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Insulina e Hipoglicemiantes orais

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Muitas vezes é diagnosticada na infância;
É uma doença autoimune;
Não está associada ao excesso de peso;
É tratada com injeções de insulina;
Não pode ser controlada com outro medicamento, a não ser a insulina;
O mais comum é aparecer em adultos acima dos 30 anos de idade;
O corpo passa a ter resistência à insulina, ou seja, perde a capacidade para
responder aos efeitos do hormônio;
Mesmo com fatores genéticos, está bastante associado ao excesso de peso;
Dependendo do caso, podem ser utilizados medicamentos;3
Diabetes tipo 1
Geralmente, acomete crianças e adolescentes e concentra de 5 a 10% do total de
pessoas portadoras de diabetes. Além disso, é chamada de doença autoimune, pois o
sistema imunológico ataca as células beta. Dessa maneira, pouca ou nenhuma insulina é
liberada para o organismo. A glicose, então, não é absorvida pelas células1 e 2
Para retirar o açúcar da corrente sanguínea, os médicos habitualmente prescrevem
insulina, modificação no cardápio e atividades físicas.
Diabetes tipo 2
Glicemia de jejum ≥126 mg / dL
Glicemia plasmática após 2h do TOTG ≥200 mg / dL
hemoglobina glicada A1C ≥6,5%
A função endócrina é desempenhada por aglomerados de células, dispersas no
tecido acinar pancreático, denominados Ilhotas de Langerhans.
Existem pelo menos 6 tipos de células pancreáticas descritas: α, δ, β, células
PP (ou células Ƴ), G e ε. Dessas as mais importantes e prevalentes são as células
α e β. 
As células α localizam-se na periferia e sintetizam e secretam glucagon,
glicentina, GRPP (peptídeo pancreático relacionado com glicentina), GLP 1 e GLP 2
(peptídeo tipo glucagon 1 e 2). 
Já as células β são as mais numerosas, correspondendo a aproximadamente 70 –
80% das células das ilhotas pancreáticas. Localizam-se no centro da ilhota
(“medula”) e são responsáveis pela síntese e pela secreção, principalmente, da
insulina e peptídeo C. Em menor escala, produzem amilina, também conhecida como
IAPP (polipeptídeo amilóide das ilhotas), que é um antagonista insulínico, dentre
outros peptídeos. 
Produzida pelo pâncreas, a insulina é responsável por controlar o nível de
glicose (açúcar) no sangue
O hormônio funciona como uma "chave" e tem como principal função permitir
a entrada da glicose nas células, onde a substância será usada como energia
Quando o açúcar não é utilizado, a insulina promove seu estoque na forma de
gordura corporal. Por isso, geralmente é culpada pelo ganho de peso
Porém, a culpa desse ganho de peso não é do hormônio e, sim, de hábitos ruins
como sedentarismo e alimentação
A insulina, inclusive, é essencial para quem treina e quer emagrecer ou ganhar
músculos, pois ativa a produção de massa magra
1) A relação ATP/ADP aumentada provoca o fechamento dos canais de potássio e a
consequente despolarização da membrana celular que abre canais de cálcio, sensíveis à
voltagem.
2) O aumento do influxo de cálcio para a célula B resulta em despolarização
suplementar da membrana plasmática e desencadeamento do processo exocitótico
com liberação de insulina
Insulina e Hipoglicemiantes oraisInsulina e Hipoglicemiantes orais
Critérios diagnósticos para DM
Pâncreas endócrino
Insulina
Liberação da Insulina
Tratamento do Diabetes Mellitus Tipo I
Complicações da Insulinoterapia
Reações adversas
✓ Hipoglicemia 
✓ Imunopatologia da insulinoterapia: Alergia e resistência 
✓ Lipodistrofia nos locais de injeção (alteração na gordura de certas regiões do
corpo, causando o acúmulo ou perda de gordura em áreas localizadas do corpo) 
Diabetes Tipo II
✓Doença metabólica crônica, envolvendo distúrbios no metabolismo dos carbohidratos,
lípidos e proteínas; 
✓O tratamento efetivo requer a compreensão das 3 principais desordens metabólicas : 
✓ Resistência à insulina; 
✓ Secreção deficiente de insulina; 
✓ Aumento da gliconeogênese hepática
Estimulantes da secreção de Insulina: Sulfoniluréias 1ª geração (acetohexamida,
clorpropamida, tolbutamida) 2ª geração (glimepiride, glipizide, gliburide)
Sensibilizadores da Insulina: Glitazonas (Rosiglitazona e Pioglitazona) Biguanidas
(Metformina)
Inibidores da DPP-IV: Vildagliptina e Sitagliptina
Agonistas das Incretinas ou Incretinomiméticos: Exenatida e Liraglutide
Classificação dos Hipoglicemiantes Orais
Mecanismo de Ação das Sulfoniluréias
As sulfonilureias fecham os canais de potássio e promovem a despolarização das células
beta do pâncreas, com esses canais fechados a quantidade de cálcio dentro da célula
aumenta, isso estimula a exocitose dos grânulos de insulina ou Gogos.
Bloqueiam os canais de potássio dependentes de ATP, com consequente despolarização da
membrana e aumento da liberação de insulina
Interações Medicamentosas: Salicilados e cetoconazol aumentam risco de
hipoglicemia
 REAÇÕES ADVERSAS 
1) Classe dos Secretores de insulina: 
✓ Hipoglicemia 
✓ Aumento de peso 
✓ Reações alérgicas 
✓ Intolerância ao álcool 
✓ Contra-indicados em pacientes com insuficiência hepática ou renal
sulfonilureias
Biguanidas
2)Sensibilizadores de Insulina: Metformina e Fenformina
✓ Terapia de primeira escolha para pacientes com diabetes tipo 2 obeso;
✓ Reduz os triglicerídeos e os níveis de LDL-Colesterol ( peso corporal);
✓ A sua utilização reduz o risco de complicações cardiovasculares em obesos (diminui o
risco de doença macrovascular e microvascular);
✓ Mecanismo de ação: Diminui a produção de glicose hepática e aumenta a sua utilização
periférica (aumento da atividade do receptor de insulina); 
✓Quando utilizado na presença de intolerância à glicose reduz a incidência de diabetes;
Tiazolidinadionas 
mecanismo de ação: Agonista de receptores PPAR (receptor gama ativado por proliferador
peroxissômico (PPAR-γ) que regula a expressão de genes envolvidos no metabolismo:
 ✓controlando a diferenciação dos adipócitos; 
✓acúmulo de lípideos; 
✓aumentam a sensibilidade à insulina (insulinosensibilizadores)
2)Sensibilizadores de insulina
✓ Importante no síndrome metabólica associado à obesidade, dislipidemia e hipertensão
arterial;
✓ Diminuem a resistência à insulina sobretudo quando usados em combinação com outros
hipoglicemiantes orais;
✓ Parecem melhorar a ação das células β pancreáticas; 
✓ Diminuem os triglicerídeos séricos, aumentam as HDL-Colesterol e melhoram a disfunção
endotelial 
✓ Efeitos adversos: retenção hídrica (ganho de peso corporal de 1 a 3 kg), desmineralização
óssea em mulheres (roziglitazona – diminuição na formação de osteoblastos), toxicidade
hepática 
✓ Contra-indicadas em gestantes
Incretinas (GLP-1 e GIP)
Hormônios produzidos no intestino após ingestão alimentar 
→ Principal função: estimular produção de insulina pelas células β, de forma
glicose-dependente e suprimir a produção de glucagon pelas células α
pancreáticas.
FÁRMACOS QUE SIMULAM O EFEITO DA INCRETINA OU QUE PROLONGAM A SUA AÇÃO
Agonistas das Incretinas (GLP-1 e GIP):
Adipócitos: Aumenta a lipólise, Diminui a síntese de ácidos graxos 
Cérebro: Aumenta saciedade, Diminui ingestão alimentar, Diminui peso corporal
estômago: Diminui o esvaziamento gástrico
PÂNCREAS: Aumenta a secreção de insulina, Aumenta a biossíntese de insulina,
Aumenta a proliferação de céls. beta
Céls. β: Aumenta a detecção de glicose
Céls. α: Diminui a secreção de glucagon
(Incretinomiméticos) Exenatida e Liraglutide 
✓O Liraglutide é um fármaco análogo sintético do GLP-1 (glucagon-like peptide); 
✓Formas farmacêuticas disponíveis: Saxenda® e Victoza® são injetáveis por via subcutânea
através de canetas de aplicação
BigInibidores da dipeptidil peptidase 4 (IDPP4) vildagliptina e sitagliptina: 
Efeitos adversos
 Os inibidores da DPP-4 são uma classe de medicamentos que inibem a enzima DPP-4. A DPP-4
é uma enzima expressa na superfície da maioria dos tipos de células que desativa uma
variedade de outros peptídeos bioativos, incluindo o polipeptídeo gastrointestinal
insulinotrópico (GIP) e o GLP-1. Portanto, a sua inibição pode potencialmente afetar a
regulação da glicose através de múltiplos efeitos.No entanto, os inibidores de DPP-4 têm
um efeito modesto sobre os níveis de GLP-1 em comparação com agonistas do GLP-1
Agonistas das Incretinas (GLP-1 e GIP): 
✓ Exenatida e Liraglutida: náuseas, cefaleia, vômitos, anorexia, perdas discreta de peso
 inibidores da dipeptidil-peptidase (DPP-4): 
✓ vildagliptina e sitagliptina: rinite, infecções respiratoóias altas e cefaleia

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