquímico de prótons através da membrana mitocondrial interna. Essa 
energia é utilizada para sintetizar ATP quando os prótons retornam à matriz 
mitocondrial por meio da enzima ATP sintase localizada na membrana mitocondrial 
interna. 
As grandes mitocôndrias arredondadas características do tecido adiposo multilocular 
contêm a proteína de desacoplamento (UCP-1), que desacopla a oxidação dos ácidos 
graxos da produção de ATP. Por conseguinte, isso faz com que os prótons possam 
passar do espaço intermembrana para a matriz mitocondrial ao longo do gradiente, sem 
passar pela enzima ATP sintase e, portanto, sem produzir ATP. A energia produzida 
pelas mitocôndrias é então dissipada na forma de calor, processo conhecido por 
termogênese. (Ross et al., Histologia – Texto e Atlas. 7ª ed. Rio de Janeiro; Guanabara Koogan 
LTDA., 2016) 
 
Tecido cartilaginoso 
1. Diferencie a matriz das três variedades de tecido cartilaginoso. 
O tecido cartilaginoso pode ser diferenciado em cartilagem hialina, cartilagem elástica 
ou cartilagem fibrosa. A matriz da cartilagem hialina apresenta predominância de 
fibrilas de colágeno do tipo II, glicosaminoglicanos como hialuronana, sulfato de 
queratana e sulfato de condroitina, além de abundância de agregados de agrecanas 
responsáveis pela grande quantidade de água da matriz extracelular (cerca de 60% de 
sua composição); a matriz cartilaginosa elástica é composta majoritariamente por fibras 
elásticas ramificadas e anastomosadas finas, contínuas com as fibras do pericôndrio; e, 
por fim, a matriz da fibrocartilagem possui predominância de feixes de colágeno do tipo 
I presentes entre os condrócitos, além de abundância de versicanas (espécie de 
proteoglicana). (Aulas práticas) 
 
2. Diferencie os crescimentos aposicional e intersticial. 
O crescimento intersticial consiste na formação cartilaginosa dentro de uma massa 
cartilaginosa já existente a partir da divisão mitótica de condrócitos, enquanto o 
crescimento aposicional consiste na formação cartilaginosa na superfície de uma massa 
já existente através das células do pericôndrio. O crescimento intersticial é menos 
importante e quase só ocorre nas primeiras fases de vida da cartilagem. À medida que a 
matriz torna-se cada vez mais rígida, o crescimento intersticial deixa de ser viável e a 
cartilagem passa a crescer apenas por aposição. (Junqueira e Carneiro. Histologia Básica. 
13ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan LTDA., 2017) 
 
3. Por que a cartilagem fibrosa não apresenta crescimento aposicional? 
A fibrocartilagem não contém condroblastos ou pericôndrio, mas está sempre associada 
ao tecido conjuntivo que a originou e que a nutre. Desta forma não há crescimento 
aposicional, apenas crescimento intersticial. (Roteiro de aulas práticas – Módulo 2) 
 
4. Quais são as funções do pericôndrio? 
O pericôndrio age como fonte de novos condrócitos para o crescimento (crescimento 
aposicional), além de servir para nutrição, oxigenação e eliminação dos refugos 
metabólicos da cartilagem, uma vez que nele estão localizados vasos sanguíneos e 
linfáticos ausentes no tecido cartilaginoso. (Junqueira e Carneiro. Histologia Básica. 13ª ed. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan LTDA., 2017) 
 
5. Justifique a basofilia ou acidofilia da matriz cartilaginosa. 
Em preparados histológicos rotineiros, a matriz cartilaginosa é basófila, devido à 
existência de radicais sulfato nos seus glicosaminoglicanos (condroitim-4-sulfato, 
condroitim-6-sulfato e sulfato de queratina). (Junqueira e Carneiro. Histologia Básica. 13ª 
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan LTDA., 2017) 
 
6. Defina matriz territorial e matriz interterritorial 
Em torno dos condrócitos existem regiões mais ricas em proteoglicanos e pobres em 
colágeno, que apresentam basofilia, metacromasia e reação PAS mais intensas que o 
resto da matriz, sendo chamadas de matriz territorial. Em regiões da matriz mais 
afastadas dos condrócitos, chamadas de matriz interterritorial, a concentração de 
moléculas é menor e a coloração é mais intensa. (Junqueira e Carneiro. Histologia Básica. 
13ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan LTDA., 2017) 
 
Tecido ósseo 
1. Qual é a principal característica histológica diferencial entre cartilagem hialina e tecido 
ósseo? 
A articulação de cartilagem hialina é observada em uma coloração mais proeminente, 
enquanto o tecido ósseo compacto associado a ela apresenta uma coloração mais clara. 
(Diferenciação histológica entre os tipos de tecido cartilaginoso. Disponível em: 
http://www.prac.ufpb.br/enex/XVENID/Monitoria%202012/CCS/55.doc#:~:text=A%20articu
la%C3%A7%C3%A3o%20de%20cartilagem%20hialina,espa%C3%A7o%20existente%20entre
%20as%20articula%C3%A7%C3%B5es.. Acesso em: 19 de julho de 2021). 
 
2. Como é a nutrição dos osteócitos? 
Os osteócitos são células achatadas encontradas no interior da matriz óssea e ocupam 
espaços denominados lacunas, sendo que cada lacuna contém apenas um osteócito. Das 
lacunas partem vários canalículos que contêm prolongamentos dos osteócitos, que 
fazem contato com prolongamentos de osteócitos adjacentes por meio de junções 
comunicantes. Não existe difusão de substâncias através da matriz calcificada do osso 
devido a sua impermeabilidade. Por esse motivo, a nutrição dos osteócitos depende dos 
canalículos, em cujo interior circulam substâncias que possibilitam as trocas de 
moléculas, íons e gases entre os capilares sanguíneos e os osteócitos. (Junqueira e 
Carneiro. Histologia Básica. 13ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan LTDA., 2017) 
 
3. O que é remodelação óssea? Quais são as células envolvidas? 
A remodelação óssea consiste na atividade de osteoclastos e osteoblastos envolvida na 
formação de novos ósteons (sistemas de Havers) e na constante reorganização do 
tecido ósseo. A formação de novos ósteons no tecido compacto envolve, inicialmente, a 
criação de um espaço semelhante a um túnel, a cavidade de reabsorção, por meio da 
atividade de osteoclastos. Quando os osteoclastos tiverem produzido um túnel 
cilíndrico de tamanho apropriado por meio da reabsorção do osso compacto, o túnel é 
ocupado por vasos sanguíneos e seu tecido conjuntivo circundante. À medida que o 
túnel é ocupado, a deposição de novo osso em sua parede começa quase imediatamente.Esses dois aspectos da atividade células (reabsorção osteoclástica e síntese 
osteoblástica) constituem a unidade de remodelação óssea. (Ross et al., Histologia – Texto 
e Atlas. 7ª ed. Rio de Janeiro; Guanabara Koogan LTDA., 2016) 
 
4. Como as glândulas tireoide e paratireoide interferem no metabolismo ósseo? 
Os osteoclastos, células responsáveis pela reabsorção óssea, provocam a digestão da 
matriz orgânica do tecido ósseo e a dissolução dos cristais de sais de cálcio. A atividade 
dos osteoclastos e majoritariamente coordenada por hormônios, em especial a 
calcitonina, produzida pela glândula tireoide, de o paratormônio, secretado pelas 
glândulas paratireoides. O paratormônio age através de receptores específicos em 
osteócitos, osteoblastos e linfócitos T que, ao contato com concentrações altas de PTH, 
http://www.prac.ufpb.br/enex/XVENID/Monitoria%202012/CCS/55.doc#:~:text=A%20articula%C3%A7%C3%A3o%20de%20cartilagem%20hialina,espa%C3%A7o%20existente%20entre%20as%20articula%C3%A7%C3%B5es.
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ativam a adenilciclase, aumentando os níveis celulares de cAMP. Uma breve exposição 
intermitente ao PTH aumenta a massa óssea por meio da via do monofosfato de 
adenosina cíclico nos osteócitos e osteoblastos. A calcitonina, por sua vez, tem o efeito 
singular de reduzir a atividade osteoclástica. (Ross et al., Histologia – Texto e Atlas. 7ª ed. 
Rio de Janeiro; Guanabara Koogan LTDA., 2016) 
 
5. Qual é a origem de osteoclastos, osteoblastos e osteócitos? 
Os osteócitos e osteoblastos derivam de células mesenquimais indiferenciadas, ao passo 
que osteoclastos são originados da fusão de monócitos advindos da medula óssea. (Aulas 
práticas) 
 
6. O que é osteóide? Qual sua composição química e função? 
Osteoide constitui a matriz óssea recém-sintetizada e não mineralizada, composta por 
colágeno do tipo I (que constitui 90% da proteína no osso) e proteínas da matriz óssea, 
que incluem as proteínas de ligação do cálcio (osteocalcina e osteonectina), 
glicoproteínas multiadesivas como as sialoproteínas ósseas, trombospondinas e vários 
proteoglicanos e seus agregados, bem como fosfatase alcalina. Os níveis circulantes de 
ALP e de osteocalcina são usados clinicamente como marcadores da atividade 
osteoblástica. (Ross et al., Histologia – Texto e Atlas. 7ª ed. Rio de Janeiro; Guanabara Koogan 
LTDA., 2016) 
 
7. Por que o osso torna-se poroso na osteoporose? 
A osteoporose é causada por um desequilíbrio entre a reabsorção óssea mediada pelos 
osteoclastos e a deposição de osso mediada pelos osteoblastos, resultando em massa 
óssea diminuída, maior fragilidade óssea e risco aumentado de fratura. O osso 
osteoporótico tem uma estrutura histológica normal; no entanto, há menos massa 
tecidual, resultando em ossos enfraquecidos. (Ross et al., Histologia – Texto e Atlas. 7ª ed. 
Rio de Janeiro; Guanabara Koogan LTDA., 2016) 
 
8. Justifique a deformação da estrutura óssea no raquitismo. 
A deficiência de cálcio durante o crescimento provoca raquitismo, uma condição em que 
a matriz óssea não se calcifica normalmente. O raquitismo pode ser causado por 
quantidades insuficientes de cálcio na dieta ou por uma quantidade insuficiente de 
vitamina D, necessária para a absorção de cálcio pelo intestino. (Ross et al., Histologia – 
Texto e Atlas. 7ª ed. Rio de Janeiro; Guanabara Koogan LTDA., 2016) 
Tipos de ossificação 
1. Diferencie ossificação membranosa de endocondral. 
A ossificação membranosa ocorre em membranas conjuntivas, a partir da diferenciação 
de células mesenquimatosas. Os centros de ossificação primária crescem de forma 
radial de modo a substituir a membrana conjuntiva, e a porção da membrana não 
ossificada constitui o periósteo e o endósteo. 
A ossificação endocondral, por sua vez, ocorre a partir de um molde de cartilagem 
hialina. Os condrócitos sofrem divisões mitóticas, seguidas de hipertrofia, apoptose e 
mineralização. Capilares sanguíneos e células osteogênicas invadem, então, as cavidades 
ocupadas por condrócitos calcificados. Essas células osteogênicas diferenciam-se em 
osteoblastos, que sintetizam e depositam a matriz óssea, e o pericôndrio torna-se 
periósteo. A partir de ossificação membranosa forma-se um colar ósseo subperiósteo, 
no qual serão feitos furos por osteoclastos a fim de permitir a passagem do botão 
periósteo. Os centros secundários de ossificação não abrangem a formação do colar 
ósseo. (Aulas práticas) 
 
2. Compare os tipos de ossificação que ocorrem na formação e crescimento de um osso 
chato e de um osso longo. 
Em ossos chatos, a exemplo dos ossos do crânio, ocorre a ossificação membranosa, 
enquanto em ossos longos ocorrem os dois tipos de ossificação. Na diáfise óssea ocorre 
ossificação membranosa na região próxima ao periósteo e ossificação endocondral na 
região central para formação do osso esponjoso; enquanto na epífise óssea ocorre a 
ossificação endocondral a partir do disco epifisário. O crescimento longitudinal é 
proporcionado por ossificação endocondral e o crescimento em espessura é garantido 
por ossificação membranosa. (Roteiro de aulas práticas) 
 
3. Quais são as regiões do disco epifisário? Que região é responsável pela sua manutenção 
durante o crescimento ósseo? Justifique. 
O disco epifisário inclui cinco regiões: a zona de repouso, a zona de proliferação ou 
seriada, a zona de cartilagem hipertrófica, a zona de cartilagem calcificada e a zona de 
erosão ou formação óssea, em ordem direcionada à diáfise. A zona de cartilagem em 
repouso é responsável pela manutenção do crescimento ósseo através do processo de 
ossificação endocondral. (Ross et al., Histologia – Texto e Atlas. 7ª ed. Rio de Janeiro; 
Guanabara Koogan LTDA., 2016) 
 
4. Que eventos ocorrem na zona de erosão do disco epifisário? 
Na zona de erosão do disco epifisário ocorre a invasão das cavidades com condrócitos 
calcificados por capilares sanguíneos e células osteoprogenitoras advindas do periósteo, 
além da deposição de matriz óssea pelos osteoblastos sobre os restos de matriz 
cartilaginosa. (Aulas práticas) 
 
5. Por que as vitaminas C e D são importantes na formação e crescimento ósseo? 
A vitamina D, um pró-hormônio esteroide, é necessária para a absorção de cálcio pelo 
intestino, de forma que sua deficiência acarreta também a deficiência desse mineral, 
causando raquitismo, uma condição em que a matriz óssea não se calcifica 
normalmente. A vitamina C, por sua vez, é essencial à síntese de colágeno, e sua 
deficiência causa também a impossibilidade de calcificação da matriz óssea produzida 
pelos osteoblastos. (Ross et al., Histologia – Texto e Atlas. 7ª ed. Rio de Janeiro; Guanabara 
Koogan LTDA., 2016) 
 
6. Que estruturas são responsáveis pela reconstituição das fraturas ósseas? Justifique. 
A resposta inicial a uma fratura óssea é a formação de um hematoma de fratura, que 
corresponde a uma coleção de sangue que circunda as extremidades fraturadas dos 
ossos, seguida da ocorrência de necrose óssea nas extremidades dos fragmentos ósseos 
fraturados. A lesão dos tecidos moles adjacentes e a degranulação das plaquetas do 
coágulo sanguíneo são responsáveis pela secreção de citocinas e pelo início da resposta 
inflamatória aguda. Esse processo reflete-se pela infiltração dos neutrófilos, seguida de 
migração dos macrófagos. Subsequentemente, ocorre proliferação de fibroblastos e 
capilares que crescem no local de lesão, além da chegada de células-tronco 
mesenquimatosas específicas provenientes dos tecidos moles circundantes e da medula 
óssea. A partir daí, o hematoma da fratura que inicialmentecontinha eritrócitos retidos 
dentro de uma rede de fibrina é gradualmente substituído por tecido de granulação, um 
tipo de tecido conjuntivo frouxo recém-formado contendo colágeno III e fibras do tipo 
II. 
Condroblastos então diferenciam-se do revestimento periosteal, e a matriz cartilaginosa 
recém-produzida invade a periferia do tecido de granulação, juntando-se ao tecido 
conjuntivo denso na cobertura do osso no local de fratura, formando um calo mole. 
Durante a formação do calo, células osteoprogenitoras do periósteo dividem-se e 
diferenciam-se em osteoblastos, que depositam osteoide sobre a superfície externa do 
calo constituindo um processo de ossificação intramembranosa. Essa nova formação de 
osso progride em direção ao local de fratura até que o novo osso forma uma bainha 
óssea sobre o calo fibrocartilaginoso. Brotamentos osteogênicos do novo osso invadem 
o calo e começam a depositar osso dentro da estrutura, originando um calo ósseo. 
Assim, o osso cresce a partir de ambas as extremidades em direção ao seu centro. A 
região de junção do osso fraturado consiste primeiramente em osso esponjoso, 
substituído gradualmente por osso lamelar através da remodelação óssea, que restaura 
o formato original do osso. (Ross et al., Histologia – Texto e Atlas. 7ª ed. Rio de Janeiro; 
Guanabara Koogan LTDA., 2016) 
 
7. Que tipos de tecidos constituem o calo ósseo? 
O calo ósseo se forma através da deposição de osteoide por osteoblastos sobre a 
superfície externa do calo mole (fibrocartilaginoso), osso novo a partir do qual se 
originam brotamentos osteogênicos que depositam osso dentro desse calo, substituindo 
gradualmente o tecido de fibrocartilagem por um calo ósseo. Logo, essa estrutura é 
formada por tecido conjuntivo, envolvendo tecido fibroso, cartilaginoso e ósseo. (Ross et 
al., Histologia – Texto e Atlas. 7ª ed. Rio de Janeiro; Guanabara Koogan LTDA., 2016)

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