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Obstetrícia episiotomia · A técnica mediolateral direita é a mais utilizada. A incisão deve fazer um ângulo de 30-60º com a linha média · A técnica mediana (perineotomia) é mais vantajosa esteticamente, tem menor risco de sangramento e dor, mas pode lesionar o esfíncter anal · A lateral é contraindicada · Deve ser realizada no momento da contração uterina máxima e quando a parte de apresentação distende a abertura vaginal em 3 a 4 cm · Fazer bloqueio do nervo pudendo interno a nível das espinhas ciáticas, bilateralmente, e uma infiltração anestésica na linha de incisão · Deve-se inserir 2 dedos na vagina para afastar a pele perineal do bebê · A incisão tem cerca de 3-5 cm feita com tesoura ou bisturi · Frequentemente, são seccionados epiderme, mucosa, músculo transverso superficial do períneo e o músculo bulboesponjoso · Indicações: sofrimento fetal, parto operatório com uso de fórceps ou vacuoextração, distocia de ombro, fetos macrossômicos, período expulsivo prolongado, exaustão materna, insuficiência cardíaca materna, períneo muito denso ou fibroso. Primiparidade e parto prematuro também são citadas · Feito para evitar lacerações de 3º ou 4º grau · Informar a parturiente do procedimento ESPISIORRAFIA · Fio absorvível: Vicryl 2-0 · A sutura da mucosa vaginal é com pontos contínuos ancorados. A sutura dos músculos e da pele do períneo é feita com pontos separados · Fazer toque retal para identificar se houve transfixação lacerações perineais · 1º grau: lesão da mucosa vaginal, fúrcula e pele perineal. Por ser superficial, muitas vezes não é necessário sutura · 2º grau: atinge a mucosa, músculos perineais, mas não chega à musculatura do esfíncter anal · 3º grau: envolve o esfíncter anal (especialista) · 4º grau: lesão que atinge mucosa retal, expondo a luz do reto (especialista) · A rafia é feita da mesma forma da episio, a depender da camada lesionada
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