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SISTEMA SOMATOSSENSORIAL
O que é o reflexo e quais os componentes do arco reflexo?
Reflexo é uma sequência rápida e previsível de ações involuntárias, como contrações musculares ou secreções glandulares, que acontece em resposta a certas mudanças ambientais. Os reflexos podem ser espinais ou cranianos e somáticos ou autônomos (viscerais). Os componentes de um arco reflexo são: receptor sensitivo, neurônio sensitivo, centro de integração, neurônio motor e órgão efetor
Condução de Estímulos Reflexos
O estímulo periférico caminha pela via Aferente(sensitiva) até os centros nervosos do neuro-eixo (SNC), interligados pelas vias de associação; em seguida, é conduzido pela via aferente, terminando nos órgãos efetores periféricos. Esse circuito constitui a base morfofuncional do sistema nervoso, denominado arco reflexo, o qual coordena, adapta e integra todas as atividades do organismo
Via aferente, sensitiva ou centrípeta- impulsos nervosos, seja no sentido da periferia para os centros 
Via eferente, motora ou centrífuga – O impulso volta como resposta, centros para a periferia 
Vias de associação - analisam as informações, armazenam-nas sob a forma de memória, elaboram padrões de resposta ou geram respostas espontâneas. Quanto mais neurônios de associação, mais refinada será a resposta.
Ex.: Quando se estimula mecanicamente (percussão) o tendão patelar, há um estiramento das fibras musculares unidas ao tendão, que estimulará o receptor anulo espiral do fuso neuromuscular, constituído por um conjunto de fibras musculares denominadas intramurais; a partir desse receptor, o impulso é conduzido por via aferente (sensitiva) até o centro nervoso situado na substância cinzenta da medula espinal; daí, o estímulo retorna como resposta pela via eferente (motora), terminando nas fibras musculares extrafiscais do quadríceps (órgão efetor), que se contrairá, promovendo a extensão da perna. Representação: 
		
Inervação das fibras musculares intramurais. Yi- fibra eferente gama-1; Y2- Fibra eferente gama-2; Ia- terminação sensitiva primaria; II- terminação sensitiva secundária
Existem 4 tipos de reflexos:
• Reflexo de Estiramento muscular: O reflexo de estiramento causa a contração de um músculo esquelético (o efetor) em resposta a seu estiramento. Este tipo de reflexo ocorre por meio de um arco reflexo 4 tipos. Os impulsos nervosos sensitivos entram na medula espinal pelo mesmo lado que os impulsos nervosos motores saem. Esta disposição é conhecida como reflexo isolateral. Todos os reflexos isolaterais (estiramento) são isolaterais (do mesmo lado).
• Reflexo Tendinoso de Golgi: O reflexo tendinoso atua como um mecanismo de retroalimentação para controlar a tensão muscular por meio do seu relaxamento, antes que a força do músculo se torne intensa o suficiente para romper seus tendões. Embora o reflexo tendinoso seja menos sensível que o de estiramento, ele pode anular este reflexo quando a tensão é excessiva, fazendo com que você deixe cair no chão um objeto muito pesado, por exemplo. Assim como o reflexo de estiramento, o reflexo tendinoso é isolateral.
• Reflexo de Extensão cruzada: auxilia na manutenção do equilíbrio. 
• Reflexo Flexor ou de Retirada: Outro reflexo que envolve um arco polis sináptico ocorre quando, por exemplo, você pisa em um prego ou se queima em uma chapa quente. Em resposta a está estímulo doloroso, você imediatamente retira sua perna. Este reflexo, chamado de reflexo de retirada ou flexor, funciona desse modo
SISTEMA SOMATOSSENSORIAL
As sensações somáticas podem ser classificadas em três tipos fisiológicos:
1. As sensações somáticas está que incluem as sensações de tato e de posição do corpo, cujo estímulo é o deslocamento mecânico de algum tecido do corpo.
2. As sensações termo receptivas que detectam frio e calor; 
3. A sensação da dor que é ativada por fatores que lesionam os tecidos.	
A dor ocorre sempre que os tecidos são lesionados, fazendo com que o indivíduo reaja para remover o estímulo doloroso. A dor é classificada em dois tipos principais: 
· Dor rápida: A dor rápida é sentida, dentro de 0,1 segundo, após a aplicação de estímulo doloroso.
· Dor lenta: Começa somente após 1 segundo ou mais, aumentando lentamente durante vários segundos e, algumas vezes, durante minutos.
Os Receptores para Dor São Terminações Nervosas Livres
Os receptores para dor na pele e em outros tecidos são terminações nervosas livres. Eles existem dispersos nas camadas superficiais da pele, bem como em certos tecidos internos, como o periósteo, as paredes das artérias, as superfícies articulares e a foice e o Tenório da abóbada craniana. A maioria dos outros tecidos profundos está esparsamente suprida com terminações nervosas para a dor; porém, lesões teciduais extensas podem se somar causar dor lenta e crônica na maioria dessas áreas.
Três Tipos de Estímulos Excitam os Receptores para Dor — Mecânicos, Térmicos e Químicos. 
Em geral, a dor rápida é desencadeada por tipos de estímulos mecânicos e térmicos, enquanto a dor crônica pode ser desencadeada pelos três tipos de estímulo. Algumas das substâncias que excitam o tipo químico de dor são: bradicinina, serotonina, histamina, íons potássio, ácidos, acetilcolina e enzimas proteolíticas. Além disso, as prostaglandinas e a substância P aumentam a sensibilidade das terminações nervosas, mas não excitam diretamente essas terminações. As substâncias químicas são, de modo especial, importantes para a estimulação do tipo de dor lenta e persistente que ocorre após lesão tecidual. Extratos dos tecidos lesionados podem causar dor intensa, quando são injetados sob a pele normal. A maior parte das substâncias químicas, descritas anteriormente, que excitam os receptores químicos para dor, pode ser encontrada nesses extratos. A bradicinina é uma substância que parece induzir a dor de modo mais acentuado do que as outras substâncias. Os pesquisadores sugeriram que a bradicinina poderia ser a principal responsável pela indução da dor após dano tecidual, porque ela é liberada pelo próprio tecido lesado. Além disso, a intensidade da dor se relaciona ao aumento local da concentração do íon potássio ou à elevação da concentração de enzimas proteolíticas, que atacam diretamente as terminações nervosas e estimulam a dor por fazer as membranas nervosas mais permeáveis aos íons.
Natureza não Adaptativa dos Receptores para Dor
Ao contrário da maioria dos outros receptores do corpo, os receptores para dor se adaptam muito pouco e algumas vezes não se adaptam. De fato, em certas circunstâncias, a excitação das fibras dolorosas fica progressivamente maior, à medida que o estímulo persiste, em especial para a dor lenta persistente nauseante. Esse aumento da sensibilidade dos receptores para dor é chamado hiperalgesia. Pode-se compreender prontamente a importância dessa ausência de adaptação dos receptores para dor, pois isso possibilita que a pessoa fique ciente da presença de estímulo lesivo, enquanto a dor persistir.
INTENSIDADE DO DANO TECIDUAL COMO ESTÍMULO PARA A DOR 
A pessoa comum começa a sentir dor quando a pele é aquecida acima de 45°C. Essa é também a temperatura na qual os tecidos começam a ser lesados pelo calor. Portanto, é evidente que a dor secundária ao calor está intimamente relacionada à intensidade em que ocorre o dano aos tecidos e não ao dano total que já ocorreu. A intensidade da dor também está intimamente relacionada à intensidade do dano tecidual, por causas diferentes do calor, como infecção bacteriana, isquemia dos tecidos, contusão dos tecidos e outras.
FIBRAS DOLOROSAS PERIFÉRICAS — FIBRAS “RÁPIDAS” E “LENTAS” 
Os sinais dolorosos pontuais rápidos são desencadeados por estímulos mecânicos ou térmicos. Eles são transmitidos pelos nervos periféricos para a medula espinal por meio de fibras Ad do tipo pequeno, com velocidade entre 6 e 30 m/s. Inversamente, o tipo de dor lenta crônica é desencadeado principalmente por estímulos dolorosos do tipo químico, mas, algumas vezes, por estímulos mecânicos ou térmicos persistentes. Essa dor lenta crônicaé transmitida para a medula espinal por fibras tipo C, com velocidades entre 0,5 e 2 m/s. Devido a este sistema duplo de inervação para a dor, o estímulo doloroso súbito, em geral, causa sensação dolorosa “dupla”: dor pontual rápida que é transmitida para o cérebro pela via de fibras Ad, seguida, em 1 segundo ou mais, por uma dor lenta transmitida pela via das fibras C. A dor pontual avisa a pessoa rapidamente sobre o perigo e, portanto, desempenha papel importante na reação imediata do indivíduo para se afastar do estímulo doloroso. A dor lenta tende a aumentar com o passar do tempo. Essa sensação, por fim, produz dor intolerável e faz com que a pessoa continue tentando aliviar a causa da dor. Ao entrarem na medula espinal, vindas pelas raízes espinais dorsais, as fibras da dor terminam em neurônios-relé nos cornos dorsais. Aí novamente existem dois sistemas para o processamento dos sinais dolorosos em seu caminho para o encéfalo.
Ao entrar na medula espinal, os sinais dolorosos tomam duas vias para o encéfalo: 
· O trato Tenório: As fibras dolorosas Ad do tipo rápido transmitem principalmente as dores mecânica e térmica agudas. Elas terminam, em sua maioria, na lâmina I (lâmina marginal) dos cornos dorsais, e excitam os neurônios de segunda ordem do trato Tenório. A dor pontual rápida pode ser localizada com muito mais precisão nas diferentes partes do corpo do que a dor crônica lenta. Acredita-se que o glutamato seja a substância neurotransmissora secretada nas terminações nervosas para a dor do tipo Ad da medula espinal. O glutamato é um dos transmissores excitatórios mais amplamente utilizados no sistema nervoso central, em geral com duração de ação de apenas alguns milissegundos.
· O trato Tenório: A via Tenório transmite dor sobretudo por fibras periféricas crônicas lentas do tipo C, apesar de transmitir alguns sinais das fibras do tipo Ad também. Nessa via, as fibras periféricas terminam na medula espinal quase inteiramente nas lâminas II e III dos cornos dorsais, que, em conjunto, são referidas como substância gelatinosa, pelas fibras da raiz dorsal do tipo C mais laterais. Em seguida, a maior parte dos sinais passa por um ou mais neurônios de fibra curta, dentro dos cornos dorsais propriamente ditos, antes de entrar principalmente na lâmina V, também no corno dorsal. Aí, os últimos neurônios da série dão origem a axônios longos que se unem, em sua maioria, às fibras da via de dor rápida, passando primeiro pela comissura anterior para o lado oposto da medula e depois para cima, em direção do encéfalo, pela via anterolateral.
Todo sistema sensorial possui três elementos fundamentais: 
· 1 – Receptores: estruturas responsáveis pela captação da energia do estímulo e sua conversão em um sinal biológico; 
· 2 – Vias sensoriais: ou aferentes, por onde o sinal biológico trafega; 
· 3 – Áreas sensoriais centrais: onde o sinal biológico é interpretado, gerando as sensações.
Receptores Sensoriais
 É a estrutura que responde à presença de um estímulo. Receptor sensorial é a célula ou parte da célula com proteínas de membrana específicas, sensíveis à energia do estímulo. Receptores sensoriais podem ser: 
1 – Células epiteliais modificadas (conectada simpaticamente com um neurônio aferente) 
2 – Terminações nervosas (nuas ou modificadas)
Transdução Sensorial 
É a capacidade de todo receptor sensorial transformar a energia de um estímulo em um sinal biológico (elétrico). Formas de energia que podem atuar sobre os receptores: 
1 – Mecânica 2 – térmica 3 – química 4 – elétrica 5 – eletromagnética 6 – magnética
Córtex Sensorial 
É a área do córtex cerebral em que as informações sensoriais são interpretadas para gerar sensações e percepções. Cada sistema sensorial tem uma área cortical associada específica: áreas sensoriais primárias e áreas secundárias. Área primária: são as que recebem primeiro as informações provenientes do receptor – sensação. 
Área secundária: envolvidas com a interpretação de aspectos seletivos da informação sensorial – percepção. 
Áreas de Associação: reúnem dados interpretados pelas áreas primárias e secundárias para criar uma percepção coesa e coerente – reúnem informações provenientes de vários sistemas sensoriais.
Codificação da Localização do Receptor 
1 – Exteroceptores – captam sinais do meio ambiente. 
2 – Interceptores ou Interceptores – captam sinais do meio interno e das vísceras. 
3 – Proprioceptores – captam sinais dos músculos, tendões e articulações
Categorias Sensoriais
1 – Mecanorreceptores – estímulo mecânicos
 2 – Quimiorreceptores – estímulo químicos
 3 – Termo receptores – estímulos térmicos
 4 – Fotorreceptores – estímulos eletromagnéticos ou luminosos 
5 – Nociceptores – diferentes formas de energia que causam lesão tecidual – sensação de dor.
Importância da dor	
A dor é indispensável para a sobrevivência. Ela exerce função protetora, pois sinaliza condições nocivas e que possam danificar os tecidos. Do ponto de vista médico, a descrição subjetiva e a indicação do local de dor podem ajudar a identificar a causa de uma doença. Os nociceptores, os receptores de dor, são terminações nervosas livres encontradas em todos os tecidos do corpo, exceto no encéfalo (Figura 16.2). Estímulos térmicos, mecânicos ou químicos intensos podem ativar os nociceptores. A irritação ou a lesão tecidual liberam substâncias químicas como prostaglandinas, cianinas e íons potássio (K+) que estimulam os nociceptores. A dor pode persistir mesmo após a remoção do estímulo doloroso porque as substâncias químicas que medeiam a dor permanecem e esses receptores apresentam pouca adaptação. Condições que desencadeiam a dor incluem distensão excessiva de uma estrutura, contrações musculares prolongadas, espasmos musculares ou isquemia (fluxo sanguíneo inadequado em um órgão).
Funções Integrativas cérebro
Vigília e Sono
O estímulo de algumas de suas partes aumenta a atividade do córtex cerebral, uma parte da formação reticular é conhecida como o sistema de ativação reticular (SAR) Quando essa área está ativa, muitos impulsos nervosos são transmitidos para áreas amplas do córtex cerebral, tanto diretamente quanto através do tálamo. O efeito é o aumento generalizado na atividade cortical. O despertar também envolve o aumento da atividade do SAR. Para que o despertar ocorra, o SAR deve ser estimulado. Muitos estímulos sensitivos podem ativar o SAR: estímulos dolorosos detectados pelos nociceptores, tato e pressão sobre a pele, movimento dos membros, luz intensa ou o barulho de um despertador.
Aprendizado e memória
Memória é um processo pelo qual as informações adquiridas pelo aprendizado são armazenadas e recuperadas. Para que uma experiência se torne parte da memória, ela deve produzir mudanças funcionais e estruturais persistentes que representam aquela experiência no encéfalo. Essa capacidade de mudança associada ao aprendizado é chamada de plasticidade. A plasticidade do sistema nervoso é responsável por nossa capacidade de modificar nossos comportamentos em resposta a estímulos tanto do ambiente externo quanto do interno. Ela envolve modificações em neurônios individuais – por exemplo, a síntese de proteínas diferentes ou o brotamento de novos dendritos – bem como mudanças nas forças das conexões sinápticas entre os neurônios. As partes do encéfalo que conhecidamente estão envolvidas com a memória incluem as áreas associativas dos lobos frontal, parietal, occipital e temporal; partes do sistema límbico, especialmente o hipocampo e amígdala e o diencéfalo.
REFLEXOS NÃO VITAIS: Constitui a maior parte dos referidos reflexos, integrados no Tronco Encefálico
• Reflexo mandibular ou mentual: fechamento reflexo da boca, por ação contrátil dos músculos mastigatórios.
• Reflexo coreano (córneo-palpebral): consiste no fechamento dos olhos, por ação contrátil bilateral, dos músculos orbiculares dos olhos, em sua parte palpebral, como resposta a estímulos irritativos coreanos.
• Reflexo lacrimal: sensivelmente semelhante ao reflexo palpebral), estímulos irritativos (corpos estranhos, em contatocom a córnea), são recebidos pelas terminações dendríticas dos neurônios sensitivos, localizados no gânglio trigésima e conduzidos, através do nervo trigêmeo, pelo conjunto dos axônios dos referidos neurônios, ao núcleo principal sensorial do nervo trigêmeo.
 • Reflexo de piscar: Consiste no súbito fechamento de ambas as pálpebras, associado ao movimento, também, reflexo, dos membros superiores, em ação defensiva reflexa que, em determinadas circunstâncias e dependendo da intensidade do estímulo, pode ser seguido de movimentos da cabeça, em atitude reflexa de defesa.
 • Nistagmo Vestibular: Este reflexo tem por objetivo, manter a posição dos globos oculares, em determinada posição, mesmo em presença de movimentos do corpo ou da cabeça, durante os quais, a musculatura extrínseca dos olhos, imprimindo movimentos dos globos oculares, opostos aos movimentos da cabeça, os manterá fixos em um ponto pré-determinado.
 • Reflexo auditivo: O “Reflexo Auditivo” consiste no “fechamento súbito das pálpebras”, ao se ouvir um ruído significativo, geralmente, inesperado. 
 • Reflexo palatino: O mecanismo do “Reflexo palatino” é desencadeado, ao se tocar o palato mole, o que, é comprovado, pelo aparecimento, imediato, do reflexo de náuseas e de vômitos.
• Reflexo de sucção: no lactente, é desencadeado, pelo contato dos lábios ou da boca do lactente, principalmente, com o alimento, no caso, o leite ou, mesmo, com qualquer objeto (geralmente, o mamilo materno, o bico da mamadeira ou o próprio dedo da criança) 
• Reflexo de deglutição: é desencadeado, pela presença de alimentos sólidos ou líquidos, em contato com a mucosa de revestimento do terço (1/3) posterior da língua e pressões sobre a parede posterior da faringe
• Reflexo do espirro: Impulsos aferentes passam do quinto par de nervo craniano ao bulbo, onde o reflexo é disparado. Uma série de reações semelhantes às do reflexo da tosse acontece, grandes quantidades de ar passam rapidamente pelo nariz, ajudando, assim, a limpar as vias nasais
 • Reflexo da tosse:” é um movimento expiratório modificado, representando, voluntária ou involuntariamente, um mecanismo morfofuncional reflexo de defesa, a estímulos localizados em regiões morfofuncional dos nervos: vago, glossofaríngeo e trigêmeo
 
• REFLEXOS VITAIS: Em cujos mecanismos morfofuncionais, participam áreas específicas da Formação Reticular (Centros Reflexos), porém, de importância vital: REFLEXO DO VÔMITO, REFLEXO RESPIRATÓRIO E REFLEXO VASOMOTOR. 
1°) – Reflexo do vômito: É estimulado por impulsos nervosos gasto entéricos e periféricos e o segundo, por toxinas e drogas que chegam por via hematogênica. Antes de ser iniciado o ato motor do vômito, os impulsos chegam à córtex cerebral, despertando a sensação consciente de náuseas.
 2º) – Reflexo respiratório: Inspiração máxima conduz a distensão dos alvéolos pulmonares provocando a estimulação de neuro receptores localizados na mucosa alveolar, que vão incitar o centro respiratório.
 3º) – Reflexo vasomotor: Na “Formação Reticular Bulbar” encontramos, também, um “Centro vasomotor”, coordenador da dinâmica vascular (dilatação ou constrição vascular) e, consequentemente, hipotensão ou hipertensão arterial, dependendo dos níveis tensionais, levados aos neuro receptores de ambos os seios carotídeos (à direita e à esquerda) ou das situações emocionais vividas pelo paciente (núcleos hipotalâmicos e sistema límbico).
REFERÊNCIAS:
SOUZA, Deísmo. COLEÇÃO DE MONOGRAFIAS NEUROANATÔMICAS MORFO FUNCIONAIS: O tronco encefálico e suas vias de associações e os reflexos vitais e não vitais integrados em seus níveis. Vol. 9. Centro Universitário de Volta Redonda. Fundação Oswaldo Aranha. 2017.
Semiologia Médica - Celso Celinho Porto - 7ª Edição. 2013. Editora Guanabara Koogan.
TORTORA, Gerald J.; GRABOWSKI, Sandra Reynolds. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 9ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier Ed., 2006.
MACHADO, Ângelo B. M. Neuroanatomia funcional. 2 ed. São Paulo: Atheneu Editora, 2007.

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