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CADERNO 2° BIMESTRE-3ª ANO

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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIOA PROFª “ISAURA BAIA”
INEP: 15076580
MOCAJUBA – PARÁ
DISCIPLINA: HISTÓRIA
PROFESSORES:
FRANCINETE MELO
LÚCIA FERREIRA
GUILHERME MARTINS
KATIUSCIA VIEIRA
CONTEÚDOS DE TERCEIRO ANO
SEGUNDO BIMESTRE
CADERNO DE RESUMO
ALUNO(A): TURMA
PROF. (A):
MOCAJUBA – PA
2021
TEMA: INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS
UNIDOS
As Treze Colônias e as Leis proibitivas
A Independência dos Estados Unidos da
América, ocorrida em 4 de julho de 1776, foi um dos
acontecimentos mais importantes da história moderna,
em geral, e da história do continente americano, em
particular. Para compreendermos como ocorreu esse fato
e, também, para termos a dimensão de seu impacto
histórico, precisamos saber de seu processo, ou seja,
como teve início o movimento pela independência nos
EUA.
Sabemos que os Estados Unidos foram
colonizados, em suma, por imigrantes britânicos
puritanos, que viram no continente americano uma
oportunidade de se desvencilhar do clima hostil das
Guerras Civis Religiosas europeias do século XVII. Ao
todo, treze colônias foram fundadas, cada qual com sua
estrutura social e política autônomas, sem poder central –
com exceção do poder da metrópole britânica. À medida
que essas treze colônias evoluíram, o controle rígido da
metrópole inglesa também ia se fazendo presente.
A pesada tributação cobrada pela Coroa passou a
se tornar intolerável entre os colonos durante e após a
Guerra dos Sete Anos (1756-1763). Isso porque essa
guerra opôs potências do mundo todo, e entre elas
estavam em polos opostos França e Inglaterra – ambas
com colônias na América do Norte. Como forma de
compensar os gastos com a guerra, os ingleses
submeteram os colonos a uma série de impostos na forma
de Leis Proibitivas. Entre essas leis, estavam a Lei do
Selo, a Lei do Açúcar, a Lei da Moeda e a Lei do Chá
– essa última, de 1773, foi o “pontapé” da independência.
● Declaração de Independência e Convenção da
Filadélfia
Entre os colonos americanos, havia grande circulação
das ideias liberais de filósofos iluministas de língua
inglesa, sobretudo de Jonh Locke (que também
influenciara a Revolução Gloriosa de 1688). Assim, uma
elite intelectual e política já estava sólida entre os colonos
americanos na segunda metade do século XVIII. Além
disso, panfletários como de Thomas Paine acabaram
conseguindo fazer com que essas ideias políticas
tivessem um alcance bem maior entre o público mediano,
contribuindo para a formação de uma atmosfera de
revolta.
A principal organização criada pelos colonos para
decidir sobre os assuntos que tratavam da relação com a
metrópole foi o Congresso Continental. Esse congresso
foi criado em 1774 e, em 1776, especificamente no dia 2
de julho, seus membros decidiram pela independência.
Dois dias depois, em 4 de julho, foi apresentada
a Declaração de Independência, que tornava explícita a
decisão dos colonos e contrariava, evidentemente, os
interesses de Jorge III, então rei da Inglaterra.
À Declaração seguiu o período mais crítico, o de
afirmação da situação de independente, já que a situação
desdobrou-se em guerra que durou até 1783. Quatro anos
após o fim da guerra contra os ingleses, os então
ex-colonos criaram a chamada Convenção de Filadélfia,
que durou de 25 de maio a 17 de setembro de 1787. Essa
convenção foi responsável pela elaboração
da Carta Magna dos Estados Unidos, que assentou as
bases da República Federativa nas quais as ex-colônias
convertiam-se em estados autônomos, mas unidos por um
poder central, a União. O modelo representativo passou a
ser o presidencialista, que serviria de exemplo para
muitas repúblicas modernas.
Uma das principais dificuldades dos EUA após a
Independência passou a ser a questão identitária. Era
preciso criar a ideia de ser membro de um novo país,
distinto da metrópole britânica. A dificuldade residia na
falta de autonomia das ex-Treze Colônias, cada qual
bastante singular, desde fatores culturais até os mais
básicos alicerces econômicos. Esse problema, em menos
de 100 anos, evoluiu para a Guerra Civil
Americana (1861-1865).
REFERÊNCIA:https://www.preparaenem.com/histori
a/independencia-dos-estados-unidos.htm
TEMA: REVOLUÇÃO FRANCESA
A Revolução Francesa, que ocorreu no ano de
1789, foi o evento que, segundo alguns autores,
inaugurou a chamada Idade Contemporânea. Os
historiadores do século XIX, que fizeram a linha divisória
da História, imputaram a esse acontecimento o caráter
de marco divisor entre a Idade Moderna e a
Contemporânea, por conta da radicalização política que o
caracterizou.
Para se entender a Revolução Francesa é
necessário conhecer um pouco da situação econômica e
social da França do século XVIII.
Antecedentes históricos da Revolução Francesa
Até o século XVIII, a França era um estado em que vigia
o modelo do absolutismo monárquico. O então rei
francês, Luís XVI, personificava o Estado, reunindo em
sua pessoa os poderes legislativo, executivo e judiciário.
Os franceses então não eram cidadãos de um Estado
Democrático Constitucional, como hoje é comum em
todo o mundo ocidental, mas eram súditos do rei.
Dentro da estrutura do Estado Absolutista, havia três
diferentes estados nos quais a população se enquadrava:
● Primeiro Estado: era representado pelos bispos
do Alto Clero;
https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea
https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna
https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/o-absolutismo-e-o-rei
● Segundo Estado: tinha como representantes a
nobreza, ou a aristocracia francesa – que
desempenhava funções militares (nobreza de
espada) ou funções jurídicas (nobreza de toga);
● Terceiro Estado: por sua vez, era representado
pela burguesia, que se dividia entre membros do
Baixo Clero, comerciantes, banqueiros, empresários,
os sans-cullotes (“sem calções”), trabalhadores urbanos e
os camponeses, totalizando cerca de 97% da população.
Ao longo da segunda metade do século XVIII, a
França se envolveu em inúmeras guerras, como a
Guerra do Sete Anos (1756-1763), contra a Inglaterra, e o
auxílio dado aos Estados Unidos na Guerra de
Independência (1776). Ao mesmo tempo, a Corte
absolutista francesa, que possuía um alto custo de vida,
era financiada pelo Estado, que, por sua vez, já gastava
seu orçamento com a burocracia que o mantinha em
funcionamento.
Soma-se a essa atmosfera duas crises que a
França teria que enfrentar:
1) uma crise no campo, em razão das péssimas colheitas
das décadas de 1770 e 1780, o que gerou uma inflação
62%; e
2) uma crise financeira, derivada da dívida pública que
se acumulava, sobretudo pela falta de modernização
econômica – principalmente a falta de investimento no
setor industrial.
Os membros do Terceiro Estado (muitos deles
influenciados pelo pensamento iluminista e pelos
panfletos que propagavam as ideias de liberdade e
igualdade, disseminados entre a população) passaram a
ser os mais afetados pela crise.
Causas da Revolução Francesa
No fim da década de 1780, a burguesia, os
trabalhadores urbanos e os camponeses começaram a
exigir uma resposta do rei e da Corte à crise que os
afetava, bem como passaram a reivindicar
direitos mais amplos e maior representação dentro da
estrutura política francesa.
Em julho de 1788, houve a convocação dos
Estados Gerais, isto é, uma reunião para deliberação
sobre assuntos relacionados à situação política da França.
Nessa convocação, o conflito entre os interesses do
Terceiro Estado e os da nobreza e do Alto Clero, que
apoiavam o rei, se acirraram.
O rei então estabeleceu a Assembleia dos Estados
Gerais em 5 de maio de 1789, com o objetivo de decidir
pelo voto os rumos do país. Entretanto, os votos eram
por representação de Estado. Sendo assim, sempre o
resultado seria dois votos contra um, ou seja: Primeiro e
Segundo Estados contra o Terceiro. Fato que despertou a
indignação de burgueses e trabalhadores.
A burguesia, que liderava o Terceiro Estado,
propôs em 10 de junho uma Assembleia Nacional, isto é,
uma assembleia para se formular uma nova Constituiçãopara a França. Essa proposta não obteve resposta por
parte do rei, da nobreza e do Alto Clero. Em 17 de junho,
burgueses, trabalhadores e demais membros do Terceiro
Estado se declararam em reunião para formulação de
uma Constituição, mesmo sem a resposta do Primeiro e
do Segundo Estados. Ao mesmo tempo, começava
um levante popular em Paris e outro entre os
camponeses. A Revolução se iniciou.
Fases da Revolução Francesa
● Assembleia Nacional Constituinte
Em 14 de julho de 1789, a massa de populares
tomou a Bastilha, a prisão que era símbolo do Antigo
Regime e, em 4 de agosto, a Assembleia Nacional
instituiu uma série de decretos que, dentre outras coisas,
cortava os privilégios da nobreza, como a isenção de
impostos e o monopólio sobre terras cultiváveis.
A Assembleia instituiu a Declaração de Direitos do
Homem e do Cidadão, que reivindicava a condição de
cidadãos aos franceses e não mais de súditos do rei. Em
setembro de 1791, foi promulgada a nova Constituição
francesa, assegurando a cidadania para todos e
pressionando o monarca Luís XVI a aceitar os seus
critérios. Essa Constituição previa ainda:
● a igualdade de todos perante a lei,
● o voto censitário,
● a confiscação das terras eclesiásticas,
● o fim do dízimo,
● a constituição civil do clero, dentre outros
pontos.
A partir desse momento, a França revolucionária
esboçou o seu primeiro tipo de novo governo,
a Monarquia Constitucional, que durou de 1791 a 1792.
● Convenção
A ala mais radical da Revolução, os jacobinos (que
haviam participado da Assembleia Constituinte,
sentando-se à esquerda do plenário e opondo-se aos
girondinos que se posicionavam à direita), defendia uma
ampliação da perspectiva revolucionária, cuja proposta
era não se submeter às decisões da alta burguesia, que se
articulava com a nobreza e o monarca. Os jacobinos
queriam radicalizar a pressão contra os nobres e o
clero, e instituir uma República Revolucionária, sem
nenhum resquício da Monarquia.
Prevendo a ameaça que vinha dos rumos que a
Revolução tomava, o rei Luís XVI articulou um levante
contrarrevolucionário com o apoio das monarquias
austríaca e prussiana. Em 1792, a Áustria invadiu a
França e esta declarou guerra àquela. A população
parisiense, após saber dos planos do rei, invadiu o palácio
https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/independencia-dos-eua.htm
https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/independencia-dos-eua.htm
https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/a-importancia-do-iluminismo-frances-
real de Tulleries e prendeu o rei e sua família. O rei e sua
esposa, Maria Antonieta, tiveram suas cabeças
decepadas pela guilhotina em 1793, e a Monarquia
Constitucional chegou ao seu fim no mesmo ano.
Com o fim da Monarquia Constitucional, houve
também a dissolução da Assembleia Constituinte e a
Convenção Nacional de um novo parlamento. O Período
da Convenção se caracterizou pela forte presença do
radicalismo jacobino comandando a Revolução,
momento que se tornou conhecido como a Fase do
Terror (sobretudo por conta do uso indiscriminado da
guilhotina como máquina da morte).
Nomes como Robespierre, Saint-Just e
Danton figuram entre os principais líderes jacobinos. Foi
nesse período também que a Áustria e Prússia
prosseguiram sua guerra contra a França, temendo que a
Revolução se espalhasse por seus territórios.
No processo de confronto contra essas duas
monarquias, nasceu o Exército Nacional Francês, isto
é, um exército que, pela primeira vez, não era composto
de mercenários e aristocratas, mas do povo que se via
como nação.
● Diretório
Em 1795, a burguesia conseguiu retomar o poder
e, através de uma nova Constituição, instituir uma nova
fase à Revolução, chamada o Diretório, órgão composto
por cinco membros indicados pelos deputados. Mas a
partir desse mesmo ano a crise social se tornou muito
ampla na França, o que exigiu um contorno político
mais eficaz, sob pena da volta da radicalização jacobina.
Napoleão Bonaparte, um dos mais jovens e
destacados generais da Revolução, era o nome esperado
pela burguesia para dar ordem à situação política
francesa. Em 1799, ao regressar do Egito à França,
Napoleão encontrou um cenário conspiratório contra o
governo do Diretório.
Foi nesse cenário que ele passou a figurar como
ditador, inicialmente, dando o Golpe de 18 de Brumário
(segundo o calendário revolucionário), e depois como
imperador da França. O Período Napoleônico durou de
1800 a 1815 e mudou o cenário político do continente
europeu, ao passo que expandiu o ideal nacionalista para
várias regiões do mundo.
POR CLÁUDIO FERNANDES
REFERÊNCIA:https://www.historiadomundo.com.br
/idade-moderna/revolucao-francesa.htm
2° BIMESTRE
ATIVIDADE AVALIATIVA
1-A independência dos Estados Unidos e a Revolução
Francesa são consideradas revoluções burguesas por:
a-Suprimir a sociedade estamental e estabelecer a ampla
participação popular e democrática.
b-Acabar com as diferenças sociais e implantar os
princípios da liberdade política e da igualdade social.
c-Consolidar a diplomacia como mecanismo de solução
dos conflitos políticos, extinguindo os conflitos bélicos.
d-Superar as restrições à liberdade de comércio e de
produção, consolidando os princípios do liberalismo
econômico.
e-Estabelecer o fim dos privilégios de classe e apoiar
militarmente os movimentos de independência das
colônias ibero-americanas.
2- (Pucrj 2014) Os parágrafos que se seguem foram
extraídos do documento “Declaração de Independência
dos Estados Unidos”, assinado pela unanimidade dos
representantes políticos das Treze Colônias, no Segundo
Congresso Continental no ano de 1776.
“Quando no decurso da História do Homem se torna
necessário um povo quebrar os elos políticos que o
ligavam a outro e assumir, de entre os poderes terrenos,
um estatuto de diferenciação e igualdade ao qual as Leis
da Natureza e do Deus da Natureza lhe conferem o
direito, o respeito que é devido perante as opiniões da
Humanidade exige que esse povo declare as razões que o
impelem à separação. (...)
(...) o Povo tem direito a (...) instituir um novo governo,
assentando os seus fundamentos nesses princípios e
organizando os seus poderes do modo que lhe pareça
mais adequado à promoção de sua Segurança
(...).” (http://www.infopedia.pt/$declaracao-de-independe
ncia-dos-estados)
Assinale a alternativa que corresponde
CORRETAMENTE ao conjunto de idéias e ideais
relacionados à época histórica tratada pelo
documento.
a- O liberalismo enquanto doutrina defendia a menor
intervenção possível do Estado na condução política da
sociedade. 
b- O racionalismo científico renascentista atribuía ao
homem o poder de conhecimento e intervenção tanto na
natureza como na condução política das sociedades. 
c- O nacionalismo partia do pressuposto de que a
lealdade do indivíduo ao Estado-nação deveria estar
acima dos interesses pessoais ou dos interesses de
determinados grupos. 
d- O Iluminismo defendia, de modo geral, a ideia de que
o Estado deveria assegurar ao Homem o direito de
expressar sua consciência de forma autônoma, bem como
os direitos inalienáveis à vida e à busca da felicidade. 
e- As doutrinas sociais emergentes do contexto da
sociedade industrial pregavam a ampliação da
participação política à classe operária, além de melhores
condições de vida para a mesma. 
3-(Mackenzie 2010) O processo da emancipação das
Treze Colônias Inglesas da América do Norte, na
segunda metade do século XVIII, é denominado de
Revolução Americana, pois:
a- Representou o fim do pacto colonial naquela parte do
continente americano, servindo de modelo para os demais
processos emancipatórios americanos. 
b- Rompeu o Pacto Colonial mercantilista e criou uma
sociedade liberal e democrática para todos os setores
sociais. 
c- Foi a primeira etapa das Revoluções Liberais que, a
partir de então, iriam propagar-se somente na Europa. 
d- Assinalou o início de uma sociedade capitalista,
baseada no trabalho assalariado, livre das instituições
feudais. 
e- A ideologia de seus grandes líderes era a mesma que
caracterizaria, pouco tempo depois,a Revolução Inglesa. 
4- (Pucpr 2009) O chá veio da China e atingiu a
Europa no início do século XVII, com o primeiro
carregamento chegando a Amsterdã em 1609. A
partir do século XVIII, a Inglaterra torna-se o
principal importador de chá da Europa. Nesse mesmo
período, o chá consistiu em importante bebida da
população dos Estados Unidos da América, ainda
colônia inglesa. A partir desse contexto, marque a
alternativa CORRETA: 
a- Esse período é marcado pela questão dos impostos,
especialmente a aprovação, em 1773, do imposto inglês
sobre o chá, produto importado e muito consumido pelos
colonos. 
b- Em meados do século XVIII, fortaleceram-se as
relações entre colonos norte-americanos e a sua
metrópole inglesa, especialmente com o apoio dos
colonos contra os invasores espanhóis. 
c- Além do imposto sobre o chá, o Parlamento inglês
aprovou também o imposto sobre o açúcar. No entanto,
essa lei não foi tão grave, pois esse produto não era
importante para os Estados Unidos, que, nessa época,
quase não consumiam açúcar. 
d- A Lei do Chá está relacionada ao episódio em que
colonos ingleses, vestidos de índios, jogaram um
carregamento de chá no mar, no porto de Boston. Esse
incidente radical levou a Inglaterra a reconhecer a
independência dos Estados Unidos. 
e- Os conflitos entre Inglaterra e França (Guerra dos Sete
Anos - 1756-1763) estão relacionados diretamente à
'Guerra de Secessão' norte-americana. 
5- (Fgv 2008) "São verdades incontestáveis para nós:
que todos os homens nascem iguais; que lhes conferiu
o Criador certos direitos inalienáveis, entre os quais o
de 'vida, o de liberdade e o de buscar a felicidade'". 
(Declaração de Independência, 4 de julho de 1776) 
Acerca da Independência das Treze Colônias, é
correto afirmar que 
a- A ruptura com a metrópole foi efetivada pelas classes
sociais dominantes coloniais, o que fez com que as
demandas dos mais pobres fossem barradas e que não
houvesse solução imediata para a questão escravista. 
b- Comandada pelos setores mais radicais da pequena
burguesia, os colonos criaram uma república federativa,
considerando, como pilares fundamentais da nova ordem
institucional, as igualdades política e social. 
c- Sua efetivação só foi possível devido à fragilidade
econômica e militar da Inglaterra, envolvida com a
Guerra dos Sete Anos com a França, além da aliança
militar dos colonos ingleses com a forte marinha de
guerra da Espanha. 
d- O desejo por parte dos colonos de emancipar-se da
metrópole Inglaterra nasceu em uma conjuntura de
abertura da política colonial, na qual, a partir de 1770, as
Treze Colônias foram autorizadas a comerciarem com as
Antilhas. 
e- O processo de ruptura colonial foi facilitado em
decorrência das identidades econômicas e políticas entre
as colônias do norte e as do sul, praticantes de uma
economia de mercado, com o uso da mão de obra livre. 
6-Observe atentamente a gravura abaixo e assinale a
alternativa correta:
a- O desenho desaprova o modo de vestir dos servos que
era ridicularizado pelo clero e a nobreza.
b- A imagem retrata a sociedade francesa do Antigo
Regime - clero, nobreza e servos - quando somente estes
últimos pagavam impostos.
c- Percebe-se a crítica à injustiça social que vigorava na
sociedade francesa, pois o somente os nobres eram
taxados.
d- Trata-se de um símbolo da diversidade social que
havia na França.
7-"Como terror entende-se (...) um tipo de regime
particular, ou melhor, o instrumento de emergência a
que um Governo recorre para manter-se no poder."
(N. Bobbio, Dicionário de Política, editora UNB)
Assinale a alternativa que expressa as características
do Período do Terror da França:
a- Qualquer pessoa suspeita de contrarrevolucionária
poderia ser presa e até mesmo guilhotinada.
b- Apesar da atmosfera de medo decretada por
Robespierre, as garantias constitucionais de julgamento
foram mantidas.
c- A situação caótica entre os jacobinos e os girondinos
fizeram que estes últimos decretassem o estado de Terror.
d- Os anos do terror não foram tão rigorosos: apenas a
propaganda dos contrarrevolucionários que espalhou esta
fama injustificada.
8-Leia os dois artigos abaixo, extraídos da Declaração
dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 26 de agosto
de 1789.
Artigo 1º: Os homens nascem e permanecem livres e
iguais em direitos. As distinções sociais não podem ser
fundamentadas senão sobre a utilidade comum.
Artigo 6º: A lei é a expressão da vontade geral. Todos os
cidadãos têm o direito de concorrer, pessoalmente ou
pelos seus representantes, na sua formação. Ela tem de
ser a mesma para todos, quer seja protegendo, quer seja
punindo. Todos os cidadãos, sendo iguais aos seus olhos,
são igualmente admissíveis a todas as dignidades, lugares
e empregos públicos, segundo a capacidade deles, e sem
outra distinção que a de suas virtudes e talentos.
Ambos os artigos introduzem, na política, o princípio de:
a- Renda universal
b- Nacionalidade
c- Cidadania
d- Livre circulação de pessoas
9-(ENEM) Em nosso país queremos substituir o
egoísmo pela moral, a honra pela probidade, os usos
pelos princípios, as conveniências pelos deveres, a
tirania da moda pelo império da razão, o desprezo à
desgraça pelo desprezo ao vício, a insolência pelo
orgulho, a vaidade pela grandeza de alma, o amor ao
dinheiro pelo amor à glória, a boa companhia pelas
boas pessoas, a intriga pelo mérito, o espirituoso pelo
gênio, o brilho pela verdade, o tédio da volúpia pelo
encanto da felicidade, a mesquinharia dos grandes
pela grandeza do homem.
(HUNT, L. Revolução Francesa e Vida Privada. In: PERROT, M.
(Org.) História da Vida Privada: da Revolução Francesa à Primeira
Guerra. Vol. 4. São Paulo: Companhia das Letras, 1991 (adaptado))
O discurso de Robespierre, de 5 de fevereiro de 1794,
do qual o trecho transcrito é parte, relaciona-se a qual
dos grupos político-sociais envolvidos na Revolução
Francesa?
a- À alta burguesia, que desejava participar do poder
legislativo francês como força política dominante.
b- Ao clero francês, que desejava justiça social e era
ligado à alta burguesia.
c- A militares oriundos da pequena e média burguesia,
que derrotaram as potências rivais e queriam reorganizar
a França internamente.
d- À nobreza esclarecida, que, em função do seu contato,
com os intelectuais iluministas, desejava extinguir o
absolutismo francês.
e- Aos representantes da pequena e média burguesia e das
camadas populares, que desejavam justiça social e
direitos políticos.
10-Em 1789, o quadro da sociedade francesa era de
intensa crise econômica e de grande convulsão social. O
rei francês, como saída para a crise, optou por convocar
os Estados Gerais. Selecione a alternativa que descreve
corretamente do que se trata os Estados Gerais:
a- Uma assembleia convocada em momentos de crise que
reunia os representantes dos três estados (classes) para
debater soluções.
b- Era realizada uma assembleia em que os membros da
nobreza francesa reuniam-se em Versalhes durante uma
semana para escolher novos burocratas para o país.
c- Era a destituição imediata de todos os ministros da
nação.
d- A convocação dos grandes representantes da Igreja na
França para que aconselhassem o rei a tomar decisões.
e- Um imposto emergencial e compulsório que era
convocado em momentos de grande crise. A população
obrigatoriamente deveria fornecer uma contribuição extra
para os cofres reais.
DISCIPLINA:_________________________________
PROFESSOR:_________________________________
ALUNO:______________________________________
TURMA:______________________________________
DATA:___________________
GABARITO
1- A B C D E
2- A B C D E
3- A B C D E
4- A B C D E
5- A B C D E
6- A B C D E
7- A B C D E
8- A B C D E
9- A B C D E
10- A B C D E

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