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Clostridium Botulinum Bacilo gram. positivo, que se desenvolve em meio anaeróbio Introdução: No século XVII o Botulismo, doença causada pela ingestão da Clostridium Botulinum presente em comida contaminada, causava várias mortes na Europa. A História desta substância tão proclamada inicia-se com a descoberta de um Físico, Justinius Kerner; Clostridium botulinum é uma bactéria Gram-positiva pertencente à família Bacillaceae. As células têm a forma de bastonetes (bacilos), são móveis por flagelos perítricos, formam esporos e produzem neurotoxinas; Introdução: O Botulismo pode ocorrer de quatro formas distintas: pode resultar da infecção por esporos bacterianos, o botulismo infecioso entérico, onde bactérias crescem no intestino; o botulismo de feridas que acontece quando há uma ferida e ela é infectada e a forma mais comum ocorre após a ingestão da toxina, botulismo de origem alimentar; A toxina botulínica foi à primeira proteína microbiana a ser utilizada por meio de injeção para o tratamento de doenças humanas. Esta toxina tem sete tipos diferentes nomeados de A até G e é muito conhecida pelos seus efeitos paralisantes sobre a musculatura voluntária humana através da inibição da liberação de acetilcolina nas junções neuromusculares; Coleta da espécime: A coleta deve ser realizada assepticamente e processada no máximo de 2-4 horas; Os espécimes devem ser mantidos em meios de transporte reduzidos; Todas as amostras devem ser mantidas refrigeradas após colheita, mas não devem ser congeladas ITV Amostragem (Baseada em trabalho de Sequenciação de estirpes de Clostridium botulinum tipo B isoladas em Portugal - Instituto Nacional de Saúde): Fezes para cultura, pesquisa de genes de BoNT e para pesquisa de toxina (mínimo: 20 g) Aspirado de ferida para cultura, pesquisa de genes de BoNT e pesquisa de toxina Biópsia de abcesso para cultura, pesquisa de genes de BoNT e para pesquisa de toxina Vómito, lavado gástrico, aspirado gástrico ou conteúdo intestinal, para cultura, pesquisa de genes de BoNT e para pesquisa de toxina (mínimo: 20 g) Alimentos suspeitos para cultura, pesquisa de genes de BoNT e para pesquisa de toxina. (Chouriço, presunto, alheira) Bichos Online Toda Matéria Cultivo: Meios ricos e seletivos, suplementados com vitaminas, succinato de Na+, piruvato de Na+, amido, bicarbonato de Na+, ágar. Soro para pesquisa de toxina (mínimo: 7 mL). Agentes redutores: Ác. tioglicólico (0,01 - 0,2%), Glicose 0,5 - 1%. UOL IBB Unesp IBB Unesp Interações com outros micro-organismos: O Clostridium Botulinum tem interações negativas com outros micro- organismos, uma vez que esse causa uma doença grave, de alta letalidade, sendo considerada uma emergência médica e de saúde pública. O local de produção da toxina botulínica é diferente, porém todas se caracterizam clinicamente por manifestações neurológicas e/ou gastrintestinais. Testagem: Cromatografia gasosa; Sondas, PCR, sequenciamento; Susceptibilidade às drogas antimicrobianas; SCielo Aplicações da toxina botulínica: Oftalmologia Neurologia Dermatologia Condições para sobrevivência: Pouca exposição ao oxigênio; Locais de baixa acidez; Temperatura entre 25 e 37ºC. Quando em condições ambientais adequadas, os esporos conseguem germinar e evoluir para a forma vegetativa (forma ativa da bactéria), capaz de multiplicar-se e produzir toxinas. As melhores condições para sobrevivência do Clostridium Botulinum são: Condições onde ele não se desenvolveria: Aquecimento a 90 ºC, durante 10 minutos e conservação a temperatura; PH do género alimentício menor que 5,0 e conservação a temperatura menor que 10 ºC E Exposição a NaCl maior que 3,5% Referências: NEOPROSPECTA, M. (10 de Abril de 2019). CLOSTRIDIUM, INFECÇÃO ALIMENTAR E OS PERIGOS PARA A INDÚSTRIA DE ALIMENTOS. Food Safety, Shelf Life. NETO, P. (2016). TOXINA BOTULÍNICA TIPO A: AÇÕES FARMACOLÓGICAS. INSTITUTO NACIONAL DE ENSINO SUPERIOR E PESQUISA. PARRILLI, C. (2008). Clostridium Botulinum em alimentos. FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS . PORTUGUESA, R. (Junho de 2005). Clostridium botulinum . Fonte: ASAE: https://www.asae.gov.pt/seguranca-alimentar/riscos- biologicos/clostridium-botulinium.aspx SAÚDE, M. D. (2006). Manual Integrado de Vigilância Epidemiológica do Botulismo. Série A. Normas e Manuais Técnicos. OBRIGADO(A) PELA ATENÇÃO
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